O namoro de Ying Yang escrita por Leandro Carvalho


Capítulo 12
Conflito 12: O começo do fim.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal.
Venho com mais um capítulo dessa fic.
Essa foi o mais complicado para mim, porque eu tive uns problemas durante a semana, mas enfim, o que importa é que o capítulo está aqui no prazo.
Já são seis meses postando sem perder a data, e isso me deixa feliz.
Obrigado a todos que estão acompanhando até aqui.
Também queria dizer que coloquei estrela nos melhores comentários, mas mesmo assim nenhum leitor apareceu no top do site, não sei porquê.
É isso.
Boa leitura!



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O namoro de Ying Yang 12

Não importava a força da chuva, já que ela era comum na cidade, não assustava ninguém. Mas mesmo assim chovia, as vezes forte, outras nem tanto. Mas a verdade era que sempre parecia que ela respondia aos sentimentos ou acontecimentos relacionados a alguém ali.

Já era noite, Ying novamente observava a cidade a partir da janela, isso era normal. No entanto, quando ela estava ali e sua mente em outro lugar, provavelmente seria relacionado a algo sério, e realmente esse era o fato. Na verdade ela não era a única que havia ficado acordada por conta de algum acontecimento ruim, mas era a única que sabia pelo menos uma gota do que estava acontecendo, e que tinha o mesmo pingo de vontade de ajudar Yang.

Voltou o seu olhar para o céu, que refletia um reflexo imenso de flash azul, e quando os céus gritavam, parecia que Yang gritava também, pedindo por socorro. E ela se sentia mal, porque estava em uma situação difícil. Todavia agora era diferente de antes, era diferente ser uma "entidade", depois de "preguiça e liberdade" ela parecia menos escolhida. Talvez isso fosse um alívio. Uma brisa fria atacou seu corpo, seus braços tentaram esquentá-lo um pouco, então ela se perguntou:
— Depois de hoje. Como será o dia amanhã?

Conflito 12: O começo do fim.

A pequena sala estava grande, as sombras pareciam feras, os trovões eram seus rugidos.
Os olhos de Yang corriam por todo lado, depois retornavam, e repetiam esse movimento incansavelmente, apenas para garantir que realmente ele estava ali sozinho, mas isso não provava nada, porque cada vez que ele chegava em um ponto, no outro deveria ter surgido algo para fazer algum mal com ele. Era esse o atual efeito da droga que havia sido aplicada em sua veia, naquela altura o efeito já deveria está acabando. O garoto sentia seu corpo quente, bastante suado, seus olhos ardiam como fogo e sua cabeça estava pesada e bem cansada, era um desgaste semelhante de quando ficava sem dormir, em uma versão torturante e desesperadora.

O trinco da velha porta vibrou e toda atenção de Yang se voltou para lá, até que aquele temível homem entrou novamente, ainda com o sorriso louco no rosto.
— Acho que o efeito já passou. - Contou ele, caminhando até a geladeira.
— Por favor, não coloque outro! Não faça mais nada! - Implorou Yang, quando ele abriu a fonte de todas aquelas doses de tortura.
— O que foi? Eu não vou mais fazer essas coisas. - Ele mostrou um sorriso calmo e se aproximou de Yang.

O garoto se debatia na cadeira, tentava sair das amarras, mas era inútil. O homem apenas encarava com um olhar de reprovação. Mas logo tomou uma iniciativa.
— Vamos recapitular o que aconteceu com você hoje?
Yang não entendeu bem o que ele queria, mas quanto mais tempo pudesse passar longe daquela droga seria melhor, então retornou com uma expressão como se tivesse interessado.
— Bom, primeiro eu injetei em você algo que te fez sentir muita dor, foram aproximadamente três horas sofrendo,  seria difícil para mim resumir em poucas palavras como você se sentiu. - Ele dramatizava sua fala de uma forma irônica. - Em seguida, algo que te deixou bem ligado, tipo um energético, foi mais uma hora com isso. Por último, até agora, foi uma viagem por esse quarto, você achou que iria ser morto, ou que iriam te torturar ou matar outra pessoa na sua frente... Que irônico, uma possível tortura dentro de uma tortura, não?
Ele continuava a falar, dessa vez explicando o que havia acontecido com Yang, para o próprio.
— O que vem agora? - Questionou, quase que sem conseguir falar.
— Bom, você não notou algo? - Ele puxa a longa manga de seu sobretudo, revelando um relógio de pulso. - Foram apenas algumas horas aqui, mas já são vinte e três horas, não? Tem algo de errado nessa sala. Ou talvez no meu relógio, ou na sua cabeça? Ou quem sabe na minha cabeça? Pergunta difícil de responder.

