A princesa que odiava ser princesa escrita por Melissa Potter


Capítulo 28
Capitulo 28


Notas iniciais do capítulo

ola pessoal tudo bem com vcs? nem demorei não é? apenas uma semana kkk hj não tenho muito a falar nas notas inicias então peço que LEIAM AS NOTAS FINAIS AVISO IMPORTANTE e que vcs tenham uma ótima leitura hj o capitulo é grande não tao grande quanto o anterior mais grande...aproveitem ;)



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Sentiu uma forte dor atrás de sua cabeça, assim que recobrou os sentidos. Sua vista estava embaçada e parecia que nunca conseguiria levantar, com esforço piscou os olhos várias vezes até que sua vista voltou ao normal e ele tentou se levantar lentamente. Vendo, a pouco centímetros de si, Rony e Draco fazendo o mesmo, mas o máximo que Rony e Harry conseguiram foi sentar-se, diferente de Draco, que levantou-se e ainda um pouco zonzo dirigiu-se a carruagem onde Luna e Astoria estavam antes deles apagarem e de Hermione e Gina terem sido levadas.

Draco abriu a porta da carruagem e a cena que encontrou o surpreendeu bastante.

Haviam dois homens caídos no chão da carruagem gravemente feridos. Muito provavelmente mortos. Astoria e Luna se encontravam sentadas, abraçadas uma a outra de olhos arregalados olhando fixo para os dois homens caídos, lágrimas escorriam dos olhos das duas. Draco pôde ver hematomas no corpo de ambas e seus vestidos estavam rasgados em alguns pontos, também percebeu que Luna segurava uma espada – Provavelmente de um dos homens – suja de sangue, ele ligou os pontos e o ódio lhe consumiu. Ficou encarando os corpos dos homens assim como as meninas que nem haviam o percebido ali. Demorou muito, na verdade, para algum deles agir. E quando alguém o fez, fora Astoria.

Tentando não olhar mais para aquela cena horrível, olhou para o lado e avistou o noivo parado na porta da carruagem encarando os corpos com o ódio evidente em seu rosto. Ela se desvencilhou delicadamente de Luna, que pareceu que havia saído de algum tipo de transe, Astoria desviou dos corpos e se jogou nos braços do noivo o abraçando fortemente. Draco apenas retribuiu o abraço e por cima do ombro da noiva viu Luna saindo da carruagem feito uma mendiga se afastando deles sem saber exatamente o que fazia.

Com dificuldade, Rony chegou até ela e colocou as mãos em seus ombros.

— Luna... o que aconteceu lá dentro? – Rony perguntou e ela lhe olhou nos olhos parecendo muito abalada. Ele a analisou melhor e viu o estado de seu vestido, os hematomas em seu corpo e a espada que ela ainda segurava.

Ele tentou tirar a espada dela, mas Luna a segurava como se sua vida dependesse daquilo.

— Luna, você está bem? O que aconteceu lá dentro? – Rony voltou a perguntar com maior preocupação.

— Eles tentaram nos desonrar... – Luna murmurou conforme lágrimas caiam uma atrás da outra. Rony a abraçou forte. – Eles tentaram... tentaram... eles...

— E quase conseguiram. – Astoria completou, ainda abraçada a Draco – Se Luna não tivesse conseguido pegar a espada de um deles...

— Eram quatro... dois deles fugiram. Os outros dois... – Luna voltou a falar, com a voz um pouco trêmula.

— Estão na carruagem. – Draco completou, tentado acalmar Astoria de alguma maneira.

— Estão mortos? – Rony perguntou fazendo o mesmo com Luna o que Draco fazia com a noiva.

— Sim, estão mortos. – Ouviram Harry falar ao sair de dentro da carruagem, nenhum deles havia percebido que ele havia levantado. – O que faremos com os corpos?

— Deixe-os aí. – Luna se fez ouvir. – Não merecem um enterro, merecem apodrecer no inferno.

Todos a olharam em silêncio. Toda a fragilidade dela havia sumido, Luna estava séria e totalmente diferente daquela menina avoada e sempre alegre, que em seus maus momentos ficava frágil, como estava a alguns minutos. Luna estava séria, rígida e fria, algo que Rony e Draco nunca haviam vistos na amiga.

— Eles vão pagar pelo o que fazem com as princesas por todos esses anos. Eles irão pagar por terem levado Gina e Hermione. – Luna discursou, sua voz ainda trêmula, mas não por causa do medo e sim por causa da raiva, que crescia dentro de si de um jeito assustador. – Eles irão pagar pelo o que tentaram fazer comigo e Astoria, nós vamos nos vingar.

