Silver escrita por Isabelle


Capítulo 19
Capítulo 18 – Charlie


Notas iniciais do capítulo

"O acaso trouxe sua luz nesta noite
Estrelas estão alinhadas
A coisa mais doce a cruzar meus olhos
Cruzou minha vida
Me abrace essa noite
Noite após noite
Que bênção estar vivo
Aqui do seu lado
Do silêncio nós surgimos"
— Tiago Iorc



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/679926/chapter/19

Virei meu rosto para fitar o dele, e deixei aquele sorriso bobo estampar meus lábios novamente. Quase soltei uma risada do ar estranho que tinha circulado por nossa volta. Meu Deus, como não saber usar as palavras certas era difícil, elas estavam todas ali, em algum lugar, prontas para deixarem meus lábios, mas eu não sabia exatamente como organizá-las em sentenças que fizessem sentido.

O que estava acontecendo?

Os segundos tinham se transformado em minutos, e os minutos haviam simplesmente parado naquele instante. O instante que eu só precisava abrir a minha boca para dizer tudo o que queria, o instante em que minha boca estava seca, e meu coração batia forte. O instante que todo meu vocabulário refinado, e as aulas da faculdade simplesmente riram de mim por deixar meu coração falar mais alto que elas.

— Boa noite, Wade. — Soltei o ar do peito, e pude ver que ele fez o mesmo.

Olhos castanhos me fitando. Olhos castanhos procurando as palavras. Olhos castanhos encarando o chão, e depois voltando aos meus.

— Boa noite, Charlie. — Sorriu.

Corei levemente, tentando entender as coisas que se passavam dentro da cabeça dele, porém sabia que não iria. Eu não conseguia me entender naquele momento, imagina tentar entendê-lo. Nem mesmo havia entendido o porque havia dito Boa Noite para ele sendo que havia dormido todas as noites em seu apartamento, até mesmo quando ele não estava aqui. Por que diabos agora eu dormiria no meu apartamento? Eu não queria. Queria dormir com ele, com seu corpo próximo ao meu, com seu cheiro sendo meu cobertor.

Não entendia o que eu estava fazendo. Tudo tinha ficado um pouco confuso depois que ele tinha soltado aquele sorriso. Queria que ele nunca parasse de sorrir.  As coisas tinham parado de se organizar na minha cabeça, e nem mesmo as frases faziam mais sentido. Se aquilo fosse como o filme da disney pixar mostrava, todas os seres que habitavam minha mente estavam completamente desmaiados e haviam me deixado no controle, como se eu fosse capaz de lidar com aquela situação. Somente eu. Sem nenhuma ajuda. Bem naquele momento.

Sorri uma última vez antes de me virar, e sentir uma vontade de bater a cabeça na porta por não saber o que fazer. Minha mão encontrou a maçaneta e a mão fria de Wade encontrou meu braço. O meu braço que estava coberto por uma fina camada do cardigã. Era somente uma fina camada de um cardigã verde qualquer que eu havia pego correndo pois Alex estava me apressando. Era somente aquilo que impedia meu braço de estar em contato com sua pele. Eu realmente estava pronta para vomitar meu coração a qualquer momento, só esperava não ser bem nos sapatos dele.

Meu minuto começou a rodar novamente,

lentamente,

mais lento do que qualquer coisa.

Ele me virou lentamente até ele.

Um

Dois

Três

Fechei meus olhos.

Não conseguia pensar direito.

Meu corpo estava colado ao dele.

Minha pele toda estava quente contra a dele com aqueles olhos escuros me fitando. Queria tanto que ele nunca parasse de me olhar daquela forma. A noite virou dia, as flores floresceram no meu estômago, as borboletas espalharam seu pólen por todo o lugar, elas nasceram, morreram e renasceram, meu coração parou, simplesmente assim, e eu ordenava silenciosamente em minha mente para que ele voltasse a bater lentamente, e não desesperadamente igual ele fazia a presença de Wade. Eu precisava que ele não me abandonasse naquele momento.

