Slasher Story escrita por PW, Felipe Chemim, VinnieCamargo


Capítulo 11
1x11: Stupid Girl


Notas iniciais do capítulo

Escrito com sangue e vísceras por Necromancer.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/641431/chapter/11

As luzes ofuscavam a vista da garota que acabara de descer da viatura policial, algemada e acompanhada por dois policiais com praticamente o dobro de sua altura. Letrisha sempre gostou que tirassem fotos suas, isso a fazia se sentir poderosa, mas agora era diferente.

Ela não sabia nem o que estava acontecendo ao certo, estava torcendo para que fosse apenas um pesadelo.

A sua volta vários repórteres perguntavam diversas coisas relacionadas aos assassinatos, eles se espremiam para ficar o mais próximo possível de Letrisha.

Fama, poder e gloria. Seu nome seria lembrado por muito tempo, seu rosto estaria em capas de revistas, ela seria um ícone. Mas não da forma que tanto fantasiava, não como uma super modelo ou uma miss universo. Como uma psicopata fria e sádica, uma personalidade demoníaca.

No fundo ela sabia que não era nada disso, mas como provaria?

Tudo ficou mais calmo quando entrou na delegacia. Paredes beges e pisos reluzentes. Estava tão tranquilo, parecia um hospital.

As funcionarias de limpeza a olhavam como se Letrisha fosse um animal. A sensação é semelhante com ir parar na diretoria, você sabe que se fodeu, e todos que passam te olham com desprezo por você ser apenas mais um problemático.

— O que vocês estão fazendo comigo é uma injustiça...— A garota resmungou.

— Estamos apenas cumprindo ordens. Se explique no tribunal.— O policial loiro respondeu friamente.

Letrisha bufou e abaixou a cabeça, não adiantaria absolutamente nada dizer alguma coisa sob essas circunstancias.

Entraram num extenso corredor, com quatro celas lotadas, cada uma com maios ou menos 15 detentas esperando serem levadas para o presidio.

Letrisha foi jogada em uma dessas celas. Os policiais tiraram suas algemas logo quando ela entrou.

— Boa sorte.— Disse o policial moreno trancando a cela.

OPENING THEME

SLASHER STORY

Capítulo 11: Stupid Girl

Em Reaperswood o dia amanhecera ensolarado, combinando com o humor da maioria dos jovens dali. Apesar do trágico acidente na boate no fim de semana, os adolescentes estavam bastante animados, pois foram anestesiados com uma ótima noticia: o fim do toque de recolher.

Vince chega estacionando sua moto no estacionamento dos professores, é proibido para alunos, mas sempre tem vagas.

Brenda desce desajeitada da garupa da moto quase deixando o capacete cair no chão. Vince sorri fraco apenas observando a irmã.

— Não nasci pra isso.— Ela estava de óculos escuros torto em seu rosto, seu cabelo estava todo bagunçado por causa do capacete e o cadarço do pé esquerdo de seu all star estava desamarrado.

— Não consigo ser descolada que nem você Vince...— Suspirou enquanto arrumava seu cabelo.

— Somos irmãos, está na genética ser maneiro.— O mais velho ajeitava sua jaqueta de couro que dava um realce em seu estilo bad boy.

A menina sorriu sem graça.

Os irmãos entraram na unidade escolar, ambos de óculos, num estilo meio "deal with it".

Parecia que tudo tinha voltado ao normal, sem Reaperface, sem assassinatos, sem policiais bisbilhotando a vida de alunos. Era o assunto mais falado nos grupinhos, muito reconfortante não ser uma das vitimas do assassino.

Tantos alunos morreram, chega a ser nostálgico a ausência da maioria.

Com o semblante triste, Brenda observa o mural com homenagens a cada uma das vitimas. Uma das fotos prende a atenção da gótica.

Uma foto tirada de polaroid, era Gabs sorridente, ela estava bastante alegre nesse dia.

— Ainda bem que Letrisha foi presa, não sei o que seria de mim se você ou Johnny fossem mortos também...

Vince abraça a irmã.

— Você ainda não superou a morte da Gabs. Não é?— O mais velho perguntou sem esperar uma resposta.

— Antes eu chorava escutando My Chemical Romance pela banda ter acabado, agora choro por eles terem acabado e por lembrar de Gabs. Não está sendo fácil ser emo em 2015.— Brenda revirou os olhos disfarçando a tristeza.

— Não quero te deixar assustada, mas acho que Reaperface continua solto.— Vincent observava os jovens conversando.

— Como assim?— Com um ar inocente Brenda inclinou levemente sua cabeça para o lado olhando curiosa para o irmão.

— No fundo todos estão sentindo isso, só num querem acreditar.— Os dois andavam em direção a seus armários.

— Exato, foi fácil demais prender um assassino que "esbanja inteligência".— Johnny apareceu no meio dos dois, ele fazia aspas com os dedos.

Brenda deu um pulinho assustada, mas ao ver que era seu amigo sorriu aliviada, mesmo querendo bater nele pelo susto.

