Behind Blue Eyes escrita por Two Lovely Girls


Capítulo 12
Capítulo 12 - Secrets (parte 01)


Notas iniciais do capítulo

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Victoria caminhava confiantemente pelo portão de entrada do prédio de Theodore. Nas mãos o celular discava um número conhecido pra ela e nos pés seus saltos batiam provocando um barulho quase característico de seu andar sempre confiante e presente. Quando o aparelho celular grudou em suas orelhas o sorriso dela logo aumentou, vitorioso.

—Olá. – Disse carinhosamente ao telefone. – Eu disse que ligaria, não precisava se preocupar. – Brincou. – Aqui continua tudo bem, tudo sob controle. – Agora seus pés a moviam em direção ao elevador. – Eu já disse várias vezes e vou dizer de novo que não há porque se preocupar ou se arrepender, sabe que foi melhor assim pra todos e eu garanto a você que está tudo bem por aqui. – Seu reflexo no espelho do elevador mostrava um sorriso que parecia aumentar ainda mais, como se pudesse saltar de seu rosto e ter vida própria. – Claro, eu entendo e você tem razão eu devia ter ligado antes pra lhe dar notícias, mas tive uma viagem de negócios e acabei ficando longe de tudo e todos, mas prometo ligar mais e lhe dar notícias de tudo, mas por favor, não se culpe mais por isso, você merecia toda essa felicidade e nunca a encontraria aqui, então coloque na sua cabeça que fez o que tinha que ser feito. – Victoria disse. – Todos merecem ser feliz, inclusive você, meu bem. – Sua voz era mais doce do que nunca. – Eu tenho que desligar agora, tenho uma reunião importantíssima com um cliente, mas prometo ligar em breve, não precisa se desesperar, tudo bem? Até mais, beijos, também sinto sua falta. – Sorriu e logo desligou o telefone já adentrando a casa de Theodore que estava sentado no sofá com um jornal em mãos. – Meu amor... – Ela o saudou com um beijo longo.

—Atarefada? – Ele perguntou encarando o telefone em suas mãos. Percebera que ela tinha acabado de desligar.

—Era um cliente, nada importante. – Victoria respondeu falsamente antes de se sentar ao seu lado. – E então você queria me ver? – Perguntou.

—Eu queria saber o que você acha de jantarmos hoje. Vou pedir a Lisa pra ficar com as crianças. – Theodore forçou um sorriso. Ele sabia bem que essa era de longe uma das coisas que realmente queria fazer, mas precisava voltar a si e deixar de lado as loucuras que sua mente teimavam em envolve-lo a respeito de Elisabeth. Era insano demais, intenso demais, insensato demais, impulsivo demais, e isso tudo ele já havia deixado de lado há muitos anos pra cair no mesmo erro por causa de um rosto bonito. Apesar de no fundo saber que ela era muito mais do que só isso.

—Claro, eu vou amar. – Victoria disse estonteante antes de beijá-lo intensamente, mas ele logo interrompeu o beijo.

—As crianças estão em casa... – Disse como se sugerisse que ela controlasse seus impulsos, mas em resposta Victoria rolou os olhos rapidamente.

—Theo, eu já disse e vou dizer mais uma vez: Precisa ser direto com as crianças e dizer que estamos num relacionamento, até parece que eles ainda não entenderam isso. – Victoria bufou.

—O Gregory entende, Victoria, mas a Annabeth e o Joshua ainda não conseguem compreender isso, tente ser a adulta da situação e esperar o tempo deles. – Theodore disse irritado fazendo-a rir irônica.

—Tem certeza de que é só por isso que você não conta pros seus filhos? – Victoria franziu o cenho.

—O que quer dizer com isso? – Ele a encarou.

—Quero dizer que estamos juntos de verdade há quase um ano e até agora você não conseguiu assumir um relacionamento pros seus filhos, até agora você sequer tentou dizer a eles, mas eu sei que estávamos caminhando pra isso antes de eu viajar e de repente quando eu voltei você tinha retornado à estaca zero. – Victoria engrossou sua voz pra mostrar seu incomodo. Ele sabia que ela estava certa, os dois sempre caminharam com passos lentos na relação racional que tinham, mas ele já estava conseguindo se soltar um pouco mais há cerca de um mês ou mais atrás, mas desde que conheceu Lisa tinha medo de seguir de verdade ao lado de Victoria. Medo de arrependimentos, medo de mais uma vez tomar escolhas erradas em sua vida.

—Eu não sei o que quer dizer. – Ele suspirou.

—Quero dizer, Theodore que é aquela garota, a babá. – Victoria disse com desdém que incomodou Theodore.

—Você está louca. – Theodore rolou os olhos em resposta.

