Procurando por Você escrita por vanessa_56


Capítulo 4
Capítulo 4 - Eu quero você


Notas iniciais do capítulo

N/A:

Genteee!

O novo capítulo, como prometido, está aí e eu tô ansiosa pra saber qual vai ser a reação de vocês.

OBS.: IMPORTANTE!!!!

Este capítulo contém LEMONS! LEMONS! LEMONS! E é minha obrigação alertar os leitores:
* asmáticos - tenham em mãos suas bombinhas
* cardíacos - tenham em mãos um desfibrilador, vidas extras ou fechem essa janela e esperem pela próxima postagem

kkkkk (Exagerada! Nem sei se ficou bom msm!)

Bem... Vamos a leitura!



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Procurando por você

 

Capítulo IV - Eu quero você

 

P.O.V. Bella

 

Edward me acompanhou até a área VIP para que eu pudesse pegar minha bolsa e, assim, sairmos dali. Durante todo o pequeno trajeto, ele permaneceu às minhas costas, com seus braços cruzados na minha barriga enquanto distribuía beijos por todo meu pescoço, fazendo eu me arrepiar por completo.

– Dá para parar?

– Com o quê? – perguntou inocentemente, dando outro beijo em meu pescoço.

Bufei e tentei me afastar um pouco. Não que eu não estivesse gostando – muito pelo contrário –, mas  ficava ainda mais difícil me lembrar que estávamos em público e que não deveria agarrá-lo ali da forma que eu estava desejando. Seus braços me puxaram para mais próximo, para logo depois assoprar em meu pescoço.

– Você tá arrepiada? – perguntou, incrédulo. Ele realmente não tinha noção do quanto me afetava?

– Tô! Agora você pode esperar até sairmos daqui?

Ele me puxou para um beijo que quase me fez esquecer o que eu estava dizendo a ele. Fiquei quieta. Se ele queria continuar a me beijar desse jeito, eu é que não me importaria mais, estando ou não em público.

– Agora sim – decretou ele, tão ofegante quanto eu – Vamos logo, antes que eu te agarre aqui mesmo – assenti ainda desnorteada e caminhamos mais rapidamente ao nosso destino.

Ao nos aproximarmos da mesa, encontramos Any e seu namorado, Tom, em um momento... só deles, por assim dizer. Pigarreei uma, duas vezes, mas eles pareciam estar absortos demais para prestar atenção em qualquer outra coisa que não fosse eles próprios. Palhaçada, né? Vão me ignorar? Aff. Ninguém merece ¬¬'.

– E CORTA! – gritei a plenos pulmões, fazendo-os pararam com a agarração – A cena do filme pornô de vocês ficou muito boa, pena que o cinegrafista esqueceu de ligar a câmera – falei ironicamente e eles enfim me olharam e sorriram, como se eu não tivesse falado nada – Mas vamos ao que interessa. Preciso de um favor, Any.

– Manda.

– Eu não acho que elas vão se lembrar de mim, mas SE – destaquei bem a palavra, pois sabia que Rosalie e Alice, estando bêbadas do jeito que estavam e ainda por cima acompanhadas, não iriam sequer lembrar da minha existência – qualquer uma das meninas perguntar por mim, diga a elas que eu já fui e que não é para se preocuparem.

Só então Any percebeu que eu não estava sozinha. Ela lançou olhares significativos para mim e o gostoso agarrado às minhas costas e, por fim, sorriu maliciosamente.

– Não vai dormir em casa hoje não, Bella? – perguntou ela, com um tom excessivamente sugestivo.

Revirei os olhos. Era assim tão inacreditável eu sair com alguém que eu conheci em uma boate para me “divertir” a ponto de uma pessoa que mal me conhece, como Any, achar isso estranho? É, eu acho que, como nunca agi assim antes, todos devem acreditar que isso é impossível.

Eu não pensava mesmo em responder àquela pergunta. A vermelhidão do meu rosto já deveria ser o suficiente para que eles chegassem a uma conclusão, mas acho que Edward tinha a intenção de tornar tudo mais claro.

– Não se depender de mim.

Pronto. De vermelha à roxa de vergonha. Eu mereço!

