Just Another Game - Jogos Vorazes escrita por Brooklyn Baby


Capítulo 8
Centro de treinamento - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Decidi dividir os acontecimentos aqui em duas partes. A segunda sai em breve. Boa leitura!



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 Nada mudou. Se houvesse qualquer realidade alternativa onde os Jogos seriam cancelados, eu já havia desistido de por os pés nela. Fosse qual fosse o acontecimento - mesmo a morte de um presidente, de Smith - não faria com que o evento mais importante do ano fosse cancelado. Jamais acabariam com os Jogos Vorazes. Provavelmente, a edição seria ainda mais recheada e cheia de entretenimento sangrento. Tudo para afastar as mentes das pessoas sobre o claro atentado ao agora ex presidente Smith. O motivo oficial anunciado na TV da Capital era que o incêndio iniciou-se a partir de uma vela. Uma maldita vela! Quem seria tão estúpido ao ponto de acreditar nessa história idiota? Aparentemente toda Panem. Em defesa deles, pensei que provavelmente engoliria a história sem me questionar muito não fosse a visão de Stellmaryah no elevador noite passada.

 Ouvi Sienna tagarelar sobre um bocado de candidatos que brotaram instantaneamente depois da morte de Smith, e algo sobre um presidente provisório que provavelmente tomaria o poder dali a menos de uma semana. Com sorte, eu ainda estarei viva quando isso acontecer. Só não vou fazer ideia de quem será o dito cujo. Porque estarei presa na Arena, lutando pela minha sobrevivência. 

 Enquanto como, misturo geleias de frutas com alimentos salgados e descubro que gosto. Meu prato de café da manhã está cheio demais. Tive essa sensação comparando-o com o de Emmett. Sabia que havia exagerado um pouco e que talvez nem fosse comer tudo aquilo na verdade. Porém, quando se está com fome você não pensa muito sobre isso. Nunca houve desperdício na minha casa. Nem na casa de Matt, quando eu era convidada para lanchar lá. A comida satisfazia quase sempre e era servida em proporções exatas. Violet se junta a nós em algum ponto, explica sobre o treinamento e revela que já estamos atrasados. São nove e cinquenta da manhã. Pegamos o elevador até o subsolo.

 Nunca é uma boa ideia chegar depois de todo mundo. Todos os tributos voltaram seus olhares para nós, eu e Emmett, caminhando lado a lado com a mesma sincronia perfeita de sempre. Difícil acreditar que não seja ensaiado. 

 Esse pensamento me deixa mais animada, definitivamente. Estranho o fato de não me sentir intimidada, nem mesmo com os olhares frios e analíticos dos tributos mais fortes - Os Carreiristas. Emmett segue falando comigo naturalmente, como estávamos fazendo antes no elevador. Não tenho certeza se ele está atuando, sei que está funcionando. Parece só mais um dia normal para ele. Não é como se estivesse prestes a se juntar a um círculo de outros jovens cujo destino deveria ser a morte por sua sobrevivência. Inclusive a minha morte.  Meu parceiro é tão amigável e gentil comigo, que literalmente me faz esquecer que eu deveria não me achegar tanto a ele.

 Quando penso sobre isso e quando há uma ligeira pausa em nosso diálogo, percebo o que vinha me incomodando desde cedo e eu não conseguia identificar o que era. Me pergunto se não queria perceber ou se sou realmente estúpida. A primeira opção me parece mais viável. 

 Emmett está mais sério. Não vi nem sinal de sorrisos em seu rosto durante todo o tempo até aqui e suas conversas parecem mecânicas e impessoais demais. Uma diferença gigantesca comparada a noite anterior. Deus, aquela descoberta me causava calafrios. 

 Bem, ele continua sendo mais um inimigo. Ele...

 ... Como tenho feito desde o princípio, mando aquela ideia para longe e paro no meio do caminho quando meu braço é segurado delicadamente.

— Lembre do que Violet falou: Conhecê-los é o lance importante. Concordo totalmente com ela. Não deve impressioná-los e nem revidar se te provocarem. Tome cuidado.

 Fiz que sim. Então chegamos até os outros tributos, junto com o instrutor. Um homem de cabelos loiros, alto e assustadoramente forte que nos deu as boas vindas e instruiu sobre as alas de treinamento e suas importâncias.

 Fosse impressão minha ou não, durante todo o discurso que seguia, sentia que estava sendo observada. É quando eu lembro. Lembro da lâmina prateada, brilhante e ensanguentada que a garota do 12 colocou diante de mim na noite passada. Do lobo desenhado. Lembro de sua letra bonita no bilhete que mandou por sua mãe. Coloco meus olhos em sua figura e a encaro. Stellmaryah já estava olhando para mim antes, e só faz encarar de volta agora. 

 Quando o homem nos dispensou, todos os outros se dispersaram, inclusive meu parceiro. Pareço ser a única tributo a permanecer imóvel ali. Sigo Stellmaryah com o olhar, observando-a caminhar até um canto afastado e longe de todos, que já chegavam em suas alas de treinamento. 

 Ela se sentou ali. Eu ensaio, até ter coragem o bastante para me aproximar. A tributo me observa durante o percurso.

— Olá, Stellmaryah.

 O sorriso inesperado se desenha no rosto da garota do 12. 

— Olá Kaylee, espero que eu não tenha te matado de susto ontem.

 Dou-lhe uma risada meio nervosa.

— Foi por muito pouco. Mas já estou bem. Pelo menos, estou um pouquinho mais preparada para quando alguém quiser me matar pra valer.

 Seu cenho se contrai por um instante. Seu olhar se converte em algo que beira a desconfiança. 

— Eu quero te perguntar… Por… porque você fez aquilo por mim?

 Dou de ombros e não preciso pensar muito para responder:

— Não há razão. Só senti que precisava fazer. Tive a oportunidade, e agi. Não faço ideia do que sua mãe fez para ter aquele destino, mas sei que ela é boa, e não merecia. Espero, sinceramente, que o que eu fiz tenha sido algo realmente bom para vocês duas.

 Stellmaryah se levanta muito depressa e, antes que eu possa esboçar qualquer reação, me abraça. Estou chocada. 

— Muito obrigada, você não sabe como foi importante para mim…

 Seu tom de voz, e todo o significado empregado nas palavras... Aquilo me atinge. Antes que eu perceba estou abraçando-a de volta. Não sei se qualquer tributo consegue nos ver nessa região e também não me importa. Meus olhos começam a encher e eu ignoro aquilo também. 

— Não precisa me agradecer. Eu realmente só queria ajudar. Estou muito feliz por vocês duas.

— Eu estou te devendo muito… — sua voz é abafada. Ainda assim sinto o algo a mais escondido ali. Bem, certamente ela sabia que eu tinha ligado os acontecimentos da noite passada. E talvez também soubesse das minhas suspeitas sobre seu envolvimento. 

 Aquilo era bastante óbvio. Stellmaryah era esperta. Também era ágil e letal. Meus braços vacilam e logo estamos mantendo distancia outra vez.

— Não — digo firme. — Não fiz aquilo esperando nada em troca — refiro-me ao encontro com sua mãe. — E sobre o “susto”… — emendo. — Ninguém irá saber.

 — Bom… Você sabe, não é?

 Não me fiz de idiota. Fui direta:

— Sim, sei. Imagino o porquê.

 Trocamos um olhar quase tão intenso quanto o que trocamos na noite do elevador.

— Provavelmente o assassino tomou providencias para garantir que não seria descoberto.

 Faço que sim. Uma sensação meio mórbida e gelada ao decidir seguir em frente com o assunto. 

— Ótimo. Não posso imaginar o que a Capital faria com o tal assassino — abaixo o tom de voz. — Que não fez algo ruim, afinal.

 Stellmaryah sorri. 

