If I Die Young escrita por Kaya Levesque


Capítulo 4
Cake


Notas iniciais do capítulo

QUE
IIDY VOLTOU, É ISSO MESMO PRODUÇÃO????
Ai gente, não me matem. Juro que não fiquei sem postar por querer, mas aconteceram várias merdas na minha vida de MARÇO pra cá, quando eu postei pela última vez. Primeiramente, eu fui assaltada. Eu nunca tinha sido assaltada, então foi bem triste porque ele ameaçou me dar um tiro. Depois, meu PC quebrou e ficou um tempão sem prestar. Por último, meu irmão abençoado derrubou meu tablet e trincou a tela, foi bem horrível. Agora o PC voltou, o tablet também, sem previsão ainda pro celular, mas saibam que eu não vou abandonar a fic e faço o possível para escrevê-la mesmo com tanta coisa dando ruim, ok?
Agora ao capítulo! Boa leitura!



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Jessie: Still, this place has a pretty amazing view.

(Forget, s05ep13)

 

Depois da discussão, tranquei-me em meu quarto. Eu ainda estava chateada com Aiden, e surpresa comigo mesma pela resposta que lhe dera, então esforcei-me ao máximo para não ver mais ninguém pelo resto do dia. Li, pintei a ideia que tivera no outro dia - um céu estrelado -, e ouvi música até finalmente adormecer.

Na manhã seguinte, eu estava olhando pela janela quando ouvi batidas na porta. Abri e dei de cara com Aiden segurando um prato com panqueca e bacon e um copo de suco de laranja. 

— Trégua? — perguntou. 

— Sim — falei. — Me desculpe, eu não devia ter falado com você daquele jeito.

— Tudo bem — respondeu, entregando-me o café da manhã. — Não tem nenhuma bandeja desocupada — explicou. — A mãe quer dar uma festa pro grupo novo aqui em casa.

Meu coração falhou uma batida quando ouvi a palavra "festa". Há quanto tempo não tínhamos uma festa em Alexandria? Provavelmente desde antes de Enid. Seria a primeira festa dela! Eu mal podia esperar. 

— Obrigada de novo — falei. — Pode achar a Enid pra mim e pedir pra ela vir aqui, tipo, agora?

— Claro.

Enquanto a garota não chegava, troquei o pijama por uma calça jeans, camiseta e pantufas de botinha, pensando no que faria para a festa. Lógico que eu precisava fazer algo; todos sabiam que eu gostava de cozinhar e cozinhava bem, então refleti sobre isso enquanto amarrava os cabelos e guardava alguns pincéis. Quando Enid chegou, no entanto, eu tinha um veredito.

— Quer me ajudar a fazer donuts e cupcakes?

Ela rolou os olhos e se jogou em minha cama sem a menor cerimônia. 

— Não entendo — disse. — Por que Deanna vai dar uma festa? Ela nem mesmo os conhece.

— Exato — argumentei. — Ela não os conhece e nem as outras pessoas de Alexandria, e essa será uma ótima oportunidade. — Enid continuou calada encarando o teto. — Você vai, certo? — perguntei, hesitante.

— Hum — respondeu ela. — Acho que sim. Não vou deixar você sozinha com Ron, Mickey e Carl, eles são péssima companhia. 

— Carl? — perguntei, franzindo a testa.

— O garoto novo — esclareceu ela, virando-se de bruços e olhando para mim. — Sabe, olhos azuis, cabelo grande, chapéu de cowboy, blusa xadrez...

— Eu sei quem é — interrompi. — Eu o vi com sangue até os cotovelos ontem.

— Ele estava perguntando sobre você — disse Enid. Dei de ombros, distraída. 

— Vai me ajudar ou não?

A garota suspirou e se levantou. 

— Me diga o que fazer. 

Sorri para ela. Descemos para o primeiro andar, e só então percebi que todos haviam saído. Bom, pelo menos poderíamos ouvir música no volume que quiséssemos. 