Eu não conseguia respirar, e nem iria, não ousaria fazer qualquer movimento que pudesse afastar o corpo de Wade do meu. Eu jurava que se pudesse fechar meus olhos e ficar paradinha, aquele momento todo congelaria, e nunca deixaria de acontecer.

As mãos dele percorreram lentamente a curva do meu rosto, e eu tive que soltar a respiração que eu estava prendendo. Elas tatearam cada parte deslizando inicialmente pela minha testa, minhas têmpora, encontrando meus olhos, as bochechas, o queixo, meu nariz, e finalmente os lábios. Meu Deus, eu precisava que ele me beijasse.

Meus olhos se abriram rapidamente.

Meu coração bateu ou quase isso. Não estava muito certa do que ele estava fazendo.

Os dedos de Wade circularam a extensão dos meus lábios. Primeiramente deslizando pelo lábio superior, e após isso, o lábio inferior, como se ele gostasse de fazer aquilo comigo. Sua respiração batia levemente na minha bochecha e eu não conseguia pensar em nada que não fosse a linha fina dos seus lábios que tinha acabado de se transformar um sorriso. Um sorriso relaxado.

Estava me afogando lentamente, água inundava meus pulmões, meu sangue tinha se transformado em uma substância fina, e eu não conseguia aguentar mais. Eu quis bater em seu rosto por seus lábios ainda não estarem em contato com o meu, e antes que eu pudesse de finalizar esse pensamento,

seus lábios entraram em contato com os meus

de uma forma faminta, explosiva.

Era como se minhas veias todas entrassem colapso um minuto antes do meu mundo todo parar e meu coração começar a bombear um sangue pesado e vivo para meu corpo, fazendo com que ele voltasse a trabalhar, e finalmente entendesse o que estava acontecendo.

Em menos de segundo a porta do seu apartamento já estava fechada, e nós estávamos dentro dele. Meu corpo sendo pressionado na parede e suas mãos brincando com meu corpo. Minhas pernas de uma hora para outra se esqueceram de como funcionar, e Wade em um instinto, me levantou, deixando minhas pernas enroladas em seus quadris como minutos atrás tinham feito no aeroporto. Minhas mãos estavam correndo pela barra de sua camiseta, mas não eu ainda não tinha tido coragem o bastante para puxá-la para cima, então fixei minhas mãos em suas costas querendo que ele chegasse mais perto de mim, como se de alguma forma isso fosse possível.

Estava lutando para que o oxigênio soubesse como entrar no meu corpo e ir para os determinados lugares, pois meu corpo já não sabia mais fazer essa função. Eu simplesmente estava esperando o momento em que o mundo todo deixaria de rodar, e pararia para observar aquele momento.

Meus ossos tinham se transformado em geleia.

Meus braços não queriam desgrudar dos deles.

Meu coração estava prestes a explodir.

Meus olhos eram as coisas mais preciosas naquele momento.

Meus lábios tocaram lentamente um pedaço de seu corpo que não era sua boca. Movi-o lentamente até a base de seu nariz e depositei um beijo ali. Suas costas tensionaram e eu soltei o peito focando no fato que eu sabia o que estava fazendo. Deixei o ar sair dos meus pulmões, e beijei as maçãs do seu rosto, uma de cada vez. A respiração dele estava pesada, tanto quanto meu coração naquele momento. Meus lábios desceram mais uma vez pelo seu rosto, beijando sua têmpora. O coração dele estava batendo no mesmo compasso que o meu.

Inspirei o ar, e beijei seus lábios. Primeiramente o superior, depois deslizei sentindo meu nariz cruzar as fronteiras de seu rosto, até meus lábios entrarem em contato com seu queixo. Subi novamente o rosto, e meus olhos entraram em contato com eles. Eu não sabia que duas pessoas podiam saber o que a outra queria dizer apenas por um olhar até aquele momento. Não sabia que a minha garganta poderia ficar seca por ter tantas coisas a falar, mas simplesmente não conseguir dizer nada. Não conseguir expressar em sentimentos concretos.

