A princesa que odiava ser princesa escrita por Melissa Potter


Capítulo 27
Capitulo 27


Notas iniciais do capítulo

ola pessoal que tal lermos um capitulo maravilhoso e enorme como esse em nossos confortáveis dormitórios antes de dormimos para o começo das aulas amanha? tenho certeza que não se arrependeram ;) boa leitura.



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— E por que não, Lilian? Me diga apenas um motivo para não acabarmos com tudo isso, afinal já está quase tudo acabado. Eles nos descobriram, Lilian. Nós não vamos fugir feito ratos novamente, nós lutaremos, Lilian. – James declarou.

— Não, não! Nós temos que manter nossos filhos seguros, James! Está aí o motivo que você queria, temos que mantê-los seguros! – Lilian o contrariou firmemente.

— Nossos filhos não são mais bebês, Lilian.

— Keli só tem sete anos e Harry dezessete! Eles são crianças, James.

— Keli pode até ser uma criança, e óbvio, precisa de proteção, mas Harry não é mais criança, já é quase um adulto, está apaixonado e terá um filho. Não vejo motivo para não contarmos para eles, querida, chega de mentiras. Temos que contar a verdade aos nossos filhos.

Lilian o encarou séria e seus olhos começaram a lagrimejar.

— Porque, James? Porque? – Ela questionou, não se referindo a decisão do marido e sim a toda essa péssima situação pela qual estavam passando.

— Eu não sei, meu lírio, mas enfrentaremos tudo isso juntos, como uma família, não se preocupe. – James tentou confortá-la a abraçando fortemente.

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No quarto da princesa Ginevra, no castelo de Grifinória...

— Minha mãe quer me mandar para o reino do príncipe Thomas o mais rápido possível. – Gina se fez ouvir assim que ela, Hermione, Luna, Draco e Astoria entraram em seu quarto depois do jantar.

— O que!? – Todos exclamaram surpresos.

— Isso mesmo que vocês ouviram. Vocês têm que me ajudar, eu não posso sair daqui, pelo menos não agora e não para esse reino. – Pediu com uma ponta do desespero lhe atingindo.

— Gina, se acalme. Hermione tem um plano, lembra? – Luna disse tentando lhe passar conforto.

— Verdade. Hermione, nós temos que agir rapidamente, eu não posso ir para Hogsmeade.

— Com o rumo que as coisas tomaram o meu plano não funcionará. – Hermione informou.

Gina lhe encarou desesperada e triste, até que o rosto de Hermione mudou, como se ela estivesse tendo uma ideia.

— Já sei! Tenho outro plano, mas precisarei de outra pessoa. Que era de nosso grupo mais se distanciou. – Hermione concluiu.

— Você está falando do...? – Draco iniciou a pergunta, já desconfiando saber da resposta.

— Sim, estou falando do meu marido, Ronald. – Hermione respondeu. – Gina, você me permite contar toda a verdade a seu irmão e a pedir sua ajuda?

Gina ficou a encarando por minutos. Temia um pouco a reação do irmão e não tinha certeza se ele a ajudaria.

— Sim. – Decidiu. Não via outra saída, ou arriscava uma reação ruim de Rony ou iria acabar em Hogsmeade.

— Ótimo. Falarei com ele o mais rápido possível, não se preocupe, tenho certeza que Ron lhe ajudará, você ainda é a pequena dele.

Os olhos de Gina lagrimejaram e ela abraçou Hermione fortemente. A amiga apenas a retribuiu da mesma maneira.

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No dia seguinte....

As criadas a ajudavam a se arrumar enquanto Ronald estava no banho e ela pensava em uma maneira de como dizer ao marido toda a história da irmã do mesmo, e em como ainda lhe pediria ajuda.

