O Amigo Gay Do Meu Irmão escrita por An Imaginary Angel


Capítulo 2
Festa Na Boate


Notas iniciais do capítulo

Olá, poucas pessoinhas !!
Voltei com o primeiro capítulo de verdade da fic. Espero que gostem :D
Boa leitura !!



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Quando cheguei na rua, haviam dois carros, como era o habitual. Um deles estava balançando e isso significava que eu devia me dirigir ao outro. Quando estava chegando ao segundo carro ouvi uma buzina e olhei para trás.

—Não mereço nem um beijo ? – meu pai saia da sua amada BMW. Aliás, já falei que ele é rico ?

—Um abraço, por eu ter que ir em carro separado. – respondi indiferente.

—O que eu posso fazer se o carro está cheio ? – debochou parando um pouco distante de mim. – E não é você que prefere ficar longe da bagunça ?

—Olha, você percebeu ? E ainda assim me chama para essas festas. Que interessante, não ? – devolvi à altura. Ele sabia que tudo que eu queria dele era uma simples tarde em família.

Ficamos nos encarando por alguns segundos até que ele suspirou e desviou o olhar. Quando vi que ele ia falar alguma coisa me adiantei.

—Te vejo na boate. – era assim que eu chamava a casa dele.

Não esperei uma resposta. Retomei o meu caminho e entrei no carro. Estava simplesmente indignada ! Ele não está presente em metade da minha vida e, quando está, é fazendo merda. Quem ele pensava que era para: 1- me cobrar alguma coisa; 2- debochar descaradamente de mim; ? Eu estava totalmente irritada ! Tinha vontade de gritar, socar alguma coisa, chorar até me desidratar !!

—Você está bem ? – ouvi uma voz do meu lado. Dei um pulo do banco, quase caindo no chão do carro.

—Andy ! Quer me matar de susto ? – gritei. Como foi que ele entrou ?? Ou melhor, quando ele entrou ? Ai meu Deus, “Andy” ?!?! –D-Desculpa, é que eu me assustei... Andrew...

—Tudo bem, é que você parecia meio perturbada. Quando você começou a chorar eu realmente me preocupei. – ele falava calmamente, sempre mantendo o contato visual. Ele era tão intenso que chegava a ser constrangedor (e assustador).

—Ah, é... Isso ! Bem, eu fiquei um pouco emotiva e... – tentei me explicar enquanto secava as lágrimas mas fui interrompida.

—Não precisa me explicar nada, Angel. Conheço vocês há tempo suficiente para saber que têm uma relação complicada. – o tom dele era calmo e acolhedor. Nem parecia o mesmo antissocial que andava com o meu irmão.

—É, quase uma de exatas. (1*) – ele riu. Meu Deus, ele entendeu ?

—Está tão fria assim ? – perguntou ainda rindo. Aí me dei conta de que nunca tinha o visto rir, apenas sorrir de lado e, mesmo assim, apenas por segundos.

—Em cada um e em todos os mínimos, mesmo microscópios, detalhes. (2-1*) – respondi, suspirando. Não esperava que ele percebesse essa referência. Afinal, quem conhece “A Noiva Cadáver” hoje em dia ?! Porém:

—Parece que nem tudo está funcionando de acordo com o plano. (2-2*)– ele respondeu e sorriu. Eu devo ter ficado de boca aberta pois ele corou e completou – Eu gosto de animações. Algumas muito mais que filmes de ação. –Gente, ele corou !!!

—Não fique com vergonha por isso. Não tenho nem moral pra te zoar, já que chorei vendo “Operação Big Hero”. – revelei dramática. Ficamos rindo e conversando sobre como era impossível não chorar com a morte do Stoico. (Desculpas aos desinformados !)

Quando percebi, já estávamos na porta da boate rindo dos bêbados.

—Aliás, por que você não foi com os outros como de costume ? Queria conversar sobre ciências e Peter Pan ? – me lembrei da questão que me passou antes da agradável conversa.

