O namoro de Ying Yang escrita por Leandro Carvalho


Capítulo 11
Conflito 11: A fúria de um pássaro que não pode mais voar.


Notas iniciais do capítulo

Quinta-feira de novo.
A história começa a ficar mais pesada agora.
Afinal não era a toa que tinha "Dark fic" ali aasiduahfiaugfa
Bem, é isso, boa leitura.



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O namoro de Ying Yang 11.

O barulho da moto cruzava a avenida, era o sinal de desespero se aproximando. Voando, como um pássaro cantando o seu medo. Era esse o estrondo do motor que trazia Drake, o homem que escondia sua expressão enraivecida sob o capacete sangrento. Ele parou sua máquina uma rua antes da casa alvo de sua atual missão, tirou com grosseria a proteção de sua cabeça e olhou rapidamente ao redor, apenas para confirmar sua exasperação.
— Não vamos te esperar. - Repetiu em deboche as palavras que Zhang havia dito há pouco tempo. - O que ele estava pensando? Que qualquer garotinha dirige mais rápido do que eu?
O homem praticamente pulou de sua moto e chutou uma garrafa plástica que estava jogada no chão.
Pouco tempo depois, o carro azul escuro estacionou do outro lado da rua. Eram os outros membros. Todos deixaram o veiculo, exceto Laila. Zhang logo juntou a equipe ao seu redor, atuando com um verdadeiro líder.
— Que palhaçada. - Afirmou Drake por conta da situação, ele era o único que ainda não tinha entrado no "circulo".
— É o seguinte galera, vamos seguir as ordens do líder, mas hoje estou no comando. - Começou o natural Zhang. - Harrow fica de guarda em frente a casa, Phantom vai para a avenida do lado leste, já Black e Drake entram pela porta dos fundos e invadem a casa depois que eu entrar. Laila, continua no carro esperando a parte final. Boa sorte a todos.

Conflito 11: A fúria de um pássaro que não pode mais voar.

Jiao estava na cozinha da casa, revirando a geladeira atrás de algo. Gang preparava alguma vitamina no liquidificador, já Ying e Hao apenas esperavam sentadas na casa.
— Droga, acho que acabou. - Jiao se virou preocupado e confuso.
— O que acabou, Jiao? - Questionou o senhor de vigor, que mais parecia mordomo da casa.
— A comida. - lamentou o garoto.
— Eu estou ocupado, mas posso ir comprar algo.
— Não, eu vou. - Afirmou Gang.
— Sério? Obrigado. - Na verdade eu sou o único que comeu algo forte aqui. - Gang zombou de seu amigo.

Yang surgiu de repente na entrada do cômodo e ainda sonolento cumprimentou todos com um bom dia, apenas a entidade oposta não respondeu. Logo Gang deixou o lugar e o senhor surgiu, avisando que precisava limpar a cozinha.
— Mas você não estava ocupado? - Estranhou Hao.
— Sim, e uma das coisas que preciso fazer é limpar a cozinha. - Retornou com um sorriso caridoso.
No fim, todos subiram para a parte da casa mais confortável, uma área praticamente vazia e com varanda. Até Quon e Yu que acordaram por último, já estavam lá.

Gang retornava da loja, com duas sacolas cheias.
O garoto estava um tanto quando distraído, lembrando da época da Paradise em que passava bastante tempo com Yang, conversando sobre qualquer assunto sem precisar se importar muito com o dia seguinte, a maior preocupação deles era achar que o representante do amor iria deixar aquele lugar aos 18 anos, sempre pensando em uma forma de evitar isso, o que nem foi necessário.
"O céu é sempre tão nublado aqui. " Pensou o garoto olhando para o alto.
No entanto, em sua frente estava uma pessoa que ele jamais esperava encontrar naquele momento. A força de seu tão treinando corpo foi embora em questão de segundos, levando até mesmo as sacolas que segurava ao chão, não conseguia mais agir ou pensar em qualquer coisa que não fosse aquela pessoa em sua frente.

