Apaixonada Pelo Babáca - REVISÃO escrita por Kha Lima


Capítulo 4
Capítulo 04 - II Parte.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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— « ❤ » —

Continuamos. E acabamos por parar em frente da casa onde a festa estava rolando. Podia-se escutar o som não muito alto. Pisamos no gramado, e caminhamos em direção à porta de entrada. Zoey apertou a campainha, e não demorou muito para alguém abrir a porta. Olho para o garoto de cabelos tingidos de azul, que tivera aperto a porta. Ele nos olha.

— Demorou em. — disse ele abrindo um sorriso no rosto que estava sério.

Zoey e ele se deram um abraço. E depois ela falou:

— Esses são os meus amigos, Lize e o babá.

Ele chegou para perto de mim e curvou-se, fiquei sem saber o que fazer quando ele pegou e beijou a minha mão.

— Prazer Lize, me chamo Alexy. — disse ele na mesma posição olhando-me de um jeito gentil.

— P-prazer. — gaguejo. E ele ri, e volta para à posição que se encontrava antes.

Ele olha para o babá.

— Quer que eu faça o mesmo? — disse ele brincando com Thomas, que ainda encontrava-se sério.

— Não. Valeu. — disse o babá sem expressão alguma.

— Por que tão sério? — perguntou Alexy sorrindo. O Alexy o abraçou forte. Quase ri da expressão de surpreso e confuso que estava estampado no rosto do babá. Alexy é um cara bem divertido e animado. — é uma festa! vamos nos divertir, babá . — disse Alexy empolgado, depois de ter soltado ele.

— Thomas... Meu nome é Thomas. — disse ele. — tudo bem.

Entramos na casa. Era uma mega festa, cheia de gente, luzes piscantes, música alta ao vivo, vindo de caixas de som ligada ao porão, onde Castiel e a banda tocavam. Alexy me explicou como tudo funcionava. Uma balada completa. Ele disse-me também que subindo as escadas, ficavam os quartos, onde os casais tiravam um tempo para "namorar", e me explicou onde ficava o banheiro, para não ter que passar vergonha abrindo as portas, e acabando por ficar no momento constrangedor. Ele mesmo já passou.

Ele me levou para o porão, onde a banda e os mais conhecido dele ficavam. E lá encontrava-se cheio também. Dou uma rápida olhada, e não vejo nenhum sinal do babá e da Zoey.

— Procurando à Zoey? — disse Alexy parando na minha frente, e me alcançando o copo descartável. Provavelmente ali dentro teria alguma bebida alcoólica. Não queria ser chata em recusar, e peguei. — ela está bebendo com os cara, então, não se preocupe. Você esta sobre os meus cuidados. — piscou o olho. — quero te apresentar, à uma turma.

Me pegou e levou-me até o grupo de amigos que dançavam e sorriam.

— Pessoal! Pessoal! — Alexy gritou chamando à atenção deles. E os fez para e olhar para mim. Nervosa com a situação, dei um cole na cerveja. Ela já estava começado a ficar quente, e sem gás. — quero que vocês conheçam a Lize.

— Oi Lize! — disseram em coro, e acabaram com risos. Aquilo foi divertido. Me senti um pouco mais leve, e sorri.

A garota de cabelos tingidos de branco-platinado., puxou-me para a roda e fez-me dançar com eles.

— Eu não sei dançar. — disse para ele.

— Nem eu, só pule e mexa-se um pouco. — disse ela sorrindo. E eu fiz o que ela disse.

Me empolguei, e me diverti um muito estando com eles, e eles acho que acharam o mesmo de mim. Todo mundo foi ali na volta, foram muitos simpáticos comigo e me fizeram várias perguntas sobre a minha vida, perguntaram até sobre o babá, que estava sendo paquerado por meninas. Eles me deram bastante atenção, acho que porque eu aparentava ser a mais nova do meio, mas na verdade eles eram da mesma a minha idade, alguns eram mais velhos. Eles não queriam que eu ficasse deslocada, especialmente depois que eu disse que não queria mais cerveja, e já estava ficando um pouco tonta. "Fraca" foi o que Alexy disse para mim.

Algumas perguntas que me fizeram foram sobre se a minha mãe havia deixado eu ir para esta festa.

— Sinceramente, ela não sabe, e também acho que não irá saber ...

— Sua mãe morreu!? — gritou Alexy não deixando-me falar.

— Não! Não! — falo corrigindo. — ela está viajando.

— Foi mau. — desculpou-se depois da Rosa ter-lhe serrado os olhos.

— Tudo bem. — digo.

— Vamos dançar? — pergunta íris animada. E todos foram e eu fiquei ali encