Amoridade: Lembranças Danificadas escrita por Ella
Segunda, 23 de Novembro.
- Vamos, vamos... Arrumaram tudo? - Luna fala com todos apressada.
- Já sim, tia. - Georgia responde pegando as malas no quarto.
- Peguem as malas e desçam. O táxi já está chegando. - Avisa.
- Isso é um saco! - Taylor reclama descendo com as malas. - São 07h da manhã e estamos aqui, correndo mais uma vez para o aeroporto.
- Essa viagem é para ajudar você. - Tony ressalta aparecendo atrás dela. Pega uma mala de suas mãos e sai sério.
- A correria faz parte, Taly. - Geor comenta colocando as malas no chão da sala.
- Eu só sei que estou cansada e quero dormir. - Diz inquieta.
- Cansada de que, filha? Dorme o dia todo! - Lucas exclama. - Vamos, temos que ir. Me dê as malas, te ajudo, filha. - A ajuda.
Ele leva as malas de Taylor para o táxi, Georgia tenta segurar as dela, se equilibra andando devagar. Uma mão se aproxima e pega uma das malas:
- Ajuda? - Tony sorri de lado levemente continuando a caminhar.
- Obrigada.
- Que pena... - Mex aparece. - Nem pude te ajudar. - A olha malicioso.
Ela o encara e ignora.
- Vamos, vamos. Entrem logo! - Luna os apressa.
No aeroporto o vôo começa a atrasar, eles esperam na praça de alimentação. Comem alguns pães de queijo, conversam.. Pelo menos Taylor, Luna e Mex. Georgia olha a vitrine cheia de livros de uma loja enquanto come um tablete de chocolate com castanha.
- Gostou de algum? - Lucas sem paciência para Mex prefere fazer companhia a sua sobrinha.
- Bom... Basicamente todos. - Conta e sorri.
Ele ri:
- Então compre algum, para ler durante a viagem. - Sugere.
- Eu... - Os chamam.
- Hey, o vôo chegou. - Luna os chama.
- Estamos indo, querida. - Seu marido grita. - Vamos!
- Como eu ia dizendo, eu já tenho muitos livros.
- Livros nunca é demais.
- Sim, é verdade. Sempre me dizia isso. - Lembra. - Até porque... Me dava muitos livros.
- Acho que vou voltar a dar. Taylor parece que não gosta mais de ler, todos os livros que eu conseguir serão seus. - Conta.
- Está bem. - Sorri com a notícia.
Eles embarcam.
No meio do vôo começa uma turbulência, mas sem exagero. A aeromoça avisa que logo passará e que não precisam se preocupar.
- Aff, que saco! Odeio isso. - Tony se segura.
O avião balança e ele segura firme no assento.
- Vai passar logo. - Georgia diz meiga.
- Hamram. - Resmunga.
Cusco, Peru.
Após chegarem no hotel, pedem alguns fast foods para comerem rapidamente.
- Já colocaram suas malas nos quartos? - Lucas pergunta.
- Sim. - Respondem.
- Estou com um problema.. - Mex aparece. - Não tem quarto pra mim, vou ter que dormir com alguém. - Olha para Georgia.
- Tony... Divida seu quarto com o Mex. - Luna manda. - Assim como as meninas estão dividindo.
Tony respira fundo:
- Tá. - Diz frio.
Eles terminam de comer e se preparam para sair. Luna está em seu quarto quando Tony vai falar com ela:
- Até quando o Mex vai ficar com a gente nessa viagem? - Indaga sério.
- Não sei, filho. - Fala terminando de se arrumar.
- Eu não vou aguentar dividir o quarto com ele. - Avisa.
- Querido, apenas ignore se ele te irritar muito. Ok?
- Se ele não me deixar em paz, vou dar um saco na cara dele. - Diz grosso e sem paciência. Sai estressado.
Mesmo com o clima tenso, não desistem de sair. Pegam um carro alugado, e saem.
Escolhem o ponto turístico de acordo com o roteiro da viagem passada. O melhor lugar para se visitar no Peru, Machu Picchu.
