Rose Weasley e o Regresso dos Orgulhosos escrita por Lorde


Capítulo 3
Primeiro ano Capítulo III - Na Floresta Proibida




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Ao ouvir o "psiu" vindo do armário de vassouras, Rose andou cautelosamente até ele e abriu a porta. Sentiu uma mão fria agarrar seu braço e foi puxada para dentro.

– Pensei que não viesse - disse Scorpius indiferente.

Oi pra você também! O que me denunciou?

– Passos. Se algum professor estivesse no Saguão, você não duraria um segundo. Você pisa forte demais - Scorpius torceu o nariz.

– Aqui está apertado - Rose disse soltando o braço da mãe gelada do garoto.

– É um armário de vassouras, você queria o que? Vamos.

Os dois rumaram juntos em silêncio, em direção á Floresta Proibida. Passaram pela cabana de Hagrid. As luzes da cabana já estavam todas apagadas, Rose e Escórpio caminharam até uma espécie de entrada para a Floresta.

– Malfoy, o que exatamente vamos fazer aí?

– Veremos Weasley - Scorpius chutou uma pedra. - A diversão está nas surpresas, quem sabe não encontramos alguns monstros aí dentro... E além do mais Weasley, eu não vim pra Hogwarts ficar estudando como um condenado e não me divertir, não sei você.

– Diversão? Eu estou morrendo de medo. - Rose passou a mão no rosto.

– Você não é da Grifinória Weasley? Quanta coragem...

Os dois chegaram na entrada da floresta, pegaram suas varinhas e murmuraram o feitiço "Lumos". Um feixe de luz irradiou da varinha de cada um e era a única coisa que os permitiam enxergar quando entraram na floresta. As árvores eram tantas e tão grandes que mas se podia ver o céu e as estrelas. O chão era fofo pois era coberto de folhas que caíram, e alguns troncos e galhos apareciam no chão de vez em quando. Depois andarem poucos metros adentro da floresta, Rose escutou um barulho de galhos se mexendo.

– Olha só! - Exclamou Rose. - O que foi isso?

– Acho que a Weasleyzinha está ouvindo coisas - Malfoy pegou um graveto do chão e o examinou com os olhos. Rose continuou andando, e quando estava distraída Scorpius tocou a perna dela com o graveto. Ela tomou um susto e literalmente deu um pulo.

– AHHHHHHHH! - Berrou a garota pulando para trás caindo no chão cheio de folhas. Malfoy riu alto com a reação de Rose, deixando sua varinha cair no chão. Rose, por sua vez ficou pálida e em seguida se levantou de um salto.

– Idiota! Quer me matar de susto, é isso? Eu juro que ouvi alguma coisa! -Malfoy, não ligou muito. Depois de andarem mais um pouquinho, os barulhos aumentaram.

– Weasley, acho que você tinha razão - Disse Malfoy parecendo que tinha engolido alguma coisa e não podia falar isso claramente. Os barulhos aumentaram mais ainda e Scorpius ficou pálido, mas do que já era, se é que isso era possível, e da escuridão não saiu nada mais nada menos do que Victoire Weasley e Teddy Lupin abraçados.

– Rose? - Exclamou Victoire - Na floresta proibida com um garoto!?

– Como o Teddy está aqui? - Perguntou Rose - Pensei que não pudesse paratatar em Hogwarts!

– Aparatar, Weasley - Corrigiu Scorpius. Rose corou.

– Eu não aparatei. Vou nessa então... - Disse Teddy como se ele estivesse tomando um chá com seus tios - Ele se aproximou de Victoire e a beijou-a, pegando em sua cintura. Depois, afastou os cabelos loiros prateado da orelha de Victoire e cochichou alguma coisa, só então sumindo entre as árvores.

– Rose, o que pensa que está fazendo? - Perguntou Victoire.

– Não interessa Vic, mais pode ter certeza de uma coisa, não estou agarrando ninguém no meio da floresta, diferente do que parece que você está fazendo!

