Ainda Vou Domar Esse Animal escrita por Costa


Capítulo 50
Capítulo 50


Notas iniciais do capítulo

Fala gente! esse ficou um pouco maior que o habitual. Optei por fazer por dois pontos de vista: Primeiro do Ricardo e depois da Sofia.
Finalmente, o casamento. Espero que gostem. :)



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Porra, porra, porra, porra, porra, porra! Eu mal dormi à noite e mal amanheceu o dia e a minha sogra veio, dentro do MEU quarto, tirar a MINHA mulher dos MEUS braços e a levar para longe de mim. Eu sei que nos casamos hoje, mas o casamento é só à tarde, cacete! Eu podia desfrutar mais uns minutos com a Sofia antes de a gente ter que se separar para nos arrumarmos.

Eu já comecei o dia bem, para não falar o contrário. Tive que pedir para a Mariana me levar na cidade para cortar o cabelo. Já faz um tempo desde a última vez que aparei e não posso me casar com o cabelo quase na altura dos ombros. Eu não sou hippie. Fiz um corte rápido no barbeiro, que ainda quase me cortou a orelha, e voltei para a fazenda. Eu tinha muita coisa para planejar.

No último mês eu queria fazer uma surpresa para a Sofia. Eu sei como ela gosta de cavalgar, mas, devido a sua gravidez, tivemos que parar por um tempo. Conversei com a médica dela e ela me garantiu que uma carruagem não fará mal ao bebê. Eu não conseguiu arrumar uma carruagem, mas ajeitei uma carroça velha que eu tinha. Espero que ela goste. Eu passei os últimos dias treinando a Leopoldina e o Bolívar para puxarem. Eles já estão acostumados, mas há anos não os colocava para trabalhar assim.

Eu também encomendei uma porrada de orquídeas que devem chegar aqui enquanto estivermos no casamento. Eu deixei tudo pago e instruído para fazerem. Espero que dê certo. Essas merdas sempre dão errado e atrasam.

A casa está só para mim, para o João, para o Moacir, para o Fabinho, para o meu cunhado e, deus me ajude, para o meu sogro que parece que quer me matar. As mulheres sumiram daqui e acho que só as verei no casamento. Eu espero que a minha sogra siga o que eu pedi e venha para cá antes de ir para a igreja. A Mariana tá como cúmplice e ela e o João irão levar a Sofia na carroça. Vai dar certo. Tem que dar certo!

—Tio Rick? –O Fabinho me chamou.

—Oi pequeno. O que foi?

—Você vai mesmo casar com a minha tia hoje?

—Vou sim. Você não gosta disso?

—Não, eu amo isso. Agora o senhor vai ser meu tio de verdade!

Tem como não amar esse garoto? O peguei no colo e prometi a ele ensinar ele a cavalgar nas férias. Agora que serei o tio de “verdade” acho que poderei ensiná-lo a montar. Ele vem me pedindo isso desde a primeira vez que o vi. Ele é encantado com os cavalos. Talvez, mais para frente, eu possa comprar um pônei para o meu filhote que está a caminho. Isso facilitará também o Fabinho e a Camila aprenderem a montar. Será bom ensinar meus sobrinhos assim como ensinei a Mariana.

—Júnior, vai lá um pouquinho com o seu pai que eu preciso conversar com esse senhor. –O meu sogro pediu e me deu um olhar torto. É agora que eu serei capado, se não for assassinado e enterrado na mata.

—Senhor, no que poderia ajudá-lo? –Perguntei, assim que o Fabinho tomou uma distância segura para não ouvir o avô dele me xingar.

—Acho que já ficou bem claro que tu não é o santo da minha devoção, não é?

—Claro como a água.

—Bom. Eu amo minha filha e me doeu ficar esse tempo longe dela. Eu acho que posso começar a entender o motivo que ela te escolheu.

—Pode?

—Nenhum namorado dela já gastou uma fortuna só para construir uma estufa para ela casar.

—A dona Julia contou para o senhor?

—Sim, ela contou. E pare de me chamar de senhor. Eu não sou assim tão mais velho que você.

