Weaken escrita por Queen Jeller, Miss Solo, Wellers


Capítulo 11
Do this together


Notas iniciais do capítulo

Queridas leitoras, cá estamos nós com mais um capítulo, mas antes queremos pedir desculpas por não termos postado na semana passada. Tivemos uns probleminhas e por isso atrasamos a postagem.
Enfim aqui está o capítulo 11.
PS: Obrigada à todas que comentaram o capítulo anterior. Vocês tem um lugar especial em nossos corações.
Aproveitem, boa leitura.
:) ♥



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— Eu acho que ela está mais do que certa. — respondi rolando sobre o seu corpo e dominando-a debaixo de mim, com a certeza de que naquela noite eu a recompensaria por toda a felicidade que ela estava me proporcionando.

Encaminhei-me para beijar ela, mas fui impedido pelos seus dedos que vinham até minha boca.

— O que você vai fazer comigo Agente Especial Weller? — ela perguntou maliciosa e apenas o tom da voz dela já me levava à loucura.

— Eu posso fazer isso. — digo distribuindo beijos na mandíbula dela e levo eles até o seu pescoço, onde dou mordiscadas.

Ela arqueia um pouco o corpo, mas eu sei que vou ter que fazer mais que isso para que ela chegue onde eu a quero. Então ainda por cima do seu vestido, deposito um beijo leve em um dos seus seios enquanto massageio o outro. Ela ainda não está onde eu quero.

Percebo ela se contorcer enquanto eu continuo os movimentos. Paro bruscamente e a ouço soltar um gemido. Volto a beijar sua boca enquanto sinto-a apertar meu braço e mexer seu quadril. Jane...

Enquanto a beijo, começo a abaixar as alças do seu vestido e corro as mãos na parte de trás das suas costas onde acho o zíper. Sem tempo para formalidades.

Rasgo lentamente a parte do zíper e observo como ela geme contra a minha boca. Descarto aquela roupa em algum lugar do quarto e desço meus beijos entre seus seios, paro em cima da sua calcinha, deposito beijos por lá e ela envolve suas pernas entorno das minhas costas, me prendendo exatamente onde eu estou. Começo a trabalhar com a língua pela parte interna da sua coxa e ela me puxa com as pernas.

— Você não vai fazer isso comigo novamente, Weller. – ela senta e puxa minha boca para a dela, inconscientemente eu já me encontro deitado e ela está sentada no meu quadril. Ela para o beijo e coloca as mãos no meu peito quando eu tento avançar. – Você vai provar do seu próprio veneno. – ela diz com um sorriso nos lábios e eu apenas observo.

Ela começa a rebolar em cima de mim e eu posso jurar que eu vou explodir se não arrancar aquela calcinha e entrar de uma vez. Mas não, ela quer brincar comigo. Então eu seguiria o jogo.

Massageio os seios dela e não deixo de notar como suas tatuagens só fazem esse momento ainda mais impressionante. Tudo nela me alucina.

Eu sinto sua falta quando ela para de se mexer e se ajoelha na cama, colocando as mãos no meu calção e puxando ele bruscamente assim como eu tinha tirado seu vestido. Ela sorri como se o que ela estivesse vendo a agradasse muito, ela começa a passar a mão pelo meu membro e eu sinto novamente vontade de explodir. Podemos brincar outro dia e outra hora. Num movimento rápido, deito por cima dela e rasgo com a boca um dos pacotes de camisinha que estava ao nosso lado. Depois de colocá-la, afasto sua calcinha apenas o suficiente para entrar. Começo com movimentos lentos, o jogo ainda deve rolar mais um pouco. Nesse momento escuto seu gemido e sei que aquela é a minha deixa para intensificar os movimentos, tento abafar nossos gemidos dando beijos nela, nada que funcione.

Quando eu tenho certeza que ela já está quase no seu ápice, ela me vira novamente na cama e começa os movimentos por conta própria, ajudo ela com os movimentos colocando minhas mãos em sua cintura e dando tapas em sua bunda.

Nessa hora nossos gemidos podem ser confundidos e eu percebo que ela está quase lá quando começa a intensificar os movimentos.

Depois de chegarmos ao ápice juntos, não saio de dentro dela, mas trago seu corpo pra perto de mim e ficamos abraçados um pouco. Dou um beijo na sua cabeça, ela está suada.