Peguei sua mão, deslizando meus pés para o chão, e deixando que a mesma palma que estava entre a minha encontrasse meu peito e que meu coração pudesse falar as palavras que estavam grudadas na minha garganta. Estava prensada a parede da mesma forma, mas agora havia a discrepância de altura entre nós, e a respiração dele pesada escorrendo lentamente até meu rosto.

Meu coração.

Ele batia

Batia

Batia

Tão forte que pensei que bateria em mim para me acordar daquele sonho.

Wade retesou.

Meu coração parou.

Ele parou

Parou

Parou.

Um vulto passou por seus olhos, e seu maxilar ficou firme.

A mesma mão deslizou até a bainha do tecido. Sua mão entrou em contato com o pequeno espaço de pele exposto que havia ali. Eu amava como com um simples toque ele conseguia fazer meu corpo todo explodir em um misto de emoções.

— Quero você, Charlie. — Os mesmos lábios que estava em contato com os meus dois segundos atrás deixam as palavras escapar. — Oh, meu Deus, não aguento mais isso dentro de mim, amor. — Ele pressionou os lábios um contra o outro. — Quero bordar minha pele a sua suavemente.

As mãos dele estão tremendo tanto quanto as minhas.

— Quero fazer poesia no seu corpo com esses lábios, e deixar que a noite seja a única testemunha deste sentimentos porque eles estão me matando por dentro. Não quero ficar nenhum segundo a mais longe da sua pele, nem de você. Nenhum um único segundo, porque sinto que se eu o fizer, o mundo todo vai ruir, e eu não vou mais saber como respirar.

Seus olhos.

Meu

Deus

Eu poderia me perder para sempre nos seus olhos.

— Me desculpe por fazer essa merda com você bem agora que você... — Coloquei um dedo no seu lábio. Ele parou subitamente de falar.

Nossos olhares ficaram se cruzando, e eu não sabia o que falar. Havia um nó na minha garganta que eu não fazia a menor ideia de como desenrolar, então apenas fiquei fitando-o esperando que ele soubesse que eu me sentia da mesma forma.

A mão dele entrelaçou a minha que estava em seus lábios, nossas testas prensaram uma contra a outra. Respirações pesadas. Corações disparados.

— Por favor, amor. — Os olhos dele foram até os meus. — Fale alguma coisa. Qualquer coisa.

Uma risada. Eu nem sabia que era capaz de fazer isso num momento como aquele.

— Meu coração pode explodir a qualquer momento se eu ousar abrir os lábios mais do que para necessário. — Eu disse, com os olhos fechados, abrindo-os somente depois de alguns segundos.

Sorriso.

Em ambos os nossos lábios.

Que em menos de segundos estavam juntos novamente.

As mãos dele brincando levemente com os botões do meu cardigã, que um a um foram desabotoados. Ele envolveu meu corpo no seu novamente. As pernas firmes em sua cintura, os lábios firmes nos meus. A única coisa que parecia não estar firme eram meus pensamentos. Todos eles pareciam ter parado no momento em que os lábios dele entraram em contato com os meus. Não conseguia nem pensar em nada além do fato que ele estava me levando para seu quarto.

— Erga seus braços para mim, amor.

Eu obedeci porque não conseguia mais conter tudo aquilo dentro de mim, porque não conseguia pensar direito, eu só precisava daquele momento, eu precisava dele. É como se o mundo tivesse encontrado uma forma de me explicar o que era aquele calor dentro da minha barriga. Finalmente a primavera tinha chegado depois de um longo inverno e agora todo aquele alvoroço ali dentro era por conta das borboletas que finalmente tinham onde fazer casas com todas aquelas flores. Eu não conseguia prestar atenção em nada que não fosse em seus lábios percorrendo meu pescoço. Meu corpo todo estava imerso em seus toques, eu só queria que ele nunca pare.

