Weight of Love escrita por Stormborn


Capítulo 4
Open mind for a different view


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo em comemoração ao aniversário da rainha do universo Haruno Sakura (senão só teria saído no final da semana, cof).
Boa leitura. ♥



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— Sakura-san, sua presença está sendo requisitada na ala E, quarto 204. Caso envolvendo envenenamento. — Sakura se dirigiu ao local em piloto automático, os passos acelerados, enquanto pedia mais detalhes para a enfermeira Mayuri.

Ela nunca era interrompida em seu laboratório se não fosse de extrema necessidade a sua presença em algum dos problemas recorrentes do grande hospital central de Konoha.

Não era como se ela fosse única médica capaz da vila. Apesar de ser uma das únicas (apenas ela e Shizune tiveram tal honra) treinadas diretamente pela hokage, todas as outras curandeiras possuíam conhecimentos avançados em ninjutsu médico fornecidos pela Escola de Preparação de medi-nin fundada por Sakura e Shizune, com a ajuda de Tsunade, assim que a primeira terminara seu próprio treinamento especializado.

Com dezesseis anos, tomada por um idealismo e senso de finalmente ter achado seu lugar no mundo, Sakura decidira que não queria ter de carregar toda aquela experiência sem poder compartilhar e ajudar a melhorar pelo menos uma área específica de Konoha.

Então ela se dedicara por meses a implementação do projeto – e Sakura tinha que admitir que ser aprendiz da Hokage tinha suas vantagens políticas – e a especialização da já existente equipe médica da vila.

Quase dois anos depois ela via os resultados de todo esse esforço e sentia uma pontada de orgulho. Mais e mais shinobi se formavam na academia ninja para logo depois irem buscar o aperfeiçoamento no campo médico, e não eram poucos os já veteranos de combate que também procuravam o treinamento.

E mesmo assim, mesmo com o sentimento de dever sendo cumprido, Haruno Sakura tinha a certeza de que agora, com dezoito anos e cansada do rumo que sua vida tomara, esse não era o caminho que ela queria exatamente continuar seguindo.

— Elise-sensei disse que mais cedo ou mais tarde uma cópia do caso acabaria na sua mesa, de qualquer jeito.

Sakura sorriu levemente e dispensou a garota com um agradecimento. Ela levou a mão direita ao ar e, batendo uma vez na porta, entrou sem cerimônias no escritório particular da médica que lhe chamara.

Sentada em sua cadeira robusta estava Elise, observando um papel – Sakura tinha quase certeza que era uma análise laboratorial – com interesse clínico. Ela levantou os olhos para Sakura e sorriu cordialmente, indicando a cadeira de visitante com uma mão.

Sakura ajeitou um fio de cabelo rebelde atrás da orelha antes de aceitar o convite.

— Hoje bem cedo um time de chunin deu entrada no hospital após um ataque inesperado quase perto das bordas de Konoha. Nenhum dos três soube dizer quem foi o responsável. — Elise pausou e começou a tamborilar inconscientemente os dedos na mesa. — Eles não sofreram nenhum machucado grave, nem internamente e nem externamente. Mas um deles foi envenenado.

A kunoichi esperava pacientemente até que a outra médica chegasse no ponto principal.

— O veneno foi isolado, mandado para o laboratório e, claro, devidamente tratado com um antidoto adequado posteriormente. O shinobi não corre nenhum perigo. Ou sequer correu, de acordo com a análise.

— Que? — Sakura franziu o cenho.

Elise pegou uma série de papeladas que se encontravam espalhadas por sua estação de trabalho e a entregou a rosada. Abriu uma das gavetas a sua direita e tirou de lá um pequeno frasco residindo um líquido esverdeado, que foi prontamente entregue a Sakura do mesmo jeito.

— Esse é o antídoto, sua composição está detalhada no anexo 3, assim como a do veneno em questão. No diagnóstico você vai poder ver o que eu afirmei. Ele não funciona, não tem nenhum composto ativo.

Sakura analisou a longa e elaborada fórmula do tóxico e soltou um barulho de incredulidade. Era basicamente impossível que algo tão complexo não tivesse ação no corpo humano. Mesmo que tivesse sido preparado de forma ineficaz o veneno ainda assim deveria causar danos menores e possivelmente fatais.