– AHH, mas era tudo o que me faltava você se agarrando com um Malfoy! - Scorpius corou - Ainda mais no primeiro ano.

– Eu não estou me agarrado com ninguém! E além do mais, você não tem nada ver se eu beijo alguém, e muito menos quem! - Rose viu que Malfoy corou mais ainda. Victoire á censurou com o olhar, depois virou as costas e saiu andando - E se eu fosse você, não passaria perto da cozinha.

Os dois retomaram a caminhada. Depois de breves minutos Rose viu uma espécie de cavalo cinzento caminhando, suas crinas eram super brilhantes e prateadas.

– Sério, que lindo, tenho que ver! - Rose disse mais para si mesma do que para Scorpius. Correu para o bicho e começou a acariciá-lo. Malfoy revirou os olhos e ficou observando. - Não é lindo? Acho que é o animal que mais já me chamou atenção na vida! Não é?

Ah... É, que bonitinho, estou até emocionado. – Disse Malfoy desdenhosamente.

– Não quero mais uma coruja, quero esse cavalo!

– É um unicórnio. E sério, pensei que nós iríamos encontrar coisas mais perigosas do que um unicórnio... - Nesse momento, ouviram um uivo muito alto. O unicórnio correu e sumiu entre as árvores.

–Malfoy, vamos sair daqui! Agora, vamos! - Disse Rose desesperada.

– É disso o que eu estou falando!

Malfoy correu para procurar de onde vinha o uivo, e do meio das árvores saiu um lobisomem gigantesco, de olhos amarelos e unhas compridas. Malfoy pegou sua varinha e disse '' Petrificus Totalus!! '' O lobisomem juntou as patas ao corpo e petrificou.

– Isso foi demais Scorpius! - Rose viu o sorrisinho de prazer na boca dele.

– Vamos, Weasley, não devemos ter medo de nada - Disse Malfoy parado á frente do lobisomem petrificado, contemplando-o. Sentindo-se mais corajosa, Rose foi para o lado de Malfoy, mas nesse momento, o lobisomem que parecia pedra começou a se mexer muito devagar, rachando a camada sólida em volta dele, e voltando ao normal. Rose soltou um gritinho em quanto Escórpio dizia para ela ficar calma até que o lobisomem esticou a pata e bateu com ela no rosto de Malfoy, deixando claramente marcas de unhas em seu rosto. Malfoy caiu no chão. Rose se derramou em coro, e com muito dificuldade conseguiu petrificar o lobisomem novamente, mas sabia que duraria pouco tempo. Agarrou Malfoy e o pôs em suas costas, tentou correr mais era muito difícil com um garoto desacordado em cima de si. Então decidiu lançar em Malfoy um feitiço que seu pai á ensinou. Apanhou a varinha e lançou o feitiço.

– Wingardium Leviosa! - Malfoy começou a flutuar, e Rose correu o mais rápido possível com a varinha apontando para Malfoy quando de repente escorregou por uma espécie de barranco muito estreito, e caiu em uma caverna. Deixou Malfoy cair no chão com um gesto da varinha, depois o balançou loucamente, tentando fazer ele acordar. Depois de algumas tentativas ela conseguiu.

– Temos que sair daqui, tem um lobisomem lá fora.

– Meu rosto está ardendo. Vou passar a noite aqui, se você quiser ir, vá.

– Eu nunca mais tento me provar pra ninguém! - Disse Rose pegando a varinha - Incendio! - Rose conjurou uma fogueira. - Sério vamos embora, Malfoy!

Malfoy pegou nos braços de Rose e olhou para ela muito sério. Suas mãos estavam novamente geladas. - Amanhã, depois do nascer do sol a gente vai, tudo bem? Não se preocupe Weasley. - Rose podia ver muito bem os olhos dele refletindo a fogueira. Seus olhos não eram cinzas e frios, como seu pai decrevia os Malfoys. Eram azuis, muito claros, muito mesmo, um azul que acalmava. Então Malfoy continuou - Eu não queria estar aqui, nessa situação, muito menos com você - Toda a esperança de Rose, de se tornar por acaso amiga de Mallfoy desmoronou.