— Então — disse Enid. — O que tenho que fazer?

— Começamos fazendo uma estimativa — respondi. — Há uma quantidade razoável de pessoas vindo, então temos que trabalhar com uma margem de erro. Digo que devemos fazer uns cinquenta de cada. 

Enid arregalou os olhos.

— Hum, não. Sério. Nem todo mundo gosta de doces. 

Coloquei uma mão no peito, fingindo-me de ofendida. 

— Todo mundo gosta dos meus doces — falei. — Mas tudo bem, trinta de cada.

— Melhor — disse ela. — Mas ainda trabalhoso. 

— Vai acabar quando você menos esperar — prometi. — Eu faço a massa dos donuts e você, a dos cupcakes.

Ela assentiu e começamos a trabalhar. A receita de donuts era uma das receitas mais fáceis que eu conhecia, porém tinha muitas chances de dar errado, portanto fiz tudo com muita calma. A massa tinha que ficar na consistência certa, e, uma vez assim, pedi a Enid que espalhasse farinha no balcão para abrir a massa. Depois, peguei duas xícaras e juntas começamos a recortar os donuts. Logo Enid havia acabado os cupcakes e os coloquei no forno enquanto conversávamos amenidades, ouvindo um CD antigo dos Beatles. 

Depois de um tempo, já fritando as rosquinhas, comecei a perceber que Enid desenhava na farinha espalhada no balcão em vez de limpá-la. Ela estava distraída e escrevia letras avulsas. 

— O que significa "JSS"? — perguntei, curiosa.

— Ah — disse ela. — Não é nada. Meio que meu lema. 

— Lema? — indaguei. — Como nunca ouvi nada sobre isso antes?

— Eu nunca falei — respondeu ela.

— E o que significa?

Just Survive Somehow.

Não respondi. Aquele era um lema bem expressivo: apenas sobreviva de algum modo. Claramente remetia ao tempo que ela esteve lá fora, e me perguntei, como já fizera várias vezes antes, o que ela teria feito para sobreviver sozinha. 

A porta da casa se abriu de repente, tirando-me de meus devaneios. 

— Emily? — chamou Deanna da porta. 

— Na cozinha — gritei, enquanto sinalizava desesperadamente para que Enid limpasse a farinha do balcão. Ela passou o braço pela superfície lisa e jogou tudo no chão, escondido da vista de Deanna. — Você vai varrer isso — sussurrei.

A mulher entrou na cozinha acompanhada de Maggie, que sorriu para mim. 

— Maggie — disse Deanna. — Você conhece Emily. Esta é Enid. 

A moça sorriu para Enid, que retribuiu, nem de longe tão animada. 

— O que estão fazendo? — indagou.

— Algumas coisinhas pra festa — respondi. Maggie sorriu, assentindo.

— Vamos deixá-las trabalhando, então. — disse Deanna. — Maggie veio apenas me ajudar com estes — ela ergueu alguns papéis enrolados —, mas a festa já vai começar e preciso estar pronta para receber todos.

— Até mais — despediu-se a jovem. 

Depois que Deanna subiu para seu escritório e depois que tiramos os cupcakes do forno, voltamos para meu quarto. Passei a me dedicar a procurar a roupa que usaria na festa enquanto Enid lia uma graphic novel, novamente estirada em minha cama. A garota não era de grande ajuda, já que toda vez que eu lhe mostrava um um conjunto ela apenas assentia sem nem mesmo olhar, mas por fim me decidi por um vestido branco com laços lilases. 

— Bonito — disse Enid pela quarta vez sem me olhar. Apertei os lábios.

— E você, o que vai usar? — perguntei. 

— Jeans — respondeu ela. — Camiseta. O de sempre. 

— Hum, não. Sério — repeti o que ela me dissera. — Use uma roupa minha.

— Por que eu faria isso? — retrucou ela. 

— Pra ficar bonita — respondi. — Eu faço uma maquiagem em você também. 

Não.

