A princesa que odiava ser princesa escrita por Melissa Potter


Capítulo 25
Capitulo 25


Notas iniciais do capítulo

ola pessoal tudo bem ? eu sei que eu demorei muito a postar só que eu realmente não pude, estive muito ocupada esses dias por conta da minha escola e quando eu e minha beta finalmente ficamos livres eu adoeci e estou com uma gripe daquelas, mais mesmo doente espirrando sem parar eu estou aqui postando para vcs então espero que gostem...boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/658571/chapter/25

No castelo...

A passos rápidos e duros, Gina ia em direção ao seu quarto. Estava furiosa com seu pai e o único lugar que poderia acalmá-la seria lá, já que estava impossibilitada de ir para o jardim por conta do ataque que havia ocorrido.

Ela entrou furiosamente em seu quarto e jogou-se em sua cama e ficou olhando para o belo e alto teto de seu quarto, que era completamente vermelho e dourado.

Distraída, colocou as mãos em seu ventre e começou a acaricia-lo. Pensou em seu bebê, o qual não havia pensado durante a batalha. E se ela tivesse se machucado seriamente ou ficasse nervosa demais e o perdido? Não! Não podia pensar assim, nada havia acontecido ao seu bebê, nem agora e nem nunca aconteceria. Ele está seguro em seu ventre e continuará seguro depois que nascer, pois ela não deixaria que nada de mal lhe acontecesse. Ele cresceria, se casaria e lhe daria vários netos, tudo isso cheio de saúde e vida. Principalmente vida.

— Vai dar tudo certo, meu bem. – Gina sussurrou sem perceber que seus olhos haviam lacrimejado só de pensar em perder seu filho.

Fechou os olhos e uma lágrima solitária rolou de um de seus olhos. Aquele bebê era fruto de seu amor com Harry, um pedacinho dos dois dentro de si. Não podia deixa-lo morrer. Não podia correr esse risco, não mesmo, tinha que mantê-lo seguro dentro de si por nove meses.

Gina suspirou. Estava apenas com poucas semanas, ainda iria demorar para o bebê chegar. Imaginou como ele seria, será que teria os lindos olhos verdes de Harry? Ou será que puxaria os seus olhos castanhos? Seria ruivo ou moreno? E o mais importante, um lindo menino ou uma linda menina? Não sabia de nada disso, e talvez nunca iria saber se o plano de Hermione desse errado e tivesse que entregar seu bebê ao pai.

Outra lágrima caiu dos olhos de Gina. E depois da primeira, vieram outras e mais outras.

“O que está fazendo Gina? Era para relaxar! Pensar em outras coisas, coisas boas. Claro que meu bebê é uma coisa boa, mas ele, infelizmente, me levou a outro pensamento. Pense em outra coisa Gina. ”. — Pensou.

Ela enxugou as lágrimas, respirou fundo e tentou se acalmar. Novamente alisou seu ventre, calma como antes. Pensou no dia em que Harry descobriu que ela era uma princesa, no dia em que seu filho foi concebido.

“ – E onde está a sua coroa? – Harry notou o sumiço da peça.

Gina colocou uma das mãos no topo de sua cabeça e não sentiu nada. Só agora percebera que não estava mais usando a coroa.

— Não faço a menor ideia.

— Desculpe. – Harry falou tentando ajeita-la de alguma forma.

— Ora, pelo o que? – Perguntou confusa.

— Olhe para o seu estado, é culpa minha estar assim. Você estava realmente deslumbrante. – Harry explicou-se.

— Oh, tudo bem. Minha mãe me obrigou a usar esse vestido.

— Desconfiava que alguém o havia feito. Percebi que não gosta de vestidos.

— Roupas de homem são mais confortáveis.

— E você fica linda nelas. –Disse abraçando-a pela cintura.

— Você já me disse isso um monte de vezes. – Ela o respondeu colocando os braços ao redor do pescoço de Harry.

— E direi quantas vezes forem precisas. – Rebateu Beijando-a em seguida.

O beijo, que começou lento e apaixonado, logo se transformou em um intenso, cheio de desejo e amor.

