A OFERENDA - Season 2 escrita por Lervitrín8


Capítulo 4
Capítulo 03.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas do meu coração. EU SEI QUE ME EMPOLGUEI DEMAIS. Eu sempre me preocupo com o tamanho do capítulo, sério (L entende bem). Confesso que até escreveria mais um pouco nesse, mas, não sei como vocês lidam com o tamanho e tudo mais. Enfim, espero que vocês curtam! Boa leitura.



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Se tiver algo que eu posso afirmar com toda convicção, é que Magrit não apanhou no Vale o que eu apanhei no confronto. Alex me destruiu. Bom, o começo da luta foi bastante empolgante para ambas, no qual eu até consegui investir alguns golpes contra a minha adversária. “Qual é Winter? Isso é tudo que você pode fazer?” Ela caçoava de mim, o que me deixava muito desconfortável e extremamente irritada, fazendo-me partir para cima dela a cada comentário que fazia.

Diferente das outras, Alex não é o tipo de garota que foca em puxar seu cabelo ou lhe dar tapas no rosto. Ela é bastante ágil e certeira em seus chutes. Houve apenas um momento da luta em que eu fiquei por cima – literalmente. Aproveitei de um momento de descuido, quando Alex veio ao chão e rapidamente sentei sobre a garota. Minhas mãos agarraram sua garganta e minha intenção era sufocá-la. Eu estava descontrolada e não estava me importando se eu mataria a garota ou não, apenas queria acabar com aquilo e logo. Foi então que as luzes apagaram e eu me assustei. Alex conseguiu rolar e me acertou um soco no rosto, fazendo minhas mãos deixarem seu pescoço no mesmo instante. Ela investiu dois chutes – fortes – em meu estômago e eu apaguei por alguns instantes.

Quando abri meus olhos novamente, ela estava escorada em uma das paredes da sala e a porta estava aberta. “Você precisa voltar para a sua sala”. Ela disse sem estremecer. Eu assenti com a cabeça e, com muito esforço, consegui me colocar de pé. Utilizando as paredes como apoio, consegui voltar para a minha sala, que ficava ao lado da sala de Alex. Vi que Ricky estava em um estado igual – se não pior – ao meu. Não havia nada que eu pudesse fazer, seríamos dois derrotados. Me arrastei para dentro da sala e me joguei no chão sem pensar em mais nada.

Assim que o garoto cai morte dentro da redoma, os guardas de Ambrol o retiram e levam para outra sala. Ambrol tem sorte em possui essas redomas, caso contrário, tenho pela convicção que o pessoal do E14 já teria partido para cima. E por falar em E14. “U lá lá!”

― No início da manhã de amanhã – Ambrol volta a falar – vocês serão levados para Maltrak. Na realidade, vocês acordarão na cidade. Cada um de vocês estará em um ponto distinto da cidade e cabe a vocês decidirem se irão procurar pelos demais e com quem irão se juntar. Devo dizer a vocês que ninguém consegue sobreviver a mais de quatorze dias em Maltrak e o objetivo de você é descobri o motivo. Acreditamos que vocês também não conseguirão passar de duas semanas, por isso, é de suma importância que vocês consigam desvendar este enigma o quanto antes.

“Não seremos responsáveis pela saída de nenhum de vocês, ou seja, também deverão descobrir isso sozinhos. Receio dizer que perderemos muitos de vocês nessa nova jornada, até mesmo porque, em nossas primeiras pesquisas, identificamos que quanto maior o número de pessoas em Maltrak, menor é o tempo de sobrevivência desta população. Apenas um grupo chegou ao 14º dia em Maltrak e eles estavam em duas pessoas apenas. Não estou instigando que vocês matem uns aos outros, mas, talvez esse seja o único jeito de sair vivo do local. Caso algum de vocês saia de Maltrak com vida, lhes garanto que terão a liberdade sonhada, e isso é tudo o que eu posso oferecer”.

― Cidades fantasmas porque não há ninguém por lá? – ousei questionar.