— Ele está rindo da cara de todo mundo que acha que se safou dessa.— Vince sorriu de canto enquanto abria seu armário. Foi abrir o armário para dois livros cair, um seguido do outro.— Nossa, era esse mesmo que eu ia pegar.— O barbudo sorriu ao olhar para a capa de um deles.

— Não sei vocês, mas estou indo para aula de biologia agora.— Vince fechou o armário.— E aquela professora é gostosa pra cacete, é uma versão peituda da Krysten Ritter.— Sorria malicioso.

— Olha, cara, num sei nem que aula tenho agora.— Brenda sorria indiferente. Ao seu lado Johnny imitava John Travolta em um meme de Pulp Fiction. Bre começou a rir do amigo.

— Essa foi minha deixa pra sair, boa sorte pra vocês!— Vince se despediu.

— Ai, Vincent Vega, o que acha de matar aula dançando Chuck Berry no corredor?— Sugeriu Bre sorrindo irônica.

— Boa ideia! Pena que temos química agora.

— Pff, a única química que sei é My Chemical Romance.— a gótica se lamentou enquanto se aproximava da sala.

***

— Acorda, vadia.— Disse uma presidiária loira despejando toda a agua de seu copo na cabeça de Letrisha.

A morena despertou num pulo e a outra garota riu.

— Não sei em que tipo de abrigo tu morou, mas aqui não é como lá. Nada de moleza, fofa.

— Eu não vim de abrigo nenhum.— Letrisha a olhou com desdém enquanto penteava rapidamente seu cabelo com os dedos.

— Hm... Saquei.— A loira a olhou de cima a baixo.— Mamãe e papai te deram tudo o que queria a vida inteira, e agora está aqui.— Sorriu irônica.

Letrisha a ignorou.

— Foi você quem tava se fantasiando de morte e matando aquelas crianças, não era?— Uma mulher toda tatuada se aproximou da morena que se encolhia insegura.— Você foi burra pra cacete!

— Ah, então você gosta de matar gente por ai?— Uma mulher de cabelo curto que estava sentada no chão lendo um livro largou o de lado e se aproximou de Letrisha também. Ela não parecia gostar nenhum pouco de assassinos.

Formava uma roda envolta de Letrisha.

— Ei, eu conheço essa porca.— A loira cruzou os braços.— Ela foi desfilar, mas seu salto quebrou por não aguentar o peso!

As mulheres riram.

— Você é uma perdedora.— A tatuada bagunçou o cabelo de Letrisha.

— Deveria se preocupar em matar gordura ao invés de matar adolescentes.— Disse uma garota de cabelo azul.

Elas estavam se divertindo humilhando Letrisha, evitava o tédio. Todas falavam zombarias, uma seguida da outra.

Letrisha abaixou a cabeça e tampou os ouvidos, não adiantava muita coisa, mas o pouco que resolvia era o suficiente.

— Bem-vinda ao que eu chamo de inferno.— A loira de cabelo longo falou bem perto do ouvido da morena que gelou.

Aquilo não acabaria tão cedo.

***

Tory andava pelo corredor como sempre fizera. Desfilando.

Estranhamente sem nenhum seguidor, mas isso não te incomodava e nem a fazia brilhar menos.

Diferente dos outros alunos, ela não pretendia ir a primeira aula, indo matar aula perto da fonte onde seus amigos costumam ficar.

Não tinha ninguém no local. Suspirou um pouco desapontada e sentou no chão mexendo em seu celular.

— Segunda feira é uma loucura.— Disse uma voz masculina.

Tory não conseguiu reconhecer a voz, então olhou para ver quem era.

— Te conheço?— Franziu o cenho.

O loiro sorriu de canto e sentou ao seu lado.

— Agora conhece, meu nome é Thiago.

— Tanto faz.— Revirou os olhos e voltou a olhar para o visor do celular.

— Não seja tão rude, to afim de te conhecer, gata.— Sorria malicioso enquanto acendia um cigarro.

Tory o olhou com repulsa, mas rapidamente mudou a expressão.

— Sua sorte é ser bonito.— Guardou o telefone.— Vai, começa a falar.

— Ér...— Olhou pra baixo desajeitado.— Deu um branco, sabe? Mas eu treinei bastante antes de vim.

— Já começou mal... Anda logo, você está começando a me entediar.

— Como foi seu fim de semana?— Nervoso começou a roer a unha do polegar, esquecendo completamente do cigarro na outra mão.

— Começou legal, depois ficou deplorável e no final um pouco interessante. Resumindo: pelo menos transei.

— Com seu namorado?

— Não.— Respondeu friamente.

— A foda foi bacana?— Thiago não sabia mais o que perguntar, mas não queria sair de perto de Tory.

—Normal.

— Ele gozou?— Perguntou curioso e Tory não conteve o riso.

— Garoto, se quer tanto sair comigo não faça perguntas assim! Talvez você deva me ligar de noite, quem sabe eu saia com você.