Ele bate seu dedo indicador contra o relógio e se volta para a geladeira, pegando uma injeção de liquido quase preto.
— O que vai fazer agora? - Questionou Yang.
O homem se colocou na frente do garoto, não respondeu sua pergunta, apenas iniciou outro assunto que não fazia muito sentido.
— Sabe, eu penso as vezes, será que o céu é azul ou preto? Porque quando é de noite ele me parece bastante escuro, mas tem umas pessoas que dizem que ele é azul escuro, o que seria essa cor? A mesma de quando está de manhã, só que de noite?
Ele encarava o Yang, como se esperasse uma resposta, mas o garoto não tinha nada para dizer.
Então amostrou a injeção para o representante, deixando ele analisá-la bem.
— Essa parece ter a cor do céu, mas para mim esse liquido é preto.
Yang baixa sua cabeça, nem queria pensar no efeito que iria ser causado em seu corpo.
— As pessoas dizem que conhecem a Paradise, mas na realidade elas desconhecem os melhores distritos. - Voltou a falar, aproximando a agulha lentamente até a veia de Yang. - Eu conheço os melhores, tive o prazer de provar suas experiências e até ajudar com elas, quem diria que eu chegaria até aqui. Eles com certeza nunca iriam imaginar isso, no entanto eu sou bem melhor do que acreditam, não acha?
Embora ele tivesse falando com Yang, seu assunto parecia distante para o garoto, era ainda mais difícil de tentar entender o que era dito, com aquele liquido estranho entrando em seu corpo.

Alguns segundos depois, Yang sentiu um formigamento em seus braços e pernas, sua visão se tornou escura, e tudo estava girando. Como se fosse desmaiar, mas tinha algo diferente, sentia sua cabeça quente e bem desperta. No entanto uma luz se formou em sua frente, ocupando todo o espaço, e ele adormeceu sentado e amarrado como estava.

Quando Yang despertou, se viu em um local escuro e com muita névoa, sentia bastante frio em seu corpo e uma sensação de tristeza, o clima do local era horrível.
Ele tentou caminhar um pouco, sua visão foi se acostumando com a escuridão, a névoa foi levemente dissipada. Então foi capaz de ver um túmulo em sua frente, lá dizia "Yang Liu - entidade 1653", em baixo havia um desenho deformado de um coração, o mesmo no qual aparecia nos dados sobre o amor no Paradise Info. O garoto pensou que aquele poderia ser o túmulo do Yang que havia deixado o mundo há poucos dias, mas a lápide estava velha para representar algo tão recente.

Yang se sentia triste e desamparado, nem entendia porque estava ali, ou o que realmente estava acontecendo, foi quando ouviu passos de alguém se aproximando. Logo surgiu um homem, de cabelos negros e pele bem clara, seu corpo coberto por uma magnífica armadura, era tão detalhada que mais parecia ser uma obra de arte, seu material também não parecia ser conhecido, era negro, com alguns detalhes brancos, no entanto o que mais chamava a atenção eram seus olhos, tão pretos como se não existisse mais nada, nenhuma cor, nenhuma gota de vida, aquele conjunto formava um homem assustador, mesmo assim o seu semblante era calmo e sereno, ele apenas observava Yang, já o garoto encarava aquele ser, incrédulo numa aparência tão surreal.