— Infelizmente, o melhor dos planejamentos é rapidamente quebrado por acontecimentos abruptos e imprevisíveis…

 Foi ela. Sinto o baque, uma inundação de pensamentos dos tipos mais diversos. Aquilo era uma confissão, não era? Tão clara... Stellmaryah Dayes, uma simples tributo vinda do 12 causara a morte do poderoso presidente Smith. O peão tomou o lugar da rainha. E tirou o rei do jogo. 

 Mais um daqueles momentos em que deveria estar morrendo de medo e não estou. Outros sentimentos se sobrepõe. Estou meio perplexa por sua coragem.

— Nada nunca é exatamente perfeito — finalmente a respondo. Limpo a garganta. — Porém a sorte caiu sobre esse acontecimento… E tudo continuará como está. Um mistério. Eu prometo.

— Imagino que sim… 

 Um longo período de silencio se estende antes que continue:

— Será que algum dia vou quitar todo o meu débito com você, garota? — Já estava começando a me acostumar com seus sorrisos. Consegui ler o dessa vez. Era ligeiramente divertido.

 Eu rio baixo.

— Não há debito algum. Acredito que Panem é que tem um débito com você. Quem sabe depois dos acontecimentos de ontem… Não exista um futuro melhor pela frente? — Sonho.

— Mudando de assunto — Ela coça os cabelos. — Os tributos do 4 sempre tem fama de serem fortes não é mesmo?

— Bem… Isso é verdade. Não sei ao certo se isso se aplica a mim. Mas meu parceiro com certeza é bastante forte — Senti a necessidade de citar Emmett. —  Alias, ele tem certo mérito no sucesso da nossa “missão”. Ele me ajudou com sua mãe…

 Maryah o avista  um pouco distante de nós. Emmett estava observando calado enquanto a tributo do 3 dedilhava algumas coisas numa tela holográfica. 

— Ele também estava lá, não é? — pergunta, meio preocupada

— Sim . Mas fique tranquila. Confio totalmente nele — Digo aquilo com certeza. Depois de tudo, não sabia como não poderia. — Jamais diria qualquer palavra sobre o ocorrido a ninguém.

— Bom Kaylee — Começa ela. — Eu não suporto ficar em divida com ninguém. Vou ter que quitar esse débito com vocês!

— Bem, então… Como poderia pagar essa tal “divida”?  — Olho em sua direção com o cenho franzido.

— Precisam de guarda costas? — Seu tom é de brincadeira.

— Precisamos de alguém mais para o grupo, claro. Não um guarda costas — rio. — Uma parceira. 

— Ótimo — Maryah sorri de novo. — A primeira regra de uma parceria é saber, o que seu aliado pode fazer…

 Eu a entendo, mesmo ciente de que não era muito inteligente expor as minhas habilidades, não deve ser muita surpresa para os outros tributos o que alguém do 4 é capaz de fazer. Convido Maryah para a ala de treinamentos de longa distância com lança. A garota do 02 e Amethyst já estavam lá, de modo que precisamos esperar até que o instrutor as dispense e nos permita entrar. Havia uma vitrine brilhante cheia de lanças, algumas com formatos que eu sequer conhecia. Analisei um tridente cor de cobre que reluzia parecendo mais majestoso do que as outras armas. Desejei ter a habilidade para manuseá-lo. 

 Peguei uma lança que se assemelhava as que eu possuía e me posicionei diante do boneco alvo, há metros de distância.

— Eu costumava pescar no Distrito 4 — Conto. — Sou boa com lanças. 

 Arremesso sem muita cerimônia. Ela atinge o meio do boneco entre os ombros, na região que deveria ser o tórax. Fico imaginando se terei coragem suficiente para atingir assim um tributo de verdade. Maryah parece ler minha mente. Ou meu semblante, talvez.

— Humanos são alvos maiores que peixes — sua voz é quase um sussurro alto.