Any sorriu para mim e mexeu os lábios sem deixar emitir som algum.

– Divirta-se – e então soltou uma risadinha.

Eu até pensei em responder, mas achei melhor ficar na minha. Dei um sorriso amarelo e, antes que alguma outra pessoa presente acrescentasse qualquer comentário a mais que pudesse me deixar ainda mais envergonhada do que eu já estava, eu peguei a minha bolsa na mesa.

– Já estamos indo – disse já me afastando, mas foi aí que eu percebi algo – Ah! Onde estão Michelle e Carlos? Eles já foram?– só agora tinha notado a ausência deles.

– Acho que não. Devem estar no banheiro – disse Tom.

– É – concordou Any – Eles têm uma tara por banheiros públicos – acrescentou.

Como assim "eles tem uma tara por banh..."

[...]

Urgh! Eu não acredito! Quero dizer: um banheiro público?! Ainda mais de uma boate?! Isso é... é... Eca! Que nojento!

– Nós podemos ir para lá também – sussurrou Edward ao pé do meu ouvido.

Sua voz havia sido baixa o suficiente para que apenas eu ouvisse, mas considerando a forma em que meus olhos arregalaram, a vermelhidão que tomou conta do meu rosto e o fato de eu ter engasgado com nada mais do que ar, deve ter dado uma leve ideia a Any e Tom do comentário em questão.

– Não, obrigada. Fica para uma próxima.

– Olha que eu vou cobrar, hein.

Oi? Como assim cobrar? Eu disse mais por educação do que por vontade de dar num banheiro público. Se bem que a ideia vista por outro lado até que é... interessante. Balancei a cabeça a fim de tirar essa possibilidade nojenta e estranhamente excitante de minha mente.

– Vamos antes que eu mude de ideia?

Não precisei dizer mais nada. No segundo seguinte, um Edward afoito passava pela porta a boate, caminhando – quase correndo – para a saída.

Assim que passamos pela porta, demos sorte de encontrar um táxi vago que estava passando pela rua. Eu acenei e caminhei em direção a ele, mas uma mão segurou meu braço me impedindo de ir.

– Achei que fosse comigo.

– E vou – afirmei confusa.

– Então, para que o táxi?

– Nós vamos a pé? – não pude esconder o horror que representava essa opção para mim. Os sapatos que eu usava definitivamente não foram feitos para andar; eu já forcei a barra dançando com eles, amanhã meus pés estarão me matando.

– Você é tão absurda! Meu carro está estacionado ali – ele apontou para um estacionamento do outro lado da rua.

– Vamos de táxi.

Eu podia estar bêbada a ponto de sair com um cara que não conheço, mas não o suficiente para deixá-lo dirigir depois de ter bebido tanto quanto eu, talvez até mais. (N/A: se beber, não dirija – não se esqueçam disso, pessoal!)

Pela careta que ele fez, percebi que ele não estava disposto a ir embora sem seu carro. Isso era tão... homens! Sempre pensando em seu filho de quatro rodas! Por isso, resolvi argumentar de outra forma.

– Dirigindo o carro, suas mãos vão estar muito ocupadas com o volante e seus olhos com a estrada. Já de táxi... – dei um sorriso sugestivo.

– Vamos de táxi. – decretou ele – Pego meu carro amanhã.

Pegamos o táxi e, nos poucos minutos em que estivemos lá, Edward não tirou suas mãos de meu corpo, deixando-me constrangida já que taxista, a todo o momento, olhava pelo retrovisor e dava uma de vouyer. Os olhos dele brilhavam e seu rosto tinha um sorriso mais que sacana enquanto ele assistia a cena no banco traseiro de seu carro. Acho que nunca sai de um carro tão rápido na minha vida, tamanho era a vontade de fugir do campo de visão do taxista-tarado.

Edward fez questão de pagar o táxi e me puxou para dentro do hotel em que estava hospedado. O hotel era de decoração simples, mas demonstrava classe por todos os lugares que eu pude notar. Ele me puxou com pressa para que pegássemos o elevador que estava descendo para o térreo, mas fazendo uma pequena parada na portaria antes para pegar o cartão magnético do seu quarto.

