Os Jogos de Johanna Mason escrita por Tagliari


Capítulo 28
Capítulo 27 ― Segura


Notas iniciais do capítulo

Wow! Não acredito!!! Mais uma recomendação??? Muito obrigado mesmo Magicath por suas brilhantes palavras. E confesso que você mentiu em nada. Eu mesmo não poderia ter feito melhor. hahahahaha brinks
Bom, espero que estejam ansiosos para lerem esse cap, que ficou um pouco mais extenso que os anteriores! Mas adivinhem só... Há uma pequena participação especial aqui embaixo. Curiosos para saber quem?
Boa leitura, cambada!

Obs: LEIAM AS NOTAS FINAIS.

REVISADO EM 29.04.2017



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APESAR DE ESSE NÃO SER o vestido mais bonito ― ou sequer aceitável ― do portfólio de Tundra Follmann, confesso que já vi vitoriosos usando coisas piores. Um bom exemplo é a roupa de Cashmere, o tributo feminino do Distrito 1, que ganhou a sexagésima terceira edição dos Jogos Vorazes. Durante a cerimônia da coroação, a garota usou um microvestido de couro dourado-metálico que acabava uns dois palmos acima dos joelhos.

Sei que deveria sentir-me grata por não estar praticamente nua, mas detesto minha estilista cada vez mais, meu desprezo aumentando a cada segundo prolongado olhando-me no espelho.

Estou ridícula.

O vestido que uso é de um tom enjoativo de verde-vivo, o modelo estreitando-se nos quadris para deixar bem evidente as novas curvas proporcionadas pela ausência de duas costelas. A parte de trás continua até depois de tocar o chão, estendendo-se como se fosse a grinalda de uma noiva da Capital. As mangas também são longas e quando fico com os braços abaixados, elas chegam roçar em meus pés. Há linhas cor de caramelo em toda a roupa ― a mais grossa projetando-se verticalmente, dividindo meu corpo ao meio, e as finas partindo dessa para as laterais. Eu reconheceria o padrão das estrias marrons em qualquer lugar. Eu sou, basicamente, uma folha gigante. Acho que de uma faia, para ser mais exata, o tipo de árvore que contaminava cada centímetro da arena.

Tundra está choramingando baixinho em um canto do quarto devido ao nosso recente desentendimento quando Maxell bate na porta e diz estar pronto para levar-me até o local onde será feita a retrospectiva e a coroação. Mal-humorada, sigo-o até o elevador. Estamos passando pelo quinto andar quando o acompanhante pergunta onde está a estilista, dizendo que ela pode se atrasar para a cerimônia de entrada, onde toda a equipe do vitorioso sobe ao palco antes do próprio. Dou de ombros e digo que provavelmente a Mulher Cobra está se ocupando com alguma frivolidade, mas que chegará a tempo para o seu momento de glória.

Maxell me guia por um labirinto interminável de corredores idênticos até que me vejo embaixo do palco principal em um compartimento sujo.

― Vinte segundos! ― uma voz grita atrás de mim e uma mulher de aparência bizarra surge do nada e empurra-me com gestos rudes para um pequeno círculo metálico. Quando chegar a hora, o teto acima de mim se abrirá e o círculo de metal me levará para três longas horas de tormento.

O hino de Panem retumba em meus ouvidos e faz o chão sob meus pés tremer. Logo ouço a voz extasiada de Caesar Flickerman ressoa nos autofalantes animando o público, que explode em euforia apenas ao ouvir o meu nome. A cerimônia de apresentação tem o seu início e vou acompanhando a reação do público durante a entrada do, nas palavras de Caesar, “Time Johanna Mason”.

A plateia aplaude educadamente quando as gêmeas que integram minha equipe de preparação aparecem, seguidas por Maxell Seekirk, mas realmente entram em ebulição quando é a vez de Tundra. Aparentemente, ela conseguiu recuperar-se notavelmente rápido para ser saudada por Panem. Caesar tem que conter a multidão quando Blye Lockheart aparece, gritando e dando vivas de modo enlouquecedor. Por fim é a vez da vitoriosa, eu. O chão sob mim oscila e logo me vejo sendo içada para meu pior temor.

