Cantos lúgubres soaram em seu funeral, ele sabia.

Mas a última coisa que Izuna ouviu, foi o grito descontrolado do irmão mais velho. Ele não tentaria dizer que ficaria tudo bem, pois sabia que isso não aconteceria. Não tinha olhos, então não podia ver, mas ainda sentia as lágrimas de sangue descendo por seu rosto.

Lutara tanto, e ainda era condenado a morrer dessa forma, deixando a pessoa que mais amava sozinha nesse mundo, apenas com seus olhos de recordação, e vingança como caminho.

Porém esse fora o único jeito que o Uchiha encontrou para ficar ao lado do irmão, mesmo depois de morto.

Foi a única prova de amor que pôde deixar.

Às vezes, Izuna desejava ter nascido em outro tempo, outro corpo, outra vida. Quem sabe assim ele poderia aproveitar a vida ao lado de Madara sem olhar atrás a cada segundo, e até ama-lo do jeito que realmente queria.

“Nós não podemos apenas deixar tudo para trás, irmão?”

Ele não respondeu, e Izuna sabia o porquê. Tinha lago que sempre manteria Madara ali.

Hashirama.

Então, só lhe restava esperar que o destino fosse mais suave com os dois da próxima vez.

E ele não amaria o irmão.