 Stellmaryah pega uma das lanças e se posiciona no meu lugar anterior. Mira e arremessa. A lança bate no boneco, mas não foi um arremesso forte o suficiente para fixá-la ali. A arma cai no chão.

— ... E no treinamento, você pode errar, refletir e tentar de novo — Continua. — Mas na vida real, quando você tem um segundo para não ser morta, a coisa não é tão difícil quanto parece.

 Outra vez ela me acerta. Sou forçada a reconhecer a verdade em cada palavra. Seu olhar para mim é sério e forte. Pergunto-me em quantas situações iguais as descritas ela já esteve presente. 

 Estou pegando outra lança, mirando em outro boneco alvo. Tomo alguns segundos a mais para ser perfeita. Ajeito e postura e respiro fundo. Arremesso precisamente, acertando no alvo de novo. Bem no centro do círculo vermelho. Aquela teria sido uma boa pesca.

— É. Talvez não seja tão difícil assim. Posso me virar com os alvos maiores.  

 Olhando friamente o boneco ferido no tórax, consigo imaginar um tributo de verdade ali. Não preciso me fazer a pergunta. Eu aceito. Quero sobreviver. Preciso sobreviver. 

— Posso apostar que sim — diz Maryah. Ela começa a andar para longe da ala com lanças e percebo que é sua vez. 

 A menina do 12 dirige-se a uma faca brilhante e afiada. Outra ala de longa distancia. Ela arremessa a faca com uma velocidade assustadora e quase irreal. A lâmina está fixada no centro da testa do boneco. Mortalmente precisa. 

 Fico impressionada. Ela mais parece uma Carreirista. 

— O que mais sabe fazer? — pergunto, curiosa. 

— Gosto da espada… — comenta ela. 

 Estou cem vezes mais intrigada. Uma garota do Distrito 12 que sabe manusear uma espada… 

— Minha arma favorita é arco e flecha — digo eu, tentando esconder a curiosidade e tentando disfarçar o que havia por trás da minha próxima pergunta. — Minha mãe me ensinou, ela era Carreirista, mas parou de treinar. Mesmo assim, continuou com o arco e flecha. E aprendi tudo o que sei com ela. Alguém próximo a você lhe ensinou o que sabe?

 Maryah olha para os lados, parecendo procurar por alguém que pudesse nos ouvir. Ela não encontra. Então, me confessa:

— Uma… Uma organização criminosa…

 Me afasto das facas, de repente completamente envolvida na conversa. 

— No Distrito 12? Isso tem a ver com… A morte do presidente?

 Maryah está muito inquieta, preocupada com qualquer um que esteja ao nosso redor. Sei que o que eu disse estava correto.

— Que, que tal conversarmos em um lugar mais reservado, uma outra hora? — sugere.

— Ótimo — digo eu, sorrindo calmamente. — Temos mesmo que nos encontrar em um lugar mais reservado, para que você conheça seu outro parceiro, também. Esse centro de treinamento rodeado de “inimigos” definitivamente não é um bom lugar para falar sobre segredos. Ou sobre qualquer coisa. 

— Por falar nisso olha ele aí — Maryah indica de leve com a cabeça e olho de relance para a figura de Emmett que se aproxima. — Não vou mais atrapalhar seu treinamento Kaylee. Já viu a cobertura do prédio dos tributos? Gosto de passar a noite por lá.

— Sim, é um lugar lindo. Calmo, tranquilo, quieto. Um lugar reservado. Ótimo para conversarmos outra hora, não é? 

— Perfeito — confirma Maryah.

 Ela se despede e passa por Emmett, o cumprimenta rapidamente e então se vai. 

 Olho para meu parceiro e não posso dizer nada ainda. Apenas aceno e espero que ele entenda que tudo correu muito bem.

***

 Durante a hora do almoço, brevemente, Stellmaryah se pôs de pé próxima a mesa que eu dividia com Emmett e combinamos de nos encontrarmos no terceiro e último dia de treinamento, após nossas avaliações finais. Meu desejo era que o encontro acontecesse mais cedo. Estava curiosa para saber sobre sua antiga vida no doze e tudo o que a levou a colaborar naquele ato que prometia mudar a história de Panem. Todavia, a impassividade do meu parceiro em nos garantir uma excelente noite de sono para os treinos tomou a decisão final. 