O último andar daquela casa de Jiao era apenas uma área com uma mesa ao canto e pouco decoração, tinha uma grande varanda, que servia para a ventilação e também para a paisagem.
— Ver todos vocês juntos assim é algo bom. - Comentou Jiao com um sorriso.
Todos estavam por ali mesmo, embora não tivessem conversando juntos.
— Verdade, me lembra a época da Paradise. - Yang parece mais feliz.
— Como assim? - Perguntou Quon.
— Quando estudávamos juntos. - Retornou Yang.
— Não tinha nada de muito bom naquela época. - Quon não parecia muito interessado.
— Eu e a Yu também nem fazíamos parte disse. - Lembrou Hao.
— É, tudo bem. - Yang cruza os braços, um tanto aborrecido.

Lá em baixo, Zhang se aproximava de uma casa.
O garoto por impulso quase que pulou de uma vez, mas logo a imagem de Yang veio em sua cabeça, precisava ter cuidado com aquelas pessoas, principalmente para que o Love Reaction não fizesse do representante um problema.
"Droga. O Yang vai está lá, caso a Ying tome uma atitude idiota, pode colocar tudo a perder." Zhang se sentia em uma posição difícil, suas mãos geladas provavam isso.
"Não posso pensar assim. Tenho o apoio dos outros membros que estão aqui, até mesmo do líder. Espero que o Gang já tenha descido." Foram os pensamentos que colocou em sua cabeça, para enfim tomar coragem e saltar até aquela varanda.

O garoto surgiu ali, daquela forma, foi uma surpresa compartilhada.
— Zhang? - Todos gritaram em espanto.
— Eu mesmo. - Afirmou ele, sério, tentando esconder seu medo, ainda adentrando a área.
— Faz tanto tempo! - Yang se levantou, rapidamente, alegre, se aproximando do garoto de cabelo branco.
Provavelmente ele era o único ali que não tinha notado o clima pesado, notado que havia algo de errado e que aquilo não era um reencontro feliz.
— Faz mesmo. - Retornou, não demonstrava tristeza nem felicidade.
— Você está diferente. - Comentou Yang.
A representante feminina do amor se levantou rapidamente, mas logo a mão do garoto que acabou de chegar se voltou em sua direção.
— Nem um movimento. - Afirmou, tentando manter o controle da situação.
Yang estava de frente com Zhang, poderia tentar um ataque, mas estava completamente perdido, não sabia o que fazer, era tão confuso que nem parecia real.

Foi quando a porta praticamente explodiu, um homem loiro e grande, de aparência assustadora acabou de arrombá-la, ele estava acompanhado, mas diante daquela imagem intimidadora, nem era preciso notar o outro homem.
— Eu não acredito... - Ying transmitia um real tom de decepção.
— Em quê? - Debochou Zhang.
— Você se juntou com essas pessoas! - Bradou.
"O que eles estão falando?" Yang assustado, se afastou um pouco do garoto em sua frente.
— O que querem? - Questionou Yu.
— Podem levar qualquer coisa da casa. - Se pronunciou Jiao, com medo de que alguém se machucasse.
— Queremos esse garoto. - O homem terrível aponta para Yang.
Como assim? Por que o Yang? Todos se chocaram com aquela afirmação, era complicado entender o que estava ocorrendo, agora o representante do amor se sentia apavorado com o que poderia acontecer.
"Que merda, sem o Gang aqui fica ainda mais difícil reagir, esses caras chegaram na hora certa, droga." Quon pensava em alguma forma de reagir, no entanto com aquele ser por perto, seria difícil fazer algo.

Gang estava de frente com Phantom, a surpresa em seus olhos era como se não pudesse acreditar na realidade.
— Viu um fantasma? - Brincou ele, com um sorriso tranquilo.
O garoto ainda não conseguia reproduzir as palavras.
— Fico feliz em te ver também. - Afirmou, com uma leve dose de sarcasmo.
— Não esperava te encontrar aqui. - Enfim Gang alcança as palavras.
— Aquele meu grupo acabou vindo para a Terra, foi bom saber que você estava aqui também, melhor ainda quando descobri que iria te encontrar. - Phantom caminhava com passos leves na direção de Gang.
— Nem posso acreditar... Que você está aqui de novo. - A sinceridade de Gang poderia ser sentida por qualquer um.
— Pois acredite. - Phantom pousou sua mão sobre o peitoral do garoto, fazendo com que todo seu corpo arrepiasse, por um simples toque. - Eu estou.
Phantom finalmente beijou de leve a bochecha de Gang.
— Agora não tenho tempo. Mas vamos nos encontrar de novo. - Assim ele se despediu e seguiu caminhando.
Gang ainda imóvel, não acreditava que havia reencontrado uma pessoa tão especial.