Jane me encara sorrindo e tira seu corpo de cima de mim, se deitando ao meu lado.

— Do que você está rindo? — pergunto confuso e ela sorri mais.

— Vou passar a perguntar mais vezes o que você vai fazer comigo, dá certo mesmo esse negócio. — ela me dá um beijo e eu abraço sua cintura.

— E eu vou passar a te provocar mais vezes. — dou uma mordida no seu lábio inferior e sorrio – Dá certo mesmo esse negócio. — sorrimos juntos e puxo o lençol para nos cobrir.

— Isso que nós fizemos, — ela começa e eu a observo. — foi bom... Na verdade, foi ótimo. —ela coloca a mão no meu rosto e nos beijamos um pouco mais.

— Eu concordo, e acho que temos que fazer mais vezes. — ela acena com a cabeça confirmando e ficamos ali abraçados, olhando os detalhes do quarto e comentando sobre o que a achávamos que a equipe estaria fazendo. Em algum momento disso tudo, nós dormimos.

 

+++

Se acostumar a acordar cedo é uma das coisas que eu consegui trabalhando na Agência, nem mesmo quando eu estou longe eu passo da hora. Mas dessa vez é diferente, são quase 10h e eu ainda estou na cama. Não é apenas isso que é diferente, eu tenho Jane dormindo ao meu lado. Eu poderia me acostumar com essa vida, me acostumar a olha-la dormir, observar como sua respiração fica leve e calma. Ela parece tranquila mesmo com tudo isso acontecendo na vida dela.

A neve começou a cair mais intensa hoje, é normal em pleno 29 de dezembro até mesmo em Clearfield que tem um clima mais quente que Nova York.

É um cenário perfeito.  Jane comigo, a neve, essa casa, tudo sobre a noite passada...

Passo a mão de leve no rosto dela e ela se mexe lentamente nos meus braços enquanto enterra ainda mais a cabeça no meu peito. Sorrio da sua atitude.

— Jane... Jane, acorda. — sussurro e espero uma reação dela. Jane apenas acena com a cabeça, negando meu pedido. —Você pode continuar dormindo, mas eu acho que tem algo que você iria gostar de ver. — agradeço internamente que a sua curiosidade seja maior que o seu sono e ela começa a abrir olho. Tenho certeza que ela sussurra algo, baixo demais para eu escutar.

— É bom ser uma coisa muito impressionan... — percebo seu olhar fixo na janela ao meu lado, é uma das maiores nevascas, era prevista. — Kurt, isso é... – ela começa a falar um tempo depois de ficarmos encarando a neve – É lindo. — ela coloca a mão no meu rosto e me dá um beijo lento, romântico até. —É tudo perfeito. – ela completa.

— Eu disse que você gostaria. — respondo e volto a beijar. Jane interrompe o beijo bruscamente colocando os dedos na minha boca. — O que foi?

— No meio de tudo tão perfeito acontecendo entre nós, aqui nesse quarto, vendo essa neve cair... Seria apropriado eu dizer que estou com fome? – ela fala e sorri inocentemente.

— Sim, seria. —respondo sorrindo. — Eu contava com isso, sabia que você teria fome. — falo e ela me olha confusa.

— Por que você contava que eu tivesse fome? E como você sabia que eu teria fome? — Jane pergunta eu sorrio novamente.  Como se fome fosse uma coisa rara pra ela, difícil um momento que ela não queira comer o que vem pela frente. Sorrio do meu pensamento.

— Você sempre tem fome, Jane. – ela dá um tapa no meu peito e sorrimos juntos. – Mas eu achei que você teria fome por causa da noite passada, toda aquela energia gasta. — sorrimos.

— Você tem razão. — ela responde e num movimento rápido deita em cima de mim. — Mas nós ainda não gastamos tudo o que temos para gastar.

— Eu ficaria aqui com você e gastaria mais um pouco de energia. — agarro sua cintura e sussurro no seu ouvido— Porém tem algo que eu preciso fazer e acredito que você vá gostar.

— Como você sabe que eu vou gostar? — ela fala maliciosamente.

— Você vai. Eu sei que vai. — Jane responde com um Okay e cai do meu lado enquanto eu sento na cama e entrego a ela um roupão quente. — Fique aquecida, eu vou estar na cozinha quando acabar. — Jane concorda, coloco um roupão também, caminhando para cozinha.

