Imperfeito escrita por Lyn Black


Capítulo 7
Olhos


Notas iniciais do capítulo

Oiii meu povo,
Tudo bem com vocês?
Peço desculpas pela demora em postar, eu planejava um capítulo bem maior e por isso alonguei essa data.
Aos leitores novos: sejam bem-vindos! Espero poder conhece-los melhor. Mas naturalmente isso também vale para os leitores velhos.
Venho por essa nota agradecer a Elvish Song e a Miss L . pelos comentários ♥ *-* .
Espero que gostem do capítulo e que os erros gramaticais tenham sido devidamente expulsos.
Sem mais delongas,
Boa Leitura!



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Olhos

Quando Lily tentou entrar na Sala Reservada da Ala Hospitalar, escutou um firme:  “Potter, creio que saiba que a entrada é estritamente proibida aos alunos.". Madame Pomfrey estava agitada e a expulsou de lá sem nem mesmo deixar com que falasse uma frase completa.  Decidida então a esperar por alguma notícia, arrastou-se até o chão do corredor. Ora, poderia ficar lá até o toque de recolher. Certamente toparia com alguém que gentilmente lhe contaria como Alexia está.

Isso não parece muito do feitio de Lily, não é? Sentar no corredor para conseguir informações sobre a situação de alguém. Afinal, vimos há pouco que ela só foi até lá apenas para saber se seus receios são verdadeiros ou não. E, me parece que ela está levemente preocupada. Rebuliços, essa é a verdade. Rebuliços em todo o lugar. E dentro dela. Mas vocês já sabiam disso. Ou não?

Lily estava sentada naquele mesmo lugar fazia uns trinta minutos e não via como não ser levada por uma detestável onda de tédio.  De repente, começou a escutar passos constantes. O som das passadas foi aumentando até que viu um vulto dobrar o corredor. Quando ele se aproximou e foi iluminado pelo primeiro archote, ela enxergou quem vinha.

Era um homem de alta estatura. Tinha cabelos escuros e os olhos ao serem iluminados pelas tochas pareceram amarelos, como de gatos ferinos. A barba estava rala e devia ter por volta dos quarenta anos. Seu terno bem cortado denunciava um possível status e certamente aqueles sapatos polidos custavam uns bons galeões. Sua face não lhe era estranha, mas Lily deu de ombros mentalmente. Não costumava gravar rostos.

O homem apressou-se ao localizar a Ala Hospitalar. Seus olhos correram por ela rapidamente, com pouco interesse. Lilian apertou os seus próprios globos oculares quando ele abriu a porta de carvalho. A iluminação do corredor era muito fraca, em contraste com a forte luz que vinha de dentro da sala ao lado. Lilian apenas escutou vozes abafadas quando ele fechou as portas.

Vendo que não iria conseguir o que queria, ajeitou a mochila e levantou-se. Andou sem interrupções até chegar ao segundo andar. Após escutar algumas vozes, se esgueirou para trás de uma pilastra. Já estava meio tarde, além do toque de recolher e dependendo de quem encontrasse, não sairia muito bem dessa. Porém, Lily Potter foi surpreendida por Minerva Mcgonnagal diante de ninguém menos que a Sra. Deschanel.

A mulher mais nova gesticulava muito irritada. Os cabelos sempre impecáveis estavam levemente desalinhados e até a própria Minerva parecia incapaz de replicar as falas da outra, que não deixava brechas entre as suas sentenças. Interessada, Potter aproximou-se a passos lentos, tomando cuidado para não fazer barulho, até conseguir escutar claramente a discussão. Sua respiração se acelerou e ela começou a sentir a adrenalina se espalhar pelo corpo.

—... o Esquadrão de Aurores estará aqui amanhã bem cedo, Mcgonnagal. Já está decidido. –os lábios dela estavam crispados. A velha Minerva ajeitou os óculos e endireitou-se sua pose aparentemente inabalada.

— Estou ciente da situação, mas acredito que isso não seja necessário. Ainda não apuramos o caso por completo, tudo pode ter sido um acidente. – Lily revirou os olhos. Até a diretora estava parecendo incerta. A outra parecia indignada. Entretanto, a Potter ainda não estava compreendendo totalmente o que se passava ali.  