Ele sorriu infantilmente levantando num pulo, esquecendo estar segurando um cigarro.

— Porra!— Reclamou da dor ao se queimar com as cinzas. Tory ainda ria do loiro.— Então gata, de noite te ligo.— Sorriu malicioso. E ela acenou se despedindo.

Distraído saiu.

— Que idiota, nem pegou meu numero.— Tory acompanhou com os olhos os passos do garoto que ficava cada vez mais distante.

***

O alarme de primeira aula soa e Mark se esconde no banheiro para que ninguém o veja cabulando.

Checa se não há ninguém dentro das cabines, se certificando que o lugar está vazio.

— Tudo ok, pode falar.— Encostou seu celular na orelha.

— Não precisa se esconder.— Disse Letrisha do outro lado da linha.—... Obrigada por me atender, Mark, é um alivio saber que você não está contra mim que nem minha família... Eles nem sequer me atendem.— Choramingou.

Mark continuou em silencio apenas ouvindo o que ela tinha a dizer.

— Tem nem dois dias que estou aqui e já me sinto péssima. Essas mulheres são maldosas demais! Se estou sofrendo desse jeito aqui, imagina quando me levarem pro presidio? Mark eu preciso sair daqui. Me ajude!

— Letrisha... Eu... E-eu realmente não sei o que fazer.

— Eu conheço alguém que sabe.— A morena de cabelo ondulado levantou uma sobrancelha.— Sabe aquela francesa? Então, a convença vir me ver hoje. Preciso urgentemente falar com ela.

— Jaqueline? Nem sabia que se conheciam. Alias, nem eu conheço ela direito.

— Ninguém conhece ela direito.— Letrisha respondeu num tom irônico confundindo seu ex.

Ele olhou para o teto pensativo.

— Mais tarde te explico essa história. Por favor, traga ela!— Letrisha quebrou o rápido silencio.— Tenho que desligar agora... — Sem se despedir direito desligou.

Mark guardou o celular e sentou entre duas cabines.

Ele continuava olhando para o teto pensativo, mas dessa vez lembrando de seu amigo Mash.

Mash era o único com paciência para os dramas de Mark, sempre dando ótimos conselhos. Seu sonho era virar psiquiatra, porém foi impedido por Reaperface.

— Porra, cara... Você faz muita falta.— Sorriu sozinho.

***

Hannah dançava um pouco de ballet em seu quarto tentando diminuir o stress.

Foi um final de semana bastante embaraçoso, ela não se via em condições apropriadas para ir à aula.

Seus ombros doíam de tanto stress, tudo veio de uma vez para a garota. O que Brenda a disse continuava rondando seus pensamentos.

Ela realmente estava sendo rejeitada por todos, ela não queria ficar sozinha, mas quem de forma alguma a deixaria na mão acabou deixando, da pior forma possível.

— Sua vadia...— Olhou para alguns porta retratos com fotos dela e Wendel juntos.

Delicadamente abriu um espacate no chão.

Um dos porta retratos caiu no chão assustando a loira que estava perdida em seus pensamentos.

— Isso é um sinal.— Observou o objeto caído no chão.

Levantou e o pegou, era a sua foto preferida com Wendel. A de seu aniversário de 16 anos.

— Hm...— Colocou o objeto de volta no criado mudo e sorriu fraco.— Vadia, vou te visitar e levar flores bem bonitas.— Soltou o cabelo que estava preso num metódico coque.

***

No ginásio da escola alguns atletas treinavam após as aulas. Na arquibancada estava o Suicide Squad reunido, a maioria de cara amarrada sem ter o que dizer um ao outro.

Peter e Phillip discutiam algo um pouco mais afastados dos outros.

Mark não fazia parte do grupo, mas mesmo assim estava lá, andando de um lado para o outro resmungando.

Lucky e Tory estavam sentados um do lado do outro, mas sem conversar. E um pouco distante estava Vince, Jaqueline, Brenda e Johnny que tentavam escutar o que os gêmeos tanto cochichavam.

— Olhem o que eu achei num fórum de um site de fanfics.— Disse Johnny olhando para o celular.

Os que estavam sentados o olhou.

— Há uma lista... E nela cada um de nós representa um signo.

— Isso é besteira.— Tory revirou os olhos enquanto pegava uma lixa na sua bolsa.

— Qual signo eu represento?— Perguntou Vincent interessado no assunto.

— Caprica!

— Que legal, eles acertaram!— Alisou sua barba.— Achei que colocariam leão.

— Quem representa leão é o Lucky e a Tory.

— Ta vendo como isso é uma completa babaquice? Eu sou de câncer.— Tory sorriu vitoriosa enquanto lixava as unhas.

— Eu sou de leão.— Respondeu Lucky e todos se surpreenderam, pois fazia um tempinho que ele não queria se socializar, esse foi um baita progresso.

— Por favor, não me diga que colocaram nós dois como escorpianos.— Disse Brenda cabreira.

— Você taurina e eu geminiano.