—Ah, sim ! Bem, o carro já estava cheio. – vendo minha completa confusão, ele explicou – Jessie foi junto dessa vez.

Para os lentos ou os que não possuem dicionário de clichês, Jessie é a madrasta má da Cinderela. Só que a gata-borralheira desta história sou eu e não, eu não viro abóbora ~revirando os olhos~. É aquela típica história: papai largou a mamãe pra ficar com a Cruella. Um pouco mais trágico pois ele traiu minha mãe no processo.

—Ainda bem que não vi a cara dela. – como podem perceber, não sou muito fã dela não...

Começamos a sair do carro e, quando eu ia abrir a porta, ela se abriu sozinha. Depois, consegui ver quem a abria: ninguém menos que Andrew. Acho que agora fui eu quem corei. Por que ele tinha de ser gay ?! E como ele saiu do carro tão rápido ?!

Depois de morrer de vergonha, saí do carro e vi meu irmão e os outros rindo da minha cara. Ignorei, dei tchau para Andrew e fui correndo para o segundo andar da casa, onde ficava minha BatCaverna (mais conhecida como “quarto”). Liguei o computador, dei “oi” para os meus filhos de pelúcia, abri o LoL (League Of Legends) e deixei atualizando. Atualização toda semana tem seu lado ruim. E foi aí que eu lembrei que tenho de ligar para minha mãe. Mas a questão era : onde estava meu celular ? E minha mochila ?

...Merda...

E lá vou eu procurar meu pai para ele mandar pegarem minhas coisas no carro. Saí do meu esconderijo e andei até o topo da escada para o segundo andar. Havia seguranças no pé da escada para impedir que os casais mais animados subissem para os quartos. O procurei da sacada durante alguns minutos até que o vi perto do bar, onde estavam também meu irmão e seus amigos. Segui escada abaixo e fui em direção ao bar.

Pouco antes de chegar onde vi meu pai, vi meu irmão e seus amigos. Quando ia desviar um pouco o caminho, ouvi um deles gritar meu nome. Imaginei que estivessem me chamando mas, quando olhei, os vi conversando entre eles. Ou melhor, gritando entre eles. O som alto atrapalhava toda e qualquer conversa. Mas espera, eles estão falando de mim ?

Resolvi me aproximar um pouco para ouvir qual era o meu papel no assunto. Discretamente, cheguei perto o suficiente para ouvir a conversa. Descobri que eu era o assunto. Para variar um pouquinho, eles provocavam Andrew também.

—É melhor parar de falar mal dela senão o Andy vai bater na gente. – pela voz, acredito ter sido Gregory a falar. Por estar escondida, não tenho certeza. Os ouvi rir e logo a voz de Morfino se fez presente mandando Andrew pedir minha mão ao meu pai antes que ele contasse e papai o castrasse. Garotos...

—Para com isso, galera ! Não tem nada a ver. Quer dizer, ela é legal e tudo mas eu nunca pensaria nela assim. É só uma pirralha, no final da história. – Andrew respondeu. Graças a Kami (Deus em japonês) ! Estava começando a achar que ele gostava de mim. A vida continua fazendo sentido !

—Ah, mas vai dizer que, se ela fosse mais velha, não pegava ela ? - ... Oi ?


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Notas finais do capítulo

1- Quis dizer que era sem emoções, totalmente calculada. Uma referência às ciências: exatas e humanas.
2-1 - Referência a primeira música cantada do filme "A Noiva Cadáver", "De Acordo Com O Plano" { https://www.youtube.com/watch?v=mpQMABF-YRs }
2-2 - Andy "completa" o trecho da música que Angel cita. (link no tópico acima)

Me desculpem a demora, a fic está em processo de betagem e não deu pra postar antes. Desculpaa !!
Enfim, É isso por hoje !! Como sempre, dependendo do feedback, eu posto essa semana ainda ou só semana que vem...
Espero que tenham gostado e até o próximo !!
Não esqueçam de comentar :DD
Paz beeeeeeeeeeeeeeejuu



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