Não teve mais tempo para pensar, pois assim que as criadas terminaram de lhe ajudar com o vestido – hoje era um azul, as criadas mesmo haviam escolhido, tinha mangas que iam até os cotovelos, era colado ao corpo e nem era tão longo nem tão curto. – Ronald havia acabado de sair do banho e se dirigia ao enorme guarda-roupas dos dois, dispensando as criadas que saíram dali o deixando a sós com a esposa.

Hermione esperou o marido se vestir com suas típicas roupas de príncipe, – Que hoje eram da cor vermelha com alguns detalhes em dourado. – Para começar a falar sobre a história de Gina Weasley com Harry Potter.

Ela pegou em suas mãos e o guiou para a cama fazendo-o sentar-se. Ela respirou fundo enquanto ele lhe encarava confuso, então ela o olhou e começou a contar toda a história de sua amiga, cunhada e prima para o marido, que estava espantado com cada palavra que a esposa proferia, e todas as vezes que queria fazer uma pergunta ou expressar o que estava sentindo Hermione pedia para deixar ela terminar se não, não conseguiria chegar até o fim.

Então ele esperou que ela terminasse e ficou totalmente sem reação quando ela disse que sua irmã estava grávida e que ela precisava dele para não ir para Hogsmeade.

— Então... você vai ajudar, certo? – Hermione perguntou hesitante.

Rony a encarou espantado, ainda não tinha digerido tudo que a esposa lhe falara.

— Minha irmã... se apaixonou por um súdito... está grávida dele? E vocês querem minha ajuda para impedir que a mamãe a mande para o reino do príncipe Thomas? – Rony murmurou lentamente, parecendo um pouco aéreo.

— Sim, isso mesmo, Ron. Você irá nos ajudar? – Hermione perguntou outra vez, dessa vez mais confiante.

Rony a encarou sério por muitos minutos, em que Hermione não parava de o encarar com expectativa.

— Mione, eu não sei se....

— Ron, por favor, é a felicidade da sua irmã que está em jogo. É a felicidade da sua pequena. – O cortou quando percebeu que ele iria negar.

— Ela realmente ama esse rapaz? – Ele questionou inseguro de qual poderia ser o fim dessa história.

— Sim, ama muito.  – Respondeu imediatamente.

— E ele? A ama da mesma maneira?

— Sim. Conversei com ele apenas uma vez, mas pelo jeito que falou de sua irmã e do modo como seus olhos brilhavam, ele a corresponde igualmente.

— Então, está bem. Irei ajudá-los. – Ronald cedeu suspirando.

— Ah, Ron! Muito obrigada, muito obrigada mesmo, querido! Gina ficará muito feliz. – Hermione exclamou em alegria e alivio, e praticamente jogou-se nos braços do marido dando-lhe um abraço agradecido.

— Disponha, querida. Estou fazendo isso por ela, é bom mesmo que seja muito feliz. – Ele respondeu retribuindo o abraço.

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No dia seguinte...

Havia acabado de voltar de uma de suas tarefas depois do almoço e estava agora se arrumando para encontrar Harry na feira e lhe contar sobre a ideia repentina de sua mãe e o segundo plano brilhante de Hermione.

Fez todo o seu processo de fuga como sempre fazia desde pequena. Andou pela feira até encontrar a barraca de Harry, executou todo o esquema deles e rumou para a floresta do reino com Harry a seguindo de perto.

— Precisamos conversar. – Gina o comunicou depois que se cumprimentaram após a chegada ao cantinho dos dois.

— Aconteceu alguma coisa? O bebê está bem? – Harry imediatamente preocupou-se.

— Não se preocupe, o bebê está bem. – Gina rapidamente o tranquilizou. – O problema é minha mãe, ela quer me mandar para o reino do príncipe Dino o mais rápido possível.

— O que!? Não, você não pode ir! – Harry protestou com o desespero tentando lhe invadir. – Hermione! Ela tem um plano, não é? Nós temos que executá-lo o mais rápido possível, tipo para ontem.

