Por Um Dia escrita por Carpe Librum


Capítulo 2
O Dia Em Que Tudo Mudou Em Nossas Vidas


Notas iniciais do capítulo

Iracema é uma mãe de família cheia de obrigações. Presa em um casamento que não a faz feliz, ela se sente sufocada, pronta para que alguma coisa dê a ela a coragem de se libertar. E é em um bordel em Paris, no século XIX, vivendo a vida da prostituta Violet, que ela vai encontrar forças para abrir suas asas.

Aviso: prostituição e insinuação de sexo.



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O sol já adentra a janela do quarto. Pela claridade é provável que eu tenha perdido a hora, mas juro que coloquei o despertador para tocar às 5h, caso contrário não conseguiria fazer tudo que preciso para chegar às 8h no serviço e deixar as crianças na creche, mas... O que é isto? Onde estou? Que roupas são estas? Estou em um sonho e não consigo acordar. Vamos, Iracema, acorde! Dou ordem a mim mesma. Meu Deus!? Que roupa é esta? Eu nunca poria esta roupa, nem no meu pior delírio, ou poria?

É um vestido bordô com preto que deixa meu corpo todo à mostra, com um decote que não esconde nada os meus peitos... Nossa! Estes peitos também não são meus! Mas são lindos. Não sei o que está acontecendo, ainda não consigo acordar.

Estou com cintas-ligas pretas e os sapatos ao lado da cama são de total extravagância, exagerados, com brilho, saltos enormes. Não sei onde estou, definitivamente.

O quarto é escuro. Os móveis são escuros. A cortina velha é vermelha com detalhes dourados. O tapete é gasto e sujo. Vou até a gaveta para procurar alguma roupa que eu possa usar. Não acho nada que seja do meu jeito ou que poderia servir provisoriamente, tudo parece sexy demais ou então fora de época.

Não ouço barulho ou conversa. Somente na rua. Abro a janela e o sol me cega, quando consigo me acostumar com a claridade, vejo que estou no andar de cima de uma construção velha com outras casas parecidas ao lado. Ao longe, vejo um rio calmo e o famoso Arco do Triunfo. Estou na França. Disso tenho certeza. A época também me surpreende, pois os carros são antigos. Há pessoas na rua, mas tudo é muito diferente do que vivo.

No Brasil, interior de São Paulo, na cidade de Santos, vivo a correria de uma cidade turística, mas onde nunca posso viver a alegria de ir à praia com a família, por exemplo, porque nunca dá tempo, nunca temos dinheiro pra isso. Morro de medo das crianças na água porque não sabem nadar. Nunca pude colocar na natação e o pai, aquele corpo morto, não serviu nem pra isso.

Tento abrir a porta e procurar um banheiro ou alguém nesta casa. Chego a uma cozinha, mas antes atravesso um enorme salão, muitas salas com mesas e copos, garrafas e cheiro absurdo de cigarro. Estou em um bordel. Li há muito tempo um livro de banca que retratava um. Só pode ser. Na cozinha tem uma senhora que me sorri e me cumprimenta:

— Bom dia, Violet! Acordou cedo hoje! Não se sente bem?

— Bom dia — respondo com muito medo de interrogações.

— Todos ainda dormem. Quer um café ou vai começar com um conhaque?

Eu? Violet? Conhaque?

Ouço passos e entra uma garota nova, quase sem roupa. Com muita maquiagem. Será que também estou maquiada? Não me olhei em um espelho... Parece incrível, mas acho que a confusão me dominou. Ainda não estou certa de que não esteja sonhando.

— Bom dia, Susan — diz a moça. — Quero um café bem forte para tirar este gosto de cerveja que me impregna.

— É pra já, Belle! Foi tudo bem ontem? Vi que Eduard esteve aqui.

— Não quero falar sobre isso. Ainda é muito cedo — ela responde amarga. — Bom dia, Violet. Você também acordou cedo.

— Oi. Sim, estava incomodada e resolvi levantar.

Por sorte, a tal Belle parece cansada demais para perguntar o que me incomoda e me deixa com meu café e meus pensamentos. Susan tem trabalho a fazer e tampouco me questiona, então começo a observar o lugar novamente.

Por um momento, meu olhar para na garota em minha frente. Apesar de toda a maquiagem, ela é bonita, e me faz ficar de novo curiosa sobre minha própria aparência. Procuro ao redor por uma superfície onde possa ver meu rosto refletido e encontro uma bandeja de prata sobre a mesa. Prendo a respiração por um instante. Belle é bonita, sim, mas Violet... Violet é linda! Daquele tipo de mulher que não se encontra em meu mundo. Do tipo que certamente nunca vi no espelho. Tão diferente de mim!