— Não acredito que acertaram o seu e erraram o meu.— Fez biquinho decepcionada.— Porra mano, eu exalo energia de signo do ar!— Levantou uma sobrancelha.

— Eu sou de touro.— Mark parou de andar.

— Bom pra você, cara!— Johnny zombou do garoto.— De acordo com essa lista você e Letrisha representam peixes.

Vince, Bre e Jaqueline começaram a rir e Mark voltou a andar de um lado para o outro.

— Nossa, Van der Hell escorpião.— Johnny arregalou os olhos.

— Combina demais.— Bre se aproximou para ver a lista com seus próprios olhos.

—Combina por realmente ser nosso signo.— Os gêmeos sentaram num banco abaixo do banco onde os outros estavam sentados.

— Isso tá legal demais!— Disse Jaqueline animada.

— Être en désaccord.— Disse Bre de braços cruzados.

— Jaqueline libra?— Johnny continuava olhando para o visor do celular.

— Sem chances, je sou de gémeaux.

— Faz sentido.— Vince cochichou para si mesmo.

— Se liga na merda: Terry virginiana.

— Nossa cara, o mapa dela o que mais tinha era aries! Isso é cocô escorrendo pelas paredes.— Bre entediada encostou a cabeça no ombro do amigo.

— Hannah canceriana, nossa o que está acontecendo? Eu desisto!

— Vem, vamos dar o fora! Temos muitas lápides para ler, Johnny.— Bre levantou e puxou seu amigo pelo pulso e os dois saíram do ginásio.

— Mais um dia normal para os góticos.— Comentou Phillip.

— Jaqueline!— Disse Mark quase num grito, Peter e Phillip que estavam próximos quase saltaram de susto.

A francesa arregalou os olhos com medo.

— Letrisha me ligou e disse que precisa urgentemente falar com você, e isso tem que ser hoje!— Ele falou tão rápido que quase que a ruiva não entende.

— Comigo? — Ela apontou para si.

— Sim! E não aceita não como resposta.

— Está tarrrde, acho que não é mais horra de visitas.— Tentou se esquivar do compromisso.

— Ainda é 4 horas, da tempo! Vamos!

Sem escolha Jaqueline o acompanhou.

— Merda, estou atrasado!— O Van der Hill mais velho saiu em disparado após confirmar que era 4 horas olhando em seu relógio de pulso.

Phillip abaixou a cabeça contendo o riso.

***

O cemitério da cidade é próximo da escola, facilitando a chegada dos góticos.

As arvores dançavam num doce ritmo despejando folhas secas no chão.

Brenda e Johnny estavam sentados em cima de algumas lápides mais altas. Os dois observavam a movimentação do lugar.

— Se liga!— Brenda quase pulando dava leves tapinhas no amigo para que ele visse o que ela queria.

— O que?— Perguntou distraído.

Discretamente Bre apontou para Hannah que estava bem distante dos dois, ela colocava algumas tulipas sob a sepultura de Wendy.

Os dois começaram a rir.

— Ela tá conversando com a foto da lápide dele?— Brenda apertou os olhos para enxergar melhor.

— Sim! Ela é uma necromante.— O gótico zombou da loira.

Voltaram a gargalhar.

Hannah nem reparou na zombaria dos dois.

— Aquele cara tá tirando foto das lápides?— Johnny observou um pouco incerto.

— Nossa, que emo...— Bre olhou de cima a baixo. — Tem cara de quem se masturba vendo filmes snuff pela deep web.

— Bren...

— Qual é?! Tenho certeza que você também pensou isso.

Notando os dois, o outro gótico tira uma foto do casal de amigos.

— Isso foi um pouco inesperado...— Bren esfregou os olhos incomodada com o flash.

— Vocês se vestem de uma forma muito interessante.— Disse puxando assunto, ele usava uma camiseta listrada de preto e branco, uma jaqueta de couro escura, Jeans e coturno. Seu estilo esbanjava mistério.

— Obrigado!— Johnny sorriu educado.

— Johnny, eu vou ficar cega!— A menina dramatizou ainda esfregando os olhos, ela fingiu que ia cair balançando as pernas e se inclinando para o lado.

Acostumado com a amiga, Johnny delicadamente a puxou pelo braço.

— Seus olhos estão bem?— O gótico de camiseta listrada perguntou preocupado.

— Sim, de boa, cara.— Bren sorriu parando de esfregar os olhos.

— Nossa, eles estão vermelhos! Se eu soubesse não teria tirado a foto... Me desculpem incomodar...

— Calma, fera! Eu estava esfregando, normal estarem vermelhos.— Respondeu Bre calmamente.

Sem graça o garoto sorriu com uma mão no rosto.

— Meu nome é Roderick, vim aqui gravar um documentário.— Se apresentou.

— Eu sou Johnny, e ela Brenda. Documentário?

— Sim! Eu e meus amigos estamos gravando.

— Eu e Brenda participamos do clube de cinema da nossa escola!