— Sim, Luna. Nós vamos nos vingar. – Harry prontamente a apoiou também com a raiva presente em sua voz.

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Na pequena casa dos Potter...

Estava caída de bruços. Percebeu isso logo que abriu os olhos.

Sua cabeça doía, principalmente na região onde os cabelos se encontravam com a pele da testa, ela achava que podia estar até sangrando, seu corpo também doía, mas não tanto quanto a cabeça.

Tentou levantar-se e quando conseguiu apenas sentar-se, sua cabeça rodou. Levou uma das mãos para a cabeça e percebeu que a outra mão ainda segurava a espada, foi quando “despertou”.

Sem ligar para a tontura ou para o possível sangramento que possuía, levantou-se rapidamente e procurou por todos os cantos do quarto pela filha, sem nenhum sucesso, ela se desesperou e lágrimas caíram uma atrás da outra em uma velocidade incrível. Eles realmente haviam levado sua menininha, isso não podia estar acontecendo. Eles não podiam tê-la levado.

Seus joelhos cederam e ela caiu em cima da cama da menina, chorando e soluçando sem parar, agarrando-se ao lençol da cama da filha encharcando-o com lágrimas. Até que escutou um ruído na sala e ela lembrou-se de James, seu desespero aumentou quando lembrou das palavras do homem. “Ah, não se preocupe com o rei, demos um jeito nele.”. Ela rapidamente se levantou novamente e correu para a sala, parando de supetão ao vê-la totalmente bagunça e, no meio da bagunça o corpo de James.

Rapidamente correu até ele e ajoelhou-se ao lado do marido. James a olhou e sorriu fracamente.

— Você está bem? – James imediatamente mostrou preocupação.

— Sim, estou. Apenas com algumas dores no corpo, você que não parece nada bem. – Lilian o respondeu enquanto colocava a cabeça de James em seu colo.

— Eles me atingiram. Aqueles desgraçados, me atingiram e ainda conseguiram levar Keli, ah, meu deus, aqueles crápulas levaram minha menininha.

— Sim, meu amor, aqueles crápulas levaram nossa Keli. – Lilian repetiu com as lagrimas embaçando sua vista.

— Levaram Keli!? – Lilian virou-se e viu Harry na porta com mais quatro pessoas, as quais ela conhecia apenas uma, reconhecendo-o logo de cara, mesmo só o conhecesse de vista, era o Príncipe Ronald. – Quem levou ela? Do que vocês estão falando!? Cadê...

Harry interrompeu o que falava quando percebeu que seu pai estava no chão ferido e fraco.

— Pai! – Harry exclamou e correu em direção aos pais, ajoelhando-se ao lado da mãe.

— Filho... você chegou... e trouxe visitas. - James falou em um tom muito baixo, fazendo pequenas pausas.

— Pai... o que aconteceu? Quem levou Keli? - Harry interrogou e virou-se para a mãe. – Onde ela está, mamãe? O que aconteceu com o papai? – Completou com os olhos começando a lagrimejar.

— Depois, Harry... depois eu conto tudo, querido, prometo, mas agora me ajude a levá-lo para a cama. Preciso fechar esse ferimento e tratar dele. – Lilian o pediu carinhosamente e virou-se para os meninos. – Vocês podem ajudar Harry?

Rony e Draco prontamente se aproximaram de Harry e o pai, e ajudaram o garoto a levar James para o quarto do casal.

— Alguma de vocês duas sabe alguma coisa sobre medicina? – Lilian perguntou e as duas acenaram com a cabeça afirmando. – Ótimo, vocês me ajudarão a cuidar de James... aliás, qual é o nome de vocês?

— Meu nome é Luna e ela é a Princesa Astoria.

— Princesa? Ah... vossa alteza. – Lilian falou fazendo-lhe uma reverência. Com o tempo passou a se acostumar a fazer isso.

— Ah, por favor, não precisa disso. A senhora está passando por maus bocados, venha, vamos ajudar seu marido o mais rápido possível, acho que os meninos já o colocaram na cama.

— Sra. Potter, onde posso achar panos para fazermos de compressa? - Luna se fez ouvir.

Lilian olhou ao redor da sala vazia e completamente bagunçada e pegou restos dos vestidos que estava fazendo com Keli antes de tudo acontecer, pegou também uma agulha e linha para costurar o ferimento do marido.