+++

Coloco uma calça de pijama do Kurt e o roupão, porque sinceramente, essa beleza toda de neve é fria de verdade. Eu ficaria o dia todo deitada nessa cama, mas sem o Kurt aqui não faz sentido, além de que ele deve estar me esperando na cozinha agora.

Caminho até a cozinha e sinto um cheiro doce, é um cheiro bom. Ando lentamente por trás do Kurt e prendo meus braços em sua cintura.

— O que é isso? – questiono enquanto o observo colocar um pouco de massa na assadeira.

— Quando você era pequena, sua mãe costumava fazer panquecas e você não comia porque você achava sem graça, até que um dia – ele faz uma pausa e sorri da lembrança. Gostaria de poder lembrar também, mas me contento com o que ele conta. — Emma colocou doce de leite em cima das panquecas, era pouco, mas você adorava. Era como se fosse outra coisa completamente diferente. — ele se vira e abraça minha cintura enquanto coloco meus braços em volta do seu pescoço.

— Você esta fazendo panquecas com doce de leite pra mim? — pergunto a ele que acena com um sorriso no rosto e eu sorrio junto.

— Tecnicamente elas já estão prontas. — ele aponta para um prato na ilha. —E é para nós dois. —ele aperta minha cintura ainda mais e sussurra. — Espero que você goste. — Kurt me dá um beijo rápido e me puxa em direção à ilha.

Sento e ele coloca uma das panquecas no meu prato. Tenho que admitir isso parece ótimo.

Corto um pedaço e coloco na boca, não posso deixar de notar a expectativa do Kurt. Deus, isso é realmente bom.

— Isso é delicioso, Kurt. — falo de boca cheia e sorrimos juntos.

— Vamos ver se é verdade ou você está apenas tentando me agradar. — ele coloca um pedaço na boca e sorri. — Não querendo me gabar, mas está muito bom mesmo.

Comemos juntos e eu não posso parar de pensar na Emma, a minha mãe.  É bom escutar as histórias que o Kurt conta, porém não posso negar que gostaria de ter alguma lembrança também.

+++

— Ela está enterrada aqui, certo? — Jane pergunta enquanto estamos sentados olhando a neve.

— Quem? – pergunto confuso, mesmo já sabendo a resposta.

— A Em... minha mãe. — ela me encara e eu percebo que ela está falando sério.

— Sim, ela pediu que fosse aqui em Clearfield. Por quê? — isso não é um pergunta comum.  Será que ela quer visitar o túmulo da Emma?

— Quero que você me leve lá, onde ela está. — ela pede um pouco tímida e olha pra longe. Não tem por que eu pergunta-la o motivo, é um direito que ela tem.

Seguro seu rosto com as mãos e aceno com a cabeça confirmando. Ela me encara e apoia sua testa na minha, ficamos assim por algum tempo, apenas sentindo a respiração um do outro.

+++

— Pronta. — Jane aparece na porta e suspira. Ela está com a roupa que chegou aqui, um jeans preto, jaqueta, touca e luvas. Ela é incrível apenas sendo quem ela é.

— Vamos? — eu estendo a mão e ela agarra.

A viagem de carro foi rápida, Clearfield não é uma cidade grande. Ela passou a viagem toda em silêncio, olhando pela janela do carro. Desde aquela noite na minha casa, quando ela saiu correndo, eu prometi que não iria mais pressionar ela com lembranças. Porém dessa vez foi ela quem deu o primeiro passo; ela quem decidiu vir até a Emma, e eu não sei os efeitos que isso poderia ter sobre a Jane.

— Chegamos. — digo me virando para ela.

O dia não está muito bonito. As árvores estão apenas com os galhos, típico dessa época do ano. O branco cobre praticamente tudo, fazendo as lápides ressaltarem.

Saímos do carro e caminhamos de mãos dadas por entre as lápides. Eu não tento quebrar o silêncio dela, quero que ela saiba que eu vou estar lá para apoiar as decisões dela e não para pressiona-la.

— Aqui. — paro em frente a lápide da Emma e Jane solta a minha mão, tirando suas luvas.

Me afasto para a deixar mais a vontade.

+++

Estar aqui é estranho. É estranho estar em frente a lápide da minha mãe e não sentir nada. Aperto meus olhos tentando que alguma coisa volte pra mim, porém foi falho.

Toco sem as luvas a placa, passando por cima do seu nome. Emma Shaw. E a mensagem deixada: Mãe e mulher incrível.