Com a afobação do beijo, começam a dar pequenos passos em direção a árvore mais próxima. Harry a prensou ali, prendendo-a entre seu corpo e a árvore.

O beijo durou até que quando o ar lhes faltasse. Harry desceu seus beijos pelo pescoço de Gina, que afundou os dedos nos cabelos negros em desalinho do garoto e com muita dificuldade, por conta do vestido, ela entrelaçou as pernas na cintura de Harry, que delicadamente a deitou no chão, ficando por cima dela de um jeito que a princesa não se incomodaria com seu peso.

Gina começou a passar as mãos pelos os ombros e costas de Harry, apertando por onde suas mãos passavam no processo.

Quando Harry já estava em seu busto ele voltou para seu rosto e a beijou na mesma intensidade de antes. Gina deslizou as mãos para o casaco de Harry, tirando-o com a ajuda do moreno sem pararem de se beijar nenhum segundo. Quando o tirou, Gina o jogou qualquer lugar que não era importante agora.

Rapidamente, Gina voltou as mãos para os botões do colete de Harry, e com muito esforço, - muito mesmo - Harry a parou. Terminando o beijo no mesmo momento em que segurava suas mãos. Ela o olhou confusa.

— Gina... – Harry disse ofegante.

— Por que me parou? – Gina questionou também ofegante.

Harry a olhou surpreso. Gina respondeu o seu olhar com um divertido e maroto, começando a beijar o pescoço de Harry assim que se aproximou novamente do garoto.

— Gina... você tem certeza? Não somos casados. – Harry falou mostrando preocupação e arfando.

— Eu tenho a absoluta certeza, Harry. – Gina sussurrou no ouvido de Harry, mordendo levemente em seguida. Fazendo ele se arrepiar. Gina o olhou e viu nos olhos verdes que tanto amava um brilho que nunca havia visto antes.

Um brilho malicioso.

Um brilho de desejo.

Ele a beijou e tudo que aconteceu em seguida na floresta escura e sombria foi o mais belo ato de amor que eles poderiam ter feito naquele momento. ”

Gina lembrou-se de cada detalhe, de cada toque, sorriso, gemidos e palavras daquela noite. Daquela linda noite que seu filho foi concebido. Tinha certeza que havia sido naquele dia; fez as contas há uns dias atrás e descobriu que foi na melhor noite de sua vida que seu bebê havia sido concebido.

Gina pensava naquela noite e sequer percebeu que estava completamente relaxada, não mais chorava e possuía um lindo sorriso no rosto. Soltou uma gargalhada alta ao lembrar que na tentativa de lhe tirar o vestido Harry acabou o rasgando ainda mais, piorando a situação do vestido. Quando sua risada cessou, lembrou-se do dia seguinte. Assim que amanheceu voltou para o castelo, Luna havia lhe dado uma bronca por ter fugido no meio do baile, mas ela logo acalmou-se quando lhe disse o que havia lhe acontecido. Lembrou-se do sorriso da amiga enquanto falava e de como ficou aliviada com isso, ficara com medo de que a amiga fosse julgá-la por ter feito aquilo sem estar casada.

Os pensamentos de Gina foram interrompidos por uma batida na porta, ela sentou-se e disse para que entrasse. Viu que era sua mãe.

— Mãe...

— Filha, precisamos conversar. – Molly falou em um tom muito sério fechando a porta do quarto.

—---------------

Nas vilas do reino de Grifinória....

— Mamãe nossa casa é por ali, por que estamos indo por outro caminho? – Keli perguntou apontando para o lado certo da casa onde moravam. Lilian logo tratou de abaixar a mão da pequenina.

— Não estamos indo para casa agora, querida. – Lilian respondeu olhando discretamente para os lados onde havia um homem seguindo-as. Não podia voltar para casa agora, poderia colocar a vida de seus filhos e de seu marido em risco. Eles não podiam saber onde ela morava.

— Então aonde vamos mamãe? Vamos ver o papai e Harry? – Keli voltou a perguntar quando avistaram a entrada da feira onde Harry e James trabalhavam.