Drake estava com seu sorriso maligno na face, estalava os dedos das mãos, encarava um por um.
— Alguém vai tentar me parar? Quon não poderia ocultar sua raiva, pequenas faíscas nasciam de seus dedos,  mas Yu segurou seu braço, balançou o rosto de forma negativa, como quem diz para não tentar nada.
— Foi o que eu pensei. - Debochou o homem.
Yang em um rápido movimento gira na direção de Drake, preparado para atacá-lo. No entanto, Zhang está bem atento e chuta o representante pelas costas, o loiro aproveita a velocidade que o garoto vem em sua direção e soca sua face.
Yang desliga imediatamente, como se fosse um boneco, vai ao chão igual a papel. Todos continuam assutados, mas nada podem fazer. Drake coloca o corpo de Yang sobre seu ombro largo e já se vira para deixar o local.
— Tchau, tchau. - Se despede Black com um sorriso que mistura prazer e cinismo, vai logo atrás de Drake.

Zhang também, sem dizer mais uma palavra, salta pela varanda e desaparece da mesma forma que surgiu. Ninguém sabe o que dizer, todos ficam calados e surpresos, mas logo a representante do amor vai embora, ela sai sem pronunciar qualquer coisa.
— Alguém precisa falar com ela. - Jiao disse, quase que impossível de ouvir sua voz.
— Agora não, mais tarde falamos com ela. Acho que foi muita coisa para um momento tão rápido. - Hao se demonstra preocupada, mas pensa em como a garota está se sentindo.

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Os membros da Niou se encontram ao lado do automóvel onde Laila já estava esperando.
— Aqui está o garoto. - Afirmou Drake, jogando o corpo do representante no porta-malas.
— Eu não vou precisar colocar ele para dormi? - Perguntou Laila.
— Parece que o soldado já fez. - Harrow tenta provocar Drake.
— Me respeita moleque! Eu sou um mercenário. - O grande homem soca a parte de cima do carro, revelando sua irritação.
— Vamos logo pessoal. - Zhang adentra o veiculo, não muito feliz.
— Eu vou com o garotão aqui. - Disse Black, se aproximando de Drake.
— E por quê? - Questionou, surpreso, ainda demonstrando seu jeito nojento na fala.
— Agora o Yang vai no carro também, deve ficar muito ruim lá dentro com tanta gente. - Se explicou.
— Tanto faz, vamos logo. - O loiro caminhou com passos rápidos e fortes até sua moto, foi acompanhado por Black.
— Não esperava que o Drake fosse aceitar ir com o nosso parceiro sem reclamar muito. - Comentou Harrow quando Laila já estava começando a acelerar o veiculo, mas Zhang e Phantom no banco de trás pareciam está perdidos entre a paisagem e seus pensamentos.
— Por que eles estão assim? - Agora ele dirige a pergunta à Laila.
— Não sei bem... Não conheço os outros membros, mas respeito que cada um tem sua história até a Niou. - A resposta dela vem, seus olhos continuam fixos na estrada.

Gang quando voltava para a casa de Jiao, encontrou Ying deixando o local, achou melhor não perguntar nada à garota, e deixar que seus amigos explicassem o que havia acontecido.
Lá em cima, todos pareciam estar organizando algo.
— Cadê o Yang? - Questionou, assim que notou que o garoto não estava lá.
— Ele foi levado. - Murmurou Quon.
— Sequestraram ele. Zhang apareceu aqui com duas pessoas, talvez tivesse mais gente lá embaixo. - Jiao explicou melhor o acontecimento.
Primeiro Gang se sentiu triste pela noticia, mas logo sentiu raiva também e não sabia ao certo em que pensar.
"O mesmo grupo de Phantom, o que eles querem?" O garoto tentava entender o que aconteceu.
— Você está bem? - Hao notou que Gang se sentia confuso.
— Sente-se aqui, por favor. - O senhor aproximou uma cadeira.
O moreno sentou, respirou fundo, tentava se acalmar.
— Pessoal. - Jiao, determinado, chamou a atenção de todos. - Precisamos descobrir para onde essas pessoas foram, e salvar o Yang!
Ninguém esperava aquela atitude logo de Jiao, mas ele estava certo, precisavam fazer algo, e todos estavam dispostos a tentar.