Era uma experiência diferente de tudo o que eu já havia experimentado. André e eu nunca tivemos aquele choque, aquele calor, aquela força que nos atraia como ela existia com Wade. Com ele eu precisava ficar orando para que seu corpo não ficasse longe do meu.

Minhas mãos se prenderam na barra da sua camisa, impulsionando-a para cima. Wade parou por um segundo de beijar meu pescoço e eu prendi a respiração. Seu rosto voltou a ficar ao mesmo rumo que o meu, e ele soergueu uma sobrancelha fazendo meu rosto todo ficar em chamas. Minhas mãos deixaram sua camiseta e deslizaram para frente do meu rosto. Ele sorriu para mim, e puxou minhas mão colocando-as bem na barra da sua camiseta novamente. Tentei não olhar para seu rosto enquanto eu a puxava para cima e seu abdômen era revelado. Tentei segurar meu coração ao pensar que sua pele estava bem ali, em um contato direto com a minha.

As borboletas pararam. Num súbito impulso. Eu não conseguia sentir nada. Empurrei seu corpo para a cama, e ele deitou. Seu corpo todo estava parado ali. Esperando por mim, e me sentia mais tímida que quando havia perdido minha virgindade. Meu rosto inteiro pegava fogo, mas eu apenas me aproximei, respirando num ritmo certo.

Sentei em cima dele, e deixei seus olhos famintos tatearem meu corpo enquanto eu o fazia. Trouxe suas mãos até o fecho do meu sutiã e ele voltou a se sentar. Coluna ereta, coração pesado. Meu corpo agora estava colado ao dele, enquanto suas mãos aguardavam algum tipo de confirmação. Sorri para ele, e assenti de leve com a cabeça. Seus lábios depositaram um beijo nos meus, e ele abriu. Meu corpo inteiro se petrificou neste momento, mas instantes depois meus ombros caíram ao lado do corpo.

Toquei sua pele.

Os dedos trêmulos encontrando a extensão de sua clavícula e em menos de segundos meus lábios também encontraram. Wade escorregou meu corpo pela cama, e colocou uma das pernas no meio do meu corpo. Seus lábios deslizaram lentamente desde meu pescoço até minha clavícula. Suas mãos passaram como uma brisa de inverno pelo lateral da minha barriga e meu corpo todo arrepiou, cada simples parte dele. Mal conseguia respirar. Os lábios continuaram descendo até encontrar minha barriga.

Primeiro beijo, meu coração parou.

Segundo beijo, as borboletas retomaram seu caminho e pareciam querer voar do meu estômago e sair pela boca.

Terceiro beijo, eu não lembrava mais onde estava, e nem ao menos me importava.

As mãos deles foram habilidosas ao abrir meus jeans, e em um impulso eu estava sem ele. Meu corpo todo estava coberto apenas por uma calcinha branca com um laço rosa, uma calcinha que eu havia colocado sem pensar que horas depois eu estaria em um ato tão intimo como aquele. Meu rosto inteiro corou, e eu virei para o outro lado da cama me encolhendo. Wade soltou uma leve risada, e meu rosto corou mais ainda. Suas mãos tatearam minhas costas e a preencheu de beijos. Ele me puxou para perto dele, e grudou meu corpo ao seu. Estávamos sentados com as pernas enlaçadas. As mãos dele percorriam minhas costas tão levemente que eu tinha medo de quebrar aquele momento.

Prendi seu rosto em minhas mãos e o beijei novamente, lentamente, suavemente, com sua mão enlaçando a minha. Eu nunca pensei que pudesse estar tão apaixonada por alguém como eu estava em tão pouco tempo. André era como um vulto apagado do meu passado. Minha mente não processava nada além do corpo de Wade. Eu não queria nada além de Wade até aquele momento. Eu queria que nossos corpos fossem um só. Queria tanto que chegava a doer.

