De Menina À Mulher - Interativa escrita por Happy


Capítulo 18
Capitulo 17 - Temos Que Seguir Em Frente


Notas iniciais do capítulo

HELLOOOO SORVETINHOS!
Gente, mil desculpas pela demora! Sei que demorei bastante dessa vez. Tenho explicação: deu uma mudança muito louca na fanfic e eu tive que reformular pra ver tudo o que vai acontecer. Pra ser bem sincera, eu comecei a fanfic sem saber como iria terminar ou como seria o meio dela. Eu sou assim: vou no intuito kkk Agora, consegui estabilizar ela um pouco!
Gente, não quero ser aquela escritora chata, que cobra as coisas. Mas tá acontecendo uma coisa: temos 34 pessoas acompanhando a fic e temos no máximo 10 comentários por capítulo! O problema não é o tanto de comentário (pq está ótimo!), mas é que tem muita gente que participa não comentando! Sério, é como se vocês tivessem um compromisso com a fanfic, entende? Mas tem outra coisa: quero agradecer a quem comenta, pois estamos com 155 comentários ♥ Muito obrigada!
Nesse capitulo quero agradecer aos criadores de Ártemis, Lilian e Louis, Marlana e Bianca :)



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5 MESES

Pela centésima vez na semana, levanto do chão e dou descarga no vaso sanitário, mandando embora todo meu vômito. Não consigo mais comer nada que fique no meu estômago. Acho que a Alice não gosta de biscoito recheado, pelo que percebi hoje.

Já pesquisei na internet e vi que isso é normal no 5º mês de gravidez. O pior é que, ao mesmo tempo, que sinto nojo de comida, tenho desejo com outras. Liguei para a Doutora Lúcia e me explicou que minha gravidez é um pouco diferente das outras: enquanto as mulheres tem enjoos no começo da gravidez, eu estou tendo no final. E isso pode ficar até o fim. Argh.

Depois de tomar um banho, vou ao quarto escolher uma roupa descente para o trabalho, que não seja moletom. Visto uma meia calça preta, uma saia preta e uma blusa social branca. Coloco uma bota sem salto, de cano baixo e faço um nó frouxo no cabelo. Saio do apartamento segurando uma blusa de frio e uma bolsa nos braços.

Já com uma chave reserva da casa de Louis, vou entrando sem nem tocar interfone.

–- Louis! – grito, enquanto fecho a porta. – Já acordou? – todos os dias, desde a morte do Kaden, há duas semanas, continuo vindo aqui. Se eu não vir cozinhar e acordar o Louis, ele continua onde está, sem comer ou levantar da cama. Vou com ele no hospital, para ver Arthur e Lilian, já que o pequeno Chris já saiu e está na casa dos avós. Ele ia ficar com Louis, mas ele está muito abalado para cuidar de uma criança. – Louis! Eu não vou chamar de novo!

Coloco algumas sacolas em cima da bancada da cozinha e começo a tirar as coisas e guardar na geladeira e armários. Ontem quando fui fazer compras para minha casa, acabei comprando coisas pro Louis também.

Sei que ele não come tudo nem muito, então pego um potinho pequeno de iogurte de morango e vou para o seu quarto. Começo a pensar que já estou fazendo papel de mãe com o Louis. Tenho que mandar levantar, dar comida e já até sei das coisas que ele gosta e das que não gosta!

Antes eu tinha vergonha de entrar no quarto dele, agora, só entro e ponto final.

–- Louis, trouxe seu café da manhã. Levanta! – digo, empurrando a porta, tentando passar pela bagunça que está aquele quarto. Ouço um resmungo vindo do meu daquela montanha de cobertores e travesseiros. – Lou, é sério, senta aí que eu quero conversar com você. Já são 08:40 e me trabalho começa às 09:00.

Faço um esforço arredando a perna dele e sento na ponta da cama. Coloco o iogurte no criado-mudo e tiro o travesseiro do seu rosto.

–-Eu não quero levantar, Julieta! Pra que levantar se meus irmãos não estão aqui comigo? – ele sussurra.

–- É sobre isso mesmo que quero falar com você. – dou uma olhada no meu relógio de pulso. – Anda, não posso me atrasar de novo, senão, eu estou fora! Quero falar com você sobre o Christopher.

No momento em que menciono o nome do sobrinho, ele levanta o rosto. Com uma dificuldade ele vai se sentando na cama e se apóia na cabeceira, ficando de frente pra mim. Entrego a ele o iogurte que ele vai comendo enquanto me observa, como uma criança curiosa.

–- Louis, eu queria falar com você sobre o Chris ficar na casa de seus pais. Ele só tem cinco anos, mas já sabe como usar o telefone pra ligar pra cá. Quase toda vez que eu estou aqui, ele liga e pede pra falar com você. Lou, presta atenção, ele tem mais costume com você do que com eles. Ele está sentindo falta da mãe e ainda o tio se afasta?! Acho que está na hora de você melhorar essa cara e trazer o Chris pra cá! – digo, mudando o tom de voz, de calmo para persistente.

Os olho arregalados dele já indicam que ele vai falar “não”, mas intervenho antes mesmo de sair um “a” da boca dele.

