The bedrooms escrita por Doctor Alice Kingsley


Capítulo 4
Martha Jones e Capitão Jack Harkness


Notas iniciais do capítulo

Espero que estejam gostando e o próximo é o último capítulo :(. Gostei de escrever essa história e não queria que tivesse acabado tão rápido. Espero que estejam gostando e aproveitem esse capítulo. Nos vemos lá embaixo.



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A quarta porta que ela viu era vinho, não sabia o que esperar de uma pessoa que a cor predileta era vinho. A maioria das pessoas com quem conversara tinham como cor favorita ou azul ou rosa. Contudo nenhuma dizia vinho. Deveria ser diferente de todas as outras.

Quando entrou no quarto, reparou que os livros estavam velhos e havia muita poeira em cima da cômoda, porém não estava bagunçado. A cama estava feita, e a pessoa que a arrumou parecia ser cuidadosa, pois não estava amassada e o cobertor estava alinhado à linha da costura do lençol. O travesseiro estava devidamente afofado e a colcha estava posta de modo que todos os lados ficavam do mesmo tamanho.

A dona daquele quarto era cuidadosa Clara observou, foi até o armário que era branco e viu que havia várias jaquetas de couro. Não tinha sinal de saias ou vestidos, apenas calças jeans e botas. Também não encontrou nenhum salto e nenhuma rasteirinha. Embora houvesse uma gaveta cheia de brincos grandes.

Na cômoda se encontravam diversos livros de medicina e objetos utilizados no curso como bisturis, estetoscópios, placas com bactérias e muitos cadernos com desenhos do corpo humano e estudo sobre anatomia.

Ela era uma mulher inteligente e independente, se não fosse não teria prestado medicina, ao menos era isso o que Clara achava e teve certeza de que se a tivesse conhecido elas teriam sido grandes amigas.

— Você tem razão, não vai parar de procurar pelo quarto da porta rosa, então vou facilitar a sua vida e contar sobre a dona deste quarto e o dono do próximo. – o Doutor rompeu o silêncio.

— Mas eu quero ver o quarto sem conhecer a pessoa para poder a minhas impressões. – teimou a menina.

— Não é necessário. O próximo está vazio e a cama está desarrumada, é tudo que precisa saber.

— Tudo bem então. Pode contar. – deu-se pro vencida.

— A dona desse quarto é a Martha Jones. Ela me encontrou assim que me despedi da dona do quarto que tem a porta rosa. Fui parar em um hospital na lua e ela estava lá, tentando salvar a todos. Ela era assim, sempre atendia a todos antes de se salvar.

— Típico de uma doutora. – falou olhando nos olhos já cansados do Doutor.

— Ela me salvou quando ninguém podia. Espalhou meu nome para o mundo todo e me trouxe de volta quando o Mestre quase me matou. Nunca comemoramos um natal juntos, mas eu sei que ela teria gostado disso. Ela me amou, mas eu não pude correspondê-la. – o Doutor disse com uma expressão de quem lembra de algo que aconteceu anos atrás, e realmente aconteceu.

— E quem é o dono do quarto que tem a porta azul e que o quarto está cheio de pôsteres de modelos da Terra e de outros planetas na parede? – Clara indagou como se não tivesse dito nada demais.

— Como você sabe?

— Eu imaginei, devia ter algo desse tipo para você não me deixar ir lá dentro. Ou isso ou alguém morreu e você está escondendo o... – de repente ela parou de falar e arregalou os olhos – que barulho foi esse?

— Fique aqui, eu vou ver quem é. – abriu a porta e se deparou com um rapaz que vestia um casaco da Segunda Guerra.

— Sentiu minha falta? E quem é essa linda garota que está aqui? – falou caminhando em direção a Clara. – Sou o Capitão Jack Harkness, muito prazer em conhecê-la.

— O prazer é meu, mas como entrou aqui? Estamos sem energia, o Doutor teve que passar por um buraco de minhoca para distrair os Daleks e ficamos sem energia, não podemos nos mexer.

— Manipulador de vórtex temporal, você usou quando os três doutores se encontraram. – falou e deu de ombros – Ainda não superou os Daleks? – indagou para o Doutor.

— Então Oswald, esse é o dono do quarto com a porta azul. Viajamos juntos por um tempo, então ele morreu e voltou a vida. E desde então morre e volta, e mesmo eu tendo largado ele mais de uma vez, ele retorna para a TARDIS. Capitão Jack é o companheiro mais atirado que já tive e o mais engraçado também. Ele pode ser chato e irritante, mas sabe como ajudar. – o Doutor disse ignorando a presença de Jack.

— Outro escocês? Por que eu só pego suas regenerações escocesas? Agora entendi porque os Daleks continuam te perseguindo por todo o espaço-tempo. Clara você parece ser uma garota tão legal, o que a mantêm na TARDIS?

— Eu gosto de viajar, não tenho ninguém com quem me preocupar e digamos que eu nasci para ajudar e salvar o Doutor, sem mim ele não seria o Doutor que conhecemos. E eu não tenho problema em morrer, se isso acontecer não vou me desesperar. Sei que muitas que viajaram com ele temiam a morte, mas eu não. – respondeu e continuou andando pelo quarto.

— Gostei de você, mas ainda sinto falta de outra companheira do Doutor. Nós éramos amigos, ela me encontrou e eu ajudei ela. Depois viajamos um tempo juntos eu, ela e o Doutor.

— Eu também gostei de você, mas se me permite tenho que buscar por uma porta rosa e descobrir quem é a dona dela. – falou se levantando e saindo do quarto.

Não ouviu quando o Jack perguntou: - Rose? E o Doutor apenas assentiu.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e não se esqueçam de comentar, a opinião de vocês é muito importante para mim. Bjs Lice K.



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