Em Más Companhias escrita por Maritafan


Capítulo 4
Cap 3 "Tudo Pertence aos Mortos"


Notas iniciais do capítulo

Hellowww People!
Negan é um filho da puta narcisista.
Pretendia explicar melhor o grupo da Regina, mas ele exigiu encontra-la logo.
Minha experiência me ensinou a fazer logo o que Negan quer, que ele te deixa em paz. ;)
Mal sabe ele que Em Más Conpanhias, não passa de um coadjuvante de luxo. Haha

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Vocês não imaginam o trabalho que deu para desenvolver as ideias deste cap, minhas duas meninas não deram tregua de me chamar a atenção o dia inteiro... ufa!!



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– Bem vindos às minhas terras, viajantes!!!

Disse o homem alto, de pé sobre o capô de uma mercedes reluzente, recebendo-os de braços abertos, com um sorriso no rosto bonito e bem barbeado.

O sorriso, porém, não abrangia seus olhos, que observavam o grupo de modo frio e analítico, como se calculando o quanto poderia lucrar com eles.

Então eles finalmente tinham aparecido. Pensou, Regina.

Já há três dias que o grupo havia escrito o nome do Porteiro na árvore cuja sombra haviam deixado o corpo enrolado no próprio cobertor, em sinal de despedida, quando Regina First percebeu um brilho a distância.

Conversando com o Alfaiate, chegaram a conclusāo que se tratava de um binóculo, pela série de novos brilhos.

Isso indicava que estavam sendo vigiados sem muito cuidado. Como se os caçadores não se importassem que a caça percebesse a perseguição.

Tratava-se de um convite, no mínimo, e, pela demora na abordagem, deixavam à presa a opção de escolha do lugar de encontro.

- Pensei que todas as terras agora pertencessem aos mortos. Respondeu Regina à saudação do estranho.

O homem sorridente pulou do carro ao chão, sua mão direita segurava um taco de baseball, ornado em sua extremidade superior com arame farpado. Muito chamativo e letal.

Estavam sendo rapidamente cercados por homens armados, porém sem terem armas apontadas para suas cabeças.

Os homens apenas os observavam com atenção, esperando que aquele que os saudara conduzisse as negociações.

- Não estamos mortos, estamos, madame? No meu caso, eu estou bem vivo e com uma puta vontade de sair dessa porra de sol que tá me cozinhando o saco!

- Seu saco está na sombra, "senhor", são os seus miolos que estão cozinhando.

A conversa e as reações do próprio grupo, que se firmara em posição de defesa, com os homens e mulheres adultos protegendo os jovens e as crianças, pareciam estar agradando ao estranho vestido de couro negro do pescoço aos pés.

– Saco ou miolos, num homem, é a mesma coisa. Por que, então, a gente não sai da porra desse sol filha da puta e vai curtir uma sombra, aproveitando as batatas e as melâncias da velha Behba?

– Um convite para jantar?! Essa foi a melhor proposta que nós recebemos em três anos...

********

Três dias antes

A manhã fresca cedeu lugar a um calor umido conforme o dia fora avançando. O sol ainda não estava a pino anunciando o meio do dia, mas o calor era sufocante e mormacento.

O corpo do companheiro morto fora despojado dos seus objetos pessoais, tais como facas, isqueiro e qualquer outro ítem que poderia ser mais útil aos vivos do que ao morto.

Tyreese, um negro alto e barburo, vestido com seu indefectível gorro de lã, apesar do calor escaldante, enrolou o corpo com o cobertor que o aquecera nas noites frias que o Porteiro passara ao relento.

Michel, um menino de dez anos, escolheu a Carga que fora despojada de sua bagagem e usou uma corda com um ferro amarrado na ponta como chicote para destruir a cabeça do morto-vivo inofensivo.

O menino precisou de três lançadas para derrubar o corpo putrefato. Ele iria melhorar.

O Alfaiate cortou o corpo com uma enorme tesoura de costura, afiada nos dois gumes, escalpelando sua pele e colocando o corpo odiado junto ao do amigo morto.

Ninguém que observava virou o rosto com nojo ou remorso. Havia somente uma espectativa de término do ritual, seguido sempre que possível, para que os vivos pudessem cuidar de suas vidas.

Assim o amigo estaria camuflado de outros mortos enquanto estivesse fresco e o grupo não seria seguido nem por Cargas nem por animais selvagens.

O único perigo real, o qual o grupo nunca foi capaz de despistar foram os vivos.

Esse perigo estava cada vez mais próximo, observando seus movimentos no exato momento em que Regina escrevia o nome Jacques Roulett no carvalho antigo.

– Demorei para lembrar o nome dele, Mike. Lamentou-se Regina ao homem pequeno e robusto que esperava ao seu lado.

– Quando eu chegava ao prédio sempre lia seu nome na plaquinha do uniforme, mas desde que começou "Le terroir" quase nunca o chamei pelo nome. Era sempre o Porteiro.

– Fazia muito tempo que você não me chamava pelo nome também. O Alfaiate respondeu.

– Adeus, descanse em paz. A lider disse as últimas palavras e iniciou a marcha rumo a descida da colina em direção às cidades mais importantes do Estado da Virginia em busca de um lugar seguro para seu bando.


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Notas finais do capítulo

Nunca mais escrevo quando as crianças estiverem acordadas ;))
Eu estava com ótimas idéias para esse cap e nāo consegui desenvolve las satisfatoriamente.
Mas estava tão ansiosa pra postar... ;))



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