A recepcionista noturna babava horrores para Edward. Eu te entendo, colega, ele é muito gostoso mesmo. Ela até que era bem bonita – uma morena dos olhos verdes, mas não tão verdes quando comparados aos de Edward, claro –, mas ele não parecia estar notando. Acho que estava muito entretido olhando o decote da minha blusa. Quando a mulher percebeu para onde ele olhava, me avaliou dos pés a cabeça e depois me jogou um olhar fulminante. Tadinha! Isso tudo era inveja?

Assim que ele pegou seu cartão, envolveu novamente meu corpo com seus braços firmes e perfeitos e, já que não estava no meu normal, resolvi que ia aproveitar. Nunca fui uma pessoa exibicionista – nem vingativa –, mas a forma como aquela mulher me olhou me deixou irritada. Para me vingar, agarrei Edward ali mesmo, em frente à recepção, dando um beijo de tirar o fôlego de qualquer um, e depois lancei a talzinha um de meus melhores sorrisos, como quem diz: “esse aqui é meu”. O rosto dela se tornou uma mistura de raiva e inveja, como eu havia imaginado. Pronto. Lição ensinada.

Já estava tarde – passava das duas e meia da manhã – e não havia mais ninguém além de nós dois no elevador, e isso não era nada saudável para minha mente.

Acho que minha cabeça estava ligada na voltagem máxima, trabalhando de mil formas diferentes, mas a maioria envolvia fazer sexo com Edward. Por exemplo, naquele instante, me imaginei arrancando sua blusa e arranhando seu peito enquanto o beijava com todo o desejo que eu sentia, sem nem ao menos me importar com a câmera acima de nossas cabeças.

Mas eu não precisei ficar só na vontade. Em um rápido movimento, eu me vi presa entre a parede do elevador e o corpo de Edward enquanto este me beijava demonstrando toda a sua vontade de me possuir. Correspondi à altura, sentindo meu corpo pulsando por completo, almejando tê-lo dentro de mim.

Nem ao menos percebi que havíamos chegado ao andar. Apenas tive uma leve noção de que já não estávamos mais no elevador quando senti meu corpo se chocar contra uma porta. Ainda era envolvida pelos braços de Edward quando este rapidamente abriu a porta do quarto com o cartão e me conduziu para dentro.

Estávamos tão afobados que acabamos não olhando por onde pisávamos, o que resultou num tropeço na entrada do quarto. Escoramo-nos na parede e gargalhamos de nossa pressa. Era incrível como um simples fato como esse fosse capaz de nos fazer rir tanto quanto rimos; acho que a bebida deixa as pessoas mais propensas a crises de risos.

Passado o momento estranhamente cômico, parecemos ter voltado a nossa ânsia anterior. Tirei meus sapatos enquanto Edward beijava meu pescoço. Sem os saltos, fiquei uma cabeça mais baixa, o que levou ele a abraçar minha cintura e suspender meu corpo, cortando o contato dos meus pés com o chão até que eu ficasse da mesma altura que ele.

À procura de apoio, envolvi seu corpo com minhas pernas enquanto ele sustentava o peso do meu corpo com as mãos sobre minha bunda, massageando e apertando, fazendo-me arfar constantemente.

Ele novamente me pôs contra a parede, pressionando seu corpo forte conta o meu, arrancando gemidos, que foram abafados por seus beijos, quando senti sua excitação de encontro ao meu corpo. Ele conseguiu equilíbrio o suficiente para que suas mãos novamente vagassem sem rumo certo por meu corpo.

Edward passou as mãos pela barra de minha blusa e a retirou, jogando-a por cima dos ombros e deixando-a cair no chão, revelando meu sutiã de renda preto. Ele passou a beijar minha pele, agora exposta, enquanto eu lutava com sua camisa, puxando-a para cima, a fim de exibir seu peitoral para mim.

– Te agrada? – perguntou, ao notar que eu estava devorando com os olhos, após arrancar sua camisa, seu peitoral firme e abdômen definido.

– Muito – sussurrei com a voz rouca de desejo.

– A minha vista também é muito agradável – disse ele com um sorriso transbordando malícia.