― Também pelo fato de ninguém voltar – Ambrol responde com um leve sorriso em seus lábios. – Peço que todos voltem para suas salas. Ah, antes que eu esqueça: vocês entraram em nA Oferenda por coincidência, mas não é este o fator que os mantém aqui.

Voltamos para o espaço com as diversas salas, guiados por um guarda em sua própria redoma, provavelmente com receio que algum de nós fizesse algo. Caminhei sozinha durante o trajeto, sem tirar meus olhos do garoto louro do E14. Em certo momento nossos olhos se encontraram e ele me deu uma piscadinha, que retribui com um sorriso tímido.

Ao entrarmos no corredor, caminhei diretamente para minha sala, porém, a porta não fechou com de costume. Fui até a porta e coloquei minha cabeça para fora e então, identifiquei que nenhuma outra estava fechada também. Ouço um barulho dentro da sala e giro meu corpo imediatamente para ver do que se trata. Comida. Em um recipiente no chão, há um tipo de pasta que eles oferecem aqui. Não é muito boa, mas parece dar energia e como estou faminta, não hesito em ingeri-la.

Sento no chão com as costas apoiadas na parece, de frente para a porta e pego os talheres que estão sobre o recipiente. Vejo o louro do E14 passar em frente à porta da minha sala com seu alimento nas mãos. Ele dá alguns passos para trás e me sorri.

― Te encontrei – ele diz parado em frente à porta. – Quer companhia para a refeição?

― Fique a vontade – sorrio para o garoto que entra na sala olhando para ambos os lados.

― Nossos gostos são parecidos – ele comenta. – Coincidência ou não, minha sala é igual a sua - Solto uma gargalhada em tom mais alto que o normal. Ele ri comigo e, logo em seguida, senta-se ao meu lado. - Parece que escolhemos o mesmo alimento também.

― Aprecio bom humor – devolvo ao provar um pouco da pasta.

― Tá calor aqui, não? – ele resmunga. – Se importa se eu tirar minha camiseta?

― Fique a vontade – mordo o lábio inferior e colo meu olho em seu corpo, à medida que ele vai tirando a roupa. Seu corpo é magnífico. Ele é alto, o que beneficia sua estrutura. Seus músculos são bastante definidos e fortes. Como são fortes! Uma força estranha exerce um poder sobre minhas mãos que querem muito tocá-lo. Ele ri quando percebe que estou, praticamente, babando por ele.

― Perdeu algo? – ele brinca.

― Quem me dera – retruco. – Pelo menos poderia procurar por... aí.

― Como você se chama? – ele questiona sem tirar os olhos de mim.

Winter. Winter Grace e você? – pergunto.

― Lex. Alexie, mas, todos me chamam de Lex – ele olha no fundo dos meus olhos. Sua mão sobe até a altura do meu cabelo, segurando-o com força. Ele puxa levemente para trás, fazendo minha cabeça se inclinar. Logo em seguida, sinto sua boca beijando meu pescoço, subindo por meu queijo e mordiscar levemente meu lábio inferior.

― Wow, desculpa – diz Thomas em frente à porta. – Eu não queria atrapalhar, sério. Só vim ver se estava tudo bem, porque o pessoal tá todo reunido e Winter... Enfim, desculpa.

― O que foi isso? – Lex pergunta ao ver Thomas se retirar.

― Não faço ideia – respondo rapidamente. – E também não importa – minha mão percorre sua nuca e sobe entre os fios do seu cabelo, puxo seu rosto na minha direção. Ele põe a mão em minha e pela primeira vez sinto meus lábios em contato com os de outra pessoa.

Lex passa praticamente a tarde inteira em minha sala, só a deixa quando Rose entra e pede para conversar comigo em particular, em seguida, senta-se ao meu lado.

― O que está acontecendo aqui? – ela questiona com um sorriso de canto.

― Estou aproveitando meus prováveis últimos momentos de vida – respondo rapidamente.

― Quem lhe disse que serão seus últimos momentos? – ela pergunta intrigada. – Você, assim como qualquer outro sobrevivente do Vale, sairá dessa grande palhaçada com vida.