—Louca, Theodore? – Victoria riu irônica. – É loucura dizer que você olha pra ela como nunca olhou pra mim? – Questionou.

—Claro que sim! – Theodore rebateu irritado. – Ela é uma menina, uma das minhas funcionárias, a mais importante, diga-se de passagem, porque ela cuida dos meus filhos. – Se colocou de pé começando a caminhar pela sala num movimento quase mecânico. Sabia que queria aceitar suas próprias palavras e acreditar nelas como uma verdade absoluta. Quem sabe assim o resto de sua mente aceitasse isso e ponto final.

—Mas eu acho que você está mais interessado em que ela cuide de você do que das crianças. –Victoria se pôs de pé também para encará-lo desafiadoramente enquanto proferia aquelas palavras.

—Victoria, por favor, chega de ciúme sem sentido, você é minha mulher, ela é a babá, então já chega. – Ele disse as palavras mágicas que Victoria queria ouvir, e ela teve que conter o sorriso pra seguir adiante com o que sua mente arquitetava e planejava há tempos.

—Não, Theo. – Disse firme fazendo-o encará-la com o cenho franzido. – Eu não sou sua mulher. – Choramingou falsamente agora, enquanto sua mente lhe auto parabenizava por sua capacidade interpretativa e dramática. – Sua mulher poderia entrar e sair dessa casa a hora que quisesse. Sua mulher poderia dormir ao seu lado e fazer amor com você na sua cama. – Sorriu levemente. – Sua mulher teria uma aliança no dedo e o consentimento de seus filhos, mas eu... Eu, Theo, só tenho noites vazias e solitárias no meu apartamento, visitas restritas e marcadas, e a leve suspeita dos seus filhos que se perguntam se eu sou alguém importante na sua vida ou apenas uma amiga de trabalho. – Completou fazendo Theodore bufar. Ele odiava ver Victoria naquela posição. Ela sempre fora uma mulher forte, determinada e extremamente linda que não precisava falar assim, tampouco se sentir assim, ainda mais por um homem como ele, cheio de conflitos internos, dúvidas tortuosas e medos gigantescos de envolvimento. – E mesmo assim eu passei e ainda passo todo esse tempo ao seu lado, esperando que um dia você possa entender que eu tenho sentimentos, que eu também tenho sonhos, que eu também quero uma família. – Choramingou ainda mais agora.

—Victoria, por favor... – Ele ia dizendo, mas ela logo o cortou.

—Não, Theodore! – Victoria disse em falsa irritação. – Eu estou cansada disso, cansada de esperar você resolver assumir um compromisso comigo. – Pegou sua bolsa. – Não pretendo mais ver você até que se decida. – Deu a cartada final. Sabia o quanto esse tipo de situação mexia com os mais profundos sentimentos de Theodore, sabia que ao bater aquela porta ele começaria a sentir a agonia lhe tomar, como na última vez em que deixou isso acontecer sem agir imediatamente. Sabia mais ainda que agora conseguiria finalmente o que tanto sonhou. – Quando você tomar uma decisão de homem, me procure. – Completou agora caminhando rapidamente até a porta e batendo-a atrás de si. Theodore ficou imóvel, como da última vez. Seus músculos pareciam mais tensos do que nunca e o medo lhe tomava formando um nó sufocante em sua garganta. O peito fazia movimentos acelerados, subindo e descendo tentando domar a respiração agora descompassada e intensa. Queria tomar uma atitude, queria tirar Elisabeth da cabeça, queria ser homem o suficiente pra ir atrás de Victoria agora e fazer a coisa certa. Mas isso era o certo? Porque ele já pensou antes ter feito o certo e tudo acabou da pior maneira possível? Além do mais, no mesmo compasso queria agarrar Elisabeth pelos braços e fazer dela sua, totalmente sua, exclusivamente sua. Queria sentir a pele dela lhe tocar, enquanto seus olhos o encaravam fazendo-o sentir que o mundo podia ter esperança novamente. Esperança que ele há anos perdeu e nunca mais encontrou, até o dia em que a conheceu. Sua mente parecia mais complexa do que nunca e ele sentia a dor lhe invadir por isso, latejando, lhe incomodando os olhos. Caminhou até a cozinha e pegou uma garrafa de uísque que logo lhe adocicou o paladar a fim de sair daquele conflito que criou consigo mesmo. Precisava fazer algo. Algo bom. Algo certo. E por mais difícil que isso pudesse parecer, Theodore sabia que o tinha que fazer imediatamente.

****

 Naquele mesmo dia mais tarde, Matthew andava de um lado para o outro na sala de Theodore que continuava vagando longe em seus pensamentos acerca de Victoria e Elisabeth. Nas mãos de Matthew uma planilha com números da empresa e pela primeira vez ele parecia realmente empolgado com os dados que transmitia ao irmão totalmente distraído, e por isso não foi difícil pra ele notar que estava sendo ignorado o que o fez franzir o cenho.