 Maryah preferiu comer sozinha. Emmett também achou uma boa ideia. Comentou que não era muito bom deixar as alianças tão na cara, como os Carreiristas obviamente estavam fazendo. Havia os dois garotos. O do 2 tinha cabelos castanhos e um rosto bem bonito por baixo daquele capacete esquisito que usou durante o desfile. Seus olhos eram expressivos e mesmo de longe conseguia perceber que tinham uma cor diferente. Amethyst estava sentada sobre a mesa, mordiscando um sanduíche. Em certo ponto, percebi que ela estava falando de nós, porque não disfarçava enquanto colocava seu olhar malicioso sobre nossas figuras. Nem seu parceiro disfarçou. Nem o garoto do 2 e a parceira dele, a ruiva pequena que até gargalhou. Devo ter ficado vermelha. Emmett comentou:

— Eles tentam intimidar. Ignore. Apenas coma.

 Obedeci.

— Ensinam isso nas academias? Presunção, intimidação, arrogância...?

 Meu parceiro apenas ergueu os olhos calmos para mim e voltou para seu purê de batatas. Estava tentando mentir para mim mesma, no entanto era meio óbvio que desde a noite passada algo havia mudado de lugar na minha relação com Emmett. Me pergunto o que. Pensei se ele havia repensado sobre a nossa aliança depois de observar os Carreiristas treinarem. Sei o quanto aquela ideia era patética e tento afastá-la. Ou será que não era tão patética assim? Eles são realmente bons. Pensei se sua insegurança em relação a Maryah era maior do que ele queria admitir. Por último, um pouco assustada com a formação da ideia, pensei se tinha percebido que eu havia baixado completamente a guarda para ele e estava mais do que vulnerável a qualquer tipo de manipulação ou traição. Uma vez formulado, aquele medo começava a ganhar força com cada ação que eu considerasse suspeita ou ligeiramente diferente no meu aliado.

 O dia segue e eu passo o resto do tempo do treinamento aprendendo sobre bestantes das edições anteriores. Não acho que seja algo que funcione para nos ajudar. No fundo, acho que Damien gosta de se exibir. Gosta de expor suas invenções malucas e eu percebo sua evolução ao longo dos anos em que idealizou. De um leão das montanhas que só caçava a noite até besouros carnívoros que atacavam em bando e tinham um olfato apurado para sangue. Enfim fechei todas aquelas telas holográficas e segui de volta até o andar de número 4.

 Minhas conversas com Emmett continuavam com aquele ar desconfortável e superficial. O mais estranho era que, quanto mais desconfiada ficava, mais me sentia vulnerável de fato. Pensei várias vezes em discutir aquilo com ele. Durante o jantar, durante o tempo diante da tevê antes que fossemos dormir. 

 Surpreendi-me ao perceber que minha porcentagem em apostas nos Jogos havia crescido duas casas - Antes minha porcentagem me colocava na décima quarta posição, agora estava na décima segunda, deixando a bela tributo do seis e o ossudo garoto do 11 para trás. Emmett mantinha a quarta posição no ranking.

 Meu parceiro tinha um rosto inexpressivo durante todo o tempo diante da TV. Permanecia assim quando desejou boa noite a todos e subiu para seu quarto.

 Continuei lá mesmo quando todos foram para seus quartos. Encarando a tela brilhante no escuro, sem estar prestando atenção ao que anunciavam de fato. Só pensava e pensava sobre como as coisas podem mudar tão depressa. No fundo, esperava que Emmett voltasse para se juntar a mim. Isso não aconteceu. Decepcionada e intrigada, subi para meu quarto por volta da uma hora da manhã. 


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Notas finais do capítulo

Até a próxima! ♥



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