Bre se sentiu sobrando no meio dos dois que começaram a conversar e não paravam mais.

Irritada saiu sem que a notassem.

Chutando algumas folhas que apareciam pela frente saiu do cemitério.

***

A Noite caíra a pouco tempo, com o fim do toque de recolher as ruas estavam movimentadas em Reaperswood.

A maioria dos jovens aproveitaram para sair durante a noite, ao contrario deles, Thiago preferia jogar uma partida de League of Legends em seu computador, aquilo o entretia bastante. Apesar dos milhares de palavrões que soltava enquanto jogava, aquilo fazia bem para ele, te desligava do mundo, o fazia sentir-se como um guerreiro forte e corajoso, o que era nem perto de ser no mundo real.

Apertava as teclas de seu teclado com força, achando que isso iria facilitar o ataque contra seus oponentes.

— Garota, quer parar?!— Gritou impaciente como se a menina de sua equipe fosse escutar.— Só sabe feedar!— Tremulo por estar quase perdendo ele colocou as mãos na cabeça.

— Puta merda.— Se lamentou.— VAI PRA TORRE, CARALHO! PRA TORRE!— Voltou a apertar as teclas.

— Thiago, não grite.— Sua mãe bateu na porta.— Seu irmão vai acordar.

— AH VAI SE FODER!— respondeu ainda impaciente com o jogo.

Tampou a boca ao perceber o que acabou de dizer para sua mãe.

Se silenciou esperando uma bronca, mas nada. Então Thiago deduziu que o que ela queria conseguiu, silencio.

— Nem assim essa vaca me dá atenção direito.— Thiago murmurou olhando para sua porta com um pôster de mulher seminua.

Revirou os olhos e girou a cadeira voltando a atenção para o jogo.

Novamente quase dando murros em seu teclado.

— SE ESSA VADIA MORRER DE NOVO EU VOU FODER ELA.— Gritou reagindo negativamente a morte da personagem feminina.

"Defeat"

Inconformado bufou.

— Foda-se essa porra.— Levantou bruscamente da cadeira.

Com um pouco de dificuldade abriu a porta emperrada e saiu de seu quarto.

Estava um silencio suspeito. Nenhum de seus irmãos caçulas chorando, a tv não estava ligada e nem sua mãe gritava com alguém no telefone. Não parecia sua casa.

Desconfiado ele desceu as escadas devagar.

— Mãe, cê fez comida?— Perguntou algo aleatório só para ter certeza que ela continuava em casa.

Sem resposta.

— Ué?— Estranhou.— Pra onde essa mulher foi?

Arrastando seus pés descalços pelo carpete foi até a cozinha cantarolando uma musica emocore.

Chegando na cozinha gritou desesperado com a cena.

Sua mãe jogada no chão, ensanguentada, com diversos cortes pelo corpo. Seus olhos azuis continuavam abertos, mesmo acabando de ser assassinada sua feição parecia calma. Ao lado dela estava Reaperface com uma faca da cozinha de Thiago, ele olhava para sua vitima satisfeito.

Thiago não sabia o que fazer, ele estava estático, tremulo não conseguindo digerir o que estava acontecendo.

Reaperface calmamente virou seu rosto para Thiago, o loiro não podia ver quem estava por trás da mascara, mas sabia que sorria.

Então começou o jogo. Thiago começa a correr, e Reaperface corre atrás.

No caminho encontra um despertador, sem pensar duas vezes joga contra Reaperface que apenas desvia. Tropeçando em seus próprios pés e quase caindo Thiago volta a correr pela casa.

No calor da emoção entra no banheiro e o tranca. Achando estar a salvo tenta quebrar a pequena janela acima do box.

— Vai porra!— Murro atrás de murro, o máximo que Thiago consegue é ferir seus punhos, mas a adrenalina era tanta que ele não sentia a dor.

Um estrondo vindo da porta, o assassino estava quase conseguindo arrombar.

O coração do garoto acelerou mais do que já estava.

— Vai garoto, você consegue!— Voltou a socar o vidro da janela.

Reaperface termina de arrombar a porta que cai no chão, e nada de Thiago quebrar a janela.

O loiro olha ao seu redor procurando outra escapatória, mas nada. Decide partir pra cima de Reaperface, se jogando em cima dele.

Os dois caem no chão, Thiago mais rápido levanta e tenta sair do cômodo, mas o assassino o puxa pelo cabelo e o segura.

O menino de menos de 1.65 se debate tentando se soltar, reaperface enfia um saco plástico na cabeça do garoto que começa a se debater mais ainda.

Com suas mãos ensanguentadas e machucadas ele tenta tirar o saco de seu rosto, tentava chutar o mais alto, todas tentativas falhas.

Ele se esforçava para respirar, puxava o pouco de ar que sobrou com tanta força que aos poucos foi se esgotando. Seu corpo ficou mole e seus sentidos pararam.

Quando o menino parou de se mexer, Reaperface o jogou no chão com desprezo.

— Garoto estupido. — Disse com a voz modificada enquanto saia do banheiro.