—Theo? – Chamou fazendo o mesmo despertar. – O que você tem? Nunca ignora as planilhas verdes. – Riu em seguida fazendo Theodore sorrir levemente também.

—Minha cabeça vai explodir, Matt. – Theodore avisou passando as mãos nos olhos cansados.

—O que houve? – Matthew perguntou preocupado se sentando de frente para o irmão. – Algum problema com as crianças? Porque sabe que se estiver precisando de algo eu e a Rose ajudamos com o maior prazer. – Completou.

—Não, não é nada com as crianças e sim comigo e com a Victoria... – Disse quase num sussurro.

—O que aconteceu com vocês? Não me diga que falou pra ela do seu surto de espião atrás da Lisa. – Riu frouxo, mas Theodore permaneceu sério fazendo seu sorriso desaparecer também.

—Eu não precisei contar, ela já suspeita o suficiente sozinha das minhas intenções com a Lisa. – Theodore rolou os olhos. – Discutimos hoje, quer dizer, eu nem sequer tive a chance de abrir a boca pra me explicar, porque ela fez um discurso imenso sobre como eu não a valorizo, sobre como eu não levo nosso relacionamento a um outro nível e que tudo isso tem a ver com a Elisabeth. – Concluiu fazendo Matthew torcer os lábios.

—Theo, sabe que eu odeio me meter na sua vida, mas também sabe que a Victoria está enxergando a verdade. – Disse fazendo o irmão o encarar. – Você anda diferente desde que a Lisa começou a trabalhar na sua casa e meu Deus o que foi aquilo de seguir ela e o Logan? – Riu. – Você mesmo admitiu que não sabe o que ela causa em você, e irmão, isso pode significar que está apaixonado. – Completou.

—Apaixonado, Matthew? – Theodore disse irritado. – Apaixonado por uma pessoa que eu nunca sequer toquei ou beijei? Isso é insano! -  Bufou.

—Sabe que não seria a primeira vez a se sentir assim. – Matthew disse quase num sussurro fazendo Theodore encará-lo com irritação e saudosismo ao mesmo tempo. De repente foi como se sua mente vagasse pra lembranças distantes e antigas que eram ao mesmo tempo tão boas e tão ruins, aconchegantes e ainda assim tão dolorosas em meio as circunstâncias.

—----FLASHBACK---

Theodore caminhava distraído pelo campus da faculdade de direito. Em sua mão jovem um livro de direito trabalhista e códigos penais conseguia ganhar toda a sua atenção e foco. Estava totalmente maravilhado com a profissão que havia resolvido seguir. Sabia que sua família sempre fizera questão de que ele fizesse direito e se tornasse um advogado de grande renome para comandar a Stormfield, mas tinha sido agraciado com a paixão pela profissão, então poderia dizer que uniu o útil ao agradável, literalmente, e isso era uma dádiva dos céus. Apertou os olhos um pouco e de repente sentiu o livro cair de suas mãos brutalmente ao esbarrar com certa força em alguém que até o momento não havia ganhado sua atenção.

—Ah, meu Deus, me desculpe! – A voz feminina que lhe entrou pelos ouvidos era doce o suficiente para que seus olhos curiosos fossem de encontro ao rosto da jovem de olhos castanhos claros assim como seus cabelos, que além disso eram longos e ondulados nas pontas fazendo seu rosto parecer ainda mais fino. Ela era linda e a expressão de preocupação que seu rosto tinha por fazê-lo derrubar suas coisas só a deixava mais encantadora pra ele. Theodore sentiu como se tudo em volta de si desaparecesse por alguns segundos. A voz dela, o olhar dela, tão inocente e belo, tão cativante, era a coisa mais linda que ele já tinha visto na vida. – Você está bem? – Ela perguntou o despertando.

—Ah, eu é que peço desculpas, eu estava distraído. – Ele respondeu fazendo-a sorrir e agora ele podia dizer que estava completamente maravilhado com a beleza dela. Queria continuar ali, encarando e admirando cada detalhe daquele rosto convidativo e desconhecido por horas, mas precisava responder se não quisesse parecer maluco demais pra tal garota.

—E eu estava correndo feito uma louca. – Ela riu o encarando. Theodore então se abaixou e pegou seu livro, aproveitou e pegou também um panfleto que provavelmente tinha caído das mãos dela, sem que a mesma tivesse ao menos percebido.

—Theodore Stormfield. – Ele falou já de pé abrindo um sorriso pra ela também e pôde perceber que suas bochechas coraram.

—Summer Fitzgerald. – Ela respondeu antes de sorrir também. – Stormfield, é? – Riu frouxo.