Em um galpão abandonado, lôbrego e destruído.
Estavam Caio e Melida, a garota sentada sobre alguns tijolos, e o jovem se apoiando em uma barra de madeira. Existia muitos entulhos pelo local, vários materiais arruinados, nem a parede estava completamente de pé. O contraste do ambiente para seus atuais habitantes era excessiva.
 - Será que vai demorar muito... Para que possamos encontrar alguém da Paradise? - Perguntou a garota, sua voz era calma e dócil, como seu rosto meigo.
— Não tem como saber, só podemos esperar e procurar. - Caio não parecia muito interessado.
— Eu estou feliz. Estamos livres agora. - Ela abre um sorriso, que faz Caio se sentir bem, fazia muito tempo que não via aquele sorriso.
— Foi isso que eu falei, lembra? Embora ainda não seja tudo o que você merece. - O garoto demonstrava emoção em suas palavras, enquanto se aproximava de sua parceira.
— Eu estou com um pouco de medo, de outras entidades encontrarem a gente. - Melida abaixou sua cabeça, desanimada ao pensar o que poderia acontecer.
— Você está de brincadeira? Podemos derrotar qualquer um. - Debochou o garoto.
— Bem, não é isso. - Ela levanta seu rosto e encara o garoto em sua frente, alguns fios de seu cabelo azul ficam sobre seus olhos. - Você sabe que eu não gosto de batalhas.
 Caio sente uma leve irritação subir a cabeça, mas não se exalta com a garota.
— Melida, você sabe que para pessoas como nós, esse tipo de coisa sempre vai acontecer. - Ele se abaixa, repreendendo a garota em sua frente.
— Precisamos sentir o medo pelas pessoas. - Ela sorri novamente, mas dessa vez existe tristeza, angústia, um sentimento que poderia ser visto apenas naquela garota.
A raiva de Caio não pode mais ser reprimida, a dor que ele sentia por ver uma pessoa tão importante naquela situação era muito muito grande.
— Aqueles filhos da puta do amor! Por que podem ter um vida tão fácil?! Essa diferença entre entidades é o que eu não aceito, eles precisam sofrer! - Ele brada com todo seu ódio, não aceitava a posição de cada entidade.
— Não é assim Caio, eu acho que eles não fizeram nada de errado, eles não merecem sofrer. - A garota demonstra sua opinião, em sua doce e baixa voz.
— Você é uma pessoa incrível, Melida. - Afirmou Caio, bem sério para sua parceira.
Ela apenas sorri para ele, com o seu sorriso.

O carro onde Yang estava sendo levado chega em uma área com muitas árvores, por ali existiam algumas obras abandonadas, entre elas, três prédios. Dois deles já estavam altos, quase completos, o outro ainda estava pela metade, seria difícil explicar o motivo de terem desistido da obra.
Quando o veiculo azul escuro estacionou, Drake estava ali por perto.
— Finalmente. - Debochou o homem, enquanto os outros saiam do carro.
— Faz logo tua parte ai, pô! - Harrow caminhou na frente.
— Depois eu que sou mal-humorado. - Drake se aproxima do carro, enquanto os outros nem se quer dirigem o olhar para ele.
Novamente Yang é carregado pelo mercenário, levado para dentro do prédio. Um local imundo e escuro. No entanto para aquelas pessoas isso não importava.

Drake deixa o corpo de Yang no chão, dentro de uma sala onde apenas estava uma cama velha, uma geladeira desligada e uma cadeira de madeira. Um homem pálido e magro, vestido com um sobretudo branco e velho, estava sentado na cama.
— Não entendi. Mas se eles querem que você cuide dele, então tá.
— Tudo bem, Drake. - A voz dele era peculiar, seu olhar assustador, a forma como ele se dirige a Drake, era bastante similar a um psicopata. - Mas por favor, amarre esta entidade antes de ir.
— Tudo bem. - O homem rapidamente prende Yang com as cordas, do seu jeito bruto.
Drake logo deixa o local.