A Deschanel deu um pequeno suspiro e alinhou sua postura. A lua surgiu por uma das janelas, trazendo luz para o corredor. Os archotes estavam localizados apenas nas pontas e, para decifrar as expressões, Lily tinha de esforçar sua vista e apostar em suas hipóteses. Com a nova iluminação, observou os olhos furiosos dela, dois irrequietos pontos negros. Num dado momento, eles pareceram se recolher num globo de vidro e ela baixou o tom da voz.

— Uma das poucas certezas que tenho, Diretora, é que a minha filha estava muito bem, e não tentou cometer suicídio, na verdade nós duas sabemos disso. As minhas atitudes são em prol do bem de Hogwarts e de todos os que estão aqui. - o tom suave que ela usou na primeira frase foi retirado delicadamente da que a seguiu. - Agora, se me dá licença retornarei para a minha casa. Se não tomar uma atitude imediata, não duvide de que eu e meu marido iremos tomar.

Minerva não parecia querer mais discutir. Lily Luna assistiu a diretora assentir e despedir-se polidamente. Ela observou a mulher que mal conhecia, a despeito do tempo que passou em sua mansão na Escócia, afastar-se apressada. Minerva Mcgonnagal endireitou o pontudo chapéu verde-musgo e olhou a outra até onde sua vista alcançou. Quando já estava distante de onde Lily estava parada, parou. Após alguns segundos, sem virar-se, disse:

— Eu sei que está aí, Lilian Potter. – a menina teve um leve sobressalto. A voz parecia ter retomado toda a sua potência – Mantenha-se de boca fechada.

Surpreendida, a garota afastou-se de onde estava e voltou-se para o outro lado do corredor. Minerva continuou a andar calmamente, seus tamancos fazendo um persistente barulho no chão do castelo de Hogwarts.

Cas.te.lo sm. 1. Residência senhorial, fortificada. 2. Praça forte, com muralhas, fosso, etc.; fortaleza.  

—----

Quando Lilian entrou no Salão Comunal, foi interceptada por sua estimada colega e de quando em quando amiga, Michelle.

— Lily, onde você estava? – a menina parecia levemente preocupada. Desnecessário, foi o que Potter pensou.

— Dando umas voltas. – A também Fay a olhou inquisitorialmente e abriu um sorrisinho que ela considerou irritante. Andaram até um dos sofás e lá Lily se atirou. Fechou os olhos levemente, os globos ardendo pelo sono. No caminho uma onda deste se apoderou dela. Dera uma volta enorme para não cruzar com ninguém e mesmo assim tivera que desviar do monitor da Slytherin assim como de uma garota mais velha da Ravenclaw.

— Acompanhada? – a morena questionou, mas não foi escutada.

— Hum?

— Acabei de escutar que Malfoy e Zabini sumiram. Viu eles por aí? – Lily entreabriu novamente os olhos, apenas para ver uma expressão de conspiração ser moldada pelas feições de Michelle.

— Devem estar se pegando em algum canto, Mi. Fala, qual nome você acha melhor? Scalexander ou Alerpius? – a outra riu, desacreditada.

Ao ver que Lily fechava os olhos novamente, presumiu que como de costume, a flor não queria papo no meio do Salão. Distanciou-se, indo ter com uma figura de pele pálida, quase doentia. A barba clara se espalhava pela face do jovem que tinha os pensamentos bem longe dos muros de Hogwarts. Acho que Michelle não se importa se eu compartilhar esse segredinho com vocês: a mãe dela costumava a pressionar para ter uma ligação com os Malfoys. Uma pena, realmente, que Michelle deteste acatar ordens. Muitos naquela casa preferem dita-las. E, então nós perguntamos: Como eles não se atracam a todo instante? Uma suposição: evitam impulsos repentinos. Mas o que eu sei sobre as relações entre os humanos, não é mesmo?

Após alguns minutos, Lily sentiu-se um pouco mais desperta. A maior parte dos alunos estava no Salão Comunal e um grupo de baderneiros do 4º ano tinha aparecido, falando alto besteiras demais para o seu gosto. Cansada e intrigada com o estado de Deschanel (que era o novo assunto das rodas), a Potter resolveu ir para o dormitório e tomar um banho.