- O que esse lugar tem de interessante? - Taylor já começa a reclamar.
- Tudo. - Georgia responde.
Eles admiram a beleza da cidade, algo de se calar a voz. Encantados Lucas e Luna tiram fotos.
- Deixa eu tirar uma foto sua com a paisagem, boneca. - Mex pede tramando.
- Hã... Okay. - Ela para num canto. - Aqui está bom? - Pergunta receosa.
- Hum. - Caminha até ela.
Mex a olha nos olhos, leva a mão até seu rosto e o levanta pelo queixo:
- Assim está melhor. - Aperta suas bochechas e encara sua boca.
Georgia engole seco.
- Tire logo essa foto. Temos que continuar. - Tony os chama de propósito.
Mex bate a foto sem parar de encará-la.
- Pronto. Estamos indo.
Ele segue os outros, Georgia respira fundo aliviada, começa a dar um passo de cada vez, devagar vai alcançando os tios. Estando mais altos, param novamente para tirar fotos.
Ao ver a paisagem dalí, Georgia se encanta.
- É tão lindo!
Lentamente vai caminhando hipnotizada.
- A natureza é de se deixar sem ar! - Suspira.
- Georgia, cuidado querida. - Sua tia a chama, mas ela não ouve. - Melhor parar de andar, querida.
Sem ouvir, ela continua andando; o sol a chama e tudo a tira do mundo. Ela ergue o pé para dar mais um passo:
- Georgia Emanuelly! - Tony corre e a puxa forte.
Seus corpos se chocam e afastam, Geor o olha assustada, olha para trás e vê quase que um precipício, tudo na mente se encaixa. Volta a encará-lo, ele a solta:
- Tenha mais cuidado aonde pisa e aonde vai. - A diz com a respiração forte.
- Está... Está bem. - Gagueja nervosa.
- Taylor pare de correr por aí! - Seu pai grita.
Taylor corre por todo lado como uma criança de 7 anos. Sobe pedras, corre pela escadaria, pula de batentes, tudo eletricamente.
- Taylor Alice, já chega! - Tony perde a paciência. - Taylor Alice!
De repente ela pisa em falso e cai na escada, seu corpo bate forte ao tocar o chão, no mesmo instante pela primeira vez, Taylor vê flashes de sua vida passada.
__
- Olá, papai. - O vê jogando xadrez como sempre.
- Olá, querida. Como foi a escola? - A beija a testa.
- Foi bom, como sempre. - Ela observa o jogo e move uma peça. - Xeque Mate! - Sorri.
- E mais uma vez ganhou, mas isso vai mudar amanhã. - Assegura.
- Veremos. - Sorri. Beija sua testa.
Sentindo um aroma agradável ela caminha até a cozinha, quando chega vê a mãe preparando sanduíches.
- Huuum, parece bom. - Coloca dois num prato.
- Não coma muitos para comer na janta. - Avisa.
- Okay. - A beija a testa. - Desço já.
Levando os sanduíches ela sobe a escada cantarolando, para na porta do quarto de Tony, bate:
- Entra.
Ela abre a porta, o vê mexendo no notebook na escrivaninha. O dá um sanduíche com o prato e pega o outro.
- Obrigado, moça - Beija sua bochecha.
- De nada! - Começa a comer.
Depois de sair do quarto dele ela vai para o dela, entra e fecha a porta.
—_
- Filha, você está bem? - Luna indaga nervosa.
- Eu... Eu lembrei de uma coisa. - A ajudam a levantar.
- Lembrou?! - Georgia se enche de esperança.
- Lembrei... Mas foi só uns flashes. - Conta confusa.
- Vamos para o hotel. Lá é mais calmo. - Lucas sugere.
- Sim. Está machucada, querida? Consegue andar?
- Es....
- Se quiserem eu a levo. - Mex se oferece.
- Aceito. - Taylor quase que se joga no colo dele.
Caminham para o carro. Georgia e Tony ficam mais afastados dos outros.
Em casa Taylor conta tudo o que viu, todos ficam animados, menos Tony, algo normal, e Georgia. Ela levanta devagar do sofá:
- Não lembrou nada sobre mim? - Pergunta abatida.