O que faço aqui? Digo que não sou Violet ou... Nunca ninguém fez o meu café, meu marido não acorda antes de eu ir trabalhar, embora esteja desempregado há dois anos, não faz nada pra ajudar em casa ou com dinheiro. E meus dias passam sem nenhuma melhora ou mudança. Tento não sonhar mais para não me frustrar. Vai mês, entra mês e nada de novo.

Volto para o quarto e tento entender tudo que ocorre aqui neste espaço. De repente, sinto necessidade de sair, de explorar aquela vida tão diferente de alguma forma. Abro o guarda-roupa de novo. Já não me importa que as roupas sejam tão estranhas. Quando percebo, já me arrumei e estou na porta para sair.

Ando pela cidade sem rumo. Mas sinto-me bem em ver tantas coisas diferentes, pessoas que não conheço, sinto-me livre, leve, sem o peso das obrigações e aquela cara amarrada de sempre por tantos problemas.

Um senhor arruma as cadeiras em uma esquina do que parece um café, ele me acena com a cabeça e diz o meu nome. Ando sem rumo por horas. Sem me preocupar com horários. Sem casa bagunçada para voltar. Sem meu marido horrível. Apenas eu. Andando por Paris. Dito assim parece tão incrível quanto é. Ainda me sinto como em algum tipo de sonho estranho, mas gosto da sensação. Quando a fome e o cansaço me vencem, vejo que já se passou um bom tempo e volto àquele bordel. Entro e as conversas e o barulho já são bem diferentes. A sala já está limpa, sem copos sujos. Outra garota se aproxima de mim:

— Olá, Violet! Por onde andou tão cedo? É seu dia de folga? Você pode me emprestar o vestido azul? Terei uma visita ilustre hoje. Quero estar linda pra ficar a noite toda com um só e ganhar muito por isso.

— Sim. Pode pegar! – Não sei nem o que é, mas não quero que percebam.

Tento ouvir algo que me esclareça e que me ajude, mas são muitas conversas aparentemente sem nexo. De repente, me dou conta: todos falam em francês e eu entendo! Claro! Sou francesa agora. Mesmo que inexplicável, a coisa toda já me parece tão natural que eu nem tinha notado isso antes. Este está se tornando meu ambiente, meu corpo. Um corpo que preciso alimentar. Sinto cheiro de comida e percebo que tenho mesmo muita fome.

Depois do almoço, todos descansam por ordem de uma senhora mais velha de cara brava, bem vestida. Deve ser a dona disto aqui. Vejo que os outros quartos são diferentes do meu. As garotas se agrupam neles, só o meu é sozinho. A garota de antes, a que me pediu o vestido, se aproxima e pede pra descansar comigo. Consinto. No quarto ela começa a conversar.

— Você acha que um dia conseguirei sair deste lugar? O que eu mais queria era que Joseph me tirasse daqui e formasse uma família comigo. Você sabe que estou aqui porque não tenho opção, não tenho pra onde ir depois de tudo que aconteceu.

Não sei o que pensar sobre as ilusões que ela nutre, mas sei de todas as minhas que já foram para o ralo.

— Você pode sair daqui, mas não pense que a vida será um mar de rosas. Uma família dá trabalho. Os maridos são diferentes dos homens que frequentam o bordel.

— Eu sei, mas por isso mesmo. Pra você, Violet, é mais fácil, você é a preferida de todos, os melhores te querem, você ganha muito mais que a gente. Para nós, só ficam os pobres, bêbados e nojentos.

— Eu, a preferida?

— Claro, você sabe disso. Hoje mesmo é terça-feira, dia do bonitão do Auguste, que fecha sua noite. Ele é único, lindo e deve ser gostoso também. Você tem chance de um dia ele te tirar daqui.

Não estou entendendo nada. De repente bate um medo e me dou conta de que logo será noite. E então o que farei? E se esses “clientes” chegarem? O que faço? A quem posso pedir ajuda?

Nunca conversei sobre minha vida íntima. Fui criada sozinha. Logo com o primeiro namorado — se é que se podia chamar assim — transei, engravidei, e estou com o traste até hoje. Não posso comparar com outros homens, mas pra mim é sempre um sacrifício, uma obrigação ter que fazer as coisas com ele.

E agora estou em um bordel e não sei como sair dessa.

Depois das horas de descanso, as garotas já estão se arrumando. É um corre-corre pela casa. Muitas roupas passando de lá pra cá. Muita maquiagem e perfumes diversos. Percebo que entrei nesse ritmo e já estou pronta. Respiro fundo e me olho no espelho. Não me reconheço. Será que sou eu ou mudou tudo de novo?

A chefe chama todos na sala e dá alguns recados.

— Quero todas sorrindo. Precisamos vender muitas bebidas hoje. Não quero reclamação de nenhum freguês, senão vocês não receberão nada. Não enrolem muito com cada um, que estou de olho. Violet, Auguste já mandou avisar que estará aqui no fim da noite. Atenda os primeiros clientes e esteja pronta para quando ele chegar. Já deixou até pago.

