Memory of the Future - Parte 2 escrita por chrissie lowe


Capítulo 2
The Empty City


Notas iniciais do capítulo

Oláaa! Como vão vocês? Sentiram saudades??? hehehehe bom, aqui estamos com o primeiro capítulo de Memory of the Future 2!

[LEIAM ESTA PARTE, É IMPORTANTE!]
Gente, é o seguinte: fiquei aqui pensando que seria melhor eu programar as postagens dos capítulos e assim facilitar o acesso de vocês, leitores queridos. Eu sou terrível com agendamento de coisas e etc klsajdklsaklf, mas planejo postar os capítulos nos dias 13 E 30 DE CADA MÊS, até terminar a fic. Mas por que diabos 13 e 30??? Bom, 13 pq foi o dia em que comecei a postar a fic, e 30 por ser final do mês mesmo hueheuheue.

Por enquanto é só isso. Obrigada a todos que leram/favoritaram/comentaram o prólogo, amo vcs ♥ Espero que gostem e tenham uma boa leitura! :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/646137/chapter/2

Sete anos depois...

– Aqui estamos, Clara! Os Jardins Flutuantes de Razelnova. – Exclamou o Doutor correndo em direção à porta da TARDIS.

– Tem certeza de que acertou desta vez? – Perguntou a moça. – Da última vez tivemos que salvar um planeta de formigas altamente inteligentes E GIGANTES! – Completou ela tendo arrepios ao lembrar-se das tais formigas.

– Aquilo foi apenas um pequeno erro de cálculo. – Defendeu-se o Doutor. – Estamos no lugar certo agora, você vai ver.

– Bom, só espero que não perca o controle do tempo, pois ainda tenho que corrigir as provas dos meus alunos. – Lembrou ela.

O Doutor, então, abriu a porta da TARDIS, certo de que veria um imenso jardim suspenso no ar, repleto de plantas exóticas e coloridas que, com certeza, impressionariam Clara.

No entanto, tudo o que viu foi o abandono.

Aquilo de longe se parecia com os Jardins Flutuantes que ele conhecia. Na verdade, aquilo era uma cidade. Enormes e imponentes edifícios tomavam as ruas, junto ao que parecia ser comércios, bancos e restaurantes.

No entanto, tudo estava vazio.

Apesar da imponência e da modernidade que aquela cidade parecia ter, tudo estava visivelmente abandonado. Alguns prédios estavam pichados, vários automóveis haviam sido largados a própria sorte e espalhavam-se pelas ruas desertas e esburacadas. As lojas estavam escuras e vazias, algumas até com as vitrines quebradas e mercadorias provavelmente saqueadas.

O Doutor, sem ter certeza de onde se encontravam, tirou a chave de fenda sônica do bolso e escaneou o local. Definitivamente, não havia nenhuma forma de vida naquele local inóspito e desconhecido.

Além disso, o céu tinha um tom acinzentado e o ar era denso demais para a atmosfera terrestre.

– Jardins Flutuantes, é? – Perguntou Clara com um sorriso sarcástico no rosto. – Talvez esteja na hora de estudar um pouco de cálculo, não acha?

– Bom, talvez esses não sejam os Jardins Flutuantes de Razelnova, mas é um bom lugar a ser explorado, não acha? – Disse ele saltando para fora da nave, fingindo que fora parar ali propositalmente.

– Sinceramente, não. – Disse ela.

– Ora, vamos! Olhe só para esse lugar! Por que alguém abandonaria um lugar assim? Será que algum vírus letal ou uma criatura alienígena obrigou os moradores a evacuarem as cidades? Essas construções abandonadas podem nos contar tudo! – Exclamou ele animado.

Clara revirou os olhos. Como ele podia ver algo prazeroso no meio de todo aquela bagunça? Ela achava que não tinha mais como o Doutor ser tão excêntrico, mas ele sempre conseguia surpreendê-la de alguma forma.