Algo estava muito estranho em toda essa história.

— Eu gostaria de uma cópia de toda essa documentação assim como a ficha médica do paciente. O laboratório de toxicologia está ocupado no momento?

— Provavelmente, estamos trabalhando com um número reduzido hoje.

— Certo. Mais uma coisa, mande outra cópia disso tudo para a Torre em ordem de ser anexada ao relatório de missão do chunin. Tsunade-sama vai querer dar uma olhada nesse caso também.

— Sim, senhora.

Sakura levantou-se então e despediu-se de forma curta. Antes que pudesse sair da sala, entretanto, Elise voltou a chamar a sua atenção.  

— Tem alguma ideia do que pode ter dado errado com esse veneno?

— Aa. — Sakura mordeu o lábio inferior, ponderando. — Talvez... não sei, eu preciso analisar com mais calma. Qualquer novidade, eu notifico.

A rosada saiu do escritório da médica mais velha e pôs-se a voltar ao seu trabalho com ervas enquanto não tinha acesso a mais detalhes da toxicologia desse caso. Para ser sincera, essa era a área da medicina que Sakura mais se interessava no momento e ela trocaria suas ervas sem nem pensar duas vezes por ficar uma tarde inteira analisando componentes químicos.

Sakura contornava o corredor que daria diretamente em seu laboratório quando parou morta no caminho.

Recostado na parede em frente a porta de sua sala estava ninguém menos do que Uchiha Itachi.

Sakura precisou de alguns minutos para se lembrar de como respirar propriamente. Ela tinha ciência de que seu rosto não poderia transparecer mais a surpresa que lhe tomara com tal visão (e ela sinceramente não podia se culpar por isso), e, quando ele virara a cabeça levemente em sua direção, olhando-a em reconhecimento, Sakura não poderia ter desejado com mais veemência ser enterrada viva.

Porque lá estava ela, fazendo papel de idiota na frente de um dos shinobi que ela mais respeitava da vila.

Amaldiçoando mentalmente os deuses por fazerem dela um ser tão expressivo assim, ela andou até o Uchiha, tentando (apenas tentando) manter a calma – mas era uma tarefa ligeiramente difícil quando ela reconhecia que parecia estar vendo mais dele ultimamente do que nos últimos dezessete anos.

— Itachi, ei. Em que posso ajudar? — Sakura resistiu a vontade de se estapear assim que ela pôde ouvir sua própria sair um oitavo mais alta do que deveria.

Itachi apenas a encarou de um jeito que não dizia nada, mas tampouco era isento de emoção. Ele parecia imerso em sua própria ponderação e por isso se encontrava pouco atento a todos os sinais de nervosismo que ela demonstrara, graças a Kami.

Sakura só foi notar que ele segurava um pequeno saquinho de veludo quando Itachi o levantou e estendeu para ela.

A kunoichi piscou algumas vezes, atônita, até que conseguiu olhar nos olhos dele de novo. Sakura não podia negar que seus olhos eram ainda mais bonitos que os de Sasuke, mais profundos e quase buracos negros que ela tinha certeza de que a engoliriam se ela não parasse de os encarar.

Ela não parou, entretanto, e pôde ver quando um brilho de divertimento se fez presente em Itachi e sumira com a mesma velocidade que aparecera.

— Seu presente de aniversário.

Perdão? — Sakura estava mortificada.

— Aa. — Itachi deu de ombros, claramente desconfortável.

Haruno Sakura mordeu o lábio com tanta força que poderia ter rasgado a carne. Deus, ela estava sendo totalmente estúpida. Se forçando a não parecer mais tão afetada (ora, em sua casa ela conseguira ter uma interação no mínimo coerente e decente com ele), ela pegou o que ele lhe oferecia num gesto rápido.

Concentrando-se unicamente no saquinho, Sakura o abriu e virou o conteúdo em sua palma esquerda.

A joia que entrou em contato com a sua pele quase a fez engasgar.

Era uma pulseira, fina e prateada, com um pingente preso na metade da linha. Ela segurou o penduricalho entre os dedos para melhor inspeção e não conseguiu adjetivar sem ser dizendo o quão linda era a peça. Era de uma delicadeza que indicava um trabalho sublime de quem quer a tivesse feito.