Ela parou e pensou. Tinha que avisar a James sobre a volta deles. Respirou fundo, ajeitou o capuz que usava, fez o mesmo com a filha, pegou na mão da pequena e caminhou em direção a entrada da feira.

— Sim, querida. Nós vamos visitar o papai e o Harry.

Keli abriu um enorme sorriso.

Puseram-se a caminhar por entre as pessoas, Lilian sempre procurando o homem discretamente com o olhar até chegar a barraca de seu filho e marido, e com um sorriso percebeu que estava cheia de clientes.

Keli logo soltou a mão da mãe e saiu correndo em disparada em direção ao pai que mesmo surpreso a abraçou fortemente a tirando do chão e fazendo a pequena gargalhar feliz.

— O que vocês estão fazendo aqui? – Harry perguntou olhando fixamente para a mãe quando ela se aproximou.

— Tive que fazer uma visita a... uma amiga. – Lilian omitiu o fato de ter ido visitar Molly. – Deixei Keli com uma vizinha e depois que a peguei na vizinha decidi...trazê-la até aqui... para visitá-los sabe? Keli estava com saudades, não é, Keli?

— Sim, mamãe. – Keli respondeu indo abraçar Harry.

— Você atendeu a mais uma das birras de Keil? – James cochichou e riu discretamente para a esposa.

— Na verdade não foi birra. Ela nem me pediu exatamente. Eu só precisava falar com você – Lilian o respondeu falando ainda mais baixo que o marido, aproveitando a distração dos filhos.

— Falar comigo?

— Sim, James... – Lilian começou, mas faltou coragem para terminar a frase.

— Lilian, o que houve? – James questionou curioso e apreensivo.

— James.... Eles voltaram.

James arregalou os olhos e empalideceu enquanto Lilian olhava novamente para os lados.

— Como... como sabe disso, querida?

— Molly me contou. Houve um ataque ao castelo hoje.

— O que!? Todas estão bem? – James perguntou preocupado.

— Sim, estão. – Lilian rapidamente tratou de tranquilizar o marido.

— Ah, que bom. – Respirou aliviado.

— James o que vamos fazer? – Lilian perguntou aflita, pensando em tudo que poderia acontecer.

— Nada.

— Como assim nada!?

— Eles ainda não sabem sobre nós, não é? – James perguntou hesitante.

— Eles sabem. Vi alguém me seguindo, por isso estou aqui e não em casa.

— O que!? – James empalideceu ainda mais.

— James o que vamos fazer? – Lilian repetiu a pergunta.

— Ele ainda está aqui?

Lilian olhou para os lados.

— Não. Deve ter me perdido de vista no meio dessas pessoas. – Sugeriu.

— Ótimo, chame Keli e volte para casa o mais rápido possível. Não saia de casa e não deixe Keli sair em hipótese alguma até que Harry e eu voltemos. – James mandou alarmado.

Lilian assentiu e eles viraram-se para onde os filhos estavam, não os encontrando.

— Onde raios eles estão!? – Lilian falou arregalando os olhos assustada olhando para os lados a procura dos filhos.

James fez o mesmo, estavam desesperados. Não estavam encontrando os filhos em lugar nenhum. Encontraram apenas um homem encapuzado sumindo entre as pessoas.

—-------------------

No castelo, dentro do quarto da princesa Ginevra...

— Conversar sobre o que, mamãe? – Gina perguntou preocupando-se.

— Sobre um assunto que eu e seu pai falamos há poucos dias e temo que já está na hora de realizá-lo. – Molly respondeu sentando-se na cama ao lado da filha que lhe olhava apreensiva.

— Do que está falando, mamãe? – Perguntou com receio. Tinha uma ideia sobre o que a mãe queria falar, e não sabia se queria ouvir.

— Gina, você irá ao reino de Hogsmeade... o mais rápido possível.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria muito feliz, eu gostaria de agradecer a todas as pessoas q comentaram no capitulo anterior vcs me deixaram muito feliz com o maravilhoso comentário de vcs, eu tbm gostaria de agradecer a maravilhosa recomendação q a perfeita alicya stanley me deu amei de vdd , bom espero q tenham gostado ate o próximo capitulo ou os comentários



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A princesa que odiava ser princesa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.