Alguns membros da Niou estavam em uma área que mais parecia uma varanda daquele prédio abandonado.
Observavam a cidade, distante.
— Já está melhor, Victoria? - White se dirige a mulher, que estava apoiada na parede.
— Um pouco, preciso de mais alguns dias. - Respondeu, aquela sua forte voz ainda existia, mesmo que não estivesse bem fisicamente.
— Hoje o dia foi foda. - Comentou Harrow, um tanto decepcionado.
— Mas por quê? - Questionou a descendente russa.
— Alguns membros desse grupo não parecem bem para continuar os esquemas.
Victoia sabia que ele não se referia a ela, porém Zhang não pensava dessa forma, ou simplesmente não queria mais ficar ali, então se levantou e deixou o local.
— O que aconteceu? - White perguntou, as duas garotas pareciam interessadas.
— Bem, vocês sabem o que tivemos que fazer hoje. - Começou Harrow.
— Sim, eu não fui porquê estou fraca. - Retornou Victoria.
— Isso. Mas parece que o garoto ai não gostou muito do que aconteceu, nem Phantom. Foi tudo certo, não tem motivos para eles estarem assim. - Ele explicou o que aconteceu e se demonstrava confuso.
— Bem, as vezes as pessoas se sentem tristes sem algum motivo. - White revela sua opinião.
— Eu também penso assim, depressão ou algo parecido é bem sério. - Concordou a outra mulher, um tanto melancólica.
— Vocês estão certas. - A verdade que eu conheço... - Drake apareceu por ali, chamando a atenção dos outros. - É que quem não está preparado psicologicamente não tem espaço aqui. As coisas vão ficar bem sérias daqui a alguns dias.
Era difícil Drake falar algo que fizesse sentido, e mesmo do seu jeito agressivo, essa era uma das vezes que fazia.

Yang lentamente abriu seus olhos, se sentia tonto e confuso, não lembrava exatamente o que havia acontecido. Aos poucos olhou ao redor daquele quarto escuro, uma cama velha, uma geladeira que não parecia funcionar, o que era aquilo?
— Já acordou? - Uma voz estranha surgiu por trás e se aproximou.
Era um homem magro, com o rosto pálido, as suas roupas pareciam com a de um médico.
— Onde estou? - Questionou o garoto, notando que está amarrado na cadeira, ele se movimenta um pouco, mas não iria sair de lá assim.
— Aqui é uma base da Niou Ziyao. E estamos realizando um plano, por isso você está aqui. - Ele falava de uma forma estranha, não tratava Yang como um inimigo.
— Assim é verdade, o Zhang apareceu lá... - Yang estava se lembrando do que havia acontecido, mas logo ele lembrou dos seus amigos e se exaltou. - Onde estão os outros?!
— Não se preocupe, eles estão bem. Pelo menos melhor do que você. - Debochou o homem.
— Eu sou o único aqui? - Dos seus amigos sim. - Ele começa a aquecer suas mãos, esfregando elas.
— E por que estou aqui? - Yang começa a ficar mais assustado, sente medo do que pode ser a resposta.
— Porque precisamos fazer algo por você... - O homem abre um sorriso sincero. - E por nós também.
O representante fica um pouco confuso e continua encarando aquele ser.
— Bem, você vai passar por três etapas. - Ele amostra três dedos na mão, com bastante animação. - A primeira é uma tortura.
O homem abaixa o primeiro dedo e Yang sente um certo desespero correr por seu corpo.
— A segunda poder ser bem triste, mas é mais importante. - Assim ele abaixa o dedo seguinte. - A terceira é apenas uma luta...
Ele abaixa o último dedo e rapidamente fecha o punho.
Yang sente dificuldade de respirar, medo da situação em que se encontrava, por que aquilo estava acontecendo?
— Então, vamos começar?! - O homem bate uma palma e caminha em direção a geladeira.
Quando a porta é aberta, se revela várias injeções com líquidos estranhos, agulhas e alguns outros objetos no qual o garoto nunca havia visto.
Agora o desespero era real, o corpo de Yang tremia, sua mente não respondia, apenas não queria aceitar aquela realidade. O homem se aproxima com uma injeção carregada de um liquido rubro assustador.
— Vai ser divertido. - Aquela pessoa agora estava possuída, com um sorriso sádico, parecia que sua única intenção era fazer Yang entrar em desespero cada vez mais.

— O namoro de Ying Yang 11 - Fim.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capítulo, um pouco amargo ele. u.u
Talvez fique melhor.... Não tem como saber, só lendo.
Até a quinta da próxima semana.