Memory of the Future - Parte 2 escrita por chrissie lowe


Capítulo 4
The Subterranean City


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, quanto tempo... ksljdlkfjldkç desculpem a demora em postar, mas acabei sofrendo um bloqueio com essa fic e não consegui trabalhar nela tanto quanto gostaria. Obrigada a todos que leram a fic até agora! Espero que gostem!



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Mas como havia sido burro! Claire Brooksfield, é claro! Trinta anos mais velha, mas ainda assim era a Claire que ele conhecera e ajudara em sua luta contra os Daleks.

– Doutor idiota! – Exclamou ele dando um tapa na própria cabeça. – Conheci várias pessoas pelo tempo e espaço, mas nunca me esqueço de um rosto. Clara, essa é Claire Brooksfield, uma gentil garota que fazia parte da Resistência contra o Império Dalek que assolou a Terra do século 26. – Disse ele animadamente para impressionar a moça.

– Puxa vida, isso é incrível! – Disse Clara realmente impressionada desta vez.

– Mas o que houve por aqui? Achei que tivéssemos livrado a Terra daqueles Daleks. – Indagou o Doutor ao lembrar-se do estado em que a superfície se encontrava.

– E livramos. Nunca vou poder retribuir o que fez por nós. – Disse ela. – Mas... coisas aconteceram e, bom, aqui estamos. – Completou ela desviando-se do assunto. – Mas isso não importa agora. O importante é que... puxa vida, nem acredito que depois de todo esse tempo... temos muito o que conversar! – Disse ela em um tom aparentemente forçado.

O Doutor arqueou uma das grossas sobrancelhas, desconfiado com a hesitação da antiga colega.

– Atenção! Esses dois não são nossos inimigos. – Avisou Claire aos jovens. – São nossos convidados.

Ao ouvirem as palavras da mulher, os jovens instantaneamente largaram as armas e tiraram seus capacetes. Suas expressões de alerta e desconfiança desapareceram e, no fim, para a surpresa do Doutor e de Clara, revelaram serem apenas crianças e adolescentes, assim como Rhonda.

Claire pôs-se de frente ao Doutor e de Clara e os conduziu em direção ao longo corredor em um dos cantos do salão.

– Vou levá-los aos seus aposentos. Vince e os outros já estão terminando o jantar, que será servido em breve e lá poderemos conversar sobre os velhos tempos. Spencer também já deve estar chegando. Lembra-se dele? Aposto que tem muitas viagens para contar sobre. – Disse ela com uma gentileza que soava estranha aos ouvidos de Clara, já que tivera uma primeira impressão ruim daquela mulher.

Claire abriu a porta que os levava ao corredor e, para a surpresa dos viajantes, um lugar imenso pairava bem diante de seus olhos.

– Sejam bem-vindos à Cidade Subterrânea. – Disse ela com uma ponta de orgulho em sua voz.

O Doutor, apesar do espanto com a grandeza do lugar, analisava cada canto do caminho que tomavam em direção aos aposentos, desconfiando de qualquer movimento aparente. Clara, no entanto, estava tão impressionada com o lugar e tão cansada com o longo dia que tivera que apenas seguiu a mulher em silêncio.

Mas os dois tinham que admitir que aquele era um dos lugares mais surpreendentes que já estiveram.

Além de ser incrivelmente grande, parte dos corredores e galerias eram compostas por antigas estações de metrô que haviam sido reformadas e prolongadas por escavações improvisadas, porém, bem-feitas o bastante para tornar o local habitável. Estruturas de concreto se misturavam às de terra, dando uma coloração predominantemente cinza e marrom ao ambiente. Diversas pessoas, em sua maioria adolescentes e crianças, andavam de um lado para o outro, desciam e subiam as escadas rolantes, ocupadas com tarefas diversas.

Ao longo do caminho, os dois também se depararam com diversos aposentos, como quartos, salas, cozinhas, banheiros, enfermarias, academias, uma grande horta e até uma espécie de loja de roupas ou um depósito, considerando a pilha de vestimentas em cima do balcão.

Não era à toa que eles chamavam aquele lugar de Cidade Subterrânea.

Alguns corredores depois, Claire parou em frente a duas portas de ferro, uma do lado da outra. Em seguida, pegou um molho de chaves do bolso e, após uma pequena busca pela chave certa, abriu uma das portas, revelando um quarto espaçoso e fracamente iluminado por um abajur.

– Não é muita coisa, mas são únicos quartos vazios que temos. – Explicou ela. – Afinal, nunca se sabe quando teremos visitas ou um morador novo. Mas fiquem à vontade. Se precisarem de algo, estarei no salão principal. Tem um mapa em alguma das gavetas para ajudá-los e, ah, aqui está a chave do segundo dormitório. – Disse ela entregando uma pequena chave para Clara.

E ela deixou os dois sozinhos no aposento

– O que faremos agora? – Perguntou Clara sentando-se na grande cama que se encontrava no aposento.

– Bom, acho que é uma boa ideia dar uma explorada nessas galerias. – Respondeu o Doutor dando voltas pelo dormitório. Talvez achemos algo que nos ajude a descobrir o que está acontecendo, afinal, Claire não foi muito clara em nos explicar isso.

– Tem razão. Acha que ela está escondendo alguma coisa?

– Não só acho, como tenho absoluta certeza disso! – Exclamou ele animado e soltando um largo sorriso um tanto assustador.

– Entendi, pode parar com o sorriso, é assustador. – Retrucou Clara. – O que faremos, então?

– Bom, você eu não sei, mas eu começarei as investigações imediatamente!

E, antes que Clara pudesse responder, o Doutor deixou o aposento às pressas, fechando a porta bruscamente.

Boquiaberta, ela apenas ficou sentada na cama, indignada com o comportamento do Doutor. Pensou em correr atrás dele, mas não se sentiu muito disposta para isso, então ela apenas bufou e se jogou na cama. Não que ela não estivesse acostumada com esse tipo de coisa, mas era impossível acreditar no quão absurdo ele conseguia ser em certos momentos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Vou [tentar] postar o próximo capítulo dia 13. Deixe um comentário (ou não) caso tenha gostado e não deixe de divulgar a fic para os amiguinhos whovians hehehe; Beijosss.



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