Amor Reencarnado escrita por Mah For, Kao Willows


Capítulo 6
A chegada.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente demorei né?
Mais esse capítulo vai compensar a demora.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/675836/chapter/6

Boston

Emma chegou em casa e encontrou sua mãe e sua irmã jantando.

–Gente, sem pensar duas vezes, se fosse para vocês morarem em uma pequena cidade chamada Storybrooke, vocês morariam? – A loira fala tirando sua jaqueta vermelha.
–Seria bom pra mim e para o meu trabalho conhecer lugares novos, sabe que uma escritora pode escrever em qualquer lugar do mundo né?-Cruella fala rindo. -E você mãe? – Emma pergunta.
–Se eu estiver perto de vocês duas eu vou até para o outro lado do mundo sem dúvidas, por quê? –Ingrid diz.
–Porque eu recebi uma proposta de emprego em Storybrooke e vou ter que morar lá.
–Que maravilha Emma. –Ingrid fala abraçando a filha mais nova.

Os dias se passaram e Ingrid resolveu alugar a casa, seria uma forma de ganhar dinheiro e teriam para onde voltar caso a vida em Storybrooke não desse certo.
Emma resolveu comprar um carro, a decisão não foi muito apoiada pela sua família, um fusca amarelo, mas depois de muita discussão, todas aceitaram a compra do carro.

–Ansiosa? – Cruella pergunta do banco de trás do pequeno fusca. -Um pouco, finalmente estou indo realizar meu sonho. – Emma fala olhando para o retrovisor tentando ter contado visual.
–Estou preocupada com meus móveis e minhas malas. - Ingrid fala mudando de assunto, sentada no banco do carona.
–Calma mãe, as coisas estão bem, já me ligaram avisando que está tudo instalado na nossa futura casa, só as malas não foram mexidas. – Emma fala para sua mãe.
–Ai Emma, não queria falar nada mas odeio essa cor amarela desse fusca, meu Deus se eu fosse você teria medo. – Cruella fala.
–Eu tinha medo desse fusca por isso o comprei, para superar o meu medo e acabei me apaixonando por ele, quer dizer ela né?! minha loira. – Emma fala fazendo todas rirem.

* * *

Storybrooke

Mary Margaret viu uma movimentação na casa em frente à sua e viu que David estava ajudando os homens a arrumar umas coisas do lado de fora da casa.

–David, amor. – Mary o chama.
–Fala amor. – David se aproxima e dá um beijo nela.
–O que está acontecendo? – Ela pergunta.
–Parece que o futuro delegado da nossa cidade vai ser nosso visinho de porta. – Ele diz a abraçando e olhando para a casa do outro lado.
–Você o conhece?
–Não, eu ainda não o vi, só vi umas fotos de três mulheres loiras. – Ele fala pensativo.
–Bonitas? – Ela pergunta o encarando.
–Sim muito bonitas, as três. – Ele fala rindo da cara de ciúmes que a mulher faz.

O fusca amarelo passa por uma placa escrito “Bem vindos á Storybrooke”.
Emma sente uma forte dor de cabeça, em seguida um flash de memória muito clara passa em frente a seus olhos.
A imagem de uma linda morena sorrindo para ela, Emma via a mulher olhando para ela e colocando o cabelo para trás em um movimento meigo e sexy... Emma despertou de suas visões com um grito de sua mãe a chamando.

–Emma o que foi? O que aconteceu? – A mãe da loira perguntou.
–Nada mãe foi só uma dor de cabeça mas já passou.

* * *

Cora estava conversando com o Henry, seu marido, sobre suas filhas e seu neto.

–Amor, eu não sei mais o que fazer, me preocupo com Zelena e com Regina mais agora do que antes no tempo que elas eram crianças correndo pela casa. – Cora fala tomando café da tarde com o Sr Mills.
–É Por esse motivo que você se preocupa, porque elas não estão aqui correndo pela casa, agora elas estão morando longe e são duas mulheres ja, não precisam de nós para tudo. – Henry Mills fala tomando um pouco do café.
–Pelo contrário acho que elas precisam mais agora do que antes, Zelena está sofrendo pela Ruby, a paixão que ela sente não a deixa ver quem realmente é essa mulher... Regina agora está namorando um homem que a ama e que quer fazer ela feliz, mas ela não o ama, só vive pelo Henry e pela cidade.
–O menino Henry foi a melhor coisa que aconteceu na vida da Regina, na nossa vida e na vida dos Nolan.
–Eu sei, e concordo, o menino nos uniu bem mais. - Cora fala dando um sorrisinho.

* * *

Uns dias se passaram e, desde que Emma chegou na cidade, seus pesadelos aumentavam cada vez mais, porém ela não falou para ninguém para evitar preocupações.

Emma no meio da noite após um sonho começou a andar pela casa e viu que tinha um quarto vazio lá,então resolveu tornar aquele lugar em seu escritório particular, era o único lugar que tinha como trancar.