– Ah muito bem! E você acha que eu queria? Nunca! Eu deveria ter ouvido meu pai nunca ter me metido com você Malfoy! Eu vou embora.

– Weasley! Tem um lobisomem lá fora, e eu estou ferido! Preciso que fique aqui...

– Não, não precisa. Você não precisa de uma traidora de sangue pra te ajudar, o grande Scorpius, Scorpius Malfoy, com uma traidora de sangue? Filha do famoso Rony Weasley? Da famosa Hermione Granger? Isso é ridículo não é? - Rose subiu o barranco com a varinha segura em mãos. Depois saiu correndo em direção á saída da floresta. Quando estava quase saindo, alguma coisa barrou sua entrada. O lobisomem estava ali, á sua frente. Rose fez uma cara de terror, então o lobisomem levantou as garras, e, graças a Merlim, pensou Rose, um garoto alto de cabelos loiros e olhos azuis, á quem Rose deveria odiar, pulou no pescoço do lobisomem e enfiou-lhe uma adaga no pescoço, e pulou do seu pescoço. O lobisomem correu para longe. Rose olhou muito séria para Malfoy. Não agradeceu, só continuou seguindo o seu caminho. De início, Scorpius não foi atrás dela, mais depois de sair da floresta ele começou a correr e chamar a garota que estava á sua frente..

– Weasley! Weasley! Olha aqui, Weasley! - Malfoy, vendo que Rose fingia não ouvir, parou de chamar por uns instantes, e depois tornou a chamar, mas dessa vez com mais raiva, e em um tom de ferocidade na voz - ROSE! - Rose parou de andar, e virou para traz.

– Aí, o que você quer?

Scorpius pegou ela pelo ombro, e disse muito sério - Preste atenção. Eu, não sou o meu pai tá legal? Sei que fui criado do jeito dele, mas posso afirmar que eu não sou como ele.

Rose não sabia o que dizer, por fim, apenas sorriu. Scorpius virou Rose e abriu a mochila dela. Pegou o Mapa do Maroto e a Capa da Invisibilidade. Cobriu os dois com a capa e perguntou:

–Como se usa isso? - E á entregou o mapa. Rose pegou a varinha.

– Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom. A barra está limpa.

– É, mas o meu rosto não. Isso não vai ficar assim.

– Me arrependo sabe, mais vai ser uma boa história para eu contar aos meus primos.

– Eu não tenho primos, só a minha irmã, só que eu e ela não nos damos muito bem, sabe - Nessa altura os dois já estavam subindo as escadas que levavam á porta de carvalho.

– Deve ser difícil. Alvo está caidinho pela Scarlet - disse Rose rindo.

– É sério? Sobre isso eu vou ter que encher o saco dela!

Rose acompanhou o garoto até a Salão Comunal da Sonserina. Chegando lá, tirou a capa da Invisibilidade.

– A gente se vê então, Weasley. Na próxima aula de poções, suponho.

– Até lá, tchau.

Malfoy deu um sorriso rápido e entrou em seu salão comunal. Rose vestiu a capa e correu para o Salão Comunal da Grifinória. Era três da manhã, Rose foi direto para o dormitório, enfiou o mapa e a capa na mochila, e nem trocou de roupa e se jogou na cama. Tudo aconteceu tão rápido, na manhã passada Rose odiava Scorpius. Agora, tinha acabado de se despedir dele ás três da manhã. Não queria criar esperança de amizade, aliás, não tinha se esquecido o que Malfoy dissera mais cedo ''Eu não queria estar aqui, nessa situação, muito menos com você.'' Pensou tanto que acabou dormindo.


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Notas finais do capítulo

Opiniões, sugestões, elogios, críticas? :3



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