Sinto uma lágrima escorrer. Ela morreu acreditando que eu estava desaparecida e talvez morta, mas não, eu estou aqui e estou viva. Por que eu escolheria apagar toda minha memória quando ela ainda estava viva e sofrendo pela minha falta? Que tipo de pessoa eu era? Que tipo de pessoa é cruel o bastante para deixar as pessoas sofrendo enquanto planeja uma conspiração?

Coloco as luvas novamente e volto para perto de Kurt, ele envolve suas mãos nos meus ombros e a neve fica mais intensa.

— Vamos voltar pra casa. — ele diz e caminhamos de volta para o carro.

Eu só posso acreditar que eu amo a forma que o Kurt me deu espaço, ele é tão gentil. Emma era como uma mãe pra ele, mas ele deixou que eu tivesse esse momento. Mais uma qualidade para a lista.

+++

Já é noite e ela não falou muito desde que voltamos, apenas o necessário. Eu acendi a lareira para nos aquecer quando chegamos e ela está sentada em frente a ela mexendo na unha. Nós levamos uma grande quantidade de neve hoje, e não é como se a Jane tivesse um sistema imunológico seguro. Será que ela está se sentindo mal?

Preparo rapidamente dois chocolates quentes e coloco nas xícaras. Ela continua em silêncio encarando o vazio.

Ajoelho-me ao seu lado e coloco a xícara dela na sua frente. Seguro suas mãos que estão frias mesmo com o calor da lareira.

— Jane... Você está bem? — ela olha pra mim e eu vejo que ela está chorando. Foi como naquele dia que ela entrou em pânico, como se ela pudesse quebrar a qualquer momento. Limpo rapidamente suas lágrimas e ela afunda sua cabeça no meu peito.

Trago ela para o meu colo enquanto tento acalma-la. Escuto ela emitir um som, como um gemido de que para de chorar, porém ela continua abraçada a mim.

— Por que eu fiz isso? Tudo isso? — ela questiona  deslocando a cabeça do meu peito e me encara.

— Eu não sei, Jane... Mas você deve ter tido um motivo justo. — respondo sinceramente.

— Não, Kurt. — ela aumenta a voz. — Não era justo com você, não era justo com ela. Não era justo com todos vocês. Fazer vocês acreditarem que eu estava desaparecida, enquanto foi escolha minha continuar nessa situação. — ela enxuga as lágrimas com raiva. — Eu não consigo achar um motivo plausível para deixar minha própria mãe morrer acreditando que eu estava desaparecida, Kurt. Eu não consigo! — ela engole seco e eu deixo ela continuar. — Você passou 25 anos esperando que eu voltasse. Passou 25 anos distante do seu pai, e então por algum motivo doentio eu resolvo apagar minha memória e voltar, por quê? — não respondo a sua pergunta, eu nem poderia.

— Eu não sei. — falo examinando seu rosto. — Mas nós estamos aqui hoje, Jane. No meio de tudo que aconteceu... Eu não sei o que aconteceu, mas você acreditou que era a coisa certa a fazer.  Seja quem for que você foi antes disso tudo... — coloco a mão no rosto dela. — Eu confio no seu julgamento.

— Mas eu não sei se confio. E se eu fui uma pessoa ruim antes? Eu tenho tanto medo que isso possa fazer com que você se machuque.  — Jane coloca as mãos no meu rosto. —E eu não posso deixar isso acontecer. — ficamos nos olhando e ela me beija, retribuo puxando ela ainda mais pra mim.

— Nós estamos juntos nisso, Jane. — ela se levanta e me estende a mão.

— Nós estamos.  — ela repete e seguro na sua mão. Capturo os lábios dela com os meus novamente. Quando percebo ela fazer o caminho para o quarto, a pego no colo sem parar de beija-la.  Jane envolve as pernas na minha cintura, juntando nossos corpos. — Vamos viver um dia de cada vez? — ela pergunta quando chegamos ao quarto.

Deito-a suavemente e fico por cima dela.

— Um dia de cada vez. — nos beijamos diferente das outras vezes.  Tem tanto sentimento, tudo que aconteceu hoje, tem tanta entrega das duas partes. Eu estou pronto pra isso.


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Notas finais do capítulo

Opiniões? Críticas? Queremos saber o que vocês estão pensando.

Nos vemos semana que vem, beijos.



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