- De você... Não. - Nega. - Só da minha família.
"Você é minha família de uma só pessoa, Geor", ecoa na mente de Georgia; ela respira fundo e seus olhos enchem de lágrimas.
- Acho que a memória pode estar voltando. Ela vai se lembrar de você, querida. - Luna tenta a consolar.
- Sim, vamos esperar. - Concorda escondendo a esperança sendo morta. - Eu vou me deitar agora, estou um pouco cansada.
- Não vai jantar?
- Estou sem fome. Se tiver vontade como de madrugada. Boa noite! - Deseja educada.
- Boa noite. - Retribuem.
Mex a observa subir para o quarto.
O relógio marca 00h40, o hotel está em silêncio, as luzes dos quartos apagadas. Georgia acorda, vê da janela as luzes da cidade, é calmo e aconchegante. Calça pantufas, coloca um moletom por cima do pijama, caminha até a porta devagar para não acordar Taylor, abre, fecha e desce. Na cozinha come uma maçã e uma banana enquanto vê a cidade noturna pela janela da sala, bebe um copo de água quando acaba, e sem mais nada para fazer decide voltar para o quarto.
Caminhando devagar ela vê uma sombra passar, sem saber o que pode ser acelera os passos e antes que perceba é jogada na parede. Tampam sua boca:
- Shiii.. Não grite. - Murmura.
- O que quer Mex? - Pergunta baixo e séria.
Ele se aproxima.
- Vamos brincar, boneca. - Sugere malicioso.
- Eu não quero brincar contigo. - Diz fria.
- Vai ser bom. Eu prometo! - A segura na cintura.
- Mex, eu vou dormir. - Impulsiona sair.
- Ótima ideia! Durma comigo. - Aproxima o rosto do dela.
Geor congela:
- Não, obrigada.
- Boneca... Você ainda vai aceitar... - Coloca a mão por dentro de sua roupa, aperta sua cintura.
- Veremos... Agora boa noite! - O empurra e sai.
- Boa noite... - Morde a boca, a olha de cima para baixo. - Você ainda vai aceitar! - Resmunga.
Ainda assustada, Georgia olha para trás para ver se Mex a segue. Atordoada ela esbarra fortemente em Tony, ele a segura:
- Wow! Está bem? - A pergunta.
- Estou. - O olha abatida.
- Certeza? - Insiste.
Mex aparece no corredor, os encara e entra no quarto.
- Sim, vou dormir. Boa noite. - Deseja.
- Boa noite, Georgia Emanuelly.
Terça, 24 de Novembro.
São 14h00 da tarde, o telefone do quarto de hotel toca, Lucas atende:
- Georgia, é Melody! - Avisa.
Ela vem correndo:
- Obrigada, tio. - Agradece.
- De nada. - A deixa só.
Atende o telefone:
- Alô! Oi mamãe!
— Olá, amor. Como está? Está gostando do Peru? — Interroga.
- Estou bem, mamãe. O Peru é muito bonito. É incrível! - Exclama.
- Já comprou muitas coisas? Quero ver tudo.
- Ainda não. Só saímos ontem por enquanto. - Conta.
— Hum... Aconteceu alguma coisa aí?— Questiona preocupada.
- Sim. A Taly lembrou de uns flashes do passado...
— Isso é muito bom! — Se anima.
- Sim. - Concorda abatida.
— Qual o problema, filha? — Nota sua voz estranha.
- Ela não se lembrou de nada sobre mim. Na mente dela não há nenhuma lembrança sobre mim, de mim, ou nossa amizade. - Lamenta.
— Ela ainda vai lembrar, filha.— Tenta a manter otimista. — Enquanto isso, tente se divertir, aproveitar a viagem.
- Está bem.
- O que vai fazer hoje?
- Não sei... Talvez ler, cantar, ou tocar... - Não se decide de tanto tédio.
— Ah não! Georgia, você vai se arrumar e sair para conhecer o Peru. Faça compras, compre roupas, livros, acessórios...
- Está bem, talvez eu saia. - Comenta.