Não funcionou muito bem, devo falar. Num momento, quando desembaraçava os cabelos, Lily levantou a mão à boca preocupada com a poção que fizera. Mas ninguém teria como pegar o frasco, não? Lily certificou-se disso quando chegou ao quarto. Aliás, observou que o lado de Michelle estava bem bagunçado. Estranho, pensou. Achava que ela tivesse TOC em relação a organização, de tão meticulosa que era.

Demorou bastante para a Parkinson entrar no quarto. Lily estava atrás das cortinas do dossel, dormindo ainda num frágil estágio de sono. Porém, não escutou a exclamação de Michelle Fay quando viu que suas coisas estavam reviradas. Nem notou quando a menina começou revirar os pertences à procura de um vidrinho transparente que costumava ficar no criado-mudo dela, dentro de uma caixa de madeira. 

Naquela noite, Fay dormiu agitada, e alguns de seus piores pesadelos a visitaram. Sorte que ela não costumava gritar quando os tinha, pois a última coisa que Lily Potter queria era ser desperta de madrugada. É insensibilidade de sua parte, mas Lilian já sabia como os pesadelos funcionavam naquele quarto de luxo. Ela tivera sua temporada alguns anos antes e teve de se virar. Mas é a regra desse jogo.

Se você não quiser ficar acordado, então aceite que verá como sua vida funciona na realidade. Elas não querem admitir, mas são pássaros de papel. E doí descobrir que sua liberdade é tão frágil quanto isso. Passarinhos presos a linhas formando uma colcha de retalhos das frustrações dos humanos.

—----

Na manhã seguinte, havia um clima tenso no Salão. E é aí que vocês se perguntam: Ora, mas alunos passam mal de vez em quando, não? Afinal, o corpo estudantil não sabe sobre tudo que aconteceu com Alexia Deschanel. Ou não deveria saber. De todo o jeito, por que haveria essa comoção especial em torno da ravenclaw? Acredite, eu também me perguntei sobre isso. Mas não façam tanto barulho, ou melhor, quebrem os copos e joguem os pratos no chão. É birra por serem números no sistema de manipulação.

Acho melhor voltar a nossa favorita. Favorita para tantas coisas... Ora, mas não interpretem levianamente. Lembram-se daquela frase, os fins justificam os meios? Dizem que os slytherins as carregam. Eu não colocaria assim.

Lilian acordou e se vestiu normalmente. Ela detestava a ideia de ter de usar uniformes, mas nada podia fazer. Após ajeitar a gravata verde e prata, desfez a trança dos cabelos. As madeixas onduladas caíram pelos seus ombros, em um tom vivo demais para o ambiente da escola. Era bem capaz que fosse possível pegar uma faca e cortar a tensão do ar.

Chegou ao Salão um pouco mais cedo do que o habitual e foi observando os que chegavam que passou aquele tempo (a sua posição na mesa lhe dava um bom ângulo para a porta). Não queria ir para a sala de aula, onde ficaria afundada em sua mente.

O barulho dos talheres, as conversas paralelas, e tudo o mais preenchiam sua cabeça. Lily não era uma pessoa da manhã. Porém, isso não impediu Caledônia de puxar conversa. Logo, o tópico chegou. Lilian nunca considerou Rosier como fofoqueira. Mas certamente a outra era inteirada sobre as coisas que ocorriam em Hogwarts.

— Você ainda não sabe?  Bem, eu cruzei com eles por acaso, é verdade. Os aurores estão pela escola mas parece que Mcgonnagal não quer muito alarde. Ela não vai conseguir pressionar os jornais por mais de dois dias. - Potter ensaiou um cara de surpresa. Comentou algo esperado para a situação e deixou que Caledônia continuasse a falar sobre como eles se negaram a lhe fornecer informações.   – Bem, espero que não mandem meu irmão mais velho para cá. – bufou. Lily a olhou de relance.

— Não sabia que tinha irmãos. – realmente não tinha ideia disso. Rosier deu um meio sorriso.