Por favor — implorei. — É sua primeira festa em Alexandria. Por favor.

Ela rolou os olhos longamente.

— Só uma sombra — disse. 

Logo, depois de um banho, Enid estava sentada na frente da minha penteadeira. Prendi seu cabelo para não atrapalhar e passei uma sombra clara em seus olhos, misturando com um tom mais escuro e fazendo um degradê do côncavo pra fora. Enid tentou disfarçar, mas gostou de resultado final. Quanto à roupa, entreguei-lhe uma blusa vinho de magas compridas e uma saia cor de creme que ela recusou até a morte, porém que, com alguma insistência, consegui fazê-la vestir.

Finalmente, às seis em ponto, estávamos prontas. Descemos as escadas para o primeiro andar e logo vi Mickey com seus pais num sofá parecendo entediado. Cutuquei Enid com o cotovelo, apontando discretamente.

— Coitado — disse a garota, com certa pena. — Parece que vai vomitar.

Eu ri.

— Vou chamá-lo — disse.

— Vou estar aqui — prometeu ela, encostando-se ao lado de uma planta. 

Caminhei até eles, observando os outros convidados. Várias pessoas que eu conhecia já haviam chegado, mas nem sinal de Ron ou do outro grupo.

— Emily! — disse Paula, a mãe de Mickey, ao ver que eu me aproximava. Ela era uma mulher ruiva e ligeiramente rechonchuda que sorria o tempo todo. Nicholas, seu marido, era mais sério, e apenas acenou com a cabeça para mim. 

— Oi, Paula — respondi. — Tudo bem se eu pegar Mickey emprestado um pouquinho?

O garoto nem esperou que ela respondesse antes de se pôr de pé e começar a andar para a mesa das bebidas. 

— Graças a Deus — disse quando chegamos. — Se eu tivesse que ouvir mais uma palavra sobre como a festa está maravilhosa e todos estão bonitos, juro que ia me jogar de cima do muro.

— Mas a festa está maravilhosa — observei. — E todos estão bonitos. 

Mickey me olhou, franzindo o rosto.

— Emily, você fala como uma velha. 

— Sou uma alma anciã — declarei. Ele balançou a cabeça.

— E o que tem de bom pra fazer aqui?

— Podemos começar bebendo ponche e comendo donuts — sugeri.

Então, depois de alguns minutos, estávamos voltando para onde eu deixara Enid com três copos de ponche e um prato cheio de comida. Mickey riu ao ver a garota encostada na parede com cara de sofrida. 

— Emily te forçou a usar isso? —perguntou. Ela assentiu. 

— Você está bonita, não sei por que continua reclamando — falei. 

— Eu estou bonita — disse ela, dando uma mordida generosa num cupcake. — Mas também me sinto como uma drag queen dos anos 70.

Mickey soltou uma risada anasalada. 

— Ziggy Stardust — disse. 

— Exato — concordou Enid após rir também. — Me sinto como Ziggy Stardust. 

— David Bowie não era uma drag queen, ok? — falei, antes de rir também. 

— Ah! — exclamou Deanna do outro lado da sala, alto o suficiente para que ouvíssemos. Ela começou a andar para a porta, sorrindo. — Bem-vindos!

Estiquei a cabeça para ver com quem ela falava. Ali estavam nosso novo policial, uma mulher grisalha e sorridente, e o garoto que Enid mencionara. Qual era seu nome? Earl? Dale?

— Carl — chamou Mickey, acenando. Ele sorriu, ligeiramente sem graça, e começou a se mover em nossa direção, mas não prestei atenção nisso. Apenas quando o homem se virou, pude ver que ele carregava alguma coisa. Não, não era uma coisa.

— Aquilo é um bebê? — perguntei para ninguém em particular. 

— É minha irmã — respondeu Carl. Eu o encarei, incrédula, então tornei a olhá-la. Era pequena, cheia de dobras e sorrisos, e tinha uns poucos fios loiros na cabeça.