― Sou uma das mais novas, Rose – dou de ombros. – Não há chances para mim. Você já viu como são os demais sobreviventes?

― Isso não importa – ela retruca. – Estávamos conversando durante o almoço e não esta em nossos planos descobrir o porquê de coisa alguma. Ambrol foi bem específico quando disse que, quem conseguir sair da Cidade com vida, terá liberdade. Ele não mencionou sobre sair de lá com vida ou não.

― Não acho que será tão fácil assim – digo ao revirar meus olhos.

― Por isso planejamos nos encontrar o quanto antes – ela continua, ignorando minha provocação. – Como acordaremos em pontos diferentes, a prioridade é encontrar o pessoal do nosso experimento. Depois disso, juntos, tentaremos escapar do local o quanto antes.

― Por mim ok – digo prontamente. – Estou cansada desse jogo de “quem morre hoje?”.

― Todos estão – ela completa.

Ficamos em silêncio por alguns segundos até que ela me acerta uma leve cotovelada na lateral da minha barriga.

― Ele é de longe o mais bonito – ela diz rindo. – Dos outros Experimentos, que fique claro.

― Está interessada em alguém do nosso, é? – brinco, mesmo já sabendo a resposta.

― Não se faça de boba, Winter – ela ri. – Vocês foram bem rapidinhos.

― Ele se convidou para lanchar comigo – explico. – Não havia como negar.

― Sabe que ele foi o responsável pela surra que o Ricky levou, né? – ela informa, agora mais séria.

― Ele acabou de me contar como foi – admito. – Ricky deve ter sofrido muito.

― Ainda bem que eles têm essa fumaça que cura – Rose conclui, parece estar lembrando o seu confronto. – Bom, já te passei as informações necessárias. Acho que já esta ficando escuro, vou me deitar.

― Sua cama é mais confortável que a minha? – caçoo.

― Acho que é tão boa quanto – ela responde sorrindo, enquanto levanta-se e vai em direção à porta. – Independente do que aconteça, procure algum de nós.

― Pode deixar – respondo e aceno.

Continuo sentada no mesmo lugar, olhando para a porta que continua aberta, mas ao há movimentações no corredor. Quando penso que ao acordar não estarei aqui nesta sala, mas sim no de uma Cidade Fantasma, sofrendo com a contagem regressiva dos dias, sinto meu corpo inteiro tremer de pavor. Não queria ter que estar em campo outra vez, correndo risco de vida, lutando pela minha sobrevivência e desejando a morte alheia.

Pelo corredor, passa uma garota loura, digo, seu cabelo é quase branco. Lembro que ela é do E18. Ela caminha lentamente pelo corredor e acena brevemente em minha direção. Resolvo retribuir. Ela se aproxima da porta com um olhar gentil.

― Pronta para amanhã? – ela pergunta, tentando puxar assunto.

― Na realidade não – respondo. – Inclusive estava pensando nisso agora mesmo, e devo confessar, estou com um pouco de receio.

― Eu também estou nervosa, mas shiiiu, é segredo – ela ri.

― Vou guardar – digo. – Prometo!

― Como era o seu Experimento? – ela pergunta. – Estou curiosa para saber se era parecido com o nosso.

― Era um Vale – explano. – Havia um vasto campo, uma cachoeira muito bonita e era cercado por montanhas. Do outro lado da montanha havia um muro e, entre os dois, água.

― E por que aquela garota age como se não conhecesse vocês? – ela encosta sua cabeça na abertura da porta.

― No dia em que saímos de lá, ela acabou caindo na água – menciono. – Achávamos que ela estava morta. Também não sabemos o que houve, parece que ela esqueceu tudo.

Repentinamente um alarme começa a soar em todo o ambiente e um tipo de barulho aciona a descida das portas. A garota começa a correr desesperada pelo corredor, sabendo que se não chegar a tempo ficará do lado de fora. Há mais gritos e correria, vejo diversas pessoas passando na frente da minha sala, inclusive Ricky e Diana – de mãos dadas –, Lex e o oriental do E18. Assim que a porta se fecha a fumaça resurge, me fazendo tombar em questão de segundos.