— Dois. Ster é a mais velha e depois vem Eric que nas férias estava insuportável. – Então ela também era a caçula de três, Lily pensou. Ela continuou. – Todo pomposo porque deixou de ser estagiário do Departamento. – estalou a língua. – Não me surpreende que você não os conheça. Ster foi para Ilvermorny no quarto ano e Eric era da Ravenclaw.

Lily assentiu.

— Você conhece os meus dois irmãos, Albus e James. E não é muito difícil identificar os meus primos, eles sempre dão um jeitinho de aparecer. – a conversa variou entre tópicos que não nos são tão interessantes assim, até que Rosier sussurrou em meio à conversa, interrompendo Lily. – Olhe quem vem lá.

Conhecida pela sua perícia em Feitiços de Ataque, a 2ª no comando do Departamento de Segurança, Ariana Zola, passou pelas magnânimas portas do Salão e andou sem vacilar o passo uma vez até o tablado. A diretora levantou-se e desceu para falar com ela. Em seu uniforme de auror, Zola se resumia em frases curtas. Ao lado da diretora, caminhou para fora do Salão. Assim que ela entrou o silêncio tomou conta daquele espaço, portanto, quando ela saiu, um burburinho surgiu. A maioria não ficou sabendo, mas foi assim que as suspeitas se confirmaram e o Caso Deschanel começou a ser tratado seriamente. 

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Os professores deram suas aulas como costumavam. Bem, uma aluna da Hufflepuff perguntou ao Professor Foresta se Alexia havia morrido e estavam apenas prolongando o anúncio. Foi perturbador, podemos dizer. Raul nem a respondeu. Quando estava esperando o início da aula com a Gryffindor, uma muito aborrecedora classe de Herbologia teórica, ela notou que Verena Rookwood estava sendo bombardeada por perguntas acusatórias de seus colegas de casa. Neville Longbottom ainda não começara a aula.

Distanciando-se dos outros slytherins, caminhou até onde Verena estava sentada, a cabeça apoiada nos braços, expressão pensativa. Sem pedir permissão, arrastou a cadeira e lá sentou. Começou a ajeitar o seu material, consciente do olhar curioso de Rookwood.

— Eu prefiro ir para as Estufas, é mais interessante. Mas sinceramente, o que eu gostaria mesmo, Rookwood, é que tivéssemos aulas de Magia Atômica. Mas dizem que o campo é ainda muito raso para se ensinar sobre. – o comentário pegou Verena de surpresa que esperava tudo menos aquilo. Fora uma fala meio sem sentido. Não a questionava sobre como encontrara Alexia Deschanel a beira da morte perto do Lago Negro. Olhou para a Potter, que prendeu os cabelos num rabo de cavalo frouxo. Finalmente, seus olhos se encontraram com os de Lily e sentiu-se obrigada a responder.

— Gosto da teoria, para mim as na Estuda são tediosas. Fiquei sabendo que numa escola bruxa da Índia eles dão essa matéria opcionalmente. – Lily virou o corpo, sinalizando seu interesse em manter um diálogo.

A conversa continuou em tom ameno. Lilian Potter pode ser da slytherin, mas com os seus grandes olhos inspira certo tipo de confiança nas pessoas. Lily estar sentada ao lado de Verena não impediu alguns gryffindors de tentar perturbar a garota. Eles até haviam dado um tempo quando perceberam que ela ia os ignorar prontamente. Mas gryffindors são assim muitas vezes. Só entendem que basta quando o afetado explode.

Logo, Neville começou a passar a matéria, o que não as impediu de papear. Sabe, para uma Rookwood, Verena pode ser bem inocente. Astra Selwyn até já especulara os motivos delas estarem conversando.  Quando a sineta bateu, as duas ainda se demoraram um pouco, trocando algumas anotações feitas pela metade. Aquela foi a deixa para que a Selwyn e Kabir Falk se aproximassem, sorrateiros.

— Potter, Rookwood, não sabia que eram amigas. – comentou Falk, com um sorriso de deboche no rosto.

Astra apoiou-se na bancada e encarou Lily Potter, questionando a fortaleza que Lily mantinha para si. Logo desviou a atenção para a também Greengrass, que a olhava com irritação.

