A princesa que odiava ser princesa escrita por Melissa Potter


Capítulo 29
Capitulo 29


Notas iniciais do capítulo

oiii gente :D como prometido hoje no dia 2 de outubro vcs ganham capitulo novo, minhas provas nesse bimestre acabaram e agora é só esperar as provas finais, que deus me ajude a passar de ano, enfim pessoal eu espero que gostem do capitulo ele ta razoavelmente grande boa leitura ;)



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— Bom, meninos, vou lhes contar uma história. – Lilian se fez ouvir depois que todos tinham tomado um banho e cuidado de seus ferimentos. Estavam agora na sala, que eles arrumaram o quanto puderam para poder escutar a história de Lilian. – Mas me prometam uma coisa... somente irão perguntar algo no fim da história. Por favor não me interrompam, se não, não conseguirei mais continuar.

Eles concordaram com um aceno de cabeça.

— Pois bem, vou começar do começo... – Lilian respirou fundo, buscando por calma e coragem. Contar aquela história seria muito difícil. – Era uma vez, um reino, muito conhecido e rico, onde um rei e uma rainha, muito bondosos e gentis, governavam e eram amados por seu povo. Esse reino se chamava Lufa-lufa. – Foi então que Ronald começou a prestar mais atenção na história do que antes, aquele era o reino de sua tia petúnia. – O rei E a rainha se amavam muito e, desse amor eles tiveram seis filhos. Dois meninos gêmeos e quadro lindas meninas, eles eram uma família grande e feliz, como toda família deve ser. Mas, nem tudo são flores nessa vida, não é? O rei e rainha sentiam medo. Muito, na verdade. Existia um lorde muito malvado que mexia com magia negra. O lorde vivia fazendo rituais para tentar conseguir a imortalidade, por algum motivo, o homem queria ser imortal e ninguém sabe como, mas ele também conseguiu pessoas, “seguidores”, que compartilhavam do mesmo desejo de imortalidade. No começo as pessoas não sabiam o motivo e nem o porquê, mas o lorde começou a capturar princesas e, somente princesas, de vários reinos. Por conta de um ritual que precisava do sangue de uma doce e inocente princesa, seja ela criança, adolescente, bebê, adulta, casada ou solteira. Tentaram raptar, várias princesas, de vários reinos, por que seriam muitas pessoas a fazer o ritual. O que dizem é que se precisa do sangue de quatro princesas, apenas quatro e o ritual será realizado. Uns dizem que funciona, outros dizem que não, mas o que mais motivou o lorde a realizar o ritual, foi quando ele descobriu da existência das pequenas florezinhas do reino de Lufa-lufa. As quatro princesas filhas do rei e da rainha do reino. Ele ficou louco, quis as florezinhas para ele, quis usar o sangue delas para seu próprio ritual, dizia que o sangue delas era especial por serem herdeiras de um reino rico e mais poderoso de todos, por esse motivo, elas o pertenciam. Com esse pensamento, o lorde, junto dos seus homens, invadiu o castelo. Várias e várias vezes. Por muitos anos ele tentou pegá-las para si. Por todos esses anos, o rei tentou de todas as maneiras proteger suas florezinhas, porém, em um dia o cuidado e a proteção fugiram do controle, quando as florezinhas cresceram, ficaram adolescentes, elas descobriram o que o lorde queria com elas e decidiram o enfrentar e derrotá-lo de uma vez por todas. Mas, o plano não deu muito certo. Junto com amigos de outros reinos, as quatro enfrentaram uma batalha bastante violenta, estavam indo muito bem, estavam até vencendo, contudo, uma coisa aconteceu. O rei, os gêmeos e a rainha, apareceram repentinamente na batalha, trazendo muitos guardas reais consigo, o que melhorou ainda mais a situação deles, o lorde, percebendo isso decidiu entrar na batalha também, já que permaneceu o tempo inteiro apenas observando. Ele estava furioso com o rumo das coisas, muitos de seus homens estavam mortos, agilmente com uma espada em mãos, dirigiu-se em direção ao ponto fraco de todos ali. A rainha. Se aproximou o bastante dela, que ocupada lutando, não o percebeu. Ergueu a espada em direção a seu pescoço, mas antes que ele se quer se desse conta, um dos gêmeos entrou na frente da mãe, sendo ele o atingindo. Com o barulho do corpo atingindo o chão, a rainha percebeu o que acontecera, assim como todos os outros ali. Em um choro e grito agonizantes, a rainha caiu de joelhos ao lado do corpo do filho, chorando debruçada sobre ele. O outro filho, irmão gêmeo do falecido, encheu-se de