–- Antes que diga “não”, vou te explicar os motivos de você fazer isso. Todas as vezes que o Chris liga, ele diz que o avô o ignora e a avó fica magoada ao vê-lo chorando. Ou seja, ele chora por falta de você. Ele é esperto. Sabe que a mãe está no hospital. Ele sente falta do carinho que tinha antes, entende? Todos os dias eu venho aqui, certo? – digo e ele assente. – Eu trago café da manhã, faço almoço, janta e ainda passeio um pouquinho com você. – rio um pouco da última parte e consigo puxar um risinho dele. – Se o Chris estiver aqui, ele vai ter as mesmas coisas que tem lá. Só que ele vai estar mais confortável! Vai ser melhor pra ele! – termino.

–- Eh.. É que eu tenho medo de não conseguir ajudar ele. Ele tem escola e eu teria que levá-lo. Ele tem que comer. Brincar. Ele não precisa de mim, precisa da mãe. – Louis diz.

–- Sim, é claro, ele precisa da mãe! Mas ele tem mil vezes mais costume com você do que com os avós. Vamos buscar ele hoje a noite, tudo bem? Eu posso levar e buscar ele da escola, é pertinho daqui! – continuo tentando convencê-lo. Dou uma olhada no relógio e quase caio pra trás. – Lou, já são 08:54, tenho que ir, mas pense nisso, ok? Estou de volta 12:20. – dou um beijo em sua bochecha e corro pra fora do quarto.

Pego minha bolsa e saio trancando o apartamento. Confiro se o meu está fechado e vou em direção ao elevador. Até que vejo a placa amarela escrito em bom tamanho: “EM MANUTENÇÃO”.

Corro pras escadas e tento descer o mais rápido possível. Agora tenho um coque pra manter preso, uma barriga pra agüentar e os passos rápidos na escada.

Finalmente a portaria! Saio dando um “tchau” para o Senhor Roy e corro pela rua. Minha sorte é que a Lanchonete é na mesma rua que o prédio. Quando chego à porta do estabelecimento, olho o relógio e vejo: 09:00.

***

–- Bom dia! Ouvi dizer que você é a Senhora Lana, estou certa? – digo sorrindo, o mais educada possível. Estou na frente de uma mesa com uma velhinha de cabelos pretos curtos e olhos bem verdes.

–- Sim, sou Marlana. – ela responde séria. Meu sorriso bamba um pouco, mas volta.

–- O que deseja? Alguma bebida antes do lanche completo? – digo, pegando meu bloquinho e a caneta de dentro do avental.

–- Vou querer uma torta de cereja com amora por cima, sabe qual é? - assinto com a cabeça. - ,também um pedaço de bolo de chocolate e café com pouco açúcar. – ela responde, concentrada na visão da janela.

–- Ok, já trago pra senhora! – digo sorrindo e saio de perto da mesa.

Sigo para o balcão e destaco o papel com o pedido de Marlana. Coloco no balcão de trás, onde tem os pedidos para os cozinheiros. E dou um 'tchauzinho' pra Bianca, que está começando a aprender a cozinhar. Então volto a andar pela lanchonete.

Vejo uma mulher de costas, com um menino de aparente 10 anos e duas meninas muito parecidas, mais novas. A mulher tem cabelo ruivo, caindo como cascatas. Sua mãe esquerda está pra cima, uma forma de chamar garçonetes.

Me aproximo e já chego falando:

–- Bom dia! O que vão querer? – olho primeiro as crianças e depois observo a mulher e tomo um susto. – Professora Ártemis?

–- Julieta! Que surpresa! – ela diz, com a surpresa tomando conta de seu rosto. – Menina, você sumiu! Não vai mais na aula! - seu olhar cai sobre minha barriga, mas ela não se incomoda. Minha barriga já está bem grandinha, pois com 5 meses, já fica parecendo bastante.

–- É que... Acho que já está visível que estou grávida, então prefiro pegar as matérias com as meninas e estudar em casa. – sorrio pra ela e decido voltar ao trabalho. – Mas então, o que querem?

–- Eu quero um pedaço de bolo de chocolate. – diz o menino. Anoto.

–- Quero... Humm... Quero um panqueca com muuito mel por cima! – diz uma das meninas. Anoto.

–- E eu quero um pedaço de bolo de laranja e um pão de queijo. – diz a outra. Anoto. Observo os irmãos brincando com ela, sobre ela ter pegado mais de uma coisa.

–- Hum... Acho que vou querer torta de morango. E suco de laranja para todos! – diz a professora, sorrindo. Anoto também.

–- Já volto com seus pedidos!

Faço as mesmas coisas que fiz com o pedido de Dona Lana e já vou em direção à ela com o pedido. Vejo uma menina entrando na porta, que faz barulho de sininho. É Emily. Aceno pra ela e ela acena pra mim.

Sigo meu caminho, sei que ela pode esperar pra gente conversar. Vou passando por uma mesa quando vejo um boné muito conhecido por mim. Além daquele cabelo loiro caindo em cascatas e olhos azuis. Paro e vou na direção da mesa onde está o homem de boné e a menina do cabelo loiro.

–- Pai?! Anne?!


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? Bom? :3
Comentem, por favor! As pessoas que participam, por favor comentem!
Gnte, eu perdi muita ficha, mas pelo que percebi tenho as que foram as primeiras que foram mandadas. Como são muitas e não lembro de ter tido outras, vou listar os nomes. Acho que vão ser só esses personagens, pois já tem bastante.
— Sophie
— Lilian
— Lucas
— Rick
— Ártemis
— Marlana
— Emily
— Ashley
— Augusto
— Alyna
— Landon
— Zach
— Vernon
São esses :)