Desci minhas mãos por seu rosto até encontrar os botões de sua calça. Se eu fosse levar aquilo a sério, aquela era a hora. Desabotoei-o, a respiração de Wade travou junto com a minha. Segurei a barra e deslizei por toda sua perna sem me importar no quão vermelho meu rosto deveria estar. Uma tatuagem com algum tipo de frase estava bem ali. Minhas mãos não tremiam mais, elas tinham ganhado algum tipo de coragem que eu não entendia da onde estava vindo, mas eu simplesmente sabia exatamente como me comportar ou como agir. Wade parecia ter adquirido o mesmo tipo de coragem pois suas mãos vieram famintas para em cima de mim, fazendo com que nós trocássemos de lugar.

Seus olhos estavam bem ali. Os olhos do garoto bêbado que eu havia encontrado na minha porta há 3 semanas atrás, que havia me colocado num sofá após um trauma de namoro e me feito chá. O mesmo garoto que tinha socado o vidro de um carro para me salvar de um estupro e o mesmo que havia conseguido ler meu coração e me comprar um dos meus livros favoritos. Meu coração simplesmente não conseguia se conter, e eu estava com tanto medo. Ele estava a centímetros de distancia e ao mesmo tempo parecia estar tão distante.

— Oh, Meu Deus, Charlie… — Ele soltou um suspiro bem no meu pescoço, e passou uma mão em seus cabelos. — Não consigo, eu… eu só não consigo me conter.

Coloquei minha mão atrás de sua cabeça e o trouxe para mais perto. Tentei tatear todo seu peito neste momento para sentir o que ele estava sentindo. Estava tentando mostrar para ele que eu não estava insegura, nem um pouco. Eu queria aquilo. Queria ele, e queria que ele me quisesse.

— Eu nunca disse para você parar.

Sobrancelhas soerguidas, um sorriso, e novamente os lábios pesados sobre os meus. O frio no meu estômago e eu não sabia de novo, como respirar, o ar simplesmente me faltavam aos pulmões quando o corpo de Wade cobria o meu daquela forma, quando seus lábios precisavam tanto dos meus como os meus precisavam dos dele. Eu poderia amá-lo daquela forma para todo o sempre. Não queria ter que me lembrar de nenhuma coisa ruim da minha vida, e queria poder afastar todas as dele.

A sua cueca box deslizou de sua cintura ao mesmo tempo que minha calcinha deslizou da minha.  Em um segundo nossos corpos não estavam mais separados. Éramos um só, e a única que poderia afirmar que aquela noite acontecera foi véu noturno que cobria o céu pingando suas estrelas dispersas. Eles eram nossos únicos expectadores. Os únicos que mesmo que fossem tão extensos prometiam guardar nosso segredo.

As mãos de Wade prenderam as minhas deslizando-as até um ponto firme na cama onde elas pararam, enquanto meus lábios eram selados pelos seus. Nossos corações estavam colados, nossos corpos encaixados. E naquele momento eu me senti como se ao mesmo tempo que o meu coração estivesse pronto para inflar e se encher do mais puro e verdadeiro amor, eles estivesse pronto para romper. Liberando todas as inseguranças, todo o medo, toda a dor. Essas coisas não existiam mais.

O que existia era somente eu, e Wade, dentre todas aquelas pessoas no mundo. Dentre todas aquelas pessoas que viam uma a outra e mal se importava com a existência delas. Dentre todos que se esbarravam e esqueciam que não éramos formigas em um formigueiro juntando comida para o inverno. Éramos pessoas, com sentimentos e emoções que precisavam ser sentidos por outro ser humano por qualquer que fosse a relação.

Dentre tudo, Wade, havia me visto.

E aquilo

Aquilo era tudo o que eu precisava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

oi lindos ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Silver" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.