Game over.

***

Peter e Blaire caminhavam pela rua.

— Peter, eu to amando essa cidade!— Blaire sorria com seus olhos brilhando intensamente.

— Mesmo eu me atrasando para nosso encontro?

— Não foi legal o atraso, mas dessa vez eu perdoo!— Continuou sorrindo.

— Eu acabei ficando preso na escola numa reunião de um grupo patético que me enfiaram.

Antes que pudesse o responder seu celular tocou.

— Merda... É meu pai...— Envergonhada atendeu.

Se distanciou um pouco.

O Van der Hill colocou as mãos no bolso da calça esperando Blaire.

— Peter...— Voltou cabisbaixa.— Podemos marcar nosso encontro para outro dia? Meu pai tá pedindo para eu voltar pra delegacia agora.

Peter a olhou confuso.

—... Esqueci de te falar!— Ela sorriu fraco.— Meu pai é o Xerife Browning. Não foi pelo documentário que eu vim, foi pra ficar mais próxima dele. Surpresa!— Ainda sorria, mas dessa vez desajeitada.

Não conseguiu conter a surpresa.

— Por essa eu não esperava!

— Você pode me acompanhar até a delegacia?— Perguntou com seus braços para trás.

Peter sorriu gentilmente como resposta.

***

Mark encarava seu reflexo no espelho do banheiro da delegacia. Ele ainda tremia pela revista que os policiais fizeram. Estar na delegacia te deixava agitado.

— Eu devia estar lá... Devia estar ouvindo tudo o que elas tem para falar.— Lavava as mão freneticamente.

— Ela não devia ter mandado eu sair.— Se lamentava por Letrisha ter pedido pra conversar a sós com Jaqueline. — Nem me explicou o que disse que explicaria.

— Eu tenho medo... Medo... Medo de mim mesmo.... Medo do que posso fazer.— Continuou lavando as mãos.

Quando se deu conta do que estava fazendo parou.

— Acho que estou piorando.— Desligou a torneira e saiu do banheiro.

O corredor estava vazio e escuro, igual quando chegou.

— Será que eu devo voltar lá?— Perguntou para si mesmo.

Continuou parado no corredor pensando no que fazer.

— Se é pra voltar então vou voltar pro banheiro.

Quando Mark virou se deparou com Reaperface que estava logo atrás dele.

— Como você aparece assim do nada para mim? Que injustiça, eu sou o Reaperface!

O mascarado acenou negativamente.

— Você está fazendo um jogo comigo?

Reaperface acenou positivamente.

Mark abriu a boca pensativo. O mascarado apontou para frente, instintivamente Mark olhou, era outro Reaperface vindo em sua direção.

— Aquele sou eu?— Perguntou confuso.

Se divertindo da cara do rapaz, acenou que não sabia.

— Sim, aquele sou eu! Mas se ele sou eu o que estou fazendo aqui? Estou sonhando?

Impaciente com a curiosidade de Mark, Reaperface empurrou ele para dentro do pequeno armário de vassouras e o trancou ali.

***

— Peter, foi muito gentil da sua parte me trazer!— Blaire agradeceu.

Xerife Browning espiava os dois de longe.

— Realmente, muito gentil.— Xerife resolveu ir falar com os dois.— Blaire, posso falar com você a sós um instante?

— Não se preocupem, estou indo embora.— Peter se sentiu inconfortável diante dessa situação.

Foi o Van der Hill ameaçar ir embora, as poucas luzes se apagaram e o auto falante começou a shiar.

Os três tamparam os ouvidos não aguentando o barulho.

— Xerife, feche as portas! Não deixe ninguém sair! Ninguém sair!— Dois policiais corriam.— Alguém abriu as celas!

— Droga!— Xerife correu até as portas.— Vocês dois, me ajudem!

Blaire e Peter correram para fechar as outras portas.

— Já tava demorando para alguma coisa acontecer dentro desse lugar!— Browning reclamou.

***

Letrisha olhava fixamente para Leda, e Leda encarava a com indiferença.

— Fala logo o que tem pra falar, garota.— Leda apoiou seus cotovelos na mesa.

— Foi você que me jogou aqui. Não foi?— As duas se metralhavam com os olhos.

— Não faço ideia do que está falando.— Leda levantou uma sobrancelha.

— Pare de se fazer de sonsa!— Letrisha socou a mesa.

O policial que as observava bateu de leve no vidro chamando a atenção das duas.

— Não perca o controle, querida.— A ruiva sorriu cínica.

Antes que Letrisha revidasse, as luzes começaram a oscilar.

A falsa francesa olhou para as lâmpadas surpresa.

Letrisha continuava a encarar a ruiva.

As luzes param de piscar, agora ficando tudo escuro de vez.

Como se Letrisha esperasse por isso, deu um salto da cadeira, atacando Leda.

As duas caem no chão, Letrisha começa a esganar a outra.

As luzes voltam a piscar, dessa vez parecendo que as duas estão numa rave.