   O homem ainda sério encarou o representante por alguns segundos, até que fez sua primeira pergunta:
— Quem é você?
— Yang. - Respondeu hesitante.
— Uma entidade? - O homem voltou a questionar, sua voz embora fosse calma, carregava um tom forte e de respeito.
— Sim, sou representante do amor.
— Não parece. - Pronunciou com desprezo. - Onde está a mulher?
— Não está comigo... Na verdade nem sei como cheguei aqui. - O garoto tentava explicar sua confusa situação.
— Você não me convence, invasor. - Afirmou, reunindo uma energia brilhante na palma de sua mão.
— Ei, espera. Eu estou falando a verdade. - Yang caminhava lentamente para trás, a energia gerada daquele homem, deixava ele em uma posição de desespero.
— O julgamento vai punir aqueles que trazem ódio para o mundo, revelando a verdadeira paz para aqueles que aqui repousam. The Love of Ying and Yang.*
O homem lança o feixe de luz contra o garoto, mas a luz se multiplica e se torna incontáveis esferas de energia, era impossível para Yang desviar daquele golpe, ele cobre seu rosto com o braço, para evitar ver aquela energia atingindo seu corpo.
No momento seguinte ele sente uma sensação estranha, como se tudo ao seu redor se tornasse luz, não sentia dor, seu corpo pesado e tudo fica confuso. Quando ele achou que havia acabado, sente uma explosão e uma dor intensa, abaladora, destruir sua matéria, como se tudo acabasse naquele momento. Mas logo em seguida ele volta a sentir o mesmo calor e seu corpo adormece.

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Yang despertou devagar, estava agora em algum tipo de templo, ao redor existiam estátuas e várias imagens simbólicas, traços de um ambiente histórico. O garoto se ergueu, ainda sentindo dores por seu corpo, estava completamente desorientado e perdido naquele lugar. Notou que existia um altar na frente, onde estavam duas pessoas.

O garoto passou algum tempo encarando aquela imagem, até que aqueles seres se viraram na direção do representante.
— Quem são vocês? - Perguntou Yang, um pouco perdido e com medo.
 - Eu que pergunto. - Retornou uma voz forte masculina.
Aquelas pessoas começaram a se aproximar, Yang pôde perceber que era um homem e uma mulher, ambos de semblante sério, forte, justo... Pareciam ser pessoas importantes, porém boas.
— Quem é você? - Questionou a mulher, sua voz era séria, seu olhar profundo.
Quando Yang voltou sua atenção a ela, percebeu que aquelas características lembravam bastante sua entidade oposta, e não era só isso, sua aparência também parecia uma versão mais velha da Ying.
— Você... - Balbuciou o garoto assustado, por conta das semelhanças.
— Ela não, você. - Falou o homem rindo, ele se demonstrava simpático.
— Eu sou Yang. - Respondeu o garoto, animado. - Vocês são entidades também?
— Somos sim. E se eu te disser que nosso sentimento é o amor?! - Ele novamente sorria enquanto falava.
O garoto estava surpreso, mais entidades do amor, e essas eram até parecidas com ele.
— Vocês por acaso são eu e a Ying no futuro? - Yang perguntou inocentemente.
O homem simplesmente começou a rir, a mulher cobriu seu rosto com a mão.
— Não, não. - Respondeu se recuperando da gargalhada. - Na verdade, somos as entidades mais marcantes do amor que já existiram.
Agora ele tinha um sorriso de orgulho no rosto, aquela era uma declaração incrível, o representante estava admirado.
— Então vocês não existem mais? Como estão aqui? - Yang começou a fazer perguntas, demonstrando sua animação e curiosidade.
— Não. Na verdade o incrível é você está aqui. - Respondeu o homem. - Aqui é um templo espiritual de entidades do amor, só as maiores entidades podem chegar até aqui.

