Buried Alive escrita por Kiko Guns


Capítulo 10
Capitulo 9- Um café gelado


Notas iniciais do capítulo

Ele apenas riu e disse "nossos olhos são iguais garoto, não ha diferença neles." eu me questionei se o Dr. Robert tinha razão.



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O relatório sobre o acidente na pista chegou ate Edward. Horrorizado ele leu cada palavra. A cada pagina, a cada frase, ele sentia mais medo de que Buried Alive fosse realmente um demônio. A pior parte disso era ter que ler o relatório enquanto Tom analisava a ficha de criminosos de alto nível que estavam soltos ou desaparecidos, tomando café gelado na caneca branca de Ed.

Tom leu sobre vários criminosos, indo de assassinos a mão armada com pontaria impecável ate assassinos que matavam suas vitimas apenas usando as mãos. A coisa mais comum, que ligava quase todos eles era um quadro de bipolaridade, quase sempre acompanhado por dissimulação. Em uma folha branca ele anotava algumas características ate que o legista do IML adentra a sala e diz "rapazes, tenho noticias para vocês."

Charlie era o médico legista que estava com os corpos carbonizados das vitimas, ele disse q não encontrou nada demais nos corpos e não haviam sinais de disparo de arma de fogo em nenhum dos cinco corpos. Ed acha aquilo estranho.

Eles voltam a sala e Tom repara que Ed esta fitando-o cautelosamente. Tom pega mais uma xícara de café.

– O que houve investigador Edward? Esta mais pensativo q o normal...- diz Tom com certa ironia.

– Estou observando você tomar café dissimuladamente em minha xícara nova. - responde com a mesma ironia.

– Justo. vou comprar uma caneca para mim.

– Estou ouvindo isso desde o dia em que me deu ela e esta quase fazendo 10 dias.- completa Ed com um certa graça.

Eles voltam a rotina normal ate que algo surpreende Edward. Tom, ao se levantar da mesa em direção a garrafa de café, desmaia e deixa a xícara rodar pelo chão. Ed presta os primeiros socorros e Tom é encaminhado ao hospital central de Holstfall.

Tom havia sido envenenado pelo café, mas passava bem por ter sido atendido imediatamente. "Certamente a pessoa que fez isso queria me matar..." pensou Ed "...afinal, era a minha caneca."

Na mesma tarde, Ed recebe uma carta na sala da delegacia. Geralmente, Tom abria as correspondências e ria das cobranças que chegavam para as pessoas do setor, mas naquela tarde ele não estava ali. A carta chegou sem remetente, apenas dizia que era para "O investigador Edward, caso Buried Alive." quando ele abriu, havia um convite para o baile de mascaras da associação beneficente Ralmore - Pai de Ellen Ralmore- "bem a sua cara..." disse ele para si mesmo.

Ao chegar no baile de mascaras, ele viu vários homens com mascaras de médico renascentista, a mesma que Bury utilizava. Ellen Ralmore, era uma incrível garota. Ela estudou com Michael um ano antes de sua morte, era para estar na mesma turma, porém foi transferida antes das aulas começarem, assim como Josh Sullivan.

Ellen estava encantadora em um vestido branco, com cabelos loiros lembrando Marilyn Monroe, e uma mascara simples de porcelana. Edward estava atras de pistas sobre quem era ou poderia ser o Buried Alive ate encontrar aquela mulher de preto. Uma dama formosa, vestida em roupa social de cor preta e uma camisa branca, em seu pescoço havia um lenço também preto amarrado de lado e um chapéu que parecia uma cartola baixa. Era realmente uma mulher magnifica. A noite foi girando e a tal mulher observava Ed beber e "divertir-se" apesar de estar a trabalho e o mesmo também a fitara a noite toda. A tal mulher desaparece por um instante para fumar um cigarro e Ed a segue.

– Linda noite não? - a mulher o olha e apenas ignora- Posso fumar aqui?- ela assentiu com a cabeça e formou-se um silencio. - Não lembro-me de ter visto você pela cidade antes... -ela riu- é verdade, eu conheço quase todos aqui e nunca ninguém me chamou tanta atenção como você - ela o olha novamente nos olhos, ainda mascarada e joga o cigarro - bom, eu devo estar falando boba- ele é interrompido por um beijo da encantadora e misteriosa mulher, que apos isso, sai como se nada tivesse ocorrido. Edward, sozinho com seu cigarro pensa "sinto como se conhecesse esse beijo..."

Ele volta a festa, não passou-se três minutos desde que a sedutora mulher adentrou a festa e Ellen é acertada na cabeça com a queda do lustre do salão. Ellen foi empurrada pela estranha mulher para o meio do salão e a mesma cochichou algo em seu ouvido, o que parece ter deixado-a animada, mas então o lustre cai em sua cabeça.

Ed que observa a misteriosa mulher fugindo, segue-a pelas ruas em correria ate que ela passa perto demais de uma arvore e seu cabelo engata em um galho. Ela tem uns três minutos de dianteira, porem, como estava em uma rua reta, Ed conseguia ve-la perfeitmente e pode ver quando ela retirou a peruca. havia uma touca de tela sobre um cabelo preto e curto, ela corre mais uma quadra e se joga da ponte evitando ser alcançada. Edward pega o cabelo dela e pensa "Quem sera ela?"


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Notas finais do capítulo

Capitulo 10- Linhas vermelhas



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