Procurando por Você escrita por vanessa_56


Capítulo 3
Capítulo 3 - Curtindo ao máximo


Notas iniciais do capítulo

N/A:

Mais um capítulo, como eu já havia prometido. Agora chega de enrolar, né?



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Procurando por você

 

Capítulo III – Curtindo ao máximo

 

P.O.V. Bella

 

I gotta feeling...

 

– Ahhhhh! – as meninas e eu gritamos todas juntas ao ouvir a música que começara a tocar.

 

That tonight's gonna be a good night
That tonight's gonna be a good night

That tonight's gonna be a good night...

 

Apesar de ser tão tímida quanto Ângela, hoje eu estava quase – eu disse quase – tão solta e desinibida quanto Alice e Rosalie. Any e Michelle ficavam até mais à vontade na pista de dança que minhas amigas. Dançávamos rebolando sensualmente de acordo com o ritmo da música, atraindo olhares de muitas pessoas, principalmente os olhares masculinos. E sabe o mais engraçado? Eu não fiquei constrangida – bom, não tão constrangida como costumo ficar –, pelo contrário, eu me sentia ainda mais impelida a continuar.

 

Tonight's the night, let's live it up
I got my money, let's spend it up
Go out and smash it like oh my God
Jump off that sofa, let's get, get off

 

– Vai Bellinha! – berrou Alice, puxando minha mão, fazendo com que eu dançasse no centro da pequena roda montada por elas.

 

– Vai! Vai! Vai! – gritaram elas e... E eu? Obedeci! Deixei meu corpo se mexer de acordo com a música. Elas estavam fazendo a festa com meu novo comportamento.

 

Tenho que admitir que estava me divertindo bastante essa noite e não pretendia torná-la única em minha vida. Estava aproveitando ao máximo tudo isso. Uma prova viva era que eu e as meninas estávamos há quase duas horas na pista sem parar de dançar – a não ser quando íamos ao bar para beber algo. Às vezes os garotos nos faziam companhia, mas agora eles estavam sentados na mesa enchendo a cara e nós enlouquecendo por completo.

 

Alguns minutos mais tarde, depois que os garotos se juntaram a nós, começou a tocar uma música e Alice e Rosalie se olharam cúmplices e sorriram maliciosamente. No instante seguinte, eu entendi o que elas estavam fazendo. Provocando os garotos. Eu podia não ter um namorado, mas isso não me impediria de mexer com alguém na boate. Por um instante eu busquei e obtive resultado. Encontrei com um olhar profundo que, de imediato, prendeu o meu.

 

I'm telling you to loosen up my buttons baby (uh huh)
But you keep frontin' (uh)
Sayin' what you gon' do to me (uh huh)
But I ain't seen nothin' (uh)

 

Alice e eu dançávamos coladas, uma de costas para a outra – Alice dançava olhando diretamente nos olhos de Jasper, enquanto eu provocava o desconhecido, que estava num canto escuro da boate, passando a mão pelo meu corpo. Assim como nós, Rosalie também dançava fazendo charme para Emmet enquanto mexia nos botões da própria camisa. Já Ângela estava dançando colada animadamente – porém comportada – com Ben. Any e Michelle dançavam agarradas uma com a outra, lançando olhares lascivos para seus namorados, deixando-os à beira da loucura.

 

Assim que a música acabou, eu me vi obrigada a desviar o olhar do tal homem e lamentei por isso. Seu olhar era tão... intenso. Apesar de estar distante e escuro a tal pondo de não poder ver seu rosto claramente, pude notar que ele acompanhou cada movimento meu, me deixando com uma estranha sensação de poder sobre alguém.

 

Eu e minhas amigas – isso incluía Any e Michelle, que são muito simpáticas – nos acabamos na pista. Sabia que os quatro copos – talvez cinco ou sete, no máximo oito, pelo menos é o que eu acho – da bebida estranha que Alice e Rosalie trouxeram pra mim já tinham me deixado um pouco alegrinha demais – tá, eu admito: já estava bêbada –, mas eu ainda estava bastante lúcida, então não estava me preocupando comigo e sim com as meninas.