Emma desenhava perfeitamente e ela começou a desenhar em uma das paredes a mulher dos seus sonhos, aquele sorriso que acalmava o seu coração depois que ela acordava de mais um dos pesadelos.

Cruella que gostava de escrever durante a madrugada, aproveitou que a porta estava aberta, entrou e viu o grande desenho na parede e vários no chão, desenho de amigas de infância da Emma, alguns desenho bobos e vários desenhos da moça misteriosa.

Emma foi conhecer a delegacia e o delegado Nolan antes de assumir o cargo, ela estaciona o carro em frente e fica procurando o envelope que tinha que entregar. David viu pela janela aquele fusca amarelo estacionado e sentiu um aperto no peito e ao mesmo tempo uma felicidade que ele desconhecia, saiu para ver quem era.

– Oi meu nome é Emma... Emma Swan. – A loira fala estendendo a mão para o homem.
–Prazer David Nolan, você é filha do delegado Swan. – Ele fala apertando a mão da jovem.
–Não, eu sou a nova delegada.
–Mas você é muito jovem e...– David é interrompido pela loira.

–Posso ser jovem, porém tenho mais capacidade do que qualquer pessoa de meia idade. – Ela fala e da um sorrisinho fazendo o homem rir.
–Parece que você é boa mesmo, e aí quer tomar um café? Vou pedir para a Granny entregar.
–Pode ser um chocolate quente com muita canela em cima. – A loira fala para o homem que a olhou e sorriu passando a mão no rosto da garota que se afasta.
–Desculpa, não foi por mal é que você falando sobre o chocolate me fez lembrar do meu filho. – ele fala.
–Tem filhos? – Emma pergunta vendo o homem mexer no celular.
–Tive um, morreu há muito tempo... Quando ele se foi, era um pouco mais jovem do que você é. – Ele fala com um olhar triste.
–Sinto muito, muito mesmo. – Ela fala.
–Tudo bem, ah é eu já fiz os pedidos pelo celular. – Ele fala sorrindo segurando o celular.

* * *

Cruella estava relendo o seu livro antes de mandar para a editora, quando uma ruiva com expressão triste chamou sua atenção.

–Quem é aquela mulher alí no canto? – Cruella pergunta para a Granny no balcão.
–Uma das donas da cidade, você não conhece? – A senhora pergunta.
–Não, eu não conheço, quer dizer não conhecia porque vou conhecer agora. – A loira pisca para a mulher mais velha e se aproxima da mesa da ruiva.
–O que você quer? – Zelena fala com a mulher que se sentou em sua frente.
–Quero conhecer a dona da cidade. – A loira fala e vê a ruiva rir.
–Eu não sou a dona da cidade, só nos chamam assim porque a minha família está na prefeitura da cidade a anos, mas quem é você que sentou na minha mesa sem ser convidada?... Olha, eu só não te mandei sair porque você é muito gata. – Zelena da um sorriso para a loira que corresponde.
–Cruella Swan, a irmã da futura delegada da cidade.
–Sou Zelena Mills, irmã da prefeita da cidade... Então, o que a irmã da delegada faz da vida? Deixa eu ver, pelos livros nas mãos é professora?
–Não eu sou uma autora de romance, e você irmã da prefeita? – Cruella fala a encarando com um olhar encantador.
–Sou vice... Mas isso que você está segurando é um dos seus livros? –Zelena fala sorrindo e tentando pegar os papéis nas mãos da loira.
–Quer ler? Espere o lançamento... Mas eu vou deixar você ver as supostas capas do livro. – A loira entrega uma pasta com vários desenhos feitos por Emma.

Zelena tinha mudado a expressão do rosto de triste pra contente, a ruiva olhou vários desenhos porém um chamou mais sua atenção.

–Esse desenho você também vai usar na capa do seu livro? – Zelena entrega um para Cruella.
–Não, esse nem era pra estar aqui. – Cruella fica olhando o desenho.
–Pode parecer loucura, mas essa mulher do desenho é minha irmã.
–A prefeita? É ela? – Cruella fala assustada.
–Sim, é ela com uns 14 ou 15 anos, nossa porque falou desse jeito?
Cruella explica a história em parte sem dar detalhes à Zelena que tem uma ideia, com uma carinha de quem ia fazer coisa errada a ruiva falou:

–Que tal promover um encontro entre a minha irmã e a sua?
–Ótima ideia, mas como? – Cruella fala abrindo um sorriso.
–Você liga para sua irmã e eu ligo para a minha, que tal?

* * *

Na delegacia, David estava visivelmente encantado com Emma, não só com a semelhança dela com seu filho, mas também com a inteligência da mulher. De repente os celulares dos dois tocaram quase ao mesmo tempo.

–Alô... Cruella o que foi? – Emma pergunta.
–Oi lindinha, você conhece o restaurante da Granny?
–Conheço sim por quê?
–Tem como você me encontrar aqui em meia hora? – Cruella pergunta.
–Posso sim, claro.
David desliga a ligação e desesperado chama por Emma.