Os gritos incoerentes abalam minha estrutura antes mesmo das luzes brilhantes ofuscar minha visão. Assim que meus olhos se acostumam, encaro a plateia. Parece que todos os habitantes da Capital resolveram dar uma conferida na última sobrevivente da edição mais recente. Em um passe de mágica, a multidão desata a repetir várias e várias vezes um único nome: o meu ― “Jo-hanna! Jo-hanna! Jo-hanna!”.

Caesar aproxima-se de mim e me pega desprevenida em um abraço apertado. Eles dá as congratulações, elogia minha roupa e faz piadas sobre todo o tempo que passei nua durante os Jogos. Assim que a multidão se controla, o apresentador leva-me até uma aconchegante poltrona escarlate. As luzes diminuem de intensidade, e sei que está na hora do show.

A primeira meia hora é reservada para a colheita, o desfile, minha nota nas avaliações individuais e a entrevista com Caesar. Em um piscar de olhos, chega a vez da arena. Como eu sou a ganhadora, eles resolvem focar em mim e meus aliados ― que foram Silas, do meu distrito, e Sapphire, do 10. Sinto absolutamente nada enquanto vejo o banho de sangue e todas as suas mortes, pois é como se eu nunca tivesse participado disso. Sou apenas uma telespectadora distante dos fatos vendo crianças se matarem. Após mostrarem minha fuga para os confins da floresta, as câmeras retornam para o massacre. Finalmente vejo Silas Underwood ter a mão cortada pela alabarda maligna da garota negra do Distrito 2. Logo em seguida, Sapphire é focalizada assim que chega à pilha de armas. Ela está procurando desesperadamente por seu chicote quando uma menina com no máximo treze aos surge, totalmente deslocada na cena. Sapphire não hesita ao fechar os dedos ao redor de um mangual e bater com os espinhos na cabeça da garota repetidas vezes até que aja uma protuberância em seu crânio deformado.

Há um corte para o momento em que uma aliança foi formada entre Silas e eu. Tem repetidos flashes de nosso curto período de tempo como aliados ― ninguém mencionando quando cuidei de seus ferimentos e cauterizei o membro decepado. Por fim chega a vez das aves mutantes e assisto a uma Johanna Mason desesperada que faria qualquer coisa para permanecer viva. Mesmo após mudarem a cena, ainda posso ouvir os gritos de Silas ecoando em meus ouvidos.

Mostram também como Sapphire fez para ficar entre os oito últimos sobreviventes, ela correndo como louca de um enxame de borboletas azuis brilhantes e logo após matando o garoto magricelo do Distrito 5, o chicote sendo usado para estrangulá-lo. Então chega a tão esperada hora do Vulcão Norte entrar e erupção. As pessoas da plateia que antes conversavam entre si aos sussurros, mandam todos ficarem quietos. Enquanto tudo estava tranquilo na fatia sul da arena, o sopé do vulcão ativo transforma-se em um verdadeiro pandemônio. Há tributos correndo e escapando do rastro de destruição e outros que não tiveram a mesma sorte. Alguns são atingidos em cheio por enormes bolas de fogo, mas a maioria tem uma morte mais agonizante, ilhados no meio de um lago de lava e então sendo consumidos pelas chamas.

Paro de prestar atenção nas imagens assim que Claudius Templesmith aparece e diz para seguirmos as formigas até o ágape, pois não estou com humor para reviver tantas experiências desagradáveis. Quando tudo isso acabar, nunca mais quererei ouvir falar dos Jogos Vorazes. Finalmente a retrospectiva chega ao fim ― o último trecho sendo um close do meu rosto enquanto comia a perna de um mapache e assistia ao vulcão eliminar quase todos os meus oponentes.

O hino começa novamente e sou obrigada a levantar-me, pois em questão de segundos o Presidente Snow surgirá no palco. Então ele aparece, seguido de uma garotinha carregando uma almofada onde se vê minha coroa. O homem dos olhos de serpente está sorrindo.