 

Ângela estava sóbria como sempre, com certeza mais do que qualquer uma de nós – inclusive eu –, então eu não me preocupava tanto com ela. Mas Alice e Rosalie estavam completamente bêbadas, assim como Any e Michelle, porém estas estavam mais controladas. Como eu não queria ficar de babá das duas, pedi a Ângela que fosse chamar Jasper e Emmet para que eles fossem cuidar delas.

 

Depois que eles desapareceram para sei lá onde – palpite: algum canto escuro para se agarrarem, como sempre –, Ang, Michelle, Any e eu curtimos a música por mais um tempo.

 

– Bella! – virei-me para encontrar o rosto preocupado de Ângela – Vou ao banheiro e depois procurar o Ben para irmos, tá? Você vai ficar bem sozinha?

 

– Não sou mais criança, Ang! – protestei, meio insultada por ela ter insinuado isso – E para que você não se preocupe, eu não estou sozinha – inclinei a cabeça na direção de Any e Michelle.

 

– Eu sei, mas elas não estão melhores que você.

 

– O que você quer dizer?

 

– Bella, eu não quero criticar, mas você tá bêbada, e não é um pouquinho, não. Tem certeza que não quer que eu te leve? O Ben não se importaria e estamos de carro...

 

– Não insiste, Ang. Eu tô bem! Se acontecer algo eu te ligo, mas posso te garantir que não vai acontecer nada demais. Não precisa se preocupar à toa.

 

Ângela me avaliou por um instante até que concordou e se afastou, acenando ao se afastar. Não sem antes dizer um "me liga quando chegar em casa, tá?". Bufei. Quando pela primeira vez eu não quero voltar para casa cedo – embora já esteja bem tarde –, ficam tentando me convencer do contrário. Onde foi parar o discurso de "viva a vida" que elas tanto pregam comigo?

 

Pouco depois que Ângela saiu, percebi que havia alguém atrás de mim, provavelmente dançando, o que não seria nada de anormal, afinal eu estava em uma pista de dança abarrotada de pessoas. Mas não era bem isso. Eu estava com uma sensação estranha. Não era ruim. Apenas... diferente, mas estranhamente agradável. Uma sensação que você sente quando sabe que está sendo observada por alguém, entende?

 

– Gato às 6 horas – sussurrou Michelle ao pé do meu ouvido.

 

–Oi? – ela revirou os olhos e se aproximou novamente.

 

– Tem um cara lindo atrás de você, entendeu agora?

 

– E daí?

 

– E daí que ele tá te secando direto a pelo menos cinco minutos – respondeu Any, entrando na conversa. Suspeitas comprovadas: estavam vigiando meus passos.

 

Olhei para elas sem entender aonde estavam querendo chegar com essa conversa, e ambas reviraram os olhos, mas não sem antes me encararem incrédulas.

 

– Você é muito certinha – disse Any e Michelle acenou em concordância.

 

– E o que você me sugere?

 

– Vai lá e agarra ele, ué! Você é solteira e tem que aproveitar! Não tem nada a perder!

 

– Se eu não estivesse com Carlos aqui, ele não me escapava – declarou Michelle.

 

– Até parece que você trairia o Carlos – debochou Any – Mas voltando ao assunto. Não tem nada demais você curtir o carinha gostoso.

 

Vendo que eu estava preste a discordar, Michelle argumentou.

 

– Você não precisa fazer nada demais, Bella. Vamos fazer o seguinte, você dança com ele e se precisar de ajuda, nós te acudiremos. O que eu não acho que será necessário já que ele é um gaaato – revirei os olhos com esse argumento; o que a beleza dele me dizia? Eu mesma respondo: absolutamente nada!

 

– Tá bom – ambas sorriram maliciosamente para mim – Mas o que eu faço? Eu não sou tão cara-de-pau de chegar nele assim, do nada!

 

Elas se entreolharam, como se estivessem conversando silenciosamente, e assentiram. Fiquei um pouco perdida, mas deixei que elas fizessem o que tinham em mente.