—Como quiser, seu Wagner.

—Eu posso entender os motivos dela, mas ainda não gosto muito de você. –Tá, isso foi um soco no estômago. –Mas, dado tudo o que aconteceu, posso ver que você é um homem correto. Espero que continue assim depois que casarem. Eu não deixarei ninguém fazer mal para a minha garota. Eu te mato se eu souber que fez alguma coisa para ela ou para o meu neto que está a caminho. Considere-se avisado.

O velho saiu andando e deixou meu queixo no chão. Acho que posso contar isso como uma vitória enfim. Eu não acho que serei o melhor amigo do meu sogro, mas já me contento em não ser seu inimigo. Primeira vez que conversamos e ele não ameaça me capar, mas ele ameaçou me matar então eu não sei se posso considerar um avanço.

Eu passei o resto do tempo verificando os preparativos. Eu queria que tudo estivesse perfeito para a Sofia. Eu deixei o pessoal arrumando o buffet e fui verificar a estufa. Ela está bonita, eu espero que as flores cheguem a tempo.

—Se você não sair agora para se arrumar, a noiva chegará primeiro que você na igreja. –O Moacir falou.

—Isso está realmente acontecendo, Moacir?

—Você ainda duvida? Anda, vai se arrumar. Você tem um casamento para ir.

—Você ainda vai ser o meu padrinho e testemunha, não é?

—E quem mais seria?

—Eu te amo, Moacir.

—Menos, Ricardo. Eu também te amo, meu irmão, mas não pega bem ficar falando isso em voz alta.

—Dane-se! Eu quase nunca falo isso e hoje estou um pouco emotivo.

Eu dei um abraço nele e um beijo na no topo de sua cabeça. Ganhei um empurrão no peito, mas o sorriso dele desmentiu o seu aborrecimento.

—Vá logo se arrumar, peste!

—Te amo. –Provoquei.

—Some daqui, Ricardo! Se você não for eu gravo essa sua confissão e mostro para o teu sogro.

—Mesmo assim ainda te amo. –Eu sai rindo e fui fazer o que ele disse. Esse momento foi bom para me distrair um pouco.

Convidei todos os meus trabalhadores e suas famílias para o meu casamento. Eu sei que o que mais considero é o João, mas os outros já estão há uns meses comigo e são bons homens também. Eu não poderia não fazer o convite. Seria deselegante eles trabalhando enquanto eu me caso.

Eu tomei o banho e me arrumei. Decidi casar com um fraque preto e colete cinza, na verdade, a Sofia decidiu por mim. Ela poderia me mandar casar de cueca e eu ficaria feliz. A única coisa que não fico feliz é essa gravata maldita que mais parece um babador. Como alguém pode usar uma coisa dessas? Ela não fica no lugar!

—Pobre homem, quer se enforcar? –O Moacir zombou.

—Você poderia me ajudar, pelo menos, não é?

—Quem sempre te salva? Acho que fui eu também que dei o nó na sua gravata da primeira vez que casou.

—Foi e não precisa jogar na minha cara que eu sou um inútil nisso.

—Longe de mim. Irmãos mais velhos são para essas coisas, não?

Ele, em poucos segundos, arrumou aquele laço demoníaco e seguimos para a Igreja. Foi arrumada como eu pedi. Com muitas flores enfeitando os bancos e a orquestra com os músicos. Vai dar certo. Agora só falta esperar pela noiva. Será uma tortura.

***

Eu já estava uma pilha de nervos. Já estava tudo pronto e não sei por que eu tinha que passar na fazenda de novo. Eu já estava com o cabelo arrumado em uma trança lateral, meu vestido estava pronto. Eu não quis algo muito elaborado. Escolhi um vestido que deixava meus ombros de fora, mas que fosse soltinho para não mostrar o volume que a minha barriga estava começando a mostrar. Eu acho que o Ricardo vai reclamar que eu deveria ter algo mais elaborado, mas esse foi o que eu mais gostei.

—Por que temos que voltar na fazenda? –Perguntei para a Mariana.

—Porque seu futuro marido pediu e não me pergunte mais.

—Mariana...

—Já estamos chegando. Sossegue, mulher.

Eu tentei calar minha boca e esperar. Foi um pouco difícil, mas consegui. Assim que chegamos eu vi o motivo: uma carroça enfeitada com flores e tendo o João como chofer e o Bolívar e a Leopoldina como cavalos estava a minha espera. Eu não posso chorar, ainda não. Malditos hormônios!

—Senhora, seu carro está pronto. –O João brincou quando ele me ajudou a subir. Pelo menos o Ricardo teve o bom senso de colocar um telhado. Eu iria fritar nesse sol.

—Obrigada, João.

—Você está linda, Sofia. Acho que vai matar o patrão com um enfarto.

—Nem brinque. Vamos?

—Claro, eu só estou esperando a Mari. Ela foi pegar a câmera dela.

—Claro.

A Mari fez questão de tirar fotos de todos os ângulos da carroça. Se continuar assim iríamos nos atrasar. Ela reclamou um pouco, mas subiu e foi no banco da frente, ao lado do João e tirando foto de tudo pelo caminho. Eu também notei uma mãozinha boba rastejando na cintura dela e uma inclinação no lado dele. Sei não... Esses dois aí estão de rolo. Tem passado tempo demais juntos. Se continuar assim não será o Ricardo que vai despedir o João, mas sim o Moacir. Depois do casamento eu vou ter que interrogar esses dois. Tia serve para essas coisas.

Eu não podia acreditar quando chegamos à igreja. Meu pai estava esperando do lado de fora e vi minha mãe entrar correndo e gritando “a noiva está chegando”. Ela sempre foi escandalosa.

—Você está linda, filha. Tem certeza que ainda quer casar? –Ele perguntou.

—Papai, não vou te responder isso. O senhor já sabe a resposta.

—Já, mas seria emocionante sair correndo com você naquela carroça. Sempre quis assistir um casamento em que a noiva fugisse. Dá uma emoção maior se tiver cavalos no meio.

—Papai!

—Sou sincero, mas sei que não será esse casamento.

Ele me acompanhou até o altar. O Ricardo estava de tirar o fôlego. Eu nunca o vi mais bonito que hoje. Ele também cortou o cabelo. Ficou bom para ele. Ele fica melhor com cabelos mais curtos. Ele contratou uma banda! Eu não acredito nisso! Depois diz que não é romântico...

—Cuide dela ou eu te mato. –Meu pai o ameaçou.

Ele, sinceramente, acho que não ouviu o que o meu pai disse. Ele me olhava com a boca aberta, quase como se eu fosse um sonho prestes a desaparecer.

—Respire, amor. –Brinquei.

—Linda é pouco para o que você se parece.

—Você é que está bonitão. Gostei do novo corte de cabelo.

—Podemos começar? –O padre perguntou.

Nós acenamos e a cerimônia teve início. Confesso que não prestei atenção em metade das coisas que o padre disse. Eu só tinha olhos para o meu marido. Na hora do beijo o pobre Moacir teve que soltar uma tossida. Acho que nos excedemos um pouco. Que culpa eu tenho? Esse é o primeiro beijo no meu marido e não poderia ser diferente se ele é tão irresistível.

Eu fui com o Ricardo na carroça de volta para a fazenda e meu sobrinho fazendo aqueles olhinhos de criança sem lar nos convenceu e veio junto, no colo do Ricardo. Ainda tínhamos que assinar os papéis do juiz para casar no civil. Eles devem chegar lá daqui a duas horas, pelas minhas contas.

—Agora o senhor é o meu tio? –O Fabinho perguntou.

—Sou, Fabinho. Agora eu já sou o marido da sua tia.

—E agora o senhor poderá me ensinar a montar nos cavalos?

—Se o seu tio for delicado e não te ensinar como ele me ensinou, acho que podemos conversar. –Falei. O Fabinho me olhou curioso e o Ricardo abaixou a cabeça, envergonhado por lembrar-se daqueles dias.

A viagem foi silenciosa. Eu não conseguia falar nada. Só ficava olhando para o Ricardo com um sorriso bobo no rosto. Ele estava igual a mim.

Na fazenda cada um foi para o seu lado. A banda se instalou num canto e começou a tocar e eu e o Ricardo arrumamos uma mesa e uns salgadinhos.

—Nunca pensei que meu bom amigo fosse se casar de novo. –Uma mulher se aproximou e falou.

—Tina! –O Ricardo exclamou se levantando para abraça-la. Que negócio é esse aí, filho? Agora tu é meu marido e não quero que fique de agarramento aí!

—Tina, essa mulher aqui, minha esposa, é a Sofia. Acho que não foram devidamente apresentadas. Sofia, essa é a Tina. Ela é quem sempre me salva quando eu acho algum animal caído aí. Estudamos juntos quando crianças, mas ela foi para a veterinária e eu para o designer.

—Ele fala muito de você, Sofia. Fiquei sabendo que a Mel te escolheu. –Ela falou.

—É Titília agora.

—Um bom nome, original. Vou deixar vocês curtirem o seu momento. Só passei mesmo para dar um oi.

Eu olhei torto para o Ricardo quando ele deu um último abraço nela antes dela se afastar.

—Precisava mais esse abraço? –Perguntei.

—Não me diga que você está com ciúmes? –Ele perguntou, admirado.

—Claro que estou! Eu fiquei com ciúmes desde a primeira vez que ela veio aqui. Foi estranho ver você tratar alguém com carinho quando dava patadas em todo mundo.

—Ah se eu soubesse disso! Eu acho que já teríamos casado há mais tempo.

—Você não me dava entrada.

—Fui um tolo, mas já aprendi minha lição.

Ele me puxou para um beijo demorado. Acho que nunca vou cansar de beijar esse homem. Só interrompemos o beijo quando vimos um pessoal passar carregando vários vasos de flores. Orquídeas, para ser exata. E essa agora?

—Filhos da puta! –Ele xingou.

—Ricardo?!

—Ela para isso já estar pronto e não eles arrumando isso agora. Dá vontade de matar!

—Eu continuo na mesma.

—Eu queria que a estufa ficasse perfeita para assinarmos os papéis do casamento.

—Isso é para mim?

—Para quem mais seria?

Eu deixei umas lágrimas teimosas escapar e o beijei novamente. Ele queria ir lá reclamar com a arrumação, mas o impedi. Apesar deles estarem atrasados, o juiz ainda não chegou e dará tempo para arrumar tudo.

Até o juiz chegar nós já tínhamos nos empanturrado de salgados e dançado algumas músicas. O bolo de três andares, outra extravagância dele, só seria cortado depois do casamento no civil. Espero o pessoal aguentar até lá. Meu irmão já está meio altinho na bebida, meu sobrinho parece um porco chafurdando na lama com a Titília, minha mãe está se matando de dançar com o meu pai. Os músicos começaram a tocar Roberto Carlos e imagino que seja por culpa dela. A Mariana não para de tirar fotos e o João está igual cachorro atrás dela. O Moacir só tá de mutuca nos dois. Acho que ele já desconfiou de algo assim como eu.

Depois de tudo pronto e o Juiz chegar, eu não poderia ter desejado algo mais bonito para mim. A pequena estufa ganhou vida com as flores ordenadas ao seu redor. Até a mesa que colocaram para assinarmos os papéis foi decorada com rosas. Tem como não amar esse homem? O casamento pelo civil foi mais rápido que na igreja. Mantivemos os mesmo padrinhos como testemunhas. O Ricardo com o Moacir e a Mariana e eu com meus pais. Dessa vez não fui só eu que chorei, o Ricardo também chorou, mas eram lágrimas de alegria.