— Não, você vai sair.— Afirma. - Vou te mandar 20 mil, você vai pegar e gastar tudo hoje, se divertindo. Entendeu? — Ressalta.
- Mãe! 20?! - Indaga. - Ainda tenho dinheiro, não precisa de tudo isso.
— Sim, é 20, e é para gastar tudo. Não quero você abatida pelos cantos. Se diverta, Georgia! — Manda.
- Está... Está bem. - Se sente mandada.
— Eu tenho que desligar. Beijos, filha. Te amo.
- Também te amo, Mamãe. - Retribui.
- Até mais tarde.
- Até.
Georgia desliga o telefone, fica paralisada sem saber o que fazer.
- O que ouve? - Seu tio pergunta a vendo congelada.
- Mamãe vai me mandar 20 mil para gastar me divertindo no Peru hoje. - Conta.
- E o que está esperando?! Se arrume, pegue esse dinheiro e se divirta! - Destaca.
- Huum.... É? - Resmunga.
- Sim. Acorde Georgia! Vai se divertir! - Aumenta a voz a tirando do transe.
- Hã? Ah, okay. - Se levanta do sofá. - Vou me arrumar.
- Humrum. - A vê correr para o quarto.
Ela se arruma sem pressa, quando termina desce para avisar os tios:
- Eu vou indo, tia.
- Está bem. Encontramos com você depois. - Relembra.
- Certo.
- Cuidado, Geor. - Pede.
- Terei. Até já.
- Até, querida.
Passando por várias lojas e diversos lugares, Georgia conhece cada cantinho do Peru apenas por sua cultura.
Ela entra nas lojas, prova roupas, escolhe algumas, paga em dinheiro; para nas barracas, prova pulseiras e correntes, escolhe algumas, paga em dinheiro; olha livros antigos, lê as sinopses, escolhe alguns, paga em dinheiro. E enquanto isso no hotel, Tony fica inquieto:
- Georgia Emanuelly não devia ter saído sozinha por um país que mal conhece.
- Ela está bem, Tony. Se acalme. - Seu pai acentua.
- AFF. - Vai para o quarto.
Minutos depois ele aparece com uma roupa diferente. Vai até a cozinha beber água:
- Aonde vai? - Sua mãe pergunta.
- Sair. - Bebe.
- Onde? - Interroga.
- Não sei ainda. - Lava o copo e guarda.
- Tony... Vai atrás de Georgia? - Indaga.
- Se eu a encontrar será só coincidência. - Detalha saindo da cozinha.
- Eu não quero isso. - O segue. - Tony, não quero você atrás de Georgia.
- Mãe, eu não estou indo "atrás de Georgia." - Frisa. - Eu só vou sair.
- Estou avisando Tony. Não se envolva com ela.
- Mãe, não se preocupe. Mas... Supondo que eu quisesse algo com ela, a senhora não impediria nada. A vida é minha.
- Você ainda é meu filho.
- E o que isso tem haver? Desde que me lembro quem me sustenta sou eu. Não sou uma criança, Dona Luna. Tenho quase 20 anos, sei o que quero. Como eu disse, é minha vida, não pode mandar nela. Lamento. - Abre a porta. - Vou indo, até.
O dia passa rapidamente diante da distração da mente de Georgia, de tanto andar ela começa a se sentir cansada e sentir fome, decide parar numa confeitaria para descansar e comer.
Ela entra na confeitaria cheia de sacolas, as deixa na recepção e se senta sozinha numa mesa no canto do salão.
Uma garotinha com o pai conversam na mesa ao lado:
- Papai, eu quero Petit Gateau. - Ela pede fofa.
- Não dá, filha. É caro. - Explica. - Vou pedir bolo de cenoura, está bem?
- Hum. - Fica triste. - Tá bom.
Ela vê Georgia pedindo.
- Aquela menina pediu Petit Gateau. - Conta.
- Ela deve ter dinheiro para pagar. Venha, sente no colo do pai. - A chama. - Quando tivermos mais dinheiro eu vou te comprar um.
- Tá bem. - Sorri meiga.
