Sekai no Sozokujin: Herdeiros de um mundo -revisão escrita por SabstoHoku, FrancieleUchihaHyuuga


Capítulo 8
Uma surpresa nada agradável.


Notas iniciais do capítulo

Acho que esse vai ser o cap. mais curto de toda a história, nos desculpem! Ultimamente, com as provas e tudo mais, não estamos tendo tempo para escrever e postar os capítulos, além de um péssimo bloqueio criativo que veio subitamente para nós. Mas não se preocupem, o pior já passou e o próximo capítulo já está praticamente pronto!
Boa leitura a todos!



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Os guênins estavam mudos enquanto encaravam o homem à frente deles. Um homem alto, com cabelos negros e olhos azuis tempestuosos, portando uma enorme foice e a ausência de bandana indicando que provavelmente era um nukenin.

—Quem é você? -Konohamaru, que havia ficado à frente de todo o grupo, se manifesta. Era possível sentir com clareza a seriedade de sua voz. -O que está acontecendo aqui?

—Ora essa caro amigo da folha. -A voz fria e dura como pedra arrepiou os guênins dos pés à cabeça. -Não pretendo machuca-los.

—Então me explique a frase que acabou de ser dita por você.

—Era só para dar um efeito. -O vilão sorri de forma quase alegre, apesar de parecer apenas cruel para o grupo. -Nunca ouviu falar de entrada com estilo?

Boruto solta uma pequena risada e leva uma cotovelada no estômago dada pela rosada.

—Doeu sabia? -Ele murmura.

—Não, não sabia. Agora cala a boca. -diz Hokuto, olhando a amiga que ainda encarava o inimigo.

Konohamaru então lança um olhar duro aos alunos.

—Enfim. -A voz do moreno parecia tão rígida quanto seu olhar. -Pode nos explicar, de verdade, o que está acontecendo aqui?

—Estou cansado da vida imunda que levo. -Começa o homem. -Além disso, essa é a vila que entrou em guerra com o lugar de onde vim, e me fez perder tudo, por conta disso...

Hokuto solta um alto suspiro, atrapalhando o "ótimo discurso que justifica a vingança" do estranho. Era hora de tomar medidas drásticas.

—...você vai matar o Mizukage e tomar o posto dele, vivendo uma vida que acha que será luxuosa e fazendo assim sua vingança. É isso? Pff, olha aqui cabeça de balão, não temos tempo para esse monte de besteira, precisamos apenas deixar o anão mini senhor feudal aqui nesse fim de mundo, não queremos saber de você e nem de sua extremamente patética jornada de vingança contra a vila, ouviu bem? Agora saia da nossa frente que temos uma missão pra completar, 'ttebane!

Todos tinham os olhares parados na garota.

"Naruto?" Konohamaru pensou, vendo por alguns instantes o loiro tomar o lugar da filha. Ela já era um espelho dele fisicamente (com cabelos rosados no lugar de loiros), e agora acabará de se mostrar um espelho dele em personalidade também.

—Olha aqui pirralha. - O homem encarava a garota, que ainda tinha uma expressão destemida e furiosa no rosto. -Eu estava decidido a não machucar nenhum de vocês. Mas, sabe, acho que mudei de opinião. -Ele lança um olhar a Hitomi e Sorri de um jeito gélido. -Boa Noite!

—O que? -Konohamaru questiona antes de ser nocauteado por algo, assim como seus alunos.

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 Boruto estava tendo um sonho realmente ótimo envolvendo ramen e uma Hitomi morta de amores por ele, até sua irmã aparecer.

—Hm...Deixa eu dormir. -Murmura o loiro desacordado. -Mãe hoje não tem academia...Hm...Não Hoku...Aí! Não! Não me bate! Ai! Ai!

 -Boruto volta aqui! -A rosada exclamou no sonho. -Vou te jogar em cima do monte Hokage!

—Não! Não Hoku! Eu não fiz nada, juro! Não bate não, 'ttebane!

—Boruto! -A rosada gritou mais uma vez, a voz parecendo distante para o garoto.

—Ai, não bate em mim não!

—Boruto!! -Ela gritou mais uma vez, a voz agora parecia ter mudado, mais firme e grave.