Os olhos da ruiva lacrimejavam, ela tentava se defender, mas Letrisha estava determinada em a matar, o ódio era tanto que a morena ganhava uma força que não tinha.

Leda a puxa pelo cabelo e as duas rolam no chão, agora Leda sob o controle da situação.

— Você quase estragou tudo, vadia estupida!— Começou a socar o rosto da outra garota.— Se me atacar, eu vou atacar, não importa quem!— Continuou.

Letrisha a empurrou, então voltou a esganar a outra.

— Quem deveria estar aqui é você, não eu! Invejosa miserável.— Dessa vez ela apertava o pescoço da outra com mais força.

Então a porta se abriu, Letrisha soltou o pescoço de Leda. As duas se apavoraram achando que era o policial.

Reaperface balançava um chaveiro cheio de chaves, notavelmente as chaves da delegacia. No chão havia sangue, era do policial cabeludo que as vigiava.

— Merda!— Falaram juntas.

***

— Fiquem aqui! Não saiam por nada!— Disse Xerife com autoridade para os dois jovens dentro da cabine de recepção da Delegacia. Ele correu para ajudar os outros policiais a impedir as detentas de fugir.

— Aquele tal de Reaperface tá envolvido nisso, não está?— Perguntou Blaire assustada.

— Desde o inicio eu já sabia que não era Letrisha... Puta merda...—Tampou os olhos com a mão estressado.

— Ele não vai nos pegar.— Alisou as costas dele o confortando.

— Não. Não vai.— Peter forçou o sorriso tentando demonstrar confiança.

***

Reaperface andava de um lado para o outro com um galão de gasolina em mãos.

As luzes ainda oscilavam e as duas garotas estavam amordaçadas e amarradas, uma em cada cadeira.

Leda de cabeça baixa e Letrisha o encarando como se fosse atacar reaperface com apenas a força de seus pensamentos.

— Leda, Leda...— Ele balançava a cabeça ironicamente.— Olha o que você causou.

Leda levantou sua cabeça, seus olhos brilhavam prestes a lacrimejar.

— Nada disso estava em meus planos.— Continuou.— Você quis brincar de Reaperface, e isso não foi nada legal.

Leda tentou empurrar a mordaça com a língua, ela queria falar algo.

— Não é sua hora de falar.— Reaperface se aproximou da ruiva, observando cada detalhe de seu rosto, as lagrimas começaram a cair dos olhos da garota.

Aquela voz modificada assombrava a ruiva que tentava se afastar do mascarado.

— Sabe de uma coisa? Sua atitude foi imprevisível e causou uma reviravolta na história. Você foi perversa e maldosa, isso me excita.— Leda continuava tentando se afastar de Reaperface, dessa vez ela se encolhia na cadeira, seus olhos estavam fechados e algumas lágrimas caiam.

— Vou te dar um bônus.— Se afastou da ruiva.— Você vai poder fazer uma escolha.

O mascarado tirou a mordaça da boca da ruiva. Aliviada ela tossiu.

— Você parece gostar bastante de fazer escolhas.

— Não amola!— Leda cuspiu.

— Então. Você tem duas opções: Eu posso revelar a todos seu verdadeiro nome, o que tanto esconde e o por que de fingir ser francesa. Se escolher isso, você e Letrisha saem vivas daqui.— Leda e Letrisha se entreolharam.— Ou você pode escolher ter seu segredo a salvo, sua vida continuará a mesma, a única coisa que vai precisar se preocupar é em não ser pega novamente por mim. Mas há um porém, se escolher isso, eu despejo todo esse galão de gasolina em Letrisha e ela será carbonizada viva.— Ele estende o galão de gasolina para o alto.

Reaperface tirou a mordaça da boca de Letrisha também, só para causar uma pressão emocional em Leda.

— Por favor, não me mate! Leda não faça isso comigo!— Letrisha tentava se soltar, ela chorava também.

— Você não percebe? Isso vai ser fácil pra cacete. — Disse Leda, apesar das palavras frias, ela estava bastante incomodada.

— ASSASSINA!— Letrisha batia os pés no chão chorando mais ainda.

—... Que se foda, não posso me arriscar tanto.— Leda balançou a cabeça olhando para Letrisha.— Você vai estar fazendo um favor pra mim detonando essa maldita.

Letrisha começou a gritar.

— VADIA EGOISTA! ESTUPIDA E EGOCENTRICA!— Gritou Letrisha entre choro.

— Você não devia ter se aproximado de mim!— Respondeu Leda insegura enquanto Reaperface a soltava.

Quando terminou de ser solta foi em direção a porta.

— Onde pensa que vai?— Reaperface balançou o chaveiro.— Ainda há um espetáculo para ser assistido.— Despejou a gasolina na garota que estava sentada, molhando todo seu cabelo e roupa, ela chorava inconformada com seu final.

A ruiva não podia ficar apenas ali parada vendo alguém morrer na sua frente, então começou a bater no vidro pedindo socorro, vai que desse a louca no Reaperface e resolvesse a matar também.