Acordo com alguém chacoalhando meu corpo. Meus olhos estão pesados e luto arduamente para abri-los.

― Vamos! Acorde! – ouço a voz desconhecida em meus ouvidos e após alguns segundos consigo despertar. – Está tudo bem com você?

― Sim, só me sinto muito cansada – respondo.

― Efeito da fumaça, logo irá passar – ele sorri. – Consegue se levantar?

― Claro – ele estende a mão para me ajudar. – Como é mesmo seu nome?

― Carter e você?

― Winter – sinto minhas pernas fraquejarem um pouco, mas consigo me manter em pé. – Você está acordado há muito tempo?

― Não, eu também acabei de acordar, estava bem ali – ele aponta para uma pilha de papelões. – Acho que eles devem ter feito isso com todos.

― Colocar alguém próximo? – questiono.

― Isso – ele assente com a cabeça.

― Esse lugar é enorme – comento assim que percebo a extensão da cidade.

― Acho que não será tão fácil encontrar os outros – ele dá de ombros. – O que você acha de subirmos em algum daqueles prédios?

Um pouco afastado de nós, creio que alguns quilômetros, existem uma grande quantidade de prédios deteriorados. Alguns estão, de fato, em péssimas condições.

― É seguro? – falo baixinho.

― Vamos descobrir? – ele sorri e morde seu lábio inferior.

― Não temos muitas opções, não é mesmo? – rio ao por uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

Levamos um bom tempo para chegar aos prédios. No caminho, Carter me contou sobre as dificuldades em seu Experimento, a Caverna. Comentei um pouco sobre o Vale, porém, algumas informações ele já tinha conhecimento. Os três primeiros prédios que tentamos entrar estavam com as portas principais fechadas e acredito que não havia outro modo. O quarto prédio – e o que parecia estar mais íntegro – estava com a porta escancarada, o que nos fez temer um pouco, mas, por enquanto, era o nosso único plano: subir o mais alto possível e tentar localizar alguém.

Como já era esperado, tivemos que subir pelas escadas, sete andares no total. Não subimos mais, pois, existia uma grande folha de aço cortando a escada ao meio. Entramos na primeira sala que encontramos e fomos em direção à janela. O tempo estava bastante nublado – diferente dos dias no Vale – e a escuridão – juntamente com os destroços e uma estranha fumaça presente em todo lugar – dificultava nossa visibilidade. Tentamos outras janelas do andar, todavia, não tivemos sucesso em nenhuma delas.

― O que você sugere? – ele questiona.

― Sairmos caminhando pela cidade? – sugiro - Afinal, aqui dentro em inércia não encontraremos nada.

― Você tem razão – ele sorri. – Mas acho que não deveríamos nos afastar muito para passarmos a noite aqui, caso seja preciso.

― Tudo bem.

Descemos as escadas rapidamente e fomos recebidos por uma onda de poeira vermelha bastante forte. Fechei os olhos e senti Carter me abraçar rapidamente, cobrindo minha cabeça com seu peito e, posteriormente, afundando seu rosto em meu ombro. Ficamos assim até sentirmos o vento diminuir consideravelmente. Eu estava impregnada de poeira, desejando a cachoeira do Vale desesperadamente.

― Foi uma linda cena – escuto alguém ironizar assim que Carter me solta. Encaro a garota do E18 e sinto um arrepio no mesmo instante. Ela tem em suas mãos um cutelo e seu olhar revela que ela levou a sério o que Ambrol disse em seu último discurso.

― Como é seu nome mesmo? – Carter pergunta e entendo exatamente o que ele tenta fazer. – Alicia? Allen? Alex! Alex! Certo?

― Isso não vem ao caso – ela responde incisiva e dá um passo em nossa direção.

― Por que você não larga o cutelo? – falo baixinho.

― Porque preciso dele para acabar com vocês dois – ela grita enquanto corre em nossa direção. A mão que segura o cutelo está elevada, pronta para atacar.