—Desculpa! Não me bate, por favor!

—Boruto! Acorda logo! -A voz de Konohamaru agora estava clara.

—Hum? Que? Konohamaru-sensei? -O loiro pareceu finalmente ter despertado de seu sono.

—Você estava gritando feito um louco para a Hokuto não te bater. Ela também está dormindo e eu não queria que seus gritos a acordassem. Acho que eu deveria ter dado o descanso que vocês pediram.

Boruto vira a cabeça e olha para a irmã dormindo.

—Ela não iria acordar. Hoku parece o papai, não acorda nem com a casa em chamas.

—Você não parece muito melhor. -O sensei Murmura.

—Hm...Shikadai...Dangō...Ramen...Idiota...Boruto...Shikadai...Dangō, Dangō, Dangō daikazoku...

—Faz algum sentido para você? -Konohamaru abafou uma risada, apesar da atual situação sentia que precisava animas as coisas. -Ela já está assim a algum tempo.

—Ela tá cantando Dangō daikazoku? -Boruto solta um suspiro. -ESPERA, COMO ASSIM SHIKADAI? QUEM AQUELE GAROTO ACHA QUE É PARA ESTAR NOS SONHOS DA MINHA IRMÃZINHA??

Konohamaru levanta uma sobrancelha.

—Irmãzinha?

—Se ele tiver encostado um dedo na Hokuto eu... -O garoto parecia borbulhar de raiva. - Eu...

 -Hm... -murmura a rosada acordando. - O que aconteceu? E porque estamos amarrados? 

 -Amarrados?? -Boruto olha para baixo, até então não havia percebido a corda que os envolvia , prendendo-os ao tronco de uma enorme árvore.

—Você não tinha percebido? -O sensei olha para o loiro.

—Não... Ah, mas isso não importa! Hokuto Uzumaki Haruno, pode me explicar por que diabos Shikadai está nos seus sonhos?

—Hein? -A garota parecia surpresa. -Só o que tinha nos meus sonhos era Ramen e Dangō, tá ficando maluco?

—Não me engane! O que aquele idiota metido a gênio fez com você?

—Ele não fez nada! Boruto, olha aqui, quem aparece nos meus sonhos não é de seu interesse!

—Claro que é do meu interesse! Não vou deixar qualquer idiota se aproveitar da minha irmã!

—Ninguém vai se aproveitar de mim, seu idiota! - A rosada aparecia ofendida. -O Shikadai sequer olha para mim, o que diabos você acha que ele faria comigo, seu besta?

—Não sei, não quero saber é tenho raiva de quem sabe! Só não fique perto dele!

—Tá com ciúmes? Não quer que a sua irmãzinha fiquei boba por um carinha, como qualquer outra menina?

—De você? -Ele pareceu se dar conta da discussão que se desenrolava. -Mas é claro que não!

—Sei.

—Só acho que ele não está à altura da minha irmãzi...

—Ninguém nunca vai estar. -Konohamaru solta uma risada. -Você nunca vai aprovar ninguém que ela gostar, por que ela é sua irmã. Agora dá para vocês terem essa discussão outra hora?

 -Okay.

—Vou me soltar. - Fala a rosada fazendo força nos braços até conseguir arrebentar a corda.

 -Está brincando que a solução pra sair daqui era apenas te acordar. Cada vez mais acho que vocês não são crianças.

—Para de reclamar, Konohamaru-sensei. É só concentrar o chakra e colocar ele em uma parte só, ou em algumas partes do seu corpo. Toda a sua força e chakra vão para aquela parte, assim você consegue quebrar qualquer coisa facilmente.

—Foi isso que você fez?

—Não, meu controle de chakra ainda está sendo treinado. Aquilo foi só com a força dos meus braços mesmo-Ela responde simples, enquanto desamarra o irmão e o Sensei.

 - Bom agora precisamos achar o senhor feudal. - Fala o sensei e Boruto concorda enquanto a irmã desamarra os guardas.

 -Senhor! Senhor Kine! - Os guardas se levantam num pulo. -Vocês! Onde está o senhor feudal?

—Não sabemos. -Konohamaru olha sério - Não sabemos onde está Kine e nem como viemos parar aqui. Fomos todos nocauteados.