Foi sua vez de me devorar com os olhos. Não pude evitar ficar constrangida, afinal nenhum outro homem havia me visto de sutiã antes, mas a forma que ele me fitava fazia com que eu me sentisse um pouco mais à vontade.

– Linda – murmurou ele, logo em seguida dando um beijo rápido em meus lábios – Cheirosa – ele inspirou a pele de meu pescoço e depois beijou novamente – Perfeita – e mais um beijo que me deixou sem ar.

Ele distribuiu beijos por meu rosto, mordendo meu queixo, e descendo para o pescoço. Seus beijos faziam gemidos baixos escaparem de meus lábios sem que eu tivesse consciência disso. Ele continuou descendo até meu colo. Mordi meus lábios com força para impedir que um gemido alto rasgasse por minha garganta quando Edward mordeu meu seio esquerdo sobre o sutiã.

A cada segundo que transcorria, eu sentia meu baixo ventre mais pulsante, o meu desejo por ele mais latente. Não sei como ele conseguia ainda estar tão controlado a ponto de me carregar vagarosamente pelo quarto e me empurrar delicadamente até estar deitada na cama quando minha vontade era de joga-lo com força ali e acabar com essa tortura agora.

Após Edward deitar-se sobre mim, apoiando o peso de seu corpo com um dos cotovelos ao lado da minha cabeça, ele pousou uma de suas mãos sobre o fecho frontal de meu sutiã e olhou para cima, encarando-me com aqueles orbes esmeraldinos profundos. Ali, naquele exato instante, eu não soube o que fazer. Eu sabia o que queria, mas não tinha idéia se ele iria querer se descobrisse que eu ainda era...

– Edward – disse, pondo minha mão sobre a sua, impedindo-o de seguir adiante.

Ele olhou para mim, sem entender obviamente meu comportamento agora. Durante toda a noite, eu deixei ele entender que eu queria isso, mas não podia deixa-lo seguir em frente sem saber. Se depois disso, ele quisesse parar, era melhor não termos ido mais longe do que já havíamos ido.

– Eu quero isso – sussurrei baixinho, alisando seu peito para dar ênfase ao que eu disse –, mas você precisa saber que eu não tenho muita experiência no assunto.

Mordi meus lábios e dei uma risadinha nervosa, antes de admitir a verdade; ao que pude perceber por sua expressão confusa, ele não parecia estar entendendo aonde eu queria chegar, então eu teria que ser mais clara.

– Na verdade, eu não tenho experiência nenhuma no assunto – disse, destacando a palavra-chave.

Pude sentir meu rosto esquentar e tinha certeza que estava corada; não é fácil admitir isso para alguém, ainda mais para um completo estranho, uma pessoa que você só conheceu hoje.

Ele ainda parecia confuso, mas pude perceber o instante exato em que ele compreendeu o que eu disse. Seus olhos se arregalaram e ele olhou para mim petrificado.

– Quer dizer que você é...? – sua voz foi sumindo e ele não chegou a completar a frase. Assenti, mas não tive coragem de pronunciar mais nada.

Edward rolou para o outro lado da cama, saindo de cima de mim e ficou sentado quieto, parecia não saber o que fazer. Eu podia notar que ele estava hesitando, mas não queria que ele desistisse. Reunindo uma coragem que eu não sabia que possuía, eu subi em seu colo, pondo uma perna de cada lado de seu corpo.

Apesar disso, ele apenas respirou fundo e manteve os olhos fechados. Seus braços inertes ao lado de seu corpo pareciam querer evitar qualquer tipo de contato a mais entre nós.

– Edward... – chamei seu nome baixinho, mas ele não respondeu, apenas virou seu rosto para outro lado.

– Ei! – forcei seu rosto a virar na direção do meu – Eu quero você – sussurrei baixinho, meus lábios roçando levemente nos seus – Quero de uma forma que não quis ninguém antes.

Nesse instante eu cometi o erro de olhar em seus olhos, agora abertos. Era impressionante a forma como eles pareciam tragar tudo para si como um buraco negro. E comigo não foi diferente. Minha mente se esvaziou e eu estava novamente entregue a ele, nas suas mãos.

Eu o beijei, timidamente, mas beijei. E ele, correspondeu. Depois de nos fitarmos daquela maneira, parecia que estávamos sendo puxados um contra o outro por uma força invisível, da qual não conseguíamos – nem queríamos – nos livrar.