fúria e partiu para cima do lorde. Tiveram uma batalha feroz, o príncipe estava decidido que seu irmão não morreria em vão, que iria vingá-lo. Não foi o que aconteceu. Em um deslize, um mínimo deslize, o lorde conseguiu atingi-lo e o matou. Só não percebeu de imediato que a rainha entrara na frente do filho, tentando salvá-lo, matando assim mãe e filho. – Lilian parou por um momento. Aquela parte da história ainda a afetava muito. Respirou fundo várias vezes tentado controlar as lagrimas que teimavam em descer de seus olhos. – O lorde parecia estar indiferente a tudo que ele causou, apenas virou-se para o que sobrou da família real, que permanecia em choque, deu uma gargalhada alta enquanto se aproximava de um cavalo e com ele foi em direção a floresta do reino, mas não antes de dizer que voltaria, que nunca iria desistir e que aquilo era apenas o começo. Depois do que aconteceu, o reino viveu tempos bastante nebulosos, cheio de tristeza e melancolia, todos pareciam tristes com a morte da rainha e seus filhos, principalmente o rei, além de suas filhas, que se sentiam culpadas pelo ocorrido. O rei não descansava um só minuto enquanto procurava pelo assassino de sua esposa e filhos, por conta disso acabou pegando uma grave doença, que acabou fazendo com que ele também falecesse. Com um reino sem rei ou rainha, Lufa-lufa passou a ser governada pela terceira filha do casal, a mais velha das meninas. Os anos se passaram, as irmãs se casaram e cada uma foi para o reino de seus respectivos maridos, menos a mais velha, que permaneceu no reino de Lufa-lufa. Durante todos esses anos que se passaram as florezinhas viveram uma vida de absoluta paz, o lorde não deu nenhum sinal de vida, mas essa situação logo mudaria. As florezinhas começaram a ter herdeiros e logo que o lorde soube da gravidez de cada uma delas, seu interesse aguçou e sua busca por vingança da última derrota nunca cessou. Com esse pensamento, o lorde desejou e esperou que cada uma das florezinhas tivessem uma filha. A primeira a ter herdeiros foi a segunda filha mais velha, contudo, não foi uma menina como o lorde esperava e sim um menino forte e saudável. Depois do primeiro filho, a segunda princesa teve outros cinco, todos homens. E quando o lorde já estava quase desistindo de pegar uma herdeira daquela princesa, ela deu à luz a uma linda e perfeita menina. O lorde explodiu em alegria, não só pela segunda filha finalmente ter tido uma menina, mas também porque a terceira princesa também acabou tendo uma menina, um ano antes da segunda princesa. Já as outras duas irmãs tiveram destinos completamente diferentes. A irmã mais velha teve apenas um menino e não teve mais nenhum outro filho. A mais nova de todas decidiu fazer uma coisa que suas irmãs não tiveram coragem de fazer. A mais nova e o marido abandonaram o seu reino quando a princesa ficou grávida, receando que fosse uma menina e que as perseguições começassem em cima deles, os dois se mudaram para um reino distante e refizeram suas vidas como camponeses. Os meses se passaram e a mais nova deu à luz a um lindo menino, eles poderiam voltar, afinal não tinham uma filha, mas a vida deles estava muito boa naquele reino, o filho deles parecia muito feliz com a vida de camponês, estavam em paz. Depois de alguns anos, após um ataque no castelo do reino onde estavam vivendo, eles decidiram voltar, mas infelizmente não puderam. A mais nova estava grávida novamente e eles tiveram que esperar para saber o sexo da criança e, quando chegou a hora a mais nova deu à luz a uma menina e eles não poderiam mais voltar para o reino, tinham que permanecer lá, tinham que proteger seus filhos. Anos se passaram após o nascimento da menina e o lorde continuou com a perseguição, principalmente depois que descobriu que a mais velha havia tido uma neta, havia também descoberto o paradeiro da mais nova e que ela tinha uma filha, ele reuniu novamente seus seguidores e não importou toda a proteção que tiveram com as filhas... o lorde conseguiu pegar as meninas, não foi? Conseguiram pegar Gina e Hermione? Assim como pegaram minha Keli? Oh, meu deus! Eles devem ter pego a neta de Túnia também. – Lilian não aguentou mais e se debulhou em lagrimas, que não paravam.

Luna levantou-se e foi em direção a cozinha pegar um copo de água para que Lilian se acalmasse e esclarecesse as dúvidas de todos.

— Se acalme, tome um pouco de água. – Luna pediu ao retornar.

