killian ficou incomodado com a frieza da Regina com ele, então o moreno resolveu sair um pouco da casa da sogra, ele pegou o carro e foi em direção do seu consultorio e em seguida viu passar o carro de Zelena e o fusca amarelo atrás, ele dá um soco no volante e continua o seu tragéto chegando lá ele vê que Belle está saindo ele a pega pelo braço e a coloca no carro.

–Para onde nós iremos? - a jovem pergunta.
–Vê seu tio.
–Liga pra ele e manda ele me encontrar na casa dos Nolan.

Mais tarde estavam na casa dos Nolan o David, Mary, Belle, Killian e Rumple o tio da jovem.

–Não estou entendendo o porque estamos aqui. - Rumple pergunta para Belle.
–Eu não sei foi o Dr Jones que nos chamou aqui.
–Acho que para um sensitivo ou paranormal deveria saber o por que eu te chamei aqui. - Killian diz.
–Na verdade eu e meu marido também queríamos conversar com o senhor sobre um assunto paranormal. - Mary Margaret diz.
–Do que se trata? - o Homem mais velho pergunta.
–É possível a alma do meu filho está perturbando uma moça?
–Que moça e perturbando de que forma.
–A Swan, e eu não sei de que forma. - David fala.
–Swan? - Rumple pergunta.
–Por favor não fingi que não sabe quem é, eu e a Cora vimos você e uma delas no mercado de uma forma bem íntima. - Mary diz.

Depois de muita conversa eles marcam a seção para o dia seguinte.

***

No dia seguinte Emma foi trabalhar e ouviu um toque de celular vindo de baixo do banco do carona, ela estaciona o carro e pega o celular e vê que o celular é de Regina já que tinha uma foto do Henry como papel de parede, e volta a dirigir e vai para casa da Regina, chegando lá ela toca a campainha.

–Oi Emma. - Henry abre a porta.
–Oi garoto, não foi a escola hoje? - A loira pergunta.
–Não, mais eu queria ter ido é melhor do que ficar em casa sem fazer nada.
–Se eu pudesse te levaria comigo para você me ajudar a cuidar da cidade.
–Me leva? por favor - Ele pergunta.
–Só se sua mãe deixar. - A loira fala e vê a animação do menino que a puxa para dentro da casa e começa a chamar pela mãe.

Regina aparece na sala assustada com os gritos do filho só de camisola, e percebe o olhar da Emma para ela.

–Mãe eu vou sair com a Emma. - Ele corre e sobe as escadas.
–Bom dia Swan... O que faz tão cedo em minha casa? - Regina começa a ficar desconfortável com os olhares da loira para ela. - Swan?
–Eu...É...Eu. - A loira fala e senti uma dor de cabeça e uns Flash de lembranças confusas.
–Emma você está bem? - Regina fala se aproximando e colocando a mão na testa da loira.
–Eu estou bem anjinho. - Emma sorrir e envolve um braço em volta da cintura da morena e a puxa colando os seus corpos, e passou a outra mão na nuca dela e a puxou para mais perto.

Regina olha para Emma e senti o corpo dela tão perto, o ar quente que saia de sua boca, aquilo a fez ficar toda arrepiada e vê aquela loira à chamando de anjinho do mesmo jeito que Daniel a chamou um dia, e aquele cheiro de canela suave a fez sentir que estava nos braços dele.
Regina toma a iniciativa do beijo e coloca os dois braços em volta do pescoço da Emma, as duas esquecem de tudo e até que o Henry poderia aparecer a qualquer momento

–Emma pare com isso, meu filho... ele pode aparecer a qualquer momento. - Regina fala saindo do abraço da loira.
–Foi você que me beijou. - Emma fala se afastando dela.
–Vamos Emma? - Henry fala vindo da cozinha.
–Vamos sim. - Emma fica confusa de vê o menino saindo da cozinha.