— Harry, calma! Hermione me disse que o plano que ela tinha em mente não funcionaria com o rumo que as coisas tomaram. Mas não se preocupe, ela teve outra ideia.

— Outra? Que ideia? – Perguntou ansioso.

E Então Gina lhe explicou todo o brilhante plano de Hermione sem perceber que alguém os espiava e escutara toda a conversa.

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Uma semana depois....

Uma semana havia se passado e Hermione lhe disse que o plano seria executado hoje mesmo e que já havia comunicado a Harry e aos outros. Suas coisas já estavam prontas, estava esperando apenas que Hermione lhe dissesse que já podiam ir, que já estava tudo pronto.

Suspirando profundamente Gina olhou para os lados, devagar o suficiente para decorar cada pequeno detalhe de seu quarto. Aquele era seu lugar, o seu refúgio quando os outros lugares que lhe proporcionavam paz estavam ocupados de alguma forma.

Foi ali que ela viveu sua infância e adolescência, foi ali que passou dias, tardes e noites junto de Hermione, Luna e Draco quando eram apenas crianças.

Notou que seu quarto não mudou muito daquele tempo para cá, por isso várias lembranças boas e também ruins invadiram a sua mente, fazendo com que um sorriso triste e ao mesmo tempo conformado aparecesse em seu rosto.

Foi interrompida de seus devaneios com uma batida na porta. Só podia ser Hermione, pensou. Mas não foi a amiga que ela viu entrando pela porta, e sim sua mãe.

— Mamãe? Algum problema? – Questionou curiosa.

— Não, querida, nenhum. Apenas... tem certeza que quer ir para o reino de Sonserina, querida?

— Não se preocupe, mamãe. Não é um reino desconhecido, já fui para lá quando era apenas uma criança, creio que ele não mudou muito, não é mesmo? E sim, eu tenho certeza. Ainda não me sinto pronta para ir para o reino de meu noivo, e se a senhora quer me manter segura, eu irei para o reino de Sonserina, onde a senhora sabe muito bem, é bastante seguro. Ficarei bem não se preocupe.

— Ah querida... o reino de Sonserina não é mais o mesmo que você deixou quando criança. Filha, como pode ter certeza que Lucius a tratará bem? Ele e seu pai...

— Eu sei, mamãe. – Gina a cortou, não estava querendo que a mãe começasse com aquele discurso outra vez. - Mas Draco me garantiu que o rei Lucius não fará nada para me impedir de ir ao seu reino, de permanecer alguns dias ou meses em seu castelo. A briga dos dois é entre eles; eu e Draco não temos nada a ver com isso, agora ele entende isso e se desculpou comigo e com o filho por ter impedido nosso contado por todos esses anos. E além disso, preciso ajudar Astoria com o casamento, ela não confia muito na opinião da irmã e não estarei lá sozinha, Luna, Hermione e Rony estarão lá também, não estarei desamparada em momento algum, mamãe. – Argumentou de todos os jeitos possíveis, não queria que a mãe desse um jeito de fazê-la ficar.

— Está bem. Se insiste tanto em ir para aquele reino você irá. Mas me mande notícias assim que chegar, sim? – Molly pediu, finalmente vendo que não teria outra saída.

— É claro, mamãe. – Gina concordou e abraçou a mãe mais forte que o normal enquanto afundava o rosto nos cabelos de Molly, que estranhou um pouco.

— Filha, está tudo bem? – Molly perguntou olhando-a desconfiada

— Está sim, mãe, porquê? – Gina tentou disfarçar.

— Não, é que eu achei que... ah, deixe para lá. Você já arrumou as suas coisas?

— Sim, estou apenas esperando que Hermione me informe se ela e os outros estão prontos.

— Ah sim, querida, eu já vou, tenho que fazer algumas coisas. Já se despediu de seu pai?

— Sim, me despedi dele e dos outros ontem à noite e hoje de manhã novamente.