— Obrigada, querida. – Lilian murmurou pegando o copo das mãos de Luna e bebeu um gole enquanto Luna se sentava em seu lugar novamente. – Antes que comecem com as perguntas, me respondam primeiro... eles pegaram Gina e Hermione, não é?

Todos acenaram com a cabeça lentamente.

— Ah, meu deus. Isso não pode estar acontecendo. – Lilian lamentou e foi pegar mais um pouco de água tentando se acalmar. – Podem começar a perguntar. – Falou ao retornar.

— Quem eram essas princesas? – Rony rapidamente se fez ouvir.

Lilian sorriu antes de responder.

— Mesmo achando que você já sabe a resposta, eu lhe direi. – Lilian falou. – Aquelas princesas eram eu e minhas irmãs.

Mesmo suspeitando daquilo, todos ficaram muito chocados, principalmente Harry, que estava com os pensamentos a mil enquanto olhava para a mãe, completamente chocado tentado assimilar toda aquela história.

— Nós éramos em seis antes dos meus irmãos... vocês sabem. Então só restou eu, Molly, Violet e Petúnia, as quatro lindas florezinhas do reino de Lufa-lufa.

— Porque lhes chamavam de florezinhas? – Luna se fez ouvir e todos olharam para ela com o olhar de “não tinha nada melhor para perguntar não? ” – O que, gente? Eu quero saber.

Lilian soltou um pequeno risinho.

— Nos chamavam assim por conta de nossos nomes e nossa beleza serem iguais a de uma flor. – Lilian a respondeu. – Apesar de Molly não ter o nome de uma, eles a chamavam de rosinha, por conta dos cabelos vermelhos e de seu temperamento forte, o que eles diziam ser o espinho de uma bela rosa.

— Quem é esse lorde? Qual o nome dele? – Harry disparou recuperando-se do choque lançando um olhar muito sério para a mãe.

— Tom Riddle, mas todos o chamam de lorde Voldemort.

— Por que mentiram para mim? Porque mentiram para mim por todos esses anos? Podiam ter contado a verdade. – Harry questionou irritado e magoado.

— Não, querido, nós não podíamos. Tínhamos que nos proteger, tínhamos que proteger a Keli.

— Não! Nada disso! Vocês podiam ter me contado quando já me entendia por gente. Você sabe que eu entenderia que tínhamos que nos esconder para proteger Keli. Eu entenderia, mãe! Você sabe que eu entenderia, mas preferiram mentir para mim. Mesmo sabendo que eu odeio mentiras, mãe! Odeio! – Harry reclamou e se levantou, tamanha era sua indignação, raiva e magoa pela mãe e pelo pai por terem mentido durante todos esses anos. Ele era um príncipe de um reino que ele nem sabia o nome e podia sem preocupação alguma casar com Gina e terem seu filho calmamente.

— Gina... você sabia dela bem antes de eu falar que ela era princesa, não é? Sabia desde o começo, mãe, você sabia que tínhamos algo e escondeu que eu era um príncipe e que podia me casar com ela sem problemas nenhum!

— Não, querido! Eu não sabia antes de você me contar, eu não sabia de nada, nada! Eu não sabia que se referia a essa Gina. Eu apenas desconfiava, mas como poderia ter certeza? Se lhe perguntasse seria a mesma coisa que lhe contar toda a verdade.

— Então que falasse, mãe! Se tivesse me falado não estaríamos nessa situação! – Harry exclamou enquanto andava de um lado para o outro na pequena sala da casa.

— Ah, não, Harry? Então o que fariam se o lorde decidisse pegá-la como fez? O que fariam para ficar longe dessa perseguição insana que seria para ela e seu filho? – Lilian questionou levantando-se.

Harry calou-se na mesma hora. Ele teria feito o mesmo que os seus pais fizeram.

— Eles a pegaram, mamãe... – Harry falou começando a chorar e Lilian o abraçou forte e rapidamente o consolando. – Pegaram minha Gina e meu filho. O que será deles mamãe? Nós temos que tirá-las de lá...

— Não se preocupe, meu filho. Nós iremos tirá-las de lá.

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No castelo...

Já estava de noite há muito tempo – ao menos para ela. – e sua filha não havia lhe mandado uma carta se quer dizendo que haviam chegado e que estavam bem. Molly estava morrendo de preocupação e não parava de andar de um lado para o outro no quarto.

— Querida, acalme-se, a carta pode ter sido desviada. – Arthur falou tentando acalma-la.

— Me acalmar!? Como posso fazer isso, Arthur? Com aqueles homens e o lorde à solta! Nossa filha e Hermione correm perigo. – Molly o respondeu e olhou para a enorme janela do quarto, já perdendo a conta de quantas vezes havia feito aquilo. – Será mesmo que foi extraviada?