— Tome, iremos precisar da linha e da agulha também, comece a estancar o sangue com a compressa enquanto Astoria e eu vamos na cozinha pegar algumas ervas, que são muito boas para ferimentos profundos. – Lilian informou entregando a Luna os panos, a linha e a agulha e logo que ela terminou de falar, Luna encaminhou-se rapidamente para a cozinha, não se demorando muito, apenas o bastante para encher uma pequena tigela com água e em seguida ela se dirigiu para o quarto enquanto Lilian e Astoria pegavam as ervas necessárias e logo foram para o quarto, já encontrando Luna tentando estancar o ferimento com Harry, Rony e Draco ao seu lado.

— Acho que já está menos fluente, Luna. Obrigada. – Lilian constatou após dar uma olhada no ferimento no abdômen de James.

— Disponha sempre, Sra. Potter. – Luna respondeu dando espaço para Lilian trabalhar no ferimento.

— Querida, me chame de Lilian. – Lilian pediu e olhou para os outros três. - Todos vocês. Aliás, eu não sei o seu nome. – Disse olhando diretamente para Draco.

— Sou o príncipe Draco de Sonserina. – Ele se apresentou.

— Muito prazer, vossa alteza. – Lilian respondeu começando a avaliar a gravidade do ferimento de James com a ajuda de Luna e Astoria.

Lilian suspirou aliviada ao constatarem que não haviam lesões internas, o que teria sido um grande problema se houvesse alguma, pois, ele estaria sangrando por dentro e não tinham como fazer uma cirurgia. Ninguém conversava, apenas observavam o trabalho das três e ouviam as reclamações e gemidos de dor de James, além dos sussurros de Lilian, que tentavam lhe dar conforto.

— Agora, querido, você vai me explicar por que está acompanhado de uma desconhecida e três membros da realeza? – Lilian perguntou suspirando cansada ao finalmente terminar de suturar o ferimento de James.

— Antes cuidaremos de nossos ferimentos e enquanto isso, você me dirá o que aconteceu aqui e quem foi que pegou Keli. – Harry respondeu. – E só então eu te explico o que aconteceu e por que eles estão comigo.

— Está bem, venham, todos vocês. Cuidaremos desses ferimentos e vocês tomam um banho também, afinal tenho que lhes contar uma história.

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Enquanto isso, no final da floresta do reino de Grifinória....

Haviam acabado de chegar em algum lugar desconhecido. Era sujo, precário e escuro, e duvidavam muito que aquele lugar fosse perto de lugares... digamos, públicos.

Estavam sendo carregadas por um longo corredor, úmido e escuro, e no lugar de paredes desgastadas, celas e mais celas ocupavam o ambiente, todas elas ocupadas por mulheres e crianças, provavelmente todas princesas. Existiam muitas e, elas começaram a ficar realmente assustadas ao ver o estado de cada uma delas a medida que passavam pelas celas.

Quando chegaram no que pareciam ser as últimas celas do corredor, uma de frente para outra, um terceiro homem as abriu, e os homens a jogaram ali sem nenhuma delicadeza.

Gina tentou ao máximo cair sem machucar a barriga para que algo não acontecesse com seu filho, o qual ela não parara de pensar desde que fora pega, e como consequência de sua aterrisagem, ela machucou as mãos, quase as torcendo.

Os homens foram embora rindo.

— Gina, você está bem? – Hermione se fez ouvir de sua cela já de pé.

Gina arrastou-se para as grades e agarrou-as fortemente.

— Não se preocupe comigo, estou bem. – Gina respondeu e Hermione iria falar alguma coisa, mas foi interrompida por gritos. Gritos de uma criança vindo ao longe. As duas se entreolharam cheias de ódio daquelas pessoas.

Logo elas viram que eles traziam uma menina, que pelo tamanho, parecia ter no máximo seis ou sete anos, um outro homem trazia um pequeno cesto em mãos, mas não dava para distinguir nada, exceto o fato de que continha um cobertor branco em seu interior.

Os homens se aproximaram das celas ao lado de Gina, a da direita e a da esquerda, e jogou a menina em uma e o cesto em outra. A menina havia sido jogada com a mesma violência que foi usada contra Gina e Hermione quando foram deixadas em suas celas.

— Ei! Ela é uma só uma criança, sua barata nojenta, abominável e asquerosa! – Hermione gritou com repulsa.

 - Ela é igualzinha a todas vocês, princesas estúpidas. – O homem respondeu debochado.

Os outros homens riram e em seguida eles saíram dali deixando-as novamente a sós.

— Gina, ela está bem? – Hermione mostrou preocupação.

