Boston

O médico e as enfermeiras levavam Ingrid para a sala de cirurgia e no caminho Cruella chamou o doutor.

–Doutor, o que está acontecendo? – A jovem pergunta.  
–Eu vou acelerar o parto da sua mãe fique calma. – Ele responde indo se preparar para o parto.

Cruella andava de um lado para o outro sem saber o que fazer sozinha no hospital, ela não tinha com quem contar pois tinha apenas a mãe no mundo e agora sua irmãzinha Emma, O pai dela e de Emma era policial e morreu em uma missão, morreu sem saber que iria ser pai novamente.

* * *

Storybrooke

David chegou ao local onde ocorria o Ralli e viu pessoas desesperadas correndo e ao mesmo tempo em que ele se aproximava da multidão o seu coração se apertava mais e o desespero começava o invadir.

Regina estava na entrada de sua casa quando sentiu uma dor forte em seu coração e caiu de joelho soltando um grito.

–DANIEL. – A morena gritou com as lágrimas caindo por seu rosto, seus pais e Zelena que estavam na sala assistindo tv correram para ver o que estava acontecendo com Regina

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Boston

Cruella ainda não tinha notícias até que uma enfermeira saiu.

–Como minha mãe está? E o bebê? – a loira fala visivelmente preocupada.
–Estamos preparando ela para a Cesárea.
–Cesárea? Mas ela queria parto normal. - Cruella diz.
–Ela está correndo risco de vida, eu sei que não era o parto que ela queria, mas é a única forma de salvar as duas. –ela fala e se afasta.  

* * *

–Ela teve convulsão doutor.– A enfermeira avisa.
–Aplica um sulfato de magnésio por via intravenosa para prevenir novas convulsões. – O médico pede.
O enfermeiro dá uma anestesia raquidiana e coloca uma sonda para urina, e também um soro intravenoso nela.
O médico observava a frequência cardíaca da mãe e da criança por um monitor e quando os batimentos estavam normais o médico começou a abrir a barriga de Ingrid que estava anestesiada, porém ainda acordada e um dos enfermeiros ajudava a empurrar o bebê por cima da barriga, Ingrid se assusta com o movimento do rapaz mesmo sem sentir o que estava acontecendo.
O bebê é então retirado e a menina não faz nenhum barulho, nenhum sinal de vida, fazendo Ingrid começar a chorar, uma pediatra vai rapidamente e pega o bebê levando para outra sala.
E o médico segue com o procedimento.

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Storybrooke

A ambulância e a imprensa chegam ao campo onde acontecia o ralli, David se aproxima das pessoas e olha lá para baixo vendo o fusca de seu filho completamente destruído, foi uma punhalada certeira em seu peito, as lágrimas começaram a cair por seu rosto, ele coloca as duas mãos atrás da cabeça e começa a andar de um lado para o outro.

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Cora tentava acalmar Regina que chorava desesperadamente sentada no colo de seu pai e não sabia explicar o que tinha acontecido.

–Filha me fala o que aconteceu? – Cora fala passando as mãos no rosto da garota.
–O Daniel, ele mentiu pra mim que ia ajudar o pai dele na delegacia, mas ele não foi, ele foi correr em um ralli. – Regina fala tentando se acalmar.
–Zel meu anjo vai buscar um pouco de água para sua irmã. –Henry fala.
–Mas filha, você está assim por que ele mentiu? – Cora pergunta.  
–Não mãe é que eu tô sentindo um aperto no peito não sei explicar. – Regina fala bebendo a água que zelena tinha lhe entregado.

A televisão chama a atenção de Regina que se levanta e pega o controle remoto aumentando o volume da TV, “Nessa tarde, houve um acidente horrível na corrida de Ralli que ainda é uma novidade em Storybrooke, esse acidente causou a morte do filho do nosso delegado David Nolan, que não deseja dar entrevista no momento.” Regina deu um grito e jogou o controle na TV e em seguida desmaiou.

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Mary Margaret para seu carro e corre chorando tentando se aproximar do corpo de seu filho que estava sendo retirado do fusca, David abraça sua mulher que chora desesperada.

–Nosso filho morreu por minha culpa. – David fala segurando o rosto da mulher.
–Não, por favor, amor não fala isso, dessa desgraça ninguém teve culpa.
–David, Mary eu sinto muito pelo que aconteceu com o nosso garoto. – Henry fala se aproximando dos dois.
–Obrigado, e Regina como está? – David pergunta.
–Ela esta mal, chorou muito, mesmo antes de descobrir, e teve um desmaio, a colocamos no quarto e eu resolvi vir até aqui apoiar vocês e representar a família.

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[Paralelo]

A pediatra examinava a bebê que estava viva porém com os batimentos cardíacos fracos, o aparelho começa a apitar, a médica segura o bebê e começa a massagear o peito da recém nascida.

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Daniel estava em pé observando os médicos embalando o seu corpo, começa a caminhar em direção à seus pais, ele caminhava entre as pessoas que se moviam lentamente, ele só não conseguia ouvir o que todos falavam. Ele queria se despedir de todos, então parou em frente à seus pais e Henry que conversavam e choravam muito.
–Me perdoem por trair a confiança de vocês. –Ele fala tentando tocar o rosto da mãe porém não consegue. -Senhor Henry cuide bem da Regina, o amor da minha vida.

* * *

A segunda tentativa de reanimar o bebê também foi sem sucesso.

–Temos mais uma tentativa e essa tem que dar certo. – A pediatra fala recomeçando.

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Daniel entrou no quarto de Regina e viu ela sentada na cama com Cora a abraçando por trás e Zelena na ponta também chorando, ele ficou em pé as olhando sem poder ouvir o que elas falavam, uma coisa muito forte o chamava, mas ele queria ficar, queria passar mais tempo ali olhando a pessoa que ele mais amou, ele então começou a caminhar até a força que o chamava mas uma coisa fez ele voltar, uma voz, a de Regina, a única voz que ele conseguiu ouvir.

–Daniel, porque você me deixou? E a nossa vida? O nosso futuro e as coisas que você me prometeu? – Regina fala de olhos fechados o fazendo voltar e se aproximar da cama dela.
–Eu vou te dar tudo que te prometi amor, eu vou dar um jeito. – Uma luz forte o puxa para trás fazendo ele sumir.

* * *

–Doutora, chega, você fez de tudo. – O enfermeiro fala depois da última tentativa.
–Ela foi tão forte durante a gravidez. – A médica fala colocando o bebê sobre a maca.

E assim que ela colocou a menina na maca, as luzes começaram a piscar até que apagam de vez e um choro forte começa, trazendo de volta a luz, a médica sorri e coloca a pulseira de identificação no braçinho da menina escrito Emma Swan.