— Está bem. Tchau, filha.

— Tchau, mãe.

Molly saiu e Gina voltou a observar o seu quarto, porém não demorou muito e Hermione batera em sua porta.

Havia chegado a hora.

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Nas vilas do reino de Grifinória....

Havia chegado o dia. Havia chegado o momento tão esperado por ele desde que tudo começou a desabar em seu relacionamento com Gina.

Já havia se despedido de seus pais e de sua irmã – Claro que eles não sabiam que era uma despedida -  E suas coisas também já estavam prontas.

Nesse momento, estava disfarçado de cocheiro real, esperando Gina, Hermione e os outros nos grandes portões reais. Estava ansioso e nervoso, que demora era aquela para saírem do castelo? Já estava bastante impaciente quando os portões se abriram e ele avistou Gina, Hermione e os outros, que só podiam ser Ronald, Draco, Astoria e Luna.

Eles caminhavam calmamente com suas malas sendo carregadas por alguns criados que os seguiam.

Os criados colocaram as malas em cima da carroça prendendo-as ali e em seguida Gina, Luna, Hermione e Astoria entraram na carruagem com a ajuda de Harry, e Rony e Draco as seguiram.

Harry voltou para o seu lugar como cocheiro e rapidamente começaram a se mover em direção a estrada que dava na aldeia do reino de Grifinória.

O plano estava indo perfeitamente bem, pensou Harry com um pequeno sorriso se formando.

Percorreram um caminho muito longo para sair da aldeia do reino e percorram grande parte da estrada que dava para a saída do reino, onde eles já estariam seguros para agir normalmente e Draco trocara de lugar com Harry.

— Harry. – Gina falou assim que Harry abriu a porta, e ela jogou-se em seus braços lhe abraçando fortemente.

— Gina. – Harry a respondeu retribuindo o abraço.

— Nós estamos mesmo fugindo? – Gina perguntou, não conseguia digerir que estava mesmo deixando tudo para trás para poder viver em paz com Harry.

— Não, querida. Estamos apenas indo para o caminho de nossa felicidade, não estamos fugindo de nada.

Gina o olhou e o abraçou fortemente.

— Ainda estamos aqui. – Rony os interrompeu.

— E temos que ir logo, pombinhos. Além de estarmos no meio da estrada, temos que ir antes que anoiteça. – Draco os alertou já saindo da carruagem, trocando de lugar com Harry que entrou e sentou-se em seu lugar.

— Todos prontos? – Draco se fez ouvir do lado de fora da carruagem. – Tudo bem.

— Então... você é o tal Harry Potter pelo qual minha irmã se apaixonou? – Rony perguntou desnecessariamente.

— É.... sim, sou eu mesmo. – Harry respondeu ficando mais nervoso do que já estava.

— Prazer, Ronald Weasley, mas pode me chamar de Rony. – Rony se apresentou esticando a mão para Harry.

— Tudo bem, Rony. – Harry respondeu apertando a mão de Rony.

— Você engravidou minha irmã? – Rony o perguntou sem soltar a mão de Harry.

— É....aparentemente. – Harry disse ficando um pouco sem graça.

— É bom que seja um bom pai e que cuide muito bem da minha irmã e do meu sobrinho... ou sobrinha. - Rony comentou enquanto apertava ainda mais a mão de Harry.

— Não se preocupe, cuidarei bem dos dois ou das duas. – Harry disse tentando soltar a mão de Rony.

— É bom mesmo, Potter. – Rony replicou com um sorriso, finalmente soltando a mão de Harry.

— Me chame de Harry. – Pediu enquanto disfarçava a dor que sentia na mão.

— Fico feliz que vocês estejam se dando bem. – Gina se fez ouvir sorrindo.

— Estou orgulhosa de você, Ronald. – Hermione também falou.

— Eu também. Achei que iria pular no pescoço de Harry assim que ele entrasse aqui. – Luna brincou.