O beijo que antes era calmo, rapidamente transformou-se em algo intenso, transmitindo a nossa ânsia de estar um com o outro naquele momento. Era ótimo sentir os lábios macios dele contra os meus, algo que nunca havia experimentado antes.

Incentivando-o a continuar, peguei sua mão e a coloquei sobre o fecho do meu sutiã, num pedido silencioso para que ele livrar-se da peça de roupa. Ele entendeu meu recado e, no instante seguinte, meu sutiã repousava em algum canto do chão do quarto.

Ele afastou um pouco seu tronco, desgrudando nossos corpos, para poder me ver melhor. Senti novamente meu rosto esquentar, mas isso durou pouco tempo. Ele sorriu de forma sacana e logo me beijou de novo, realizando seu percurso e, quando percebi, seus lábios estavam em contato com meu seio intumescido, depositando ali um beijo estalado.

Arqueei meu corpo de encontro ao seu, buscando desesperadamente um contato maior dos lábios de Edward com minha pele que ansiava por seu toque.

Ele sorriu e resolveu parar de me torturar. Seus lábios envolveram meu seio esquerdo levando-me a loucura. Eu puxava seu cabelo fortemente, mas ele não parecia se importar com isso. Sua língua brincava com meio seio, enquanto o direito era massageado por sua mão, conseguindo arrancar um gemido meu consideravelmente alto.

– Edward... – tentei repreende-lo por me torturar dessa forma, mas minha voz saiu tão baixa e sem autoridade, que mais pareceu que eu havia implorado.

– Pra que pressa, Bella? – perguntou-me enquanto deitava-me na cama.

Ao contrário do que eu esperava, ele não continuou com essa brincadeira. Suas mãos foram para o botão da minha calça e a tiraram. Eu suspendi o quadril um pouco da cama, para facilitar enquanto ele ia descendo minha calça lentamente.

Quando eu finalmente estava livre daquela peça, ele levantou da cama e tirou também sua calça. Ofeguei diante da visão que tive. Edward de boxer preta pode matar qualquer uma do coração, fato. 

Ele voltou para a cama, distribuindo no caminho beijos por toda a extensão de meu corpo exposto. Quando chegou na altura da minha calcinha, ele a puxou rapidamente e deitou-se de forma que seu rosto estivesse na mesma altura que o meu.

Durante um beijo intenso, ele passou a mão por sobre minha intimidade; um dedo seu massageando meu clitóris inchado e sensível, e o outro brincando com minha entrada. A cada vez que ele me tocava, eu já sentia meu corpo quente, mas isso... Eu estava ardendo, era como se todo meu corpo estivesse em chamas e ele fosse o único que poderia apagar esse incêndio que eu sentia.

– Edw... – ia repreende-lo novamente, mas não pude.

No momento que ia falar, ele introduziu um dedo e minha reclamação transformou-se em uma arfada – ou aquilo havia sido um gemido? Não sabia ao certo, mas era incrível aquela sensação de invasão.

Seu dedo movimentava-se ora rápido ora devagar, sem um ritmo certo, mas, definitivamente, era muito prazeroso. Quando eu achava que não poderia ficar melhor, ele pôs outro dedo dentro de mim, aumentando o ritmo de vai-e-vem que ele vinha seguindo.

Ele novamente abocanhou meu seio e a mistura de estímulos me fazia perceber que eu estava em uma espiral de prazer crescente. E eu sabia o que me aguardava no topo de lá. Já sentia meus ritmos cardíacos descompassados, batendo furiosamente contra meu peito; minha testa e nuca estavam cobertas por uma fina camada de suor; e meus músculos do corpo inteiro se contraíram.

Quando cheguei ao ápice, senti meu corpo inteiro tremer no que eu só poderia chamar de espasmos de puro prazer. Meus olhos se fecharam para apreciar melhor a sensação e minha boca se abriu para soltar um grito estrangulado.

Enquanto eu tentava regularizar minha respiração acelerada, Edward se levantou da cama e procurou algo pelo quarto. Assim que achou sua calça, ele tirou de dentro da carteira uma embalagem e, depois de pensar por um segundo, percebi que era a camisinha. (N/A: Sexo seguro, gente! Não precisava nem dizer, né?)