– Tudo bem, vamos explorar e ver se achamos algo, ou alguém. – Disse ela estranhando a total falta de pessoas ou criaturas ali.

Nisso, os dois deixaram a TARDIS e andaram sem rumo pela cidade deserta.

– O que será que deve ter acontecido? – Indagou a moça.

– Talvez uma explosão. Ou uma invasão. – Sugeriu o Doutor escaneando a área com a sua chave de fenda sônica. – É tão emocionante não saber das coisas, uma vez que isso acontece com tão pouca frequência. – Completou ele com um brilho em seu olhar.

Ela apenas revirou os olhos mais uma vez.

– Pelo menos concluiu onde é que estamos? – Perguntou ela.

– Talvez Vênus. Ou Allegencya IV. – Respondeu ele. – A atmosfera daqui é similar ao de Allegencya, no entanto, os céus de lá têm um tom rosado bem diferente desse que vejo agora, por isso acredito que possa ser Vênus também. Além disso, os Allegencyanos são pequenos demais para construir coisas deste tamanho e, pelo que eu me lembre, não são tão desenvolvidos assim.

– Ah, certo. – Disse Clara fingindo que tinha alguma familiaridade com tudo o que o Doutor acabara de explicar.

Algum tempo depois, eles ainda não haviam chegado a uma conclusão sobre o que poderia ter acontecido naquele lugar. O Doutor criara uma série de hipóteses, mas ninguém havia aparecido para confirmar ou não suas teorias cada vez mais mirabolantes. Clara já estava cansada de andar em meio aos escombros e ao frio e tudo o que queria era voltar para casa e se afundar debaixo de suas cobertas.

– Olha, Doutor, talvez seja melhor nós...

– Shiu!

– O quê? Não venha com “shiu” para m...

– Shiu! – Repetiu ele. – Fique quieta! Alguém está nos observando. – Disse ele abaixando o tom da voz.

Ela arregalou os olhos. Aquilo não podia ser um bom sinal.

Tensos, os dois continuaram a caminhar. O Doutor, com uma de suas grossas sobrancelhas arqueada, observava atentamente o seu redor, certificando-se de que não estavam seguidos. Não havia ninguém ali, aparentemente, mas os dois já tinham experiência o suficiente para saberem que “aparentemente” não significava nada.

– O que faremos? – Sussurrou Clara para o Doutor.

– Vamos voltar para a TARDIS e ver se encontramos alguma informação útil sobre esse lugar. – Disse ele.

Os dois deram meia-volta e seguiram em direção à TARDIS. A impressão de que alguém os seguia os acompanhou durante todo o caminho de volta para a nave.

Felizmente, ou não, ninguém apareceu durante o trajeto. No entanto, eles se assustaram ao se depararem com um grupo de pessoas ao redor da TARDIS, aparentemente confusos com a caixa de madeira azul.

– Mas são... humanos?! – Exclamou Clara. – Quer dizer que estávamos na Terra esse tempo todo?

– Não é porque são humanos que quer dizer que estamos na Terra. – Retrucou o Doutor. – Vocês se multiplicarão e terão que procurar novos planetas para viver. Podemos estar em algum deles.

– Eles não parecem muito amigáveis. – Disse Clara ao ver que os jovens trajavam pesados trajes militares e carregavam armas enormes.

– Não podemos deixar a TARDIS sozinha com esses cérebros de pudim! – Retrucou o Doutor ao ver um dos jovens batendo na porta da nave com uma pistola.

– Mas eles irão nos ver se formos até lá! – Insistiu ela. – A TARDIS pode se virar sozinha melhor do que nós. Vamos voltar, nos distanciar deles e voltar mais tarde. – Ordenou ela.

Emburrado com a insistência da moça, o Doutor apenas bufou e deixou que ela prosseguisse com seu plano.

Porém, antes que pudessem dar meia-volta, um rapaz pulou de trás de um dos carros próximos a eles e parou bem na frente deles, com um olhar ameaçador e os dentes a mostra.

