Edward passou a madrugada na cena do crime e pela manhã, ja tinha algumas pistas da misteriosa mulher, se é que realmente era uma mulher. Em Cruzade West, a cidade vizinha a Holstfall havia uma matadora de aluguel. "Podia ela ter sido contratada para exterminar as pessoas?" se questionava ele ate perceber que ja passava das 7:30 hrs da manhã e foi visitar Tom no hospital.

Thomas estava bem, recebeu uma lavagem intestinal e ganharia alta naquela tarde. Apos contar o que houve na festa, Tom ri e questiona Ed:

– Por que você foi na festa?

– Estava trabalhando la, apenas isso.

– Trabalhando atras da misteriosa mulher? haha ai ai Edward, você nunca muda...- Ed fica sem palavras apos esta colocação de Tom. então continuam a conversa em assuntos aleatórias e Tom comenta sobre ter esbarrado com Victoria Santana, a mercenária, a conversa sobre ela flui ate se despedirem.

Ed dirige ate Cruzade West para falar com a tal mercenária e a encontra em um bar, ganhando de 3 rapazes em um jogo de azar.

– Você é a tal Victoria Santana? - indaga ele

– Depende de quem procura, mas não sou fã de policiais, desculpe. - diz ela sacado a carma e investindo para cima de Ed, que a desarma com um golpe e a imobiliza. Claro, com sua experiencia, ela podia sair dali tranquilamente e fugir, mas decidiu divertir-se um pouco mais com o policial. - Oh, vejo que perdi... Bem investigador, qual sua proposta?

– Quero conversar com você sobre o caso Buried Alive e os assassinatos em Holstfall.

Eles sentam na mesa e, tomando uma cerveja, Victoria conta a ele tudo que sabia sobre. Ela era uma mulher encantadora. Ruiva, aproximadamente 1,75 de altura, botas de couro e calça preta, uma blusa curta também preta. Olhos verdes como grama na primavera e lábios grossos, bem marcantes e vermelhos. No fim, ela conclui dizendo:

– A minha irmã mais nova era desta sala, ela tinha medo de ser morta por esse tal fantasma... Eu não pude protege-la. Ashley estava amedrontada e achava mais seguro estar com os amigos na igreja, assim matava a saudade e se distrairia... Eu cheguei la tarde demais.

– Eu não sabia que você tinha família. - disse Ed

– E não tenho. Meus pais morreram em um acidente de avião a caminho da Europa, só restava apenas a Ashley como família, e agora, ela esta morta.

– Meus sentimentos...

– Não sinta nada - disse Victoria em tom conformado-, você nem devia conhece-la mesmo...

– Victoria- Ed fez uma pausa olhando ela beber toda a cerveja do copo em um gole só-, eu preciso de ajuda para me livrar deste caso. Preciso de alguém que me ajude a vingar todas as pessoas que morreram desde o inicio ate agora... você... me diz, qual seu preço.

– Para te ajudar neste caso?- Ed concordou com a cabeça, ela continuou- Nada, farei por vingança.

Na delegacia de Holstfall, Edward possuía um quadro em sua sala com o mapa da cidade, mapa qual Tom estava riscando com um pincel atômico vermelho.

– O que esta fazendo Thomas?- Ed pergunta enquanto entra com Victoria na sala

– Aguarde e verá...- responde Tom.

As linhas que tom desenha no mapa formam um pentagrama, porem não finalizado por faltar uma linha. Observando o mapa e as linhas vermelhas riscadas nele, ele entendeu que se tratavam dos lugares dos assassinatos, e no meio, ficava a ponte onde o corpo de Michael foi descoberto.

– Tom, isso esta me assustando...

– Eu estava atoa no hospital, então, estudando os casos de psicopatia eu vi algo em comum: eles sempre estão ao redor de onde começam, pode ser uma casa, uma ponte ou ate mesmo uma cidade. Este em especifico preferiu matar nessa forma, não sei ainda por que. Mas uma coisa é certa, a próxima vitima será feita no Boulevard Drougs.