De modo atípico, retribuo o sorriso de maneira casta e educada. Você sabe o quanto eu te odeio? Tem ideia do que desejo fazer com você se tivesse um machado em mãos? Você sabe, velho? Você sabe?, penso acidamente enquanto ele coloca a coroa de ouro sobre minha cabeça.

•••

― Eu não aguento mais essas pessoas ― reclamo enquanto retiro uma infinidade de grampos estúpidos da cabeça. ― Tenho vontade de matar todas elas, uma por uma.

― Não diga isso. As paredes têm ouvidos, e você deveria saber disso ― Blye aconselha-me, deitada na cama.

Estamos no sétimo andar do Centro dos Tributos, o sol quase surgindo nas enormes janelas do meu quarto. Faz menos de uma hora que finalmente fui dispensada do ridículo Banquete da Vitória na mansão presidencial, onde tive que aturar as criaturinhas mais odiosas que existem no mundo. Estou farta de mentiras. Cansada de tudo isso. Acho que se eu olhar para mais um único morador da Capital, irei explodir.

― Falta muito pouco para irmos para casa, Johanna. Não estrague tudo. Apenas mais um dia. É tudo o que te peço ― Blye ronrona, espreguiçando-se. ― Hoje à noite será a Entrevista do Vitorioso com Caesar e então tudo vai acabar. Mas você vai ter que se empenhar e tomar muito cuidado com o que pretende dizer, porque vai ser um programa ao vivo. É só dar o que eles querem. Você pode fazer isso? ― A mentora faz uma pequena pausa, esperando por qualquer tipo de objeção. Fico quieta e ela completa: ― Ótimo. Agora durma um pouco. Você está com uma cara horrível, mesmo ela sendo nova.

A porta se fecha com um baque surdo assim que Blye sai, deixando-me só com meus pensamentos. Dar o que eles querem? Infelizmente, quase todo mundo sabe que não sou o tipo de pessoa que gosta de agradar os outros. E a Capital descobrirá isso logo, logo.

•••

― Oh, aqui está ela ― Caesar Flickerman exclama assim que entro na sala de estar onde ocorrerá a entrevista. É um espaço confortável com nada mais do que duas poltronas elegantes, vasos com rosas azuis para a decoração e um punhado de câmeras.

O apresentador se aproxima de mim com os braços já estendidos para esmagar-me em mais um abraço apertado, mas desvencilho-me com a sutileza de uma marmota do repudiado toque de alguém que passou a vida celebrando a morte de centenas de crianças.

― Não se aproxime de mim ― cuspo e sento-me na poltrona escarlate onde ficarei durante toda a duração do programa.

Caesar não se deixa levar por minhas maneiras e estala os dedos. Em um piscar de olhos uma mulher aparece e fixa o microfone em minha roupa. Em questão de segundos, o homem também se aconchega no sofá ao meu lado, cruzando as pernas e memorizando as falas impressas em pequenos quadradinhos de papel. Ele olha para mim e sorri.

― Não precisa ficar nervosa, querida. Será uma experiência maravilhosamente surreal. Basta ser o mais verdadeira possível nas respostas.

Alguém atrás das câmeras faz a contagem regressiva e em uma fração de segundo estamos sendo transmitidos ao vivo para todo o país. Fico quieta, louca para ir embora, enquanto Caesar saúda a nação e faz piadas à custa dos distritos mais pobres. O sorriso largo nunca desaparece do rosto esticado e repuxado cirurgicamente inúmeras vezes.

No começo, ele apenas me coloca a par dos acontecimentos mais importantes ocorridos na Capital enquanto, em suas palavras, eu estava fora ganhando minha coroa. Ele não deixa de comentar em como as apostas ficaram nas alturas desde o primeiro dia na arena. Aparentemente, o vulcão escolhido pelos Idealizadores para entrar em erupção não foi aleatório e todos os moradores daqui tiveram a oportunidade de votar em seu vulcão preferido ― desde que estes colaborassem com uma significativa quantia de dinheiro. A vitória do Vulcão Norte foi basicamente unânime, uma vez que era onde quase todos os tributos se encontravam. Caesar também contou que não foi usado água para aplacar os estragos causados pela lava e o fogo, mas sim uma substância desenvolvida nos melhores laboratórios da Capital e que é difícil demais explicar seus componentes para um completo leigo.