— Não posso fazer isso em uma carruagem, Luna. – Rony a respondeu.

Todos olharam para ele.

— Estou brincando! – Rony falou levantando as mãos. - Eu realmente gostei de você, rapaz.

— Eu também gostei de você. – Harry o respondeu ainda massageando a mão disfarçadamente.

— Assim fico com ciúmes – Gina divertiu-se.

— Engraçadinha. – Rony respondeu sarcástico.

Harry abriu a boca para falar alguma coisa, só que no momento seguinte, Draco parou bruscamente com a carruagem, provocando um solavanco que quase os derrubou de seus assentos.

— O que diabos...? – Astoria praguejou.

— Draco, o que aconteceu? – Hermione perguntou.

— Tem uma árvore no meio do caminho. – Draco a respondeu do lado de fora.

— Uma árvore? – Luna falou achando estranho.

— Precisava ter parado desse jeito? – Astoria continuou a reclamar.

— Desculpe Tory, não sei comandar essa coisa direito. – Draco a respondeu ao abrir a porta. – Vou ver o que podemos fazer.

— Vou com você. – Rony falou já saindo da carruagem. – Vem também, Harry?

— Eu? Ah... sim, Claro.

Assim que os dois se afastaram todas as meninas olharam para Gina.

— O que foi? – Gina estranhou e completou quando notou o rosto delas. – Meninas, já passamos por isso. Vocês já me molharam inteira com lágrimas e o Draco até ajudou vocês.

— Ah, Gina, você fará falta. – Hermione disse com os olhos já lagrimejando.

— Mas faremos tudo para você ficar feliz com seu amor, amiga. – Luna declarou.

— Mande notícias assim que chegarem, sim? – Astoria pediu.

— Mandarei. Meninas, vocês são maravilhosas. – Gina falou também se emocionando.

— Aposto que faremos isso novamente quando você realmente for embora. – Luna comentou.

— Eu não duvido nada disso. – Gina prontamente concordou.

E então elas riram, mas as risadas não duraram muito, pois elas escutaram um grito do lado de fora. Um grito de guerra.

— O que está acontecendo? – Astoria interrogou e no momento seguinte elas escutaram mais gritos, e dessa vez barulhos de espada. Rapidamente, Hermione olhou para a pequena janela da carruagem e o que viu a desesperou.

— É uma emboscada! Estamos sendo atacados! – Hermione as alertou enquanto via de relance algumas partes da luta.

— O que!? – As outra exclamaram em desespero.

— Ah, meu deus, Harry! Ele não sabe lutar com espadas. – Gina exclamou apreensiva, com os olhos arregalados. Em seguida levantou-se rapidamente de seu lugar, porém foi ao chão, assim como as outras quase foram, quando alguma coisa muito pesada chocou violentamente contra a carruagem.

— Gina, você está bem? – Luna imediatamente mostrou preocupação.

— Estou bem. – Gina a respondeu levantando-se com a ajuda das outras.

Os gritos e o barulho das espadas pareciam que não cessariam tão cedo.

— Meu deus... eu não acredito que isso está acontecendo. – Gina murmurou após sentar-se novamente.

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Enquanto isso, no reino de Grifinória, dentro da pequena casa da família Potter...

Não havia ido para o trabalho junto do filho e aproveitou para fabricar mais joias para vender no dia seguinte.

Lilian estava ocupada fazendo roupas de todos os tipos, também para vender na feira no dia seguinte. Keli a ajudava, mesmo que a mãe insistisse para que ela fosse brincar.

A casa estava estranhamente silenciosa, ouvia-se apenas o barulho que o trabalho dos três produzia.

Ninguém falava, por isso puderam ouviram um barulho de passos próximo da casa, e parecia estar se aproximando cada vez mais. No mesmo instante pararam tudo o que estavam fazendo.