– Estranhos na superfície! Estranhos na superfície! – Gritou ele para os companheiros que cercavam a TARDIS.

Todos se viraram na direção do Doutor e de Clara, com olhares tão ameaçadores quanto o do primeiro rapaz, mesmo com alguns trajando enormes óculos de combate.

Os dois instintivamente ergueram os braços em sinal de rendição.

– Satisfeita com o seu plano? – Resmungou o Doutor.

– Cale a boca. – Resmungou Clara de volta.

Algumas das pessoas correram em direção aos dois viajantes e os agarraram pelos braços para que não escapassem. Logo em seguida, uma delas, aparentemente líder, e mulher, surgiu à frente do grupo.

– O que são vocês? – Perguntou ela. – São da Cidade Proibida?

– Cidade o quê? – Perguntou Clara sem entender nada.

– É lógico que não somos! – Interrompeu o Doutor. – Somos meros viajantes que acabaram por parar neste lugar desconhecido, graças aos conhecimentos geográficos de nossa colega aqui. – Disse ele dando um olhar zombeteiro para Clara.

– O quê? – Questionou Clara ainda mais irritada com o Senhor do Tempo. – Não teríamos parado aqui se não fosse a sua incompetência em cálculo! – Resmungou ela tentando dar um empurrão no Doutor.

– Quietos! – Interrompeu a mulher ameaçando apontar sua arma para os dois. – Digam o que pretendem fazer aqui!

– Estávamos apenas explorando esse local tão desconhecido. – Justificou o Doutor. – Mas já íamos embora, se não tivessem capturado nosso meio de transporte. – Completou ele apontando para as pessoas que cercavam a TARDIS.

– Espere! Esta é a SUA nave? – Perguntou ela como se reconhecesse a TARDIS de algum lugar.

– Sim. A conhece de algum lugar? – Perguntou o Doutor desconfiado.

– Será que é ele? – Perguntou outra mulher ao lado da primeira. – Aquele do qual ela nos contou?

– Não pode ser. Era apenas uma história! – Sussurrou a primeira em resposta.

Os outros começaram a se agitar diante da TARDIS, como se ela lhes fosse familiar, deixando o Doutor e Clara confusos e sem saber o que fazer.

– Talvez devêssemos levá-los para baixo. Se ela os reconhecer, vai saber o que fazer. – Sugeriu um dos homens.

Algum tempo depois, a líder tirou o capacete, revelando ser apenas uma adolescente de pele negra, com grandes olhos castanhos e o cabelo em um penteado black power.

– Mas... mas... você é apenas uma criança! – Exclamou o Doutor revoltado por ter se sentido ameaçado por uma menina.

– Silêncio! – Esbravejou ela. – Posso ser bem mais nova do que vocês, mas não significa que eu não possa dar um jeito em vocês dois se eu quiser!

O Doutor e Clara engoliram em seco. Talvez fosse melhor pensar duas vezes antes de desafiá-la.

A garota fitou os dois estranhos por alguns segundos, até dar o seu veredito.

– Levaremos vocês para nossa mentora. Talvez ela saiba o que fazer com vocês dois. Mas saibam que a situação de vocês não melhorou nem um pouco!

– Muito bem. Levem-nos ao seu líder, então! – Exclamou o Doutor todo pomposo. – Adoro quando tenho a oportunidade de dizer isso. – Acrescentou ele em voz baixa para Clara.

A moça apenas revirou os olhos mais uma vez, enquanto era empurrada por três jovens, sem conseguir acreditar no que estava se metendo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então é isso pessoal, até o dia 13 de outubro! kasjdksljfhld. Espero que tenham gostado e sintam-se livres para comentar e dizer o que gostou, o que não gostou e etc. E não deixem de ler a primeira parte de Memory of the Future também hehehe (link no meu perfil)
Beijosss



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Memory of the Future - Parte 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.