Sakura não percebeu quando começou a sorrir.

— Combina com você.

A kunoichi voltou a olhar para Itachi, toda a exasperação esquecida em algum canto de sua mente enquanto nada mais que gratidão passava pelas suas feições.

— Obrigada. — Ela não pôde deixar de corar e sentir um pouco desconfortável.

Nem em seus sonhos mais selvagens e próximos da loucura ela poderia ter imaginado uma cena como aquela. Uchiha Itachi lhe presenteando. Uchiha Itachi fazendo contato por pura e livre espontânea vontade.

E Sakura tinha a impressão de que essa não seria a primeira surpresa que ele lhe proporcionaria.

Itachi reconheceu seu agradecimento com um leve gesto de cabeça.

— Eu pedi um afastamento de um mês da ANBU para poder te treinar apropriadamente.

Claro, não era como se Itachi fosse dar uma passada no hospital só para uma visita social. Sakura conteve o riso com certa dificuldade.

Ela guardou seu presente no saco de origem, não sem antes admirar silenciosamente a peça mais uma vez e o colocou no bolso de seu jaleco, pensando que queria experimentá-lo o quanto antes fosse possível. Mas agora era hora de tratar de outros assuntos.

— Obrigada por aceitar me ajudar, você não tinha nenhuma obrigação de fazer isso. Vou ser eternamente grata. — Sakura sorriu então de um modo mais comedido e respeitoso, observando o rosto neutro do shinobi à sua frente.

— Aa.

— Quando vamos começar? — Ela perguntou, a excitação lhe tomando rapidamente.

— Hoje. Agora.

Sakura fora pega de surpresa pela urgência de sua voz, e antes mesmo que ela pudesse falar alguma coisa ou sequer pensar, Uchiha Itachi transportara os dois para bem longe dali, onde ela mais tarde descobriria ser o campo de treinamento 6 de Konoha.

(...)

Uchiha Itachi era considerado um grande estrategista dentro e fora de batalha, mas quando se tratava de sua própria vida, ultimamente ele se via mais na posição de peão do que controlador do jogo.

Ele acordara naquele dia com o único propósito de evitar a maior quantidade de membros de seu clã que fosse possível (com a exceção de sua mãe e irmão) e ir ao encontro de Haruno Sakura para lhe avisar que o treinamento deles enfim poderia ser possível.

Ele passara dias preenchendo toda a papelada necessária para que se ausentasse da ANBU pelo tempo que determinara, horas ouvindo incessantemente o capitão da Guarda questionando-lhe sobre essa escolha em particular – Itachi sabia que o medo de seu taichou era que ele estivesse se sentindo particularmente disposto a abandonar o barco após tantos anos de treinamento investidos nele (e ele demorou vários dias para conseguir colocar na mente de seu superior que tudo o que ele queria se ausentar por algumas semanas) – e outras mais ponderando se realmente havia feito o certo.

Estar na ANBU e cumprir com suas missões não era uma coisa que ele apreciava, de modo algum, tendo ele nunca escolhido esse caminho por vontade própria. Mas após tanto tempo, ele não conseguia se ver fora daquela organização que lhe ajudara tanto a crescer emocionalmente.

Um mês de inatividade seria como um suspiro de alívio, sim, mas Itachi tinha a sensação de que o deixaria se sentindo extremamente vazio também.

De qualquer jeito, ele queria poder ajudar a companheira de time de seu irmão, e isso não era uma coisa que ele conseguiria fazer com ANBU exigindo vinte e quatro horas do seu dia.

Quando Uchiha Shisui, entretanto, entrara na sua cozinha enquanto ele tomava uma xícara de chá juntamente com sua mãe, Itachi sabia que todo o seu planejamento do dia viria abaixo.

Ele chegara com sua costumeira felicidade e ar despojado que nunca cansavam de dar dores de cabeça ao jovem Uchiha. Cumprimentara sua mãe para logo depois bagunçar a parte superior de seu cabelo (gesto que Itachi desprezava com todas as forças) e sentar à mesa baixa como se pertencesse ali – e ele de fato pertencia após tantos anos.