— É tão fofa — falei, perturbada. Desviei os olhos e peguei os copos vazios de Enid e Mickey. — Já volto.

Voltei à mesa das bebidas sentido-me como uma sacola de papel. Como um bebê poderia ter sobrevivido do lado de fora dos muros? Onde estava a mãe dela? Quem eram aquelas pessoas? Minha cabeça estava cheia, mas eu conseguia pensar em algo claramente: JSS

Senti uma mão em meu ombro e pulei de susto. 

— Calma — disse Ron, rindo. Sorri para ele. 

— Oi.

— Onde está todo mundo? — perguntou ele, olhando para os lados. 

— Ali — apontei para o vaso de plantas. Ao lado dele, Enid, Mickey e Carl conversavam animadamente. 

— Ah, Carl já chegou — observou Ron. — Ele perguntou sobre você.

— Enid disse — informei, distraída com os copos. — Vem.

Voltei me sentindo um pouco melhor, embora aérea. Observei a sala enquanto os outros conversavam e só voltei a olhá-los quando uma música lenta começou a tocar e Reg tirou Deanna para dançar no meio da sala. Logo foram seguidos por Nicholas e Paula e Jessie e Pete.

Olhei para meus amigos, rindo de suas expressões abismadas. 

— Jesus Cristo — murmurou Mickey, olhando seus pais. — Com licença, preciso vomitar tudo que comi hoje. 

E enquanto ele se afastava, voltei a prestar atenção na sala que se tornara uma pista. Glenn e Maggie haviam se juntado a eles sorrindo felizes um para o outro. 

— Quer dançar? — perguntou Ron de repente.

Olhei para ele confusa, mas logo percebi que ele não falava comigo, e sim com Enid. A garota piscou algumas vezes, mas por fim deu de ombros e o seguiu. O rapaz se virou uma vez, e quando o fez, ergui os dois polegares, fazendo-o revirar os olhos.

— Oi — falei para Carl. — Ainda não tive a chance de me apresentar. Sou Emily. 

Ergui a mão e ele apertou. 

— Carl. 

— Então Carl, quer se sentar? Não aguento mais ficar em pé.

Ele assentiu. 

— Claro.

Eu agarrei seu pulso e comecei a puxá-lo pela sala.

— Rápido, antes que Paula e Nicholas voltem. 

Sentamos nos lugares dos pais de Mickey e notei que ele começou a observar a sala. Seus olhos pararam num quadro na parede a nossa esquerda - uma mão pintando uma rosa branca de vermelho. 

— Quadro bonito — elogiou. Sorri. 

— Eu que pintei.  

— Então é uma reflexão? — perguntou. — A rosa representa o mundo?

Eu ri, impressionada. 

— Isso foi profundo — observei. — Mas não. Na verdade, é uma cena de um dos meus livros preferidos, Alice no País das Maravilhas. As cartas plantaram rosas erradas, brancas em vez de vermelhas, então elas decidem pintá-las. Deanna me deixou pendurar aí.

— Você desenha muito bem — disse ele. Olhei-o, sorrindo.

— Obrigada. 

Então ouvimos passos e olhamos ao mesmo tempo para ver o policial com o bebê no colo. Ele se aproximava e Carl se levantou, seguido por mim.

— Pai — disse. — Esta é Emily. Emily, esse é meu pai. 

O homem segurou o bebê apenas com o braço esquerdo e estendeu a mão direita para mim.

— Rick Grimes — disse. 

— Emily Green — falei, apertando sua mão. — Deanna nos falou de você, obrigada por aceitar ser nosso policial. 

Ele sorriu fracamente e o bebê gritou, batendo um copo no outro violentamente. 

— Parece que alguém não está feliz por não ter sido apresentada — observou o homem. — Esta é Judith. 

— Oi Judith — falei. — Ela parece com Carl. Posso segurá-la?

— Claro — disse ele, entregando-me a menina. Ela nem olhou duas vezes, apenas continuou a brincar com seus copos. — Quando cansar pode entregá-la a Carl. Até mais.