O garoto olhou ao redor, o local não parecia tão fora da realidade, na verdade poderia ser um templo dentro de uma floresta.
— Incrível. Muitas outras entidades já vieram aqui? - Yang vislumbrava tudo naquele local, admirado.
— Talvez uma em cada vinte gerações. - Respondeu duvidoso.
— É, eu esperava algo como uma em cada mil. - Contou Yang, não desanimado, ele parecia mais ironizar a situação.
— Calma garoto, você não é tudo isso. - A mulher se pronunciou em um tom ofensivo. - Você existe em uma era bem difícil, a Paradise em uma situação de perigo, as entidades sendo esquecidas e correndo riscos e principalmente você, está bem perto de acontecer uma das situações mais difíceis de sua vida, mas vai precisar ser forte para que um dia chegue em novas situações difíceis e supere elas também, essa é a melhor parte da vida. Eu espero que você possa superar isso e salvar a era em que vive, pelo menos um pouco. Sei que parece inútil e falso, mas você não está sozinho.
Aquela declaração deixou o garoto emocionado, ele não esperava aquilo e não fazia ideia do que dizer.
O homem também parecia feliz, ele estava com um sorriso que revelava a satisfação de ter uma mulher daquelas por perto.
— Escuta ela garoto. - Ele olhava nos olhos de Yang e apontava para a mulher. - Eu espero que possa salvar mesmo a era que vive. Mas tem outra coisa muito importante, e essa é: Agora, nesse momento difícil, mantenha o amor em seu coração, você vai precisar dele para fazer a sua parte na mudança do mundo. E mais importante do que não esquecer do amor nas outras coisas, é não esquecer o amor dentro do seu coração. Yang, não desista!
Depois daquela declaração onde aquele homem inacreditável olhava nos olhos do pequeno representante, só o que sobrou foi lágrimas que estavam para cair, somente no seu olho direito, como ele sempre teve um problema no esquerdo.
— Bem, agora é hora de ir. - O homem disse isso e logo depois uma forte luz foi emanada de sua mão, fazendo tudo se iluminar da mesma forma que aconteceu da outra vez.
Agora Yang entrou em um mundo de paz, todo seu corpo estava tranquilo, não sentia mais aquele calor.

Caio e Melida andavam pela cidade, estavam em uma pequena rua de bom movimento, mas os dois pareciam bem abatidos, na noite anterior deveriam ter dormido pouco, e andavam quase caindo entre as outras pessoas.
— Eu não aquento mais. - Reclamou a garota.
— Droga, não deveria ter alguém da Paradise por aqui? - Caio olhava ao redor, mas não conhecia o local.
— É muito difícil achar essas pessoas. - A garota abaixou sua cabeça, desanimada.
— Não podemos desistir ainda. - Ele tentava animar sua parceira, mas também estava em seu limite.
Uma garota baixa, de cabelo curto preto, se aproximou dos dois.
— Estão com problemas? - Ela questionou, com um sorriso de saudação.
— Sim, mas acho que você não pode ajudar. - O garoto respondeu, de forma arrogante.
— Não precisa falar desse jeito com ela. - Contestou Melida.
— Na verdade, acho que podemos sim. - Ela contou um pouco mais séria, o estranho foi seu jeito de falar, sendo que estava sozinha.
Caio notou que um garoto um pouco distante observava aquela conversa, mas ele não parecia muito amigável.
— Se você quiser ajudar. - Disse Melida, um pouco ruborizada.
— Acho que isso não é uma boa ideia. - Caio não tirava o olhar do garoto, que agora também encarava ele.
— Vocês que sabem. No minimo precisam se alimentar, se quiserem a ajuda, sigam-me. - Aquela garota caminhou na direção do jovem que encarava Caio.
— Eu sinto que podemos confiar nela. - Afirmou Melida, séria.
Caio sabia que a garota era capaz de saber de alguma forma se as pessoas eram boas ou não.
— Eu não estou preocupado com ela. - Afirmou o garoto, mas ele acabou aceitando a proposta.
Então eles foram acompanhando aquele casal.

Em uma grande sala, existia muita decoração nobre, tudo naquele lugar era bem feito, até o chão, tão limpo que era era, refletia tudo aos brilhos. Mas também era um local solene, com um homem poderoso sentado atrás de uma mesa, lendo alguns papeis, depois digitando em uma máquina semelhante a um computador.

O som de uma campainha soou pela sala, ele apertou um botão próximo de sua mesa e a porta se abriu, um outro homem que parecia membro importante de um conselho, entrou na sala e se posicionou no centro.
— Senhor, tenho novas informações relacionadas as entidades representantes que estão na Terra. - Disse o homem que acabara de chegar.
— Então, me diga. - Se pronunciou aquele que estava sentado, mesmo que ele não tivesse uma alta idade, sua posição de privilégio naquele lugar era evidente.
— Depois que o representante real do amor faleceu, ocorreu diversos fatos estranhos, por exemplo, outros representantes se moveram para o país do confronto. Os representantes do medo batalharam contra as entidades do amor, depois eles se livraram daquela base onde estiveram sendo controlados por um demônio de escala cinco. O grupo Niou Ziyao que se nomeia a verdadeira justiça da Paradise Sky, são os maiores alvos como assassinos do real Yang do amor. E agora o representante desse sentimento foi sequestrado por eles, acreditamos nesse fato por conta que os ataques contra as entidades desse sentimento foram realizados em sequencia. - Concluiu.
— Onde isso aconteceu exatamente? - O homem não parecia muito interessado na situação.
— Céu Azul, uma cidade base no Brasil.
— Bem, pelo o que eu tenho conhecimento, esse grupo quer acabar com o amor, precisamos acabar com isso. - Ele não se importava de não manter a cortesia no diálogo.
— Tenho outra informação senhor, o amor caiu mais de 50% nas últimas 24 horas. - Agora o homem não parecia tão sério na forma que se expressava durante a conversa.
Aquelas palavras foram fortes para aquele líder, ele girou a caneta algumas vezes entre seus dedos e enfim solicitou:
— Quero que você traga até aqui a entidade que estiver mais próxima.
— Uma entidade está aqui no nono distrito, para ser mais exato, Yang da calma. - Ele ainda parecia curioso no que o homem estava pensando, e mesmo receoso fez uma pergunta. - O que o senhor pretende?
— Isso eu irei informar para a entidade e o grupo de elite que serão enviados para a Terra. Logo os outros membros da justiça do nono distrito ficaram sabendo também. - Respondeu o homem.
Depois, aquele que havia entrado se despediu e deixou a sala.

Yang acordou, agora novamente na cadeira, ainda amarrado, o homem que usava as injeções estava em sua frente com um sorriso maligno.
— Teve bons sonhos? - Perguntou em tom de ironia.
— Você nem imagina. - Respondeu olhando para baixo.
— Acho que imagino sim.
Ele riu um pouco, no entanto achava que havia algo de errado, ele acreditava que Yang deveria acordar apavorado por conta do sonho, e ele estava calmo.
— O que vai fazer agora? - Perguntou o garoto.
— Será que você já perdeu as emoções? - Ele parecia fazer uma pergunta para si mesmo.
Yang encarou aquele homem por alguns segundos, abaixou a cabeça e respirou fundo.
— Você não deve ser feliz. - Pronunciou desanimado.
O homem parecia um tanto ofendido, ele puxou de seu bolso uma de suas armas de tortura, essa com um liquido transparente.
— Já chega! O meu trabalho aqui já acabou, eu vou usar essa última agulha para você dormir um pouco, afinal ainda é cedo. Quando acordar, você vai está na segunda parte do plano.
O representante do amor não se importou muito em dormir por conta daquele torturador.

Quando acordou, sabia que havia sonhado com algo, mas não lembrava o que era, na verdade não importava. Ainda existia uma pessoa em sua frente, mas agora era outra.
Com seu cabelo branco já levemente retornando ao preto, um piercing entre as narinas e vestindo uma blusa longa com alguns desenhos estranhos, Zhang estava com seu estilo casual.
— Eai Yang. - Cumprimentou o garoto.
— Zhang... Você vai fazer algo comigo? - Questionou o representante, um tanto confuso.
— Não. - Ele riu um pouco. - Vamos apenas atualizar.

— O namoro de Ying Yang 12 - Fim.


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Notas finais do capítulo

Bem pessoal, é isso até agora.
Eu achei esse capítulo um pouco diferente de alguma forma, acho que a falta de alguns personagens, ou o jeito meio estranho de como as coisas aconteceram, mas é assim mesmo que a história é.
No próximo capítulo teremos revelações sobre o passado do Yang.
Espero que continuem acompanhando, obrigado.
Até mais.