Hashirama, assim como tantas outras pessoas daquela época, era alguém que teve a vida e a família devastadas pela guerra. Ainda assim, estava sempre disposto a oferecer um donaire a qualquer um.

A gentileza que mãos que podiam matar continham, aquecia o coração de Tobirama como uma refeição quente no inverno...

...ao mesmo congelava o seu lado racional com decepção.

“Olhe, Tobirama!”

Não.

“Um arco-íris!”

Por favor, não.

“Fico tão feliz em poder compartilhar essas coisas com você, meu irmão.”

Pare de bater mais forte com a visão do seu próprio irmão, droga.

“Não vejo nada de especial em um estúpido arco-íris, Hashirama.” Soltou amargurado, recebendo apenas um riso dele como resposta, seguido por um abraço pelos ombros do mesmo.

“Não seja assim, Tobirama.” Ele agarrou o rosto do irmão e o virou para o arco-íris que despontava no horizonte. “Vê? Não nos dá a esperança de dias melhores?”

Pare.

“Hm, pode ser. Agora solte-me.” Ele disse afastando-se do mais velho, tentando impedir sem sucesso as lágrimas de amargura que desciam por seu rosto marcado pela guerra.

Hashirama riu como uma criança.

“Você é realmente alguém sensível, apesar de tudo!”

Eu queria poder te odiar, meu irmão.