Lens escrita por A Demigod 1D


Capítulo 16
Capítulo dezesseis


Notas iniciais do capítulo

Oi gente :)



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–Vocês foram incríveis, sério! A noite foi ótima! – Cuddy exclamou quando conversava com Wilson, House e Cameron na recepção do Hospital.

–E o dia seguinte foi péssimo, não é mesmo Alisson? – House provocou e ela revirou os olhos.

–Digamos apenas que eu vou ficar bem longe da tequila por um longo tempo! – ela disse fazendo-os rirem enquanto seu bipe tocava. – Vamos, House. Seu paciente está esperando.

–Sim senhora! – ele disse batendo continência, gesto que havia virado hábito entre os dois.

–Eu ainda me surpreendo com o meu amigo. – Wilson disse para Cuddy enquanto observava o outro casal se afastar, agora na postura de colegas de trabalho.

–Sim, mas é muito bom vê-lo desse jeito. Me faz lembrar os velhos tempos. – Cuddy disse sorrindo.

–Isso nos faz parecer mais velhos do que somos. – o oncologista disse e um pequeno silencio se instalou. – E como vai o processo de adoção?

–Muito bem! Está tudo certo, Rachel já pode dizer que é minha filha. Assim que ela aprender a falar direitinho. – a diretora respondeu contente e aproveitou para fazer o convite. – Você não aparece lá em casa há dias. Deveria ir conhecê-la.

–Que tal um jantar hoje? – Wilson sugeriu se lembrando da conversa que tivera com Cameron a respeito disso e resolvendo seguir logo o conselho da amiga.

Cuddy pareceu surpresa com a proposta e concordou rapidamente.

–Te vejo mais tarde.

Wilson sorriu talvez ele estivesse a caminho de ter a família que sempre quis.

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–Tudo sobre controle? – House perguntou para seus três subordinados a respeito do paciente que estavam tratando.

–Sim. – Chase respondeu.

–Então vocês só me incomodam se ele estiver morrendo. – o chefe disse saindo da sala.

–Aonde ele vai? – Chase perguntou.

–Ver a novela. – Cameron respondeu revirando os olhos e fazendo Foreman rir.

–Ei, já sabe até os hábitos dele, que namorada dedicada. – ele disse provocando a amiga.

–Ela já sabia antes de ser a namorada, Foreman. Imagine agora! – Chase disse entrando na brincadeira.

–Adoram falar de mim! Perguntem logo o que querem saber. – a doutora disse cruzando os braços e encarando os colegas.

Foreman e Chase se entreolharam e o neurologista foi o primeiro a falar.

–Você não conta detalhes de nada. Estamos curiosos, vocês estão juntos há um ano Cameron!

–Vocês não tem que saber detalhes. Parem de ser chatos. – ela disse.

–Ah, qual é. Conta pra gente vai. Como ele é como namorado? – Chase perguntou realmente curioso. Ele tivera uma queda pela colega por um bom tempo, mas desde que o chefe assumiu um relacionamento com a mesma, ele havia mudado seu objetivo amoroso.

–Normal. – ela disse sorrindo.

–Normal? O House não é normal! – Chase exclamou fazendo Foreman concordar.

–Ah, ele é como é aqui. Irônico, engraçado, chato, cheio de manias. – ela disse e seu olhar se perdeu e sua mão foi para o pingente azul que ela sempre trazia no pescoço. – Compreensivo, carinhoso, surpreendente.

–Parece que alguém está feliz, hein. – Chase disse e Foreman completou:

–Parece que alguém está amando. – Cameron apenas sorriu, já não tinha como discordar dos colegas.

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–Sua mãe mandou um e-mail. Disse que vem pro Natal e quer nos ver. Nós dois. Juntos. – Cameron disse para House enquanto pegava os pacotes de comida que tinham comprado antes de ir para o apartamento dela.

–Só a minha mãe? – ele questionou.

–Sua mãe e seu pai. Os dois. Juntos. – ela disse ciente da relação não amigável que House tinha com o pai.

–Sou obrigado a vê-los?

–É. Greg, você jantou com eles alguns meses atrás. Por favor, sabe que não vai ser tão difícil assim. – ela disse.

–E você vai estar comigo. O que pode ser bom ou ruim. – ele disse a olhando de canto.

–Vai ser muito bom! E já fique ciente de que se meus pais não vierem vou passar o Ano Novo com eles. – ela disse tomando um gole do seu refrigerante.

–Dois dias no máximo, ok? Não gosto de dormir fora. – ele disse e ela se surpreendeu.

–Você vai querer ir comigo?

–Você não quer que eu conheça seus pais? Onde foi parar aquela tradição de família toda da doutora Cameron? – ele perguntou assustado.

–Greg, você não precisa. Não precisa mesmo conhecer ninguém. E mesmo que eles venham pra cá, não tem que fazer isso. Sério. – ela disse.

–Allie, você não me entendeu. Eu quero fazer isso. Quero conhece-los. Saber mais sobre você é fascinante. De verdade. – ele disse sério e ela sorriu.

–Tem certeza? – ela se certificou.

–Tenho. A menos que você não queira mostrar seu namorado velho e rabugento pra eles. – ele disse a fazendo rir.

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–Ah, não! Droga! – House exclamava algumas semanas depois enquanto Wilson ria.

Ambos apostaram sobre qual das pacientes descobriria que estava sendo traída primeiro. E Wilson acabava de ganhar.

–Você não está mais tão bom em apostas como antes. – Wilson o provocou pegando as notas da mão do amigo.

–Meu senso de trapaças está fraco. Não foi justo isso. Mas tudo bem Jimmy, terão outras! – disse rabugento e saiu mancando de perto do amigo.

–House! – ele escutou Cuddy lhe chamar e se obrigou a parar.

–Tem outros médicos na clínica, Cuddy. Não precisa ser eu! – ele disse já temendo as ordens.

–Não quero você na clínica agora, House. Quero saber se a Cameron está melhor. – ela disse fazendo o médico se sentir perdido.

–Melhor do que exatamente? – ele perguntou.

–Oras, do que quer que ela tenha que exija um atestado. – a diretora disse. – Ela me ligou esta manhã dizendo que não estava bem e que precisava do dia de folga. Pela voz dela, não parecia estar mesmo bem. Então eu deduzi que vocês estivessem juntos ou algo assim.

–Não. Não nos vimos ontem à noite. Ela saiu antes de mim daqui e disse que precisava resolver umas coisas com uma amiga. Achei que a veria aqui hoje. – o médico disse confuso.

–Estranho. Pensei que você soubesse de algo. Wilson! – ela chamou.

–O que foi? – ele perguntou e Cuddy explicou.

–Bom o que eu sei é que ontem perto da hora de saída eu a encontrei esperando os resultados de alguns exames. E não sei de qual paciente era, mas ela ficou bem nervosa e saiu sem me dizer nada. – o oncologista lembrou.

–Não temos nenhum caso, Wilson. E se fosse alguém da clínica ela teria falado com você Cuddy. – House disse começando a procurar uma resposta para a situação. – Vou ligar pra ela.

House tentou três vezes, mas o celular apenas chamava e não era atendido. Wilson tentou também e nenhuma resposta.

–Bem, o quer que esteja acontecendo me avisem. Fiquei preocupada já que Cameron nunca falta ao trabalho e se você não sabe de nada House... – Cuddy deixou a frase no ar fazendo o colega pensar em mil possibilidades.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam que cada intervalo desses tem um tempo diferente. Alguns são de horas, outros de dias e outros de semanas.

Beijos, até mais!



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