James olhou para a esposa, que lhe devolveu o olhar já abraçada a Keli, que havia corrido em sua direção.

James pegou a espada que mantinha escondida a anos, em um fundo falso na parede atrás da porta. Sem emitir nenhum som, aproximou-se da porta já em posição de ataque, em seguida ouviram uma batida na porta. Uma batida muito violenta.

— Abram a porta, majestades. Sabemos que estão aí. – Ouviram um homem falar.

— São eles. – James sussurrou sem tirar os olhos da porta e Lilian abraçou Keli mais forte.

— Ora! Vamos! Estamos dando uma chance para vocês se renderem, nos entreguem a menina e tudo ficará bem.

— Nunca! – James E Lilian responderam simultaneamente.

— Está bem, então.... Vocês escolheram assim. -  O homem falou e em seguida a porta foi arrombada.

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No meio da estrada para a saída do reino de Grifinória….

— Gina, tente ficar calma, isso não faz bem para seu bebê. – Luna pediu vendo que a ansiedade da amiga só aumentava a cada segundo.

— É sério que você está me pedindo para ficar calma numa hora dessas, Luna!?

— Só estou tentando ajudar. – Luna disse em sua defesa.

— Eu sei... se ao menos tivéssemos espadas. – Gina lamentou.

Outra coisa foi jogada violentamente contra a carruagem.

— O que raios eles estão fazen.... – Astoria fora interrompida pela porta da carruagem, que se abriu revelando um homem que elas nunca viram, ele possuía um sorriso maléfico no rosto.

— Olá, majestades. – O homem falou, propositalmente usando um tom de voz sinistro e lascivo. – Estou à procura das princesas Hermione e Ginevra.

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Na casa dos Potter....

James lutava contra aqueles homens como se sua vida dependesse daquilo. E de certo modo era verdade, era a sua filha quem estava correndo perigo. Ela, sua esposa e Harry eram a sua vida, e era por suas garotas que estava lutando agora. Não podia deixar que eles pegassem sua menina.

Lilian tentava de todas as maneiras proteger Keli e mantê-la perto de si enquanto a menina tremia e chorava de medo.

As duas estavam trancadas no quarto da menina, com Lilian em posição de ataque, não tirando os olhos da porta e da filha. Elas apenas escutavam o barulho da luta de James.

— Mamãe...

— Sim, filha?

— O papai ele...

— Ele vai ficar bem, filha. Não se preocupe, seu pai sabe se defender muito bem.

— Mamãe, onde está Harry?

— Não sei querida, mas é muito bom que ele não esteja aqui, não é?

— Sim, é.

Lilian tentava se acalmar e se preparar para uma possível luta, mas ao ouvir um grito do marido sua calma se esvaiu, ela ficou nervosa e sua situação só piorou quando a sala ficou no maior silencio e a única coisa que Lilian podia ouvir era Keli chorando baixinho as suas costas.

Ela ouviu passos pela casa e pouco depois alguém tentou abrir a porta do quarto.

— Vossa majestade, sabemos que está aí.

— Keli, se esconda. – Lilian sussurrou para a menina, que lhe olhou assustada mais seguiu sua ordem.

Mal a menina se escondeu, a porta fora arrombada.

— Olá, vossa alteza. – O homem se fez ouvir fazendo uma reverência em deboche.

— O que fez com James? – Lilian o interrogou sem deixar de apontar a espada para o homem.

— Ah, não se preocupe com o rei, demos um jeito nele.

Lilian gritou em fúria e partiu para cima do homem já o atacando com a espada.

— Uau! A rainha e o rei ainda continuam bons na espada. – O homem continuou a zombar.

Lilian apenas o atacou novamente e eles começaram uma luta feroz, sendo observados por Keli, que permanecia escondida observando tudo com medo de que algo acontecesse com a mãe.