— É o único motivo que não me deixa preocupado.

Molly o olhou, mesmo sendo rígido em relação ao reino, Arthur se preocupava e amava os filhos assim como ela e tinha certeza que ele faria de tudo por eles.

— Você pode estar certo, querido.

— Eu tenho que estar, Molly. Tenho que estar.

Ela foi em direção ao marido e o abraçou fortemente, Arthur retribuiu da mesma maneira, e permaneceram no abraço até que foram interrompidos por uma batida na porta. Os dois pediram para que entrasse e os dois avistaram um de seus guardas, que rapidamente fez uma reverencia aos dois.

— Majestades, trago-lhes cartas que dois mensageiros entregaram agora a pouco. Disseram ser urgente.

— Muito obrigado, já pode se retirar. – Molly respondeu pegando as cartas das mãos do guarda e as olhando confusa. Como assim cartas?

O guarda se retirou deixando apenas o rei e a rainha no aposento.

— Cartas? Pensei que estivéssemos esperando apenas uma de Gina. – Arthur indagou se aproximando da esposa que olhava as cartas atônita. – Molly?

— Arthur... essas letras nos envelopes não são de Gina ou de Rony... são das minhas irmãs. – Molly murmurou ainda olhando os envelopes.

— Suas irmãs?

— Sim... Lilian e Petúnia. – Molly falou e ela rapidamente abriu a carta de Petúnia.

Molly, aconteceu uma desgraça. Eles conseguiram pegar minha neta, minha irmã! Eles conseguiram! Mais do que nunca precisamos acabar com eles, estou indo para aí o mais rápido possível, avise nossas irmãs.

Petúnia.

— Ah, meu deus, Arthur! Eles pegaram a neta de Petúnia. – Molly disse assim que terminou de ler a carta.

— Não se preocupe, querida, ela está vindo para aqui, e juntos derrotaremos todos eles. Não se preocupe. Vamos ler a carta de Lilian.

Molly, com a mesma rapidez que abriu o envelope de Petúnia, abriu o de Lilian.

Molly, acabou que deu tudo errado. Todo o meu plano e de James foi destruído, eles nos descobriram. Nos acharam e levaram nossa Keli. James e eu tentamos evitar, mas não conseguimos. Eles feriram James, mas não se preocupe ele está bem, me machuquei também, mas também não foi nada grave, não se preocupe. E graças a deus Harry não estava aqui em casa quando tudo aconteceu. E por falar em Harry... Molly eu preciso lhe contar uma coisa muito ruim. Lembra-se quando disse a vocês e a nossas irmãs que Harry estava apaixonado? Pois bem, meu filho e Gina se conheceram e acabaram se apaixonando um pelo outro. Isso podia ser ótimo e não haver problema nenhum, porém eu não contei a Harry que ele era da realeza e, não sabendo disso, meu filho e Gina planejaram fugir juntos, hoje, no fim da tarde. Mas quando estavam saindo do reino foram impedidos por uma armadilha na estrada, que depois eles descobriram pertencer a “eles”. Molly, minha irmã, eu sinto muito, estou completamente devastada com essa situação, mas Gina e Hermione foram pegas pelo lorde, assim como minha Keli e tenho certeza que eles também pegaram Melody. Temos que acabar com isso, minha irmã. Não somos mais adolescentes inexperientes e ainda temos que nos vingar pela morte de nossos irmãos e de mamãe, porque eles não morreram à toa Molly, eles não podem ter morrido à toa, minha irmã. Temos que salvar nossas filhas, temos que salvar nossas florezinhas. Mande uma carta a Violet e a Petúnia explicando tudo e mande-as vir para o reino de Grifinória imediatamente. Chame também nossos velhos amigos, Frank, Alice, Xenófilo, Esmeralda, Narcisa, Lúcio e todos os outros, exceto, Sirius, Marlene, Remo, Dora, Pedro e Carla, esses eu mesma chamo.

Lilian.

— Arthur...  – Foi tudo que Molly conseguiu balbuciar ao terminar de ler a carta.

— Molly! – Arthur exclamou quando a esposa desmaiou em seus braços.


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Notas finais do capítulo

espero que vcs tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria muito feliz de vdd, eu gostaria de agradecer a aluada, lily potter, fe0412 e a escarlett por terem comentado o capitulo anterior os comentários de vcs sempre são maravilhosos :D com o fim das provas nesse bimestre acho que voltarei a postar no mesmo ritmo de antes então ate o próximo capitulo ou os comentários pessoal



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