—Deixa eu adivinhar... Você já ouviu falar, não é? – Theodore disse já acostumado com aquela reação.

—Estranho seria se eu não tivesse ouvido falar, não acha? – Summer perguntou espertamente.

—Tem razão. – Ele sorriu. – Então... – Ele encarou o panfleto em suas mãos. – Shakespeare? – Disse fazendo-a encarar o mesmo.

—Ah, eu nem vi que tinha deixado cair. – Summer balançou a cabeça como se dissesse a si mesma como sua distração era constrangedora. – Bom, não posso negar que sou uma amante das artes. – Riu.

—Quem não ama Shakespeare? – Theodore perguntou. Sabia que estava mentindo e exagerando um pouco, afinal, ele só leu de Shakespeare o que fora obrigado no colégio, mas não era de todo ruim e se fosse pra agradar Summer Fitzgerald ele leria todos os livros e decoraria cada fala.

—Você gosta? – Ela corou perguntando, quase admirada com seu interesse. – Bom, eu estava correndo pra não me atrasar pra uma peça de Romeu e Julieta na verdade... Se você quiser ir, é aberta... – Ela disse pausadamente como se tivesse vergonha do que estava propondo.

—Eu ia adorar. – Theodore respondeu sorridente. Tinha que admitir que estava totalmente rendido aos encantos de Summer.

******FIM FLASHBACK****

O semblante de Theodore agora era mais abatido do que antes. Lembrar de Summer era como lembrar de tudo o que ele tinha perdido em sua vida, toda a felicidade, toda a intensidade e paixão. Sentia seu coração mais apertado em seu peito. Só Deus sabia o quanto ele se entregou a ela depois daquele esbarrão ocasional no meio do campus da faculdade recém adquirida no auge de seus dezoito anos. Summer era linda, artística, inteligente e cheia de vida. O sorriso dela iluminava qualquer lugar onde a planta de seus pés tocava, como se ela tivesse o simples dom de mudar o mundo e suas realidades tenebrosas com apenas um olhar ou toque. Depois daquele dia, Theodore podia dizer que aprendeu tudo sobre Shakespeare, viu desde Romeu e Julieta à Otelo, até Hamlet e Sonho de uma noite de verão. Ela o ensinou tudo sobre o mundo das artes e lhe fez aprender a apreciá-las. Ainda conseguia se lembrar do primeiro beijo que deram depois que saíram da peça de Romeu e Julieta naquele mesmo dia em que se conheceram e aquele beijo tinha tanto poder, tanta chama que os dois simplesmente se entregaram a uma noite de amor mesmo sem ao menos saber direito quem eram um pro outro e depois dali só fizeram se conhecer mais e mais.

—Theo... Sinto muito, eu não devia ter falado da Summer... – Matthew suspirou. Theodore sorriu levemente.

—Tudo bem, Matt. – Ele respondeu numa voz fraca e rouca. – Eu estou bem. – Completou.

—Eu só quero dizer que não pode negar que a Elisabeth te causa algo parecido. – Disse.

—Ninguém causa o que a Summer causou. – Ele negou logo. Se recusava totalmente a aceitar isso. – Elisabeth é linda e me deixa balançado porque trata meus filhos da mesma forma que sei que a Summer trataria. – Se explicou. – Mas Victoria é o que eu preciso agora. – Suspirou.

—Por que continua insistindo que o que precisa pra sua vida é um relacionamento racional, vazio e cheio de formalidades? – Matthew disse um tanto indignado. – Eu não consigo entender, Theo, isso é o mais distante do que você tinha com a Summer. – Falou. De repente numa explosão de sua cabeça já dolorida Theodore levantou o tom de voz.

—EXATAMENTE! – Disse grosseiro. – Eu já passei por isso uma vez, eu já tive um relacionamento com a Summer de sentimentos à flor da pele, de entrega incansável, de impulsividade e racionalidade nenhuma e olha como tudo terminou! – Choramingou. – Eu não quero isso pra minha vida de novo e por isso eu vou ficar com a Victoria e assumir um relacionamento de verdade com ela. – Concluiu. Matthew suspirou antes de dizer qualquer coisa.

—Irmão... – Sussurrou. – Para de se culpar... – Pediu.

—Sai daqui, Matthew. – Pediu Theodore passando a mão debaixo dos olhos.

—Theo, espera, vamos conversar. – Pediu Matthew, mas Theodore logo o interrompeu novamente.

—Só sai daqui, por favor, eu preciso ficar sozinho e eu não tenho nada pra conversar, tá legal? Eu já decidi. – Completou. Matthew torceu os lábios e apenas assentiu antes de dar as costas pra Theodore e caminhar para fora do escritório dele sem olhar pra trás.

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