E agora? O que eu faço? Falo que não sou Violet? Vivo Violet? Será que será tão ruim assim? Não tenho tempo pra decidir o que fazer porque as portas se abrem e a música começa a tocar alta.

Depois de alguns minutos, chegam os homens e as garotas atacam. Vão em cima, se insinuam, começam a beber e a dançar dando muitas risadas. Não demora para eu ver algumas subindo para os quartos acompanhadas.

Há um senhor sozinho em uma mesa, sério, bebendo. Não parece um homem ruim, apenas solitário. Acho que devo me juntar a ele antes que percebam que estou me isolando. Aproximo-me, cumprimento e ele me oferece uma bebida. Aceito e tomo de uma vez. Nunca bebo. Ele é de pouca conversa, pega a minha mão e se dirige à escada. Minha mão está gelada. Sinto que suo e tremo. Boca seca. Tento pensar o tempo todo: “Sou Violet, sou Violet”.

Entramos no quarto, e ele não perde tempo. Tira o paletó e me faz deitar na cama. Ainda sem conversar, começa a me tocar e sua respiração se altera. Fico imóvel. Não tenho reação. Deixo que ele faça tudo e ele não se incomoda ou pede a minha participação e iniciativa. Depois, ele me olha e deita ao meu lado com a respiração muito ofegante. Ofereço algo pra beber. Ele aceita. Cubro-me e continuo calada. Ele se levanta, abre a porta e desce. Arrumo-me ainda paralisada e sem raciocinar sobre o que ocorreu. Tenho que descer, senão serei advertida ou não sei o que ocorrerá, não sei quanto tempo terei que estar aqui.

Neste momento, Violet e eu nos parecemos terrivelmente. Minha vida é uma rotina sem emoção, sem perspectiva, sem objetivo. Faço tudo que não gosto. Só sobrevivo, só existo. Não conheço ou sinto prazer há muito tempo. Preciso urgente de uma motivação. Uma reviravolta física, emocional, estrutural.

Quero mudar de casa, de bairro, estudar, trabalhar em algo diferente e não ficar limpando a casa dos outros. Quero largar o marido e seguir em frente com meus filhos. Fazer o que quero, a hora que quero, como quero.

Um senhor de uns 35 anos se aproxima de mim, segura meu braço e me conduz escada acima. Não resisto, seus olhos são penetrantes, seus lábios carnudos e suas mãos delicadas. Seu cheiro é maravilhoso, envolvente. Seu andar é altivo e sedutor. Ele é lindo. Nunca estive sozinha com um homem como esse. O que terei que fazer? Como deverei agir? Entramos no quarto e ele me puxa junto ao seu corpo e me beija loucamente.

Que delícia! Nunca pensei sentir isto! Ele é demais!

— Oi, querido. Vamos fazer tudo diferente hoje — sugiro nem sei como.

— O que quer dizer?

— Imaginemos que é minha primeira vez. Que você irá me ensinar tudo. Não sei nada. Só sei que te amo ontem, hoje e sempre.

Não sei por que disse Isso. As palavras saíram da minha boca sem que eu percebesse.

— Violet, eu nunca esqueci nem esquecerei nossa primeira vez. Estar com você é reviver aquele momento.

Não entendo muito bem, mas o que importa é que ele sorri e aceita minha proposta. E com muito carinho me envolve em seus braços e nossos corpos pegam fogo. Existe uma sintonia maravilhosa.

Eu disse que não sabia o que fazer, mas parece que sempre soube. Ajo com naturalidade, o que me surpreende. Eu não me conheço, eu não me reconheço...

— Pense na minha proposta — ele sussurra. — Vamos embora, vamos viver nossa história como sempre quisemos. Não suporto a ideia de te dividir mais.

— Auguste, estou pensando, deixemos isto para depois. Ame-me...

Sinto-me uma boba, mas não quero sair daqui e nem que o tempo passe. Seu toque me enlouquece. Meu corpo quer mais. Obedeço a meus impulsos, instintos, desejos. É perfeito. Como pude viver tanto tempo sem conhecer e sentir tudo isso por alguém?

Tenho inveja dessa tal Violet. Ela deve ser muito feliz. Não conseguirei ser eu nunca mais.

De repente, tudo começa novamente e retribuo todo carinho e prazer sentido. Adormeço em seus braços e ele nos meus.

Acordo um tempo depois — não sei quanto — e estou sozinha no quarto. Ainda sinto na pele as sensações maravilhosas desta noite. Arrumo-me e busco uma maquiagem nas gavetas da cômoda. Procuro por todos os cantos e acho um diário. Sinto vontade de saber mais sobre Violet. Neste momento sou Violet, então não há problema em ver.