Os dois saíram da casa e quando a Emma colocou a mão no bolso sentiu o celular da Regina, voltou para casa da morena e viu que ela estava no telefone pedindo desculpas para o Killian, Emma deixa o celular em cima da mesa e sai sem que a morena perceba sua presença.

Regina desligou o telefone e viu o celular em cima da mesa e foi para o quarto se arrumar, já trocada ela liga pra Zelena.

–alô, Zel?
–Oi irmãzinha.
–Você já beijou algum homem? - Regina pergunta.
–Como assim? selinho ou aqueles beijos que tira todo o ar.
–Beijo mesmo. - Regina fala se sentando na cama.
–Não, sempre gostei de mulheres e você sabe... porque?
–Nada queria saber se você já tinha experimentado coisas novas.
–Esse papo está muito estranho. - Zelena afirma. - Não tô afim de experimentar coisas novas não em me deixa fora disso.
–Ai Zel, por favor é sério.
–Seja clara Regina, você sempre foi clara comigo.
–Eu beijei uma.... - Sem que a Regina termine a frase a Zelena da um grito e diz.
–Não me fala, eu já sei... Você beijou a versão mulher do Daniel.
–Não, eu beijei a Emma.
–É a mesma coisa. - Zelena fica tentando tirar informações da Regina pelo telefone.

***

Emma já estava dirigindo por mais ou menos meia hora.

–Cadê sua arma? quando vamos atirá nos bandidos? - Henry pergunta.
–Não vamos atirar em ninguém. - Emma fala e olha para o menino que sorria de uma forma estranha pra ela.
–Porque está me olhando assim?
–Você é igual a tia Zelena né? - Ele pergunta sem tirar o sorrisinho do rosto.
–Como assim? - Emma pergunta.
–Gosta de beijar meninas.
–É eu gosto de beijar meninas. - Emma responde sem graça.
–Sabe de uma coisa?! - Ele pergunta.
–O que?
–Não sabia que minha mãe também gostava de beijar meninas.
–Você viu.
–Passei por vocês quando eu fui beber suco na cozinha, não se preocupe eu não vou odiá você por isso. - Ele fala olhando pra ela.
–Vamos dá uns tiros nos bandidos? - Emma fala estacionando o carro em frente ao fliperama.
–Emma eu adoro esse lugar, mais ninguém gosta de brincar comigo aqui.
–Ninguém? O fliperama é o melhor lugar do mundo eu sempre amei desde que eu tinha a sua idade.

Emma e Henry ficou o dia todo no fliperama jogando em todos os jogos, comendo várias bobagens até que a loira viu que já estava tarde e que tinha que levar o menino para casa.

Emma olha o celular e vê uma mensagem do David que dizia "Emma, Regina falou para você deixar o Henry na minha casa, ela vai jantar com o noivo dela hoje e vai chegar tarde" a loira ficou encomodada com o conteúdo da mensagem e então chama o Henry e vai em direção a casa dos Nolan.

***

Sr Henry Mills estava sentado no sofá com a Cora ao lado e a Zelena sentada em seu colo como se ela fosse uma criança, David e Mary Margaret estavam servindo café para os visitantes, Cruella estava interrogando o Sr Rumple por que tinha percebido os olhares dele para Ingrid, e Regina estava abraçada ao Killian como se quisesse se esconder de tudo e de todos, enquanto era observada por Belle que estava do outro lado da sala.

***

Henry já era íntimo da casa então quando saiu do fusca vai lago abrindo a porta da casa e entrando, Emma foi atrás dele e se assustou com o que encontrou por lá, sem falar que a partir do momento que olhou a Regina e recebeu o olhar dela de volta, viu que a morena se abrigou mais nos braços do homem.

