Memory of the Future - Parte 2 escrita por chrissie lowe


Capítulo 3
The Woman


Notas iniciais do capítulo

Oláaa! Como vão todos? Sejam bem-vindos a mais um capítulo de Memory of the Future! Quero agradecer todos que começaram a acompanhar a fic desde a última postagem, vocês são lindos ♥ Espero que gostem e tenham uma boa leitura :)



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Os dois foram levados até uma região tão deserta quanto ao que estavam antes. Um dos rapazes apertou um botão de um controle remoto e, poucos segundos depois, um enorme tubo transparente surgiu na superfície bem diante do Doutor e de Clara.

– Para onde estão nos levando? – Perguntou Clara.

– Apenas entrem! – Esbravejou a líder, empurrando os dois para dentro do tubo.

Os jovens entraram logo em seguida, formando uma cerca ao redor dos desconhecidos. Assim que a porta se fechou, o tubo, que era na verdade um elevador, desceu em alta velocidade, fazendo os cabelos de Clara voarem para o alto.

O elevador parou em um antigo túnel metroviário desativado. Em seguida, eles foram conduzidos por diversas galerias de estrutura em forma de arco, até chegarem a um grande e imponente aposento, fracamente iluminado por um lustre antigo e um tanto deteriorado. No fim dele, uma mulher encontrava-se sentada em uma poltrona caindo aos pedaços. Um dos braços da mulher apoiava-se em uma enorme bazuca.

Ela os olhava com a mão apoiada no queixo, como se avaliasse os recém-chegados. Aparentava ter uns cinquenta anos. Seus cabelos loiros, na altura do ombro, tinham um tom pálido, assim como o castanho de seus grandes olhos, levemente caídos. Vestia um pesado traje militar cinza e botas pretas que lhe davam um ar intimidador. Porém, seu rosto estava visivelmente abatido, como se o tempo houvesse o judiado de forma cruel. Uma ruga profunda no meio de sua testa realçava a hostilidade e também o sofrimento em sua expressão.

Clara sentiu um arrepio na espinha ao se deparar com a mulher.

– Tia, encontramos esses dois vagando pela superfície. – Disse a garota-líder daquele pequeno grupo de jovens.

– O que faziam na superfície? – Perguntou ela desconfiada.

– Estávamos... bem... checando a área. – Tentou explicar o Doutor.

– Não há nada a ser checado lá em cima, a não ser destroços. – Retrucou a mulher. – Quem são vocês?

– Bom, eu sou... John Smith, e essa é minha... colega, Clara Oswald. Nós somos da... é... da agência...

– Já podem parar. – Interrompeu ela. – Suas ladainhas não me interessam.

– Mas acabou de perguntar quem éramos. – Disse Clara confusa.

– Mas não estou interessada em ouvir mentiras. – Retrucou a mulher ríspida. – Digam logo quem são e o que vieram fazer aqui!

– Está bem, está bem. Eu sou Clara Oswald, de verdade. E esse é o Doutor. – Respondeu a moça tentando apaziguar a situação e chegando à conclusão de que não conseguiriam inventar uma história convincente naquele momento.

O Doutor lançou um olhar de reprovação para Clara por ter desistido tão facilmente de inventar alguma desculpa para a mulher desconhecida, visto que a moça sabia mentir muito bem.

Mas para a surpresa de Clara, e também para a do próprio Doutor, as feições da mulher mudaram drasticamente ao ouvir a palavra “Doutor”. Seus olhos estavam arregalados e sua hostilidade deu lugar ao espanto e à incredulidade. Seu coração passara a bater mais depressa e o rosto começara a corar.

Por algum motivo, as palavras de Clara a afetaram completamente.

– Rhonda, como foi que encontraram esses dois? – Perguntou ela com a voz enfraquecida depois de alguns segundos de silêncio.

– Estávamos em busca de suprimentos, quando nos deparamos com a caixa de madeira azul. – Explicou a líder.

– Caixa de madeira azul? – Perguntou ela ainda mais espantada.

– Sim, tia. – Disse ela temendo que tivesse dito algo errado. – De início, não sabíamos o que era, mas este homem nos disse que era seu meio de transporte, foi quando nos lembramos das histórias que a senhora nos contava.

Ela cobriu a boca com as mãos e voltou seu olhar para o homem de cabelos grisalhos e grandes olhos azuis e vestindo aquele terno azul-escuro. Mas como isso era possível? Aquele homem nada tinha a ver com o Doutor que conhecera há tantos anos. Por mais que ele pudesse ter envelhecido, não poderia ser a mesma pessoa.

Ou podia?

– Doutor? – Perguntou ela. – É... é realmente você?

– Sim, eu sou o Doutor. Já nos conhecemos? – Perguntou ele sem entender muito bem o que se passava.

– Não se lembra? Bom, não é de se surpreender que não se lembre, afinal faz quase trinta anos desde a última vez em que nos vimos. – Disse ela ainda tentando acreditar na identidade do intruso. – Minha nossa, não acredito que é você! Quer dizer, é você mesmo, não é?

Os jovens, assim como o Doutor e Clara, olhavam confusos para a mulher emocionada, sem saber como reagir àquilo.

– De onde a conhece, Doutor? – Perguntou Clara preocupada com a comoção que tomara conta da mulher misteriosa.

– Provavelmente de outra regeneração. – Respondeu ele. – Me perdoe, mas ainda não sei quem é você. – Disse ele para a mulher.

– Puxa vida. Bom, talvez eu tenha envelhecido um pouco... está bem, envelhecido bastante. – Disse ela soltando uma risada fraca e sem graça. – Mas eu lembro de tudo como se tivesse acontecido há poucos dias. Eu sou Claire. Claire Brooksfield. – Completou ela sorrindo para o Doutor.

Seus olhos simplesmente se arregalaram. Ele havia se lembrado de tudo.


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Notas finais do capítulo

Bom, pra quem leu a primeira parte, esse capítulo não deve ter sido nenhuma surpresa askdjsfç mas fica aí a emoção em rever a Claire. Espero que tenham gostado. Até o dia 30 de outubro hehehe o Beijosss



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