Quando está praticamente em nossa frente, percebo que ocorre a dúvida sobre quem atacar primeiro. Carter aproveita este momento e lhe investe uma rasteira, consequentemente, levando a garota ao chão. Em sua queda, ela tenta me atingir com o cutelo, que passa de raspão em minha coxa, fazendo o sangue surgir em questões de segundo. Grito de dor e só penso em acabar com a garota. Meus pés começam a chutá-la, iniciando pela cabeça e, rapidamente, faço-a desmaiar. Carter segura pela minha cintura, afastando-me do corpo desacordado de Alex.

Em poucos segundos ela realiza um pequeno movimento, nos alarmando para sua recuperação. Carter se aproxima da garota e retira o cutelo de sua mão. Alex abre os olhos e esboça um pedido de desculpas, no mesmo momento, percebo Carter vacilar quanto à conclusão do trabalho. Corro em sua direção e arranco o cutelo de suas mãos e com um golpe certeiro degole Alex, fazendo sangue espirrar em minhas roupas.

― Não! – ele grita. – Winter!

― Não consigo confiar em quem planeja acabar com minha vida – resmungo, sentindo meu corpo quente. – Desculpe.

― Tudo bem – ele diz. – Vem aqui – ele abre os braços e com passos leves, me encaixo em seu abraço. Sinto suas mãos percorrerem a extensão do meu braço e retirar o cutelo de mim. Não me importo.

Carter me leva para dentro do prédio outra vez e vasculha cada andar atrás de água e algo para enrolar em minha coxa. Não sabemos que a Cidade funcionará como os Experimentos, com o desaparecimento do ferimento em horas, por isso, não desejamos arriscar. No terceiro andar ele encontra duas garrafas de água fechadas e, no quarto, um saco com algumas flanelinhas. Ele utiliza parte da água para limpar o ferimento e depois faz uso de algumas flanelinhas para cobrir o machucado.

Decidimos ficar no quarto andar e evitar subir mais escadas. Provavelmente anoitecerá em breve e devemos nos preparar para passar a noite. Meu pensamento dispara em direção aos outros sobreviventes do Vale, espero que eles estejam seguros e juntos. De certa forma, tenho que agradecer por Carter ser o escolhido para aparecer ao meu lado.

― Encontrei uma sala com um sofá velho e empoeirado – Carter diz após visitar as outras salas do andar. – Melhor que dormir no chão, não?

― É sim – confirmo sorrindo. – Você me ajuda?

― Claro – ele caminha em minha direção, apoio um dos meus braços em seus ombros e ele passa um dos seus por minha cintura. Com passos calmos, nos dirigimos ao espaço onde passaremos a noite.

Nossa caminhada e interrompida por passos fortes vindos da escada. Carter corre até o nosso destino e volta com o cutelo em mãos. Ele se põe à minha frente, preparado para atacar, caso necessite. Nos deparamos com um garoto que não conhecemos. Certamente não é do E14 e nem do E21. No E18 só havia um oriental e, definitivamente, não é o rapaz ofegante a alguns passos de mim. Este tem a pele levemente bronzeada e é mais alto que Carter. Seus olhos e cabelos são escuros, pela falta de luminosidade, não consigo precisar. Seus braços são fortes e seus ombros largos, além de ter o restante do corpo bastante definido e torneado. Meu coração bate aceleradamente e sinto meu corpo tremer dos pés a cabeça, não pela belíssima visão, mas pelo que ele pode fazer com nós dois.

― Quem é você? – cochicho. – Por que não te conhecemos?

Scott, Experimento 26 – ele se limita a dizer.


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Notas finais do capítulo

Como eu havia comentado no grupo do whats, temos uma surpresinha *o*
Um spin-off dA Oferenda, bem aqui: https://fanfiction.com.br/historia/640535/Experimento_26_-_A_Oferenda/
Espero que vocês curtam a novidade *o*
Para deixar claro, Scott não é o único sobrevivente do E26 (como aparece no site), mas resolvi deixar um suspense no ar e postar, por enquanto, só a foto dele! HAUHAUA
Me contem o que vocês acharam de tudo! Beijos.