— Gina!? – Keli imediatamente levantou a cabeça e olhou para Gina. – Ah, princesa Ginevra o que faz aqui?

— O que você faz aqui, Keli? – Gina questionou olhando para a menina de olhos arregalados em surpresa não acreditando no que via.

— Eu não sei, eles invadiram minha casa, machucaram meus pais e me trouxeram para cá. Eu não sei o que está acontecendo, não sei o que querem comigo. – Keli disparou em um só folego começado a chorar novamente.

— Keli, acalme-se, nos arranjaremos um jeito de sairmos daqui. – Gina falou tentando acalmá-la. Gina olhou para o outro lado de sua cela. – Você sabe o que tem no cesto?

— Sim. – Keli respondeu e a olhou, ainda com os olhos lacrimejados – É uma bebê.

— Uma bebê!? – Gina E Hermione exclamaram ao mesmo tempo, as duas de olhos arregalados em surpresa e choque.

— Eles também pegam bebês, essa não é a primeira, existem muitas que cresceram aqui. – Ouviram a voz de uma moça vinda da cela ao lado da de Hermione.

— A quanto tempo vocês estão aqui? – Hermione a questionou, referindo-se a todas as princesas.

— Ah, isso oscila muito de uma para outra, algumas estão com meses, outras com semanas, existem umas que já passaram anos presas aqui. – Continuou a moça.

— Anos? – Gina murmurou colocando a mão em seu ventre pensando em seu filho. O que seria dele?

— Sim, e com essa bebezinha não será diferente. – A moça afirmou olhando para o cesto com tristeza.

— Você sabe o que eles querem conosco? – Hermione continuou o interrogatório.

— Ah, isso nenhuma de nós sabe. Apenas fomos capturadas e presas aqui sem saber o motivo.

— Mas isso é loucura. – Hermione desabafou. – Isso...

— É totalmente irreal? Completamente injusto? É o que todas dizem quando chegam aqui. – A moça a interrompeu.

— Por quanto tempo você...? – Gina começou uma pergunta, porém foi interrompida pela moça.

— Silêncio, o chefe deles está vindo. – A moça a alertou quando elas ouviram ecos de passos, que todas ali já deviam conhecer.

Ao longe elas viram um homem formoso de aparência pomposa, totalmente vestido de preto, parecia uma pessoa normal até ele se aproximar de onde estavam, olhando para as quatro recém-chegadas. Elas viram um sorriso sinistro surgir no rosto do homem e seus olhos brilharam em completa maldade enquanto olhava para cada uma delas. Gina e Hermione até sentiram um certo medo, enquanto Keli demostrava o seu se encolhendo em sua cela e escondendo o rosto, já a bebê começou a chorar, o que só aumentou o sorriso do homem.

Ela deve estar sentindo sua presença. Hermione pensou com o ódio e a repulsa crescendo dentro de si.

Gina, cansada daquele olhar que ele as laçava, logo se pronunciou e ele a olhou profundamente nos olhos, causando-lhe um arrepio involuntário.

— Quem é você? O que quer conosco? – Ela questionou ignorando aquela reação incômoda.

Os olhos do homem brilharam ainda mais cheios de maldade e seu sorriso, se é que era possível, aumentou.

— Tom Riddle. Ou melhor... Lorde Voldemort, majestade. – Voldemort falou fazendo uma reverência em deboche e completou a olhando nos olhos. – Seu maior pesadelo.

E Gina desejou uma forma de sair daquele lugar.

Urgentemente.


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Notas finais do capítulo

eu espero que vcs tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria muito feliz o comentario de vcs me deixam muito feliz e me motivam a continuar :D eu gostaria de agradecer a daniiimoraguiiinho, aluada, bianca lupin black,lily potter, fe0412,adhara kastra black,escarlett, zeussenhordosraios, ginny wpp, badass por terem comentado o capitulo anterior, muitos deles confesso me fez rir por conta da reaçao de vcs com o capitulo mais oq me deixou feliz de verdade foi que vcs gostaram do capitulo :D espero que tenham gostado desse tbm. bom vamos ao aviso importante, pessoal eu nao poderei postar por uns dias por que ira começar o periodo de provas na minha escola e eu vou começar a estudar adiantado por esse motivo vcs só vão ganhar capitulo novo só no outro mês no dia 1 ou 2 de outubro se eu não conseguir postar em nenhum desses dias já peço-lhes mil desculpas pela a demora kkk bom só era isso mesmo vejo vcs em outubro ou nos comentários



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