E mal Rick havia saído, Mickey se aproximou com um donut, olhando emburrado para seus pais, que acabavam de se separar.

— Graças a Deus — disse, referindo-se à música que acabara. Ele nos olhou, percebendo Judith. — Ah, oi bolotinha. 

Ri enquanto olhava Enid e Ron vindo em nossa direção, e logo estávamos conversando trivialidades. Noah e Tara se juntaram a nós, seguidos de Maggie, Glenn e Eugene. Mickey e Ron fizeram uma aposta boba sobre quem tropeçaria primeiro no degrau que separava a cozinha e Mickey ganhou, votando em Olivia. 

— Aquilo é um ukulele? — perguntou Enid discretamente por baixo das risadas dos outros. Segui seu olhar e vi o instrumento semelhante a um pequeno violão pendurado ao lado de um quadro que eu não pintara. 

— É — respondi. A garota o olhava com o ar distante, então decidi arriscar: — Você toca?

— Sim — disse ela. Depois balançou a cabeça negativamente. — Quer dizer, não. Só sei uma música.

— Qual?

— La Vie En Rose.

— Eu adoro essa música! — exclamei. 

Enid assentiu, ainda encarando o ukulele e tive uma ideia.

— Por que você não toca?

Ela tirou os olhos da parede e me encarou.

— Como?

— La Vie En Rose — falei. — Você toca e eu canto. 

E pela primeira vez, Enid não recusou uma sugestão minha, balançando a cabeça e concordando no ato. Sorri e entreguei Judith a Carl, levantando para pegar o ukulele. Voltei para o sofá, entregando-o a Enid, que começou a dedilhar as primeiras notas. 

Hold me close and hold me fast, the magic spell you cast... — comecei.

This is la vie en rose — completou Enid. — When you kiss me Heaven sighs, and though I close my eyes, I see la vie en rose.

Continuamos o dueto e inevitavelmente comecei a pensar sobre como conhecia a música. Eu a ouvira pela primeira vez em francês, cantada por minha avó, que era uma imigrante congolesa. Depois, minha mãe começou a cantá-la para mim em inglês toda noite antes de dormir. Mesmo na noite em que parti com Deanna, ela havia cantado para mim em frente à lareira de casa.

Terminamos a música com uma pequena salva de palmas do grupo reunido no sofá enquanto os outros continuavam alheios. Bati palmas para Enid, sorrindo e pensando em quanta coragem ela teria precisado para fazer aquele simples gesto em frente a tantas pessoas. 

— Isso a acalmou — disse Carl, referindo-se a Judith, que agora jazia encostada em seu peito, brincando não tão violentamente com seus copos. — Obrigado.

— De nada — falei, rindo. 

Levantei novamente para guardar o ukulele em seu suporte e algo numa estante próxima me chamou a atenção. Me aproximei e percebi que se tratava de minha polaroid. Eu devia ter esquecido de guardá-la e sorri para ela. Virei-me para o sofá, tirando uma foto, que saiu instantaneamente. Sacudi e, ao compará-la com a vista, decidi que aquele era um momento que eu gostaria de guardar. 


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Notas finais do capítulo

Ahoy novamente. Então, o que acharam? Eu que fiz esse gif da Enid, tô bem feliz. Pra quem não sabe, a atriz Katelyn Nacon também é cantora e toca o ukulele, então achei digno botar isso na fic porque adoro ela. No gif, ela tá cantando uma música do álbum dela, Table for Two, depois escutem ♥ O que acharam de Carl e Emily?
Ah, só pra deixar claro, o pai do Mickey não é o mesmo Nicholas que quase matou o Glenn, ok? Na verdade, o Nicholas da TV foi inspirado no da HQ que era justamente pai do Mickey, mas eles não se parecem muito. Deixem reviews, estou morrendo de saudade de vocês!
Beijinhos e até o próximo capítulo!