–Que palhaçada é essa? - Emma pergunta.
–Emma amorzinho, a gente só quer te ajudar. - Ingrid se levanta e vai em direção da filha.
–Não preciso de ajuda. - Emma fala com os olhos cheios de lágrimas.
–Emma é só uma conversa. - David fala.
–Eu pensei que você fosse meu amigo. - Emma fala para o homem. -Você falou que não acreditava que eu seja ele. - Emma fala com a Regina que não responde.
–Emma. - Ingrid chama a atenção da filha.

Emma olha para todos na sala e sobe as escadas correndo e vai para o quarto do Daniel e se joga na cama e começa a chorar, depois percebe onde ela estava e olha em volta e vê uma jaqueta azul no canto da cama e então vê que era a primeira vez que estava na parte de cima da casa dos Nolan e mesmo assim conhecia aquela casa como a palma da sua mão.

–Emma. - Mary abre a porta do quarto. - Eu sei que está sendo difícil de entender mais queremos te ajudar, por favor confia em mim?
–Só uma vez, depois nunca mais... eu não sou o seu filho que morreu eu sou eu, por que você não me deixa ser eu mãe? - Emma fala e não percebe o que acaba de falar e nem que a Ingrid estava na porta ouvindo tudo.

Ingrid olha para Emma e sai andando pelo corredor, e quando chega na parte de baixo da casa pega a bolsa e vai em direção da porta sem dizer uma palavra.

Sr Mills achou que o ambiente estava forte de mais para o Henry e resolveu levar o garoto para outro lugar, Cruella pensou em ir atrás da mãe mais Belle disse que seria melhor ela ficar e apoiar a Emma, e que ela iria conversar com a Ingrid, e também a presença de Regina a incomodava muito e ela já não conseguia disfarçar.

Depois de um tempo todos incluindo Emma estava na sala e o Rumple diminuiu a luz do ambiente, e colocou um triângulo de cabeça pra baixo com uma flecha balançando de um lado para o outro em frente ao rosto da loira até que ela caiu no sono.

–Me diga Emma Swan, o que você vê em seus sonhos. - Rumple fala percebendo que a loira dormiu.
–Eu estou no quarto dormindo, tem alguém na minha janela.
–Você Emma Swan, ou Daniel Nolan? - O homem pergunta.
–Daniel. - Ela responde ainda de olhos fechados, fazendo todos se arrepiar.
–Quem está na sua janela?
–Uma garota. - Emma responde.
–Como é essa garota? - Rumple pergunta.
–Branca, com umas pintinhas no rosto e ruiva. - Todos olham para Zelena inclusive Regina.
–Olha é eu mesma, que legal. - Zelena fala toda animada.

**Flashback**

Daniel dormia calmamente e então ele ouvi alguém na janela e era Zelena.

–Entra logo. - Ele fala olhando para os lados.
–Pra que tanto mistério em Dani? eu não vou ficar com você se for isso que você quer, eu sempre gostei de meninas. - Ela fala se jogando na cama dele.
–Você é muito boba, é sobre sua irmã. - Daniel fala.
–E o que tem ela? - Zelena pergunta.
–Eu estou apaixonado. - Ele fala tímido.
–Legal... e o que minha irmãzinha tem haver com isso?
–Zelena, por favor você entendeu. - Ele fala se sentando na ponta da cama.
–Daniel eu não gosto dessas brincadeiras, ela só é uma criança.
–Você me conhece Zel, eu não sou canalha. - Daniel fala sério com a ruiva.

**fim do flashback**

Regina estava nervosa para saber o que a Emma ia falar para o Rumple sobre o sonho.

–Eu e ela estamos brigando, por que ela estava com ciumes de alguém. - Emma falava.
–Eu lembro disso, foi quando o Daniel me confessou que estava apaixonado pela Regina, ai meu Deus dei tantos tapas nele. - Zelana fala rindo, e recebe um olhar de Rumple e entende que era pra ficar em silêncio.

Emma coloca as duas mãos na cabeça e Começa a gritar, e acorda do sono e ver todos ali presente emocionados.