Ela apenas conseguia distinguir alguns vultos e sons, se esticou mais um pouco para poder enxergar melhor e se arrependeu no mesmo instante, pois viu quando a mãe foi atingida com o punhal da espada na cabeça e caiu ao chão desacordada.

Keli se desesperou e sem nem ao menos perceber saiu de seu esconderijo e correu para a mãe chorando desesperada, sem se importar com homem que ainda estava ali e olhava para menina. De súbito, Keli virou-se para o homem, levantou-se e correu em sua direção com fúria.

— Seu assassino! Você a matou! Você matou minha mãe! Seu assassino! – Keli gritava enquanto distribuía socos onde alcançava em um choro que só ficava mais forte a cada segundo.

— Cale a boca, garota! Sua mãe não está morta. – O homem tentou fazê-la parar, mas Keli não lhe ouviu, com agilidade ele a agarrou e a ergueu nos braços. Quanto mais a menina debatia-se e gritava, mais o aperto ficava forte.

Ele a levou para fora do quarto e foi para a sala em direção a saída da casa. Assim que chegou na sala, a menina percebeu a bagunça e seu pai ferido no chão. A menina gritou pelo pai e seu choro aumentou se é que ainda era possível.

— Fique quieta, princesinha. – O homem murmurou quase sem paciência.

— Keli..., filha... – James balbuciou tentando se arrastar até a filha, sem nenhum sucesso.

— Papai! – Gritou Keli.

— Não se preocupe com sua filha, majestade. Ela é uma princesa e será tratada como tal. – O homem continuava zombando com um sorriso malvado no rosto.

— Não! ...não! ...solte minha filha! – James bradou tentando novamente chegar na filha, não obtendo sucesso outra vez.

O homem apenas riu e saiu da casa com a menina aos berros.

— Mamãe! Papai! – Gritava sem parar, e de súbito, o nome do irmão veio-lhe à mente. – Harry!

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Na estrada...

— Não! Me solte! – Gina protestou quando o homem a puxou para fora da carruagem.

— Nos ponham no chão! – Hermione comandou enquanto também era puxada para fora.

— Soltem-nas! – Draco exigiu enquanto uma espada estava pousada ameaçadoramente em seu pescoço.

Gina e Hermione continuaram protestando e se debatendo, o que resultou em um puxão muito forte no cabelo de cada uma.

— Se comportem, princesas. Não lhes deram aulas de etiqueta? – Um dos homens falou debochado.

— Ora, vá par.... – Gina começou, mas foi interrompida com um forte tapa no rosto.

— Seu covarde! – Harry urrou tentando soltar-se do homem que o segurava.

— Vamos embora, já temos as princesas. O que ainda estamos fazendo aqui? – O Homem que segurava Hermione questionou.

— Tem razão. Apaguem todos e vamos embora. – O homem segurando Gina concordou.

— Não! Não! Nos soltem! – Gina exigia enquanto era arrastada para um dos cavalos, mas já era tarde, não podia fazer nada para mudar o que estava acontecendo.

Os homens as colocaram nos cavalos, e as duas estavam sendo levadas embora.

A última coisa que viram antes de ficarem tão distante da carruagem, ao ponto de ela ficar pequena, foi Ronald, Harry e Draco serem nocauteados e caírem no chão, enquanto outros homens entravam na carruagem e provavelmente faziam o mesmo com Luna e Astoria.

O plano tão esperado. O dia tão esperado...

Não havia dado nada certo.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam me deixaria muito feliz adoro o comentário de vcs. eu gostaria de agradecer a zeussenhordosraios, lily potter, bianca lupin black, aluada, shindou0 , fe0412, daniiimoranguiiinho, escarlet e a adhara kastra black por terem comentado no capitulo anterior eu AMEI os comentários de vcs muitíssimo mesmo espero que gostem tando desse como do anterior. tenham uma boa noite em suas confortáveis camas do dormitório de suas casas ate amanha nas aulas ;)

ps: ate o próximo capitulo pessoal :D



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