As primeiras perguntas são ridículas e superficiais, como o que achei da roupa que usei no desfile e se eu toparia passar um dia no maravilhoso resort dos patrocinadores do evento, com direito a banho de lama e uma tarde submersa em águas termais. Meio contrariada, respondo a tudo o mais objetiva e direta que consigo. Será se eles não veem que estou detestando cada segundo a mais que passo aqui, longe da minha casa?

Por fim chega o momento em que as perguntas mais esperadas da noite são feitas, exigindo mais da minha parte do que “sim”, “não” e “tanto faz”.

― Todos notamos uma mudança radical de abordagem assim que os Jogos começaram. Na arena, você foi forte e destemida, sempre um passo à frente. Tenho certeza você que sabia o que estava fazendo desde o som do gongo. Mas confesso que tenho a leve impressão que alguém aqui ― ele diz e aponta o dedo para mim, bem humorado ― enganou todo mundo já no primeiro segundo. Demorou muito tempo para minha ficha cair e eu acreditar que a mesma garota que subiu no palco e encantou o país com seu jeito tímido e amoroso foi a mesma que sequer hesitou ao matar Galatea Noose, do Distrito Um, Callia Canwar, do Distrito Dois, Savera Spectrone e Eros Redpath, ambos do Distrito Quatro, e Sapphire McLean, do Distrito Dez. Vejo que a lista é longa para uma Johanna Mason tão adorável que partiu nosso coração ao se debulhar em lágrimas durante a colheita. Agora eu te faço a pergunta que não quer calar: quais foram os motivos que levaram você a construir uma estratégia tão brilhante que ludibriou até mesmo os mais inteligentes da Capital?

Pisco algumas vezes, incrédula do que ouvi. Toda a raiva e amargura que sinto não só pela Capital, mas por todo o sistema borbulha dentro de mim. Sinto que vou explodir. O que me levou a fazer tantas atrocidades? O que me levou a enganar uma nação? O que me levou a matar?

Fecho as mãos em punhos, pois sei todas as respostas.

― Foram vocês ― cuspo, de repente tremendo, mas não de frio. Caesar faz um gesto com a mão como se me mandasse trabalhar na resposta. ― Foram vocês que me levaram a fazer tudo isso. Eu enganei e menti porque queria ter uma chance de continuar nesse inferno ― conforme vou dizendo o que penso, mais elevado fica o tom da minha voz. Tudo é tão, tão injusto! ― Vocês nos deixam famintos enquanto essa cidade podre esbanja tudo o que não temos em casa! Vocês querem nos domar com os Jogos, mas não vão conseguir, porque já estamos todos mortos em nossos distritos. Eu matei naquela arena como muitas outras pessoas o fizeram antes de mim e a culpa é de você! ― grito ao olhar para a lente da câmera. Não percebi antes, mas agora estou em pé. ― A culpa é dos Jogos Vorazes! A culpa é sua, Presidente Snow!

Quando termino, a sala toda está silenciosa, apenas o leve zumbido das luzes ecoando em meus ouvidos. Caesar está com os olhos mais arregalados que o normal, estupefato. O mesmo vale para a equipe de filmagem. Bem no fundo, sei que o que fiz foi errado e impensado, mas no momento estou com raiva demais para me importar com as consequências.

Com passos rígidos, dirijo-me para o corredor. É somente no elevador que percebo o quão encrencada estou. Ninguém nunca deve maldizer a Capital, principalmente em rede nacional. Todo o mundo sabe disso. Preciso de ajuda, encontrar uma maneira de contornar isso e ainda continuar com vida.