 

Elas se afastaram um pouco de mim e começaram a dançar entre si, me deixando um pouco à parte na pista. Foi aí que eu entendi: Bella – amigas = aproximação do "carinha gostoso".

 

O desconhecido se aproximou ainda mais, fazendo seu peito encostar-se às minhas costas. No começo me senti tensa, mas de alguma forma não me senti ameaçada nem acuada, apenas estranhei a proximidade criada. Ficamos dançando juntos durante uns minutos. Estava muito curiosa para saber como era o homem que estava comigo, mas não me atrevi a virar o rosto e ver. Apenas continuei dançando. Any e Michelle piscaram um olho e me deram um sorriso malicioso antes de irem dançar em outro lugar, saindo de fininho.

 

Acho que ele esperava pelo instante em que eu ficasse sozinha, pois em algum momento após a saída das garotas, sua mão pousou levemente em minha cintura e o breve contato fez com que um pequeno tremor percorresse meu corpo, junto com um gostinho de "quero mais". Sua mão me conduzia a seguir o mesmo ritmo que o seu e eu simplesmente me deixei envolver.

 

Quando a próxima música começou a tocar, eu simplesmente me deixei levar. Eu adorava aquela música e toda vez que a ouvia tocar, começava a dançar de acordo com o ritmo. Era uma coisa automática e dessa vez não foi diferente, exceto pelo homem às minhas costas. No instante em que comecei a mexer meu quadril, meu corpo se esfregando ao dele, ele reagiu. Sua mão apertou fortemente minha cintura e seus lábios foram parar na altura da minha orelha para sussurrar acima do volume alto da boate.

 

– Provocando? – sua voz rouca e os lábios roçando levemente em minha orelha fizeram com que eu sentisse um arrepio de pura excitação.

Após dizer isso, seus lábios desceram lentamente, mas sem perder o contato com a minha pele, até a base do meu pescoço, onde ele deu um longo e molhado beijo.

 

Senti todo o meu corpo pulsar com essa proximidade e minhas mãos, instintivamente, foram para sua cabeça, meus dedos se prendendo em seus cabelos. Primeiramente eu queria afastá-lo, afinal eu não o conhecia, mas quando ele depositou ali uma pequena mordida, essa ideia logo desapareceu por completo da minha mente. Ao invés de afastá-lo, minhas mãos o puxaram para mais próximo, como se quisessem que seus lábios jamais deixassem de estar em contato com a minha pele.

 

Minha mão livre foi parar em cima da sua, que ainda estava em minha cintura, e a deslizei pela minha barriga. Ele entendeu o recado, pois no instante seguinte suas duas mãos ganharam vida e começaram a explorar o meu corpo. Por onde suas mãos passavam, deixavam pelo caminho uma trilha de desejo que quanto maior era o contato, maior era o calor que dominava meu corpo. Eu não sabia mais o que se passava pela minha mente tamanho era o desejo que se apossou de mim.

 

– Aquela sua dança pra mim já foi provocação suficiente. Agora é a minha vez.

 

Ah! Então era ele que est...

 

Perdi a linha de raciocínio no instante em que suas mãos adentraram minha blusa e apertaram meus seios por cima do sutiã. Não contava com a reação de meu corpo ao seu toque, tanto que um gemido baixo – porém num volume suficientemente alto para que ele ouvisse – saiu de meus lábios sem que eu pudesse impedir.

 

Minha reação pareceu tê-lo agradado considerando a risadinha que ele deu. Sua respiração batendo contra a minha pele em chamas só fazia meu desejo aumentar ainda mais, tornando minha respiração ainda mais difícil e pesada do que já estava.

 

Eu estava surpresa com a forma que meu corpo estava respondendo aos seus toques. Quando estava com Jacob, eu simplesmente travava. Nós nunca passamos de uns amassos, apesar de nós termos namorado por um ano. Nunca havia desejado ir além disso, ao contrário de hoje. Meu corpo praticamente gritava por um contato mais íntimo com esse homem. Não sabia se a culpa era da bebida ou desse homem, que sabia como mexer comigo, mas não conseguia mais ignorar a explosão de sensações que ocorria em meu organismo.