A festa foi alegre. Todo mundo dançou, comeu, bebeu e se divertiu. O bolo foi partido e a glicose no sangue desses beberrões alongou mais a animação do pessoal para a festa. Eu sei que, no final, meu irmão apagou na rede da varanda, meu pai e minha mãe estavam mortos de cansaço sentados em uma mesa, a Patrícia estava cuidando da Camila, o Fabinho apagou no sofá abraçando a Titília, o Moacir estava de conversa com a Tina e o marido dela, a Mariana e o João estavam aos beijos atrás da casa, mas ninguém viu esses dois e eu não tenho intenção de estragar a felicidade deles agora. Eu sabia que esses dois tinham algo! E em breve, se a tradição for real, se casarão. A Mari pegou o buquê.

—Tem certeza que você não quer uma lua de mel, amor? Ainda dá tempo. Eu posso conseguir uma reserva para qualquer lugar que você queira. –Ele perguntou, enquanto dançava comigo.

—Eu já tenho tudo o que eu quero. Eu não seria mais feliz do que na sua cabana.

—Nossa, Coelhinha. Aquele lugar não tem mais sentido sem você.

Eu decidi por passar minha lua de mel na cabana. Eu não queria viajar para hotéis de luxo. Eu quero a tranquilidade que só aquele lugar pode nos dar. Nos despedimos do pessoal e eu dei um toque para o João, que estava com uma mancha de batom no rosto. Ele congelou.

—Não me olhe assim, João. Eu vi vocês dois lá atrás da casa. –Falei.

—Não fale nada para o Moacir, ainda, por favor. –Ele pediu.

—Eu não vou, mas cuide bem da minha sobrinha e do pai dela enquanto estivermos fora.

—Obrigado.

—Mas tratem logo de se assumir. Se espelhem em mim e no meu pai. Aproveita que o velho Moacir gosta de você.

—Nós vamos, mas queríamos esperar o casamento passar.

Eu terminei de me despedir dele e segui com o Ricardo para a cabana. Ele não gostou muito de eu caminhar, mas foi por um bem maior. Ele fez questão de me carregar para dentro e me dar uma aula de história de onde provém esse costume de carregar a noiva, vem de povos antigos que, literalmente, roubavam suas noivas das famílias delas. Dentro da cabana fiquei impressionada ao ver que ele mudou as cortinas e fez uma limpeza no local, não há mais quadros espalhados por todos os lugares e o nosso quadro está pendurado, em destaque, na parede. No quarto em que ele costuma pintar tinha um grande colchão de casal no chão com cobertores caros e um buquê de rosas a minha espera. Eu peguei as flores e tratei de arrumar um lugar para elas.

—Eu pensei em encher a cama de pétalas, mas não seria muito prático. Aqueles troços iriam agarrar em nosso corpo quando estivéssemos suados e poderia agarram em lugares não muito confortáveis. –Ele falou e eu tive que rir, concordando.

—Elas estão lindas assim. Obrigada por não despedaça-las.

—Você gostou da mudança? Eu queria deixar mais confortável para você. Eu abasteci com comida para uma semana. Se faltar alguma coisa ou se você tiver algum desejo eu vou até à fazenda e pego.

—Está perfeito assim, amor. Eu não poderia querer mais nada.

—Eu não posso querer mais nada. Te amo, Sofia Fernanda Gonçalves Coelho.

—E eu te amo, Ricardo Bittencourt de Souza.

Ele me pegou no colo e me colocou, delicadamente, na cama. Eu estava morta de cansaço, mas sempre sobra uma energia para fazer amor lentamente com o meu marido. Essa semana eu terei que deixar muita energia para isso. Não estou pretendendo fazer mais nada e, pelo entusiasmo dele, nem ele. Eu não poderia ser mais feliz.

Continua.


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Notas finais do capítulo

Comentários, críticas e sugestões sempre são bem vindos.
Há mais um capítulo e o epílogo por vir. Devo postá-los para a semana que vem.
Aproveito também para fazer a propaganda da minha nova história. É no estilo dessa com toques de humor e fantasia. Se tiverem curiosidade, deem uma olhada, chama-se "O Treinador de Cães". https://fanfiction.com.br/historia/695653/O_Treinador_de_Caes/
Obrigada por lerem. :)
Um forte abraço e até mais!



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