Entro no sétimo andar ligeiramente desnorteada, procurando por Blye porque ela vai saber o que fazer. Entretanto não vejo a mentora em lugar nenhum. Ao invés disso, encontro outra pessoa sentada no sofá da sala de estar e encarando um comercial tosco sobre os benefícios de chips musicais. Ele desliga a televisão, levanta-se e me encara com perspicazes olhos verdes.

Finnick Odair sorri, revelando dentes brancos e perfeitos.

― Olá, Johanna Mason.

Engulo em seco, pega totalmente despreparada. O que ele faz aqui?

― Pensei que todos os mentores fossem dispensados após os Jogos se seus tributos perdessem ― digo quase em um sussurro, mantendo-me ereta e ligeiramente sem-graça.

O vitorioso do Distrito 4 encolhe os ombros.

― Acontece que eu tive alguns assuntos confidenciais para tratar aqui antes de ir embora. Então aproveitei o prolongamento da estadia para conhecer minha mais nova colega.

Dou um passo para trás.

― Eu não sou sua colega ― retalho, pensando no verdadeiro motivo para um pavão como Finnick Odair querer vir atrás de mim.

Ele solta uma leve risada debochada.

― Ei, não quis ofender. Apenas dar as boas-vindas ao grupo. Aproveitando toda a glória?

― Não muito ― confesso. De soslaio, olho para o elevador, esperando um batalhão de Pacificadores vir me pegar e executar-me pelo que disse sobre o Presidente Snow.

― Não se preocupe, Mason. Eles não vão fazer mal ao novo símbolo nacional de Panem. Eles não são monstros ― Finnick completa com certo tom de zombaria.

Franzo o cenho, ainda não convencida.

― Você viu? ― pergunto ao apontar com a cabeça para a televisão, referindo-me à entrevista.

O homem dá de ombros.

― Só uma parte. Eles cortaram logo após você chamar Panem de inferno ― Finnick suspira e anda alguns passos até o elevador. ― Infelizmente tenho que ir. Em algum lugar há uma adorável viúva precisando de carinho e afeto esperando por mim ― ele conta e tenho certeza de se tratar de uma piada. ― Até mais, Johanna Mason. Ah, e não se engane, estamos no mesmo barco. Acredite.

•••

Assim como Finnick Odair disse, os Pacificadores não apareceram para me capturar. Em poucos minutos estou em um aconchegante trem de última geração que me levará para casa em poucas horas. Entro no quarto designado para mim e recuso-me a sair dele até que Blye bate na porta e anuncia que chegamos ao Distrito 7, meu lar. Logo não há mais lugar para tristeza ou ódio por todas as tolices que fiz nesse último dia, porque finalmente tudo acabou. Nada mais importa.

Quando a porta abre, sou ovacionada por uma multidão de pessoas conhecidas ou desconhecidas. Ignoro todos os repórteres loucos por uma entrevista exclusiva quando avisto minha família.

Não hesito.

Corro como uma louca para perto daqueles que realmente se importam comigo. Meu maior tesouro. Abraço meus pais e Dahlia enrosca-se em minha cintura. Ouço o choro constante de Aggie, que também se junta ao abraço grupal. Siena, minha melhor amiga, também aparece, soluçando. Estão todos aqui, juntos, inseparáveis. É tudo o que tenho nessa vida. Estou grata por conseguir sobreviver na arena para partilhar esse momento único e especial com aqueles que amo. Porque estou realmente segura agora. A Capital e os Jogos Vorazes não podem me machucar.

Não mais.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Legal? Chato? Fodástico? Vamos lá, galera, não se acanhem, comentem. Sim! Finnick Odair resolveu fazer uma visitinha a nossa adorável vitoriosa do Distrito 7.
E então, será mesmo se a Capital iria deixar barato o que Johanna fez na entrevista? hehe

Agora vamos às notas importantes:
Não, a fic ainda não acabou, portanto não me abandonem! Acontece que preparei para vocês um epílogo pós-Massacre Quartenário e também um capítulo extra. O que acham?
Até quinta!