 

Deixe me levar pelo prazer que me consumia e, quando percebi, o desconhecido estava me empurrando para fora da pista de dança. Paramos em um canto da boate e senti minhas costas baterem contra uma parede, obrigando-me a ficar de frente ao homem que me acompanhava.

 

– Acho que aqui podemos aproveitar um pouco mais...

 

– Bella. E você?

 

– Edward.

 

Edward... Então esse era seu nome.

 

Os olhos verdes intensos a minha frente – apesar da escuridão do ambiente, foi possível ver sua cor devido à proximidade de seu rosto ao meu – me encaravam agora repletos do que eu só denominaria como luxúria. Seu rosto de traços perfeitos era evidenciado por um sorriso torto, tornando-o ainda mais deslumbrante e atraente.

 

Estava me sentindo tão envolvida por seu olhar que, mesmo sem estar consciente disso, em um movimento rápido coloquei minhas mãos em sua nuca e o puxei para um beijo que beirava a fúria. Ele correspondeu ao beijo com a mesma intensidade, me jogando contra a parede – com um pouco mais de força que o necessário. Suas mãos exploravam novamente meu corpo, mas dessa vez sem nenhum pudor, enquanto os dedos de minhas mãos prendiam-se em seus cabelos puxando-o para mais perto, numa tentativa de aprofundar ainda mais aquele beijo.

 

Nossas línguas estavam concentradas em conhecer uma a outra. Ou talvez parecessem estar travando uma guerra entre si, onde eu não fazia a mínima ideia de quem sairia ganhando. Quando o ar se fez necessário, seus lábios abandonaram os meus e distribuíram beijos por meu rosto até descerem para meu colo.

 

Minhas mãos coçavam de vontade de percorrer seu corpo e, contrariando qualquer razão que um dia pudesse ter habitado minha mente, foi exatamente isso que elas fizeram. Deslizaram por seus ombros largos, modulando os braços pouco musculosos, mas ainda assim firmes, e fizeram o mesmo percurso de volta, para então explorar as costas rijas e o abdômen definido. Por onde minhas mãos passavam, eu podia senti-lo estremecer levemente, contraindo os músculos ao meu toque.

 

Ele pressionou seu corpo contra o meu e pude sentir... Er. Engoli em seco ao sentir sua ereção na altura do meu ventre. Notar sua excitação parece ter sido o suficiente para que toda a muralha de limites que eu tanto havia construído com relação a esse assunto ruísse em instantes.

 

– Vamos sair daqui?

 

Fui eu mesma que disse isso?! Ele deve estar me achando uma garota fácil. Idiota. Pensa! Pensa! Pensa! O que você diz agora?

 

Nem tive mais tempo para continuar surtando internamente, pois ele puxou meu corpo contra si e sussurrou sedutoramente em meu ouvido.

 

– Meu hotel é aqui perto.

 

Ele olhava para mim como se esperasse por minha confirmação, como se tivesse receio de que eu não quisesse isso. Por mais que eu não devesse, eu já não respondia mais por meus atos e, como que para assegurá-lo do que eu queria, puxei seu rosto para mais próximo ao meu e o beijei com força. Assim que nossas línguas romperam contato, eu levei meus lábios a sua orelha.

 

– Preciso apenas buscar minha bolsa – disse e logo em seguida mordi o lóbulo de sua orelha.

 

 


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Notas finais do capítulo

N/A:

É isso... (nunca sei o que dizer para vcs rs)

Ah! Antes que eu me esqueça, o próximo capítulo será beeem mais... picante. Então, já estão avisadas. Próximo capítulo: Lemons

Sejam bonzinhos e deixem um review para a autora... Ela é carente por atenção =D (não demora nada, vai! E ainda me deixará eufórica!)

Agora chega de enrolação. É hora de dar tchau kkkkk

Bjss e até a próxima



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