Começara com uma conversa particularmente inocente sobre o dia, sobre seus afazeres, mas fora só a calmaria que precede a tempestade. Então Shisui entrou no tópico que Itachi evitava a todo o custo (chegando até mesmo a se fingir de surdo) desde o aniversário de dezoito anos da garota; Sakura.

— Você devia ter visto, Mikoto-san, o Itachi-kun até mesmo conversou com a Sakura-chan.

— É mesmo?

Itachi conhecia sua mãe o suficiente para entender o que aquele olhar que ela lhe dirigia significava. Ela estava curiosa e não se cansaria até arrancar todos os detalhes da boca de seu próprio filho. O Uchiha poderia ter suspirado se não fosse tão incaracterístico.

— E eu acho que ele deveria comprar alguma coisa para Sakura-chan, não concorda? Afinal, foi o aniversário dela!

— Sim, mas é claro. Itachi, você vai comprar, não vai?

Itachi lembrava vagamente de ter soltado um barulhado parecido com exasperação antes que pudesse se controlar. Ele amava sua mãe como nunca amou (e possivelmente nunca chegaria a amar) qualquer outra mulher de sua vida, mas ele simplesmente odiava que ele não tivesse controle algum sobre o seu charme ou o seu jeito doce de ser.

Qualquer coisa que ela falasse para ele fazer, lá estava ele acatando antes mesmo que ela pudesse terminar o pedido ou ordem. Chegava a ser ridículo o quanto Uchiha Itachi, o ninja prodígio (talvez o melhor de sua vila) era um completo e irremediável filhinho de mamãe.

E Shisui obviamente sabia disso e pior, sabia como tirar vantagem.

Então fora assim que ele acabara contra a sua vontade escolhendo uma pulseira para dar para a garota. Ele tentou comprar a primeira coisa que vira na loja – como prova de que não se importava – mas para ser sincero, ele não achou que Sakura merecia qualquer coisa.

Ele levou alguns bons minutos vasculhando todas as peças do lugar, catalogando mentalmente entre bonita demais para um presente casual e totalmente não Sakura. Até que ele bateu os olhos naquele penduricalho em formato de borboleta que era tão simples, mas tão bonito, feito com o máximo de cuidado e adornando um fio prata igualmente sutil. Era um presente ideal para alguém como Haruno Sakura, já que tudo da garota era único e se destacava no conjunto. Faltava algo simples para equilibrar tanto excesso.

Itachi franziu o cenho. Não era hora de ficar pensando na parte de seu dia que já fora, quanto mais em metáforas sobre Sakura e uma pulseira.

Ele se encontrava sentado em posição meditativa no chão da grande da clareira da área 6 de treinamento, mas meditar era a última coisa que ele estava fazendo no momento.

Haruno Sakura, sentada a alguns passos de distância, já demonstrava alguns sinais de impaciência por tal atividade. Itachi pensou com divertimento que talvez Sakura fosse excepcional em muitas coisas, mas se manter calma, paciente e zerada de pensamentos com certeza não chegava nem de longe a ser uma de suas especialidades.

Não demorou muito até que ela quebrasse o silêncio que permanecera por longos minutos no local.

— Não vejo o ponto disso, Itachi.

O Uchiha poderia ter sorrido, mas se controlou.

— O ponto é acalmar o seu espírito, sua mente e seu chakra. A primeira lição é a de sempre se manter atenta e concentrada. Focada. Mas você precisa se acalmar para isso. — Ele explicou didaticamente, sem abrir os olhos.

Sakura parecia não ter confiado plenamente em sua resposta, o que o fez abrir os olhos e a encarar. Ela desviou o olhar e passou a observar com falso interesse algum ponto acima do seu ombro.

— Você é muito impaciente. Isso ainda vai lhe custar a vida.

— Eu ainda não morri, não é mesmo?

— Não subestime as missões da ANBU. Elas não são nada comparadas as que você já fez.

Sakura subitamente se sentiu desconfortável, como se visualizasse exatamente o que ele queria dizer. Ela então suspirou e voltou a sustentar seu olhar com seriedade.

— Eu sei. Você é um capitão do regimento de inteligência da ANBU, certo? A maioria das missões que você e seu esquadrão realizam são de infiltração e espionagem. Eu estou acostumada com esses aspectos.