Georgia espera o pedido lendo um livro novo/velho, é sobre fantasmas num orfanato, investigação policial.
O pedido na mesa ao lado chega:
- Senhor, seu Petit Gateau!
- Desculpe, meu pedido não é esse. - Conta.
- Nós sabemos. Aquela moça - Aponta para Georgia - Fez um pedido para vocês, ela vai pagar. Aproveitem, ela fez questão de fazer essa garotinha sorrir. - Entrega na mão da menininha.
Ele olha para Georgia, ele a agradece balançando a cabeça e ela sorri vendo a alegria da garotinha.
Geor começa a comer devagar, apreciando cada pedaço.
A noite vai chegando na cidade de Cusco, como é de se esperar as luzes começam a serem acesas. A confeitaria se enche com o clima que a noite proporciona.
Distraída comendo, Geor nem vê quem chega:
- Olá!
Ela levanta o rosto singela:
- Ah! - Sorri. - Olá, Tony! Sente-se.
- Obrigado. - Se senta na cadeira da frente.
- Quer algo?
- Hã... Nã..
- Vou pedir um chocolate quente para você. - O interrompe.
Ele sorri.
- Ok.
Enquanto ela pede para o garçom, ele a observa:
- Pronto. Onde estão os outros?
- Eu sai mais cedo, para andar um pouco, então não sei deles. - Explica.
- Ah! Entendo. - Termina de comer.
- Como foi seu dia? Se divertiu? Não estou vendo as compras. - Brinca.
- As coisas estão na recepção. Bem, foi legal. Não como mamãe esperava que fosse, mas deu para me distrair. - O fala sobre o dia.
- Pelo menos não passou o dia ouvindo a Taylor Alice reclamando... AFF, um saco! - Revira os olhos.
- É... É realmente estressante.
- Estressante? Dá vontade de dar uns tapas nela. Aish! - Diz com gestos e caretas.
Georgia começa a rir:
- O que foi? - Questiona ficando intimidado
— Nunca te vi falando assim. - Ri. - É engraçado!
Ele sorri um pouco envergonhado:
- Ah! - A admira.
Eles ficam conversando até dar a hora de encontrar os outros.
- Vamos pegar as sacolas na recepção e ir.
- Ok.
No caminho eles continuam conversando e rindo, até que chegam na sorveteria.
- Demorou, querida. - Luna a recebe.
Ela vê Tony, fecha a expressão:
- Sim, paramos para comprar chocolate. - Conta. - Estava muito bom.
- Sim. - Concorda. - Um dos melhores! - Sorri alegre.
Lucas observa tudo.
- Não me trouxe nenhum chocolate, boneca? - Mex questiona fazendo manha.
- Sinto muito, Mex. Não lembramos de você. - Diz sincera.
- É porque eles estavam ocupados demais se pegando. - Taylor realça.
- O quê? - Georgia indaga.
- Taylor Alice, você não sabe o que fala.
- Eu só falo o que penso. - Estira a língua.
- Você é uma má educada, isso sim. - Acentua Tony.
- Aish, que saco! Eu só quero ir embora desse lugar chato. Não tem nada o que fazer aqui, só ficar vendo a cara desse povo feio do Peru. - Insulta estúpida.
- Taly, não fale assim. - Georgia fica constrangida.
- Eu falo do jeito que eu quiser, sua chata!
- Filha! - Luna a chama a atenção.
- Aff, o que foi?! Vocês são todos chatos! Chatos, chatos, chatos...
- Cansei. - Tony resmunga.
Ele pega o sorvete da mão dela e joga em sua cara, esfrega por todo o rosto; cabelo, olhos, orelhas, nariz, boca. Taylor paralisa:
- O que você fez?! Aaaah! - Fica estérica. - Meu Cabelo, minha maquiagem... - Se toca.
- Aprenda a ter educação, Taylor Alice. - Balança as mãos cheias de sorvete.
- Seu cretino! - Grita.
- Pega! - Enfia a colher cheia de sorvete na boca dela. - Engole o seu gelo!
Ela o encara quase o matando com o olhar. Todos olham a cena paralisados.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!