Antes de retornar para junto de mim, ele tirou sua boxer e eu não pude deixar de encarar... Sem palavras!

– Perdeu algo, Bella?

– Hã? – ele tava falando comigo?

Edward riu e pó a camisinha de frente para mim, perfurando-me com seu olhar. Eu tô perdida! Não sabia ao certo o que olhar. Nas poucas em que estive com ele, Edward sempre mostrou que conseguia me prender somente com seus olhos, mas a visão diante de mim me atraía com a mesma intensidade. Meus olhos vagavam o tempo todo, tentando apreciar todo o momento e quando ele voltou para deitar-se junto a mim, eu percebi que estava ofegante.

– Pronta? – perguntou baixinho.

Assenti e ele logo se posicionou entre minhas pernas. Sem em nenhum momento romper contato visual, ele lentamente me penetrou.

No começo, eu senti uma dor incômoda quando ele rompeu a barreira de minha virgindade – era como se eu estivesse sendo rasgada ao meio –, fazendo meu corpo se retrair ao sentir a invasão, mas aos poucos a dor foi substituída por algo diferente. Prazer.

Depois de meu corpo se acostumou a senti-lo dentro de mim, ele começou a mover-se, entrando e saindo lentamente, com movimentos suaves e, ao mesmo tempo, intensos, fazendo-me apreciar cada sensação que sentia.

Eu já não sentia mais dor. Seus movimentos agora eram acompanhados pelo meu corpo que se movia instintivamente, almejando sempre mais do prazer que eu ele me proporcionava. Minhas pernas envolveram sua cintura, permitindo que ele fosse ainda mais fundo, fazendo a nós dois gemermos alto.

Aquele som gutural que saia de seu peito a cada vez que eu arranhava suas costas, era perigosamente insano, parecia despertar algo dentro de mim que ansiava ouvi-lo gemer novamente. Perceber que eu também podia proporciona-lo prazer me deixava em júbilo, sempre querendo saber até que ponto eu conseguia leva-lo. Mordi o lóbulo de sua orelha, arranhei suas costas e ombros, puxei seus cabelos cor de bronze, até mesmo apertei sua bunda firme, somente para ouvir e apreciar a reação que seu corpo tinha ao meu toque.

A cada minuto que passava, Edward acelerava seus movimentos – com estocadas curtas e fortes –, intensificando-os a tal ponto que meus pulmões já não conseguiam puxar ar suficiente; lamúrias incompreensíveis, pedidos por mais, ou gemidos eram as únicas coisas que dizíamos naquele momento.

Aquela mesma sensação que senti antes ocorreu em meu corpo. Meu coração acelerou ainda mais, meu corpo ficou coberto por uma fina camada de suor – agora misturado com o de Edward –, e meu corpo se contraiu por completo. Minhas pernas que o envolviam, apertaram ainda mais seu corpo contra mim e seu membro foi pressionado pelo meu sexo quanto atingi um orgasmo forte.

Todo meu corpo foi acometido por espasmos e Edward veio logo após, dando-me um beijo para abafar um grito que rompia por seus lábios – coisa que eu não havia me dado ao trabalho de fazer.

Edward sorriu e lentamente saiu de dentro de mim, me fazendo sentir um vazio estranho. Ele levantou da cama e foi ao banheiro, levando sua boxer no caminho. Eu deitei de lado na cama, tentando pensar em como deveria agir para que as coisas não ficassem estranhas.

Quando ele voltou, já de cueca, deitou-se ao meu lado e fechou os olhos. Minhas pálpebras também pesavam e a última coisa que me recordo foi sentir um braço envolvendo levemente minha cintura.

 


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Notas finais do capítulo

N/A:

É isso aí!

Peço a compreensão de vocês se o texto não atingiu as espectativas. Essa é minha primeira fic e, consequentemente, minha primeira LEMON.

Digam o que acham! Digam sua opinião! (Mas sincera, viu?) Se não ficou legal eu tento melhorar ou abandono a ideia de por isso na minha fic.

Bjkas e até!



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