— Errado. O meu esquadrão é especializado em infiltração, espionagem e assassinato. Se a ANBU existe é para fazer o trabalho sujo do mundo ninja. Não seja tola de achar que existe um regimento sem sangue nas mãos.

Itachi sozinho já tinha não só a mão eternamente marcada pelas incontáveis vidas que tirara ao longo desses vinte e dois anos de vida.

Ao mesmo passo em que Itachi gostaria de ajudar Sakura a completar esse objetivo (por Sasuke, ele dizia a si mesmo), ele gostaria que ela percebesse o erro que estava para cometer. Ele queria que ela desistisse dessa tolice de entrar para uma organização como a ANBU e terminar exatamente como muitos de seus companheiros, estirados sem vida no chão de alguma floresta do mundo.

A ANBU era um futuro, um presente que ele não desejaria a ninguém, muito menos alguém como Sakura.

Mas quem era ele para decidir? Se esse era o único caminho para o Time 7 permanecer unido e, assim, para a felicidade de seu irmão, então que seja. Ele dedicaria mais um pouco de seu tempo para que isso acontecesse.

A garota remexia nervosamente seus fios rosados, absorvendo cada uma de suas palavras com a intensidade que ele provocara propositalmente.

— Eu não sou idiota de achar que a ANBU é alguma espécie de brincadeira. Eu falo sério sobre entrar e não importa o treinamento que você me faça passar ou o prospecto de nunca mais conseguir dormir sem lembrar das vidas que tirei. Eu não vou desistir, Itachi.

— Posso saber por quê? — Sem que ele pudesse fazer nada sobre isso, sua voz soara carregada levemente por uma curiosidade que ele não queria que tivesse ressurgido.

Sakura claramente fora pega de surpresa pela pergunta e precisou de algum tempo para conseguir enfim lhe responder.

— Porque... aparentemente eu não me encaixo em mais lugar nenhum.

Antes que Itachi pudesse rebater sua fala, Sakura mudara de assunto e o Uchiha não se sentia disposto a desrespeitar sua decisão de não querer mais falar sobre aquilo. Não que ele não fosse questioná-la posteriormente em outro dia.

— Bom, eu não faço ideia do como o exame da ANBU é. Kakashi-sensei diz que não é mais como antigamente e que ele não pode então me dar alguma dica.

Itachi lembrou-se do seu próprio exame de admissão e suprimiu uma careta.

— Aa. São três etapas eliminatórias e a prova final. Primeiro fazem uma bateria de testes psicológicos, depois exploram suas fraquezas e pontos fortes para depois ver se você está apta a algum dos regimentos. A prova final é uma espécie de teste de sobrevivência, ou algo do gênero. Normalmente é determinado pelo aplicador.

— E você sabe quem vai ser o meu?

— Não.

Sakura o olhou com desconfiança mas deixou para lá. Itachi deu de ombros, levantando-se graciosamente do chão. Ele passou a mão na calça, tirando qualquer resíduo de sujeira aparente que tenha grudado nela e encarou Sakura pacientemente, esperando que ela o imitasse.

— Eu vou te submeter a uma série de genjutsu na primeira semana afim de melhorar sua resistência mental. Não vou pegar leve, Sakura. Quando estiver pronta, só dar um sinal.

Itachi conseguiu ver claramente o quanto ela hesitou em fazer um gesto de afirmação com cabeça. Antes que ela pudesse ser tomada de nervosismo e ansiedade, entretanto, ele ativou seu sharingan e a prendeu na primeira de muitas ilusões que ela presenciaria somente naquele dia.       

           


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Notas finais do capítulo

Inauguro então a temporada de interações ItaSaku, hohoho.
Bom, esse capítulo foi um parto para sair e nem de longe é um dos melhores até agora mas nossa, eu precisava introduzir tanta coisa logo que zzz
Enfim, espero que vocês gostem porque pelo menos teve nosso casal 10/10.
Próximo tem FINALMENTE O POV DO SHISUI OBRIGADA DEEEEEEUSSS, esse pov já tá pronto há uma eternidade e eu simplesmente amo de paixão. Deve ter Mikoto e Kakashi também.
Até.



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