Começo a lê-lo. Ela conta uma história muito triste de como chegou aqui. De por que está neste lugar. Sinto a tristeza em suas palavras e na pele tudo o que ela tem passado. Conheço seus desejos mais profundos, seus sonhos, seus amores e sinto vontade de conhecê-la, de falar com ela.

Violet relata que vivia em um vilarejo muito distante e pobre. Seus pais eram lavradores de terras quase improdutivas e tinham dez filhos. Ela era a terceira filha do casal.

Um dia, em sua casa que era muito pequena, escutou seus pais conversando aos sussurros sobre como a situação estava insustentável e sobre como seu pai tinha recebido uma oferta por ela, que naquela época já era linda, meiga e a mais interessante de suas filhas. Sua mãe chorou muito, mas pensando nos filhos menores, desnutridos e com muitas necessidades e fome, não via outra solução. A venda da filha seria tranquilidade financeira por um bom tempo.

Violet se desesperou. Ser vendida, leiloada, retirada de sua família, seus pais, seus irmãos, seu mundo... Já havia ouvido falar em garotas que passavam por isso, e por tudo que sabia, só aumentava seu horror.

Ela gostava de um garoto do vilarejo, Auguste. Eles já se encontravam às escondidas. Eram amigos e ninguém desconfiava de nada mais pela discrição dos dois. Violet correu até ele e contou o que ouvira. Desesperados, os dois se esconderam na plantação de milho e ficaram por lá até anoitecer.

Durante aquelas horas, o medo, o amor e o desejo os envolveram e eles se entregaram a viver um momento inesquecível de amor e cumplicidade, na incerteza do que seria de suas vidas dali para frente.

Ninguém ficou sabendo do ocorrido até que Violet foi vendida para um senhor que fazia leilão de garotas virgens. Seus pais ganharam um bom dinheiro com essa negociação, mas quando o comprador descobriu que a garota não era o que ele comprara fez um escândalo, todos ficaram sabendo, seus pais foram penalizados e ficaram expostos no vilarejo, a honra da família arruinada.

O pai não a aceitou mais em casa. Ela se sentiu culpada e causadora de mais problemas para a família. Então, para pagar a dívida que causou ao leiloeiro, ao comprador e a todos os envolvidos foi vendida para este lugar em que está hoje.

Fico chocada com tudo isso.

Sinto que não ficarei aqui para sempre e que voltarei para minha vida em Santos com meus filhos. Sim. Só para meus filhos. Acho que consegui a coragem que precisava para me libertar do meu marido. Sinto que será o melhor, o mais justo e sincero para mim e para ele. Não sou feliz, não o faço feliz. Podemos tentar uma vida com caminhos diferentes.

Mas antes, enquanto estiver aqui, vou escrever para Violet.

“Cara Violet,

Você é grande. Você é forte. Você tem tempo pra mudar toda essa história. Sempre é tempo pra recomeçar.

Vá, saia daqui. Você já pagou sua dívida de gratidão com sua pele, por muitas noites, com muitos homens. Você pode se libertar dessa culpa que te assola os pensamentos. Coloque uma pedra no passado e siga em frente. Deixe tudo. Roupas, acessórios, memórias, amizades. Pegue o trem e siga para longe. Londres, Suíça, Itália. Comece sua vida no meio de flores. Monte sua floricultura ou casa de chapéus. Veja a beleza no sorriso das crianças. Permita-se amar e ser amada.

Construa sua família com Auguste. Faça piqueniques no parque aos domingos. Viva seu amor com ele como se nada disso houvesse ocorrido. Ele te encontrou, te ama e quer você.

Vá. Construa com ele um lar. Decore sua casa com cores claras e muitas flores. Não conte a ninguém de onde veio, o que fez. Faça de conta que nasceu agora, neste novo mundo.

É o que te desejo...

Iracema”

Fecho o diário e coloco-o na mesma gaveta. Então me deito na cama, pois o sono já me domina como se tudo precisasse mesmo acabar.

O despertador dispara como um louco. Cinco horas. Tenho medo de abrir os olhos. Não sei o que me espera, mas sei que não sou quem era. Uma força de mudança e transformação me move. Muitas coisas a fazer. Abro os olhos finalmente. Estou Iracema. Ao meu lado o homem com quem conversarei seriamente. Ligarei falando que não vou trabalhar hoje, pois tenho muitas coisas a resolver.

Acordo as crianças e as levo à creche.

Chega de me vitimizar. Sou responsável por minha vida. Minhas atitudes me levarão aonde eu quero e é para longe que eu vou.


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Notas finais do capítulo

Quando concebemos a ideia do concurso, costumamos criar nossos próprios textos para motivar os alunos. Este é da Gláucia e todo mundo adorou.



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