Dream Catcher: Quando os sonhos se tornam reais escrita por Ms Joseane


Capítulo 30
A interrupção de Faith


Notas iniciais do capítulo

Hey! Mais um capítulo novinho para vocês! Espero que gostem. Boa leitura.



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Mal tínhamos terminado de comer e ouvimos um estrondo na porta da frente. Nos levantamos assustados e fomos correndo até a sala ver o que tinha acontecido. Paralisei com a cena que vi: Faith estava praticamente desmaiada no chão, respirando com dificuldade e com vários ferimentos pelo corpo. Ryan foi ao seu lado para ajudá-la.

O anjo levou-a até o sofá e ajoelhou-se no chão ao seu lado. Aproximei-me dos dois com cuidado, não sabendo direito o que fazer. Era como se eu estivesse vendo minha própria irmã naquele sofá e não houvesse nada que eu pudesse fazer. Eu estava completamente sem ação.

— O que houve Faith? Quem fez isso com você? – Ryan perguntou preocupado enquanto passava a mão no seu rosto calmamente.

— E-eu – começou a falar Faith – fui tentar seguir Philip e…

Ela não foi capaz de terminar a frase. Vendo isso, Ryan colocou a mão em sua testa e eu fui até a cozinha buscar um copo d’água para melhorar a sua garganta que estava visivelmente seca.

—…fui descoberta – continuou depois de recuperar um pouco das suas forças – Eles me cercaram e me atacaram, eu não pude fazer nada.

Ryan subitamente tirou a mão da testa de Faith e se levantou em um salto, vociferando:

— Eu vou matar esse desgraçado, ele não tem o direito de fazer o que está fazendo.

Surpresa com sua reação, tentei lhe acalmar, dizendo que isso não adiantava no momento. Abracei-o fortemente e ele pareceu perceber que se excedera. Quando achei que já estava tudo bem soltei-o.

— Como você veio até aqui? – perguntei preocupada.

— A intenção Deles não era me matar – tossiu – eles só queriam ter certeza que eu não iria voltar a persegui-Los.

— Eles lhe seguiram? – Ryan perguntou preocupado, me encarando.

— Eu não sei – gemeu – eu não tive como ver o que eles faziam.

— Está tudo bem agora – reprimi Ryan com o olhar – o melhor que você tem a fazer é descansar.

Puxei Ryan pela mão até o quarto.

— Você tinha que ter feito essa pergunta agora? – recriminei-o – Faith já está mal fisicamente e você quer prejudicá-la mentalmente?

— Não é isso! Só que você tem que entender que eu me preocupo com você. Philip não pode saber onde nós moramos.

— Eu achei que você tivesse aprendido a ter um pouco mais de tato com as pessoas – bufei – eu estou bem e vou continuar bem.

— Desculpe – coçou a cabeça – eu acho que não estou acostumado a pensar no lado emocional das pessoas.

Acariciei seu rosto e lhe dei um selinho.

— Eu sei que você não está acostumado com isso, mas você tem que lembrar o quanto Faith se importa conosco. Ela nunca faria mal para a gente de propósito.

— Vou tentar lembrar disso – enrubesceu.

 Depois disso voltamos para a sala e ficamos ao lado de Faith enquanto ela se curava. Eles não acharam necessário usar mais poder para acelerar a cura, visto que não era nada urgente, apesar dos meus protestos.

Pouco mais de uma hora depois Faith já estava bem melhor e eu resolvi preparar um lanche para ela, já que estava praticamente de manhã. Fui até a cozinha e peguei o bacon e os ovos na geladeira. Liguei o fogão e comecei a fritar a comida. Cantarolei enquanto fritava a comida e logo senti mãos nos meus quadris. Sorri e virei a cabeça para dar um selinho em Ryan, mas virei em seguida para me concentrar na comida novamente.

Terminei o prato e Ryan arrumou uma bandeja para levarmos a comida para a sala. Ele carregou a bandeja enquanto eu levei um suco de laranja na mão para evitar eventuais derramamentos.

— Nossa, acho que vou me machucar mais vezes – riu.

— Nem brinque com isso, sua maluca – sorri e sentei ao seu lado.

A loirinha começou a comer e, ao ver que não a acompanhávamos, perguntou:

— Vocês já comeram?

— Sim, Ryan preparou o nosso jantar há pouco tempo.

— Assim eu fico com inveja, Ryan nunca fez comida para mim – encarou-o recriminatoriamente.

— Não é como se nós comêssemos muito no Céu também – riu.

— Eu não precisar comer, mas isso não significa que eu não goste – deu de ombros.

Eu às vezes acabava esquecendo o quão anjos são diferentes de humanos.

— Bem, já que vocês dois estão de bom humor, que tal vermos um filme juntos? – propus – eu tenho sorvete!

Faith aceitou na hora, mas Ryan ainda estava um pouco relutante.

— Vamos lá, não é como se você fosse sair atrás de Philip agora – disse Faith.

Ryan não parecia disposto a ceder, então eu tive quer ser um pouco mais persuasiva:

— Se você não se sentar nesse sofá agora e vir esse filme conosco você não vai dormir comigo essa noite – pisquei o olho.

— Agora eu quero ver – Faith riu e bateu palmas.

Ryan olhou entre nós duas e, com uma expressão de derrota, acabou aceitando. Sendo assim, fui até a cozinha e peguei um pote de sorvete grande que estava reservado para essas ocasiões. Quando estava prestes a pegar as colheres para levar até a sala pensei ter visto uma sombra do lado de fora da janela, mas quando levantei os olhos não vi nada. Estranhei isso, pois geralmente não me engano quanto ao que vejo. Dei de ombros e fui até a sala.

— Já escolheram o filme? – perguntei antes de me jogar no meio dos dois anjos.

— Eu queria um filme de comédia romântica, mas Ryan quer um de terror – explicou Faith rolando os olhos.

— Quem sabe não vemos um de ação nesse caso? Algo que tenha romance, mas também tenha um toque de terror – virei o rosto para ver a expressão dos dois.

Depois de pensar por um tempo, Faith cedeu. Olhei para Ryan com uma expressão pidona. Ele bufou e cedeu também. Eu realmente sabia convencer as pessoas quando eu queria. Sorri e ofereci colheres aos dois. Cada um pegou uma e eu pus o filme. Devoramos o pote de sorvete inteiro enquanto víamos o filme.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Parece que Philip está ficando mais violento. Alguma teoria sobre o que ele vai fazer ou o que ele pretende? Estou esperando por vocês. Até mais, bjs.



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