–Emma. Por favor, me ajuda a procurar meu neto.
–Seu neto? Não sabia que tinha netos. – A loira fala ainda segurando o celular nas mãos.
–É de consideração, é uma longa história, depois eu te conto. –Ele fala.
–Claro. – Emma avisa a irmã que não poderá ir, pega seu fusca e sai pela cidade procurando um menino que nunca viu na vida.

* * *

–Cruella, minha irmã não poderá vir, meu sobrinho sumiu e eu preciso ajudar a procurá-lo. –Zelena fala pegando a bolsa e saindo.
–Eu vou com você. – Cruella fala deixando algumas o dinheiro da conta sobre a mesa.

As duas foram para a casa de Regina e lá a morena estava em lágrimas abraçada ao Killian que não sabia como consolar a morena.

–Regina como isso aconteceu?
–Henry não gostou que Killian desligasse o jogo para que ele participasse do jantar e saiu correndo... Nós já procuramos pela casa toda e resolvemos chamar a polícia. – Regina fala saindo do abraço do homem e indo até sua irmã.
–Meu Deus... E já está ficando tarde. – Zelena diz.
–Está sim. – Cruella fala olhando para a morena.
–E quem é você? – Regina pergunta.
–É uma amiga minha, ela só quer ajudar. – Zelena fala.

–Obrigada por ajudar. – Regina fala.
–Já avisou nossos pais? Talvez ele esteja lá. – A ruiva pergunta.
–Não eu ainda não falei, tem como você ir lá? Não posso sair daqui, David falou para Killian que temos que ficar aqui caso ele volte.

Zelena e Cruella vão até a casa de Cora ver se encontram o garoto, enquanto isso, Emma estava com seu fusca andando pelas ruas até que vê um menino parado no ponto de ônibus ela percebeu que já tinha passado por ele algumas vezes, e viu que o garoto estava por lá ainda, e como já havia passado vários ônibus e ele não entrou em nenhum, ela decidiu falar com ele e ver se era o menino que estavam procurando.

–Oi garoto.–Emma fala se aproximando, porém o menino não responde, só depois de um tempo ele fala.
–Minha mãe não me deixa falar com estranhos. – Depois continua em silêncio.
–Meu nome é Emma Swan e vou ser delegada dessa cidade daqui uns dias.
–Meu avô que é o delegado, ele não vai ser mais. – Ele fica esperando a resposta da loira.
–Desculpa, minha mãe também não me deixa falar com estranhos. – Emma fala e ri da carinha que o menino faz.

–Meu nome é Henry, e acho que você está aqui porque minha mãe ligou para a polícia né?
–Seu pai que ligou. – Emma disse pegando o celular e avisando David que achou o menino.
–Eca, o Killian não é meu pai eu não gosto dele... Quer dizer, eu até que gosto mas não como pai, eu não tenho pai, sou adotado.
–Desculpa não está mais aqui quem falou. –Emma fala e abre a porta do carro para que o menino entre.

Henry explicou o caminho de sua casa para Emma e no caminho os dois foram conversando, o menino começa a falar de sua relação com David.

–Ele é amigo da família da minha mãe e fala que eu sou neto dele porque se o filho dele, o Daniel, não tivesse morrido poderia ser meu pai, sabia que minha mãe colocou meu nome de Henry Daniel por causa do namorado dela que morreu?
–Nossa menino você fala eihn? – A loira fala e os dois começam a rir juntos.

Emma estaciona o fusca em frente à casa de Regina e começa a se aproximar da porta quando vê Killian saindo.

–Regina o Henry voltou. – O homem grita.
–Oi eu sou Emma Swan a nova delegada da cidade. – Emma fala ainda segurando a mão do menino.
–Prazer Killian Jones. – Ele fala estendendo a mão para ela que aperta.

Regina vem correndo e abraça Henry.

–Meu filho não faz mais isso entendeu? – A morena fala para o menino que pede desculpa e entra correndo.
–Amor, foi essa moça que encontrou o menino. – Killian fala sobre Emma que estava parada de cabeça baixa.
–Obrigada – Regina fala apertando a mão da loira.
–De nada senhora Jones. – Emma fala ainda sem encarar a morena.
–Jones não, é senhorita Mills, Regina Mills – Regina fala ainda segurando a mão da moça.

Emma ergue a cabeça e quando vê aquele rosto, o rosto que ela conhecia bem, teve certeza que era ela, era a mulher dos seus sonhos bons, era a pessoa que ela procurou a vida toda, a mulher que ela pensou que não existisse.

Ela estava alí na sua frente e Emma não sabia o que falar, não queria soltar a mão dela, a loira ficou com medo de soltar e perceber que a mulher não era real.
 
Emma ainda segurava a mão dela e tinha o seu olhar fixo na morena.

–Moça você está bem? – Regina fala com Emma.
–Estou sim, desculpa. – Emma solta a mão da morena e sai correndo para seu fusca e lá começa a chorar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem gostaria de saber o que estão achando.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor Reencarnado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.