— Gostando da fama, Rookwood? Estão falando sobre você nos corredores. Mas não acho que seja corajosa o suficiente para ter feito algum mal a Alexia. Cuidado com a nossa Lily, ok? Ela é muito inconstante. – sem nem deixar a outra responder, virou as costas e saiu, com Kabir atrás.

Lilian revirou os olhos. Verena manteve uma expressão neutra. Ignoraram o ocorrido e seguiram por corredores diferentes depois disso. Despediram-se normalmente.

Sabem o que Astra disse? Sobre precisar de coragem para ferir alguém? Aquilo martelou na cabeça de Verena por bastante tempo. Ela sempre associara coragem a atos honrosos. Mas quem sabe fosse mesmo necessário um pouco de ousadia para mostrar sua falta de humanidade. Ou não. Impulso repentino. Acesso de loucura. Bastava haver uma veneta.

Aquilo também a fez pensar sobre Lily Luna Potter. Ela não achava que aquele nome combinava com a garota. Parece muito frágil, denominação de alguém floral e dócil, inofensivo. Astra Slewyn podia ser alguém que não gostava muito, mas relevou o conselho dela. Você bem que poderia escutar o meu, não, Verena: cuidado com o modo que encaixa as palavras. Os lobos grasnam por novos cordeiros a serem sacrificados. E a sua ficha encaixa como uma luva. Acho que estou falando demais, não é? Então pararei por aqui. Mas repito: cuidado.

—----

Embora todo mundo ache que Verena Rookwood encontrou Alexia sozinha, ela estava acompanhada.  Mas parece que Henriette Fortescue não faz muito o tipo de vítima para comentários ideal, não é? Ela é tão simpática e gentil. Uma pessoa honesta, diriam seus colegas. Por que encheriam de perguntas a pobre Hufflepuff? Podemos ver as olheiras dela e de qualquer forma, ela não se importa com as acusações.

O movimento dos aurores estava irritando Lily. Parecia até que eles estavam a seguindo. Egocentrismo da parte dela, Aisha diria se escutasse isso. A realidade é que eles haviam se espalhado por todos os lugares. A Deschanel não brincava quando falou que iria tomar providências. Lily até cogitou tentar visitar Alexia novamente, mas seria impossível o fazer. No jantar, que não teve a presença da diretora, acabou chegando atrasada e mal falou.

Quando ia se retirar do Grande Salão, foi interrompida por uma potente voz. No palanque estava Ariana Zola, usando de um feitiço sonoro para fazer um comunicado aos alunos.

“Boa noite a todos, espero que estejam aproveitando o jantar. Como a Segunda Auror no comando do Departamento de Segurança do Ministério venho por meio deste anúncio requisitar a presença dos seguintes estudantes no Gabinete da Diretora amanhã às 8 horas: Sarah Bones, Eridanus Goldestein, Simone Thompson, Lilian Potter, Alexander Zabini, Verena Rookwood e Henriette Fortescue. Peçam a senha ao auror Watson que estará os esperando na porta do gabinete. Obrigada pela atenção e uma boa noite”.

Lily estagnou quando escutou o seu nome. Era óbvio que aquilo tinha a ver com Alexia. Mas onde ela estaria naquilo tudo? Não era a grande amiga de Deschanel, e dessa forma não acreditava que poderia ser de grande ajuda. A Potter notou que várias pessoas a encaravam, desconfiadas. Seriam aqueles os suspeitos? Se bem que havia gente aparentemente sem nexo naquela lista. Ou não. Na maior parte das vezes, vocês apenas acham que sabem, que reinam. E então existem aqueles que realmente os fazem. 

 Na sua mesa, Zabini parecia já saber da notícia, pois sorria zombeteiramente, a expressão leve. Após observar a auror desaparecer pela portinhola da sala anexa ao Salão, Lily percebeu que tanto os olhos de James Potter quanto os de Skuld Galbraith estavam sobre ela. Aquilo foi o suficiente para fazê-la girar o corpo e continuar a andar, cantarolando baixo uma música, como a espantar presságios.


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Notas finais do capítulo

Olá de novo, minha gente!
O que acharam do capítulo? Não se esqueçam de comentar
Espero ver todos vocês e muitos outros no próximo capt.
Bjss
Lyn



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