— Não adianta pedir ajuda, sua escolha já foi feita.— Disse Reaperface enquanto riscava o fosforo na caixinha.

Foi jogar o fosforo na morena que a chama se iniciou.

Calmamente Reaperface saiu da sala, novamente trancando as duas garotas ali. Leda estava tão ocupada batendo no vidro e pedindo ajuda que nem reparou Reaperface saindo.

— Merda, volta aqui!— Tentou abrir a porta, mas já era tarde, estava trancada ali.

Letrisha estava tendo seu corpo carbonizado, ela sentia sua pele arder intensamente, seu cabelo caia. Ela via seu corpo ficar em carne viva e não podia fazer nada para impedir isso.

— VOCÊ NÃO VAI TER UM DIA DE PAZ NA TUA VIDA! IREI TE ASSOMBRAR ATÉ SEU ÚLTIMO SUSPIRO, CADELA!— Ela gritava para a outra garota enquanto queimava.

Aquilo era demais para Leda, por mais que ela quisesse mascarar esse sentimento, seria impossível. O que ela mais queria era se livrar de Letrisha, mas não dessa forma. Mas entre seus segredos e a vida de Letrisha...

Leda olha para cadeira onde estava sentada e depois para o vidro, então pega a cadeira e joga contra o vidro o quebrando por inteiro.

Da uma última olhada em Letrisha que se esperneia enquanto morre. "Ela está parecendo o Freddy Krueger"

— Me desculpe...

Então sai do local.

***

A delegacia estava em caos, mas a falsa francesa não se importava. O que acabara de acontecer foi um choque tão grande que ela ainda estava insensibilizada.

On a cobweb afternoon, in a room full of emptiness

By a freeway, I confess I was lost in the pages

Of a book full of death, reading how we'll die alone

And if we're good, we'll lay to rest, anywhere we want to go

Era uma gritaria constante das detentas lutando contra serem capturadas novamente, os auto falantes continuavam shiando e a sala de visitas pegava fogo.

Leda já estava perto da saída, onde as portas estavam fechadas.

Ao seu lado ela ouvia alguém bater na parede, achou estar louca, então as batidas continuaram.

Olhando para o lado, de onde vinha as batidas se deparou com uma porta, ela estava trancada, mas o chaveiro com algumas das chaves da delegacia estava na fechadura.

— Hoje é seu dia de sorte.— sussurrou friamente.

Destrancou a porta.

Mark que batia extasiado caiu no chão quando a porta foi aberta, várias vassouras caíram junto.

Leda o olhava sem expressão.

— Nóis que voa, bruxão!— Mark pegou uma vassoura e apontou para o alto.

— Vamos emborra, attardé.— Levantou o garoto pelo braço como se ele fosse uma criança.

In your house, I long to be

Room by room, patiently

I'll wait for you there, like a stone

I'll wait for you there, alone

***

Blaire que estava na cabine de recepção com Peter assistiu a ruiva se retirar do local.

— Peter, você não precisa continuar aqui... Pode ir embora...

— Não posso te deixar aqui sozinha!

— Peter... Apenas vá! — Insistiu.

Se sentindo mal com a insistência, Peter acabou cedendo.

— Eu vou me arrepender disso...—Peter alisava o rosto enquanto saia.

Blaire um pouco triste olhou novamente a mensagem que acabou de receber de seu pai.

"Fique longe desse rapaz e da família dele, eles são encrenca."

And on my deathbed, I will pray to the gods and the angels

Like a pagan, to anyone who will take me to heaven

To a place I recall, I was there so long ago

The sky was bruised, the wine was bled and there you led me on

***

Com sua mãe e seu irmão, Brenda assistia um filme de Quentin Tarantino na tv, não parava de olhar seu celular esperando alguma mensagem de Johnny, nem sequer ele respondia suas mensagens.

Frustrada suspirou.

Deitou no ombro de Vince e pegou um pouco de pipoca na vasilha.

Johnny tinha feito um amigo novo e ela tinha que se conformar, Bren nunca curtiu se distanciar de seu amigo, mas é necessário as vezes. Ela não conseguia distinguir se aquilo era ciúme ou preocupação.

In your house I long to be

Room by room patiently

I'll wait for you there, like a stone

I'll wait for you there, alone

And on I read, until the day was gone

And I sat in regret, of all the things I've done

For all that I've blessed and all that I've wronged

In dreams until my death, I will wander on

***

Phillip estaciona o carro num lugar afastado perto da delegacia.

Leda ainda pasma entra no veiculo.

— Phillip, pra mim já chega. — Suspirou se referindo ao disfarce.

O Van der Hill caçula balançou a cabeça desapontado, mas não surpreso.

In your house I long to be

Room by room patiently

I'll wait for you there, like a stone

I'll wait for you there, alone


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Não esqueçam de comentar, por favor! E aí, suas supeitas continuam sobre a identidade do Reaperface?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Slasher Story" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.