—Pessoal... -A voz da rosada tinha uma evidente preocupação. - Onde está a Himi?

—Como assim? -Boruto olha para todos os lados da clareira onde se encontravam. A Uchiha realmente não estava lá.

—Não! Não! Eles pegaram ela! Levaram o Kine e a Himi junto.-Ela parecia à beira do desespero. -Ele disse que iria nos machucar, mas não nos machucou, apenas nos deixou fora do ar! Então quer dizer que... Que a Hitomi...

—Ei, Hokuto, se acalma. -Boruto chega perto da irmã. -Ela deve ter acordado antes de nós, sei como a Hitomi é, deve ter se soltado e...

—Não, Boruto. Ela nos soltaria também. Eles a levaram, 'ttebane!

—Hoku, relaxa...

—Ela está certa. -O sensei declara. -É bem possível que os tenham feito de reféns em algum lugar... Ou, no pior dos casos, os matado para nos ensinar uma lição.

 -Sensei, quer nos deixar mais apavorados do que já estamos? -Boruto o olha.

—Desculpe, não era essa a minha intenção.Vamos procurá-los.

 -Sim, vamos. -Os guardas concordam.

—Vamos Hoku. -Boruto lança um olhar preocupado para a rosada. -Vamos procurar a Himi.

—Mais do que isso. -Surpreendente, a rosada apenas levanta a cabeça, um sorriso enorme e determinando no rosto. -Vamos salvar Hitomi! Vamos salvar os dois!

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 O senhor feudal olhou para os lados, apesar de enxergar pouca coisa pela falta de luminosidade. Pelo que pôde observar estava em um caverna escura e fria, com apenas um feixe de luz vindo do alto teto abobadado. Alguém repousava ao seu lado, percebeu, a garota de cabelos escuros, uma das ninjas que o escoltavam.

—Mas que droga... -Ele vasculhou mais uma vez a caverna em que se encontravam, em busca de um jeito de sair. Não o encontrou.A caverna, pelo que deduziu, estava tapada com uma enorme pedra. Estavam totalmente presos dentro da caverna, sozinhos, e a garota estava desacordada e parecia ferida. -Droga!

 - Como eu vou sair daqui? - Kine pergunta a si mesmo.

— Você não sai. Simples. - O mesmo homem de antes aparece perto da pedra que parecia tapar a caverna.

 -O que você pretende fazer? Eu não tenho riquezas, o país dos rios está em crise financeira, não lucrará comigo. -O pequeno senhor feudal se explica. - Não sou seu inimigo, por favor, tente entrar em um acordo e...

—Você não me interessa, seu velho anão. Estou apenas seguindo ordens. -O homem tinha um olhar distante. -Tudo pelo mestre.

—Mestre?

—Sim. E você não me interessa, seu patético anãozinho. Na verdade, não tenho interesse algum a não ser conquistar o respeito do mestre. Mas você estava nos atrapalhando e precisávamos de alguém para a fachada. Nosso objetivo nunca foi você.

—Não? -Kine estava confuso. Aquilo não fazia o mínimo sentido. -Então...

—Não sou idiota de revelar nosso verdadeiro objetivo para você, marionete feudal.

—Não se encrencou do mesmo jeito me cobrando que isto é apenas uma farsa?

—Me encrencar? -Ele solta uma alta risada, que ecoa pelas paredes da caverna. -Não importa o quanto eu te conte. Você ao menos vai morrer sabendo que teve uma morte extremamente desnecessária.

—Espere, eu não...

—Você está nos atrapalhando anãozinho. Temos um outro refém para cuidar. -Ele dá um sorriso cruel e segura com firmeza a foice que carregava. -Você precisa morrer.

—Não há necessidade de tal ato, podemos entrar em um acordo e...

—Claro que não há necessidade, mas me deu vontade. Agora, não grite Ok? Não queremos acordar a garotinha ali, não é? -Ele anda e fica em frente à Kine, a foice já no alto. -Você sabe demais, Kine Sonegya. Adeus.

Ele abaixa a foice nem gesto tão rápido que Kine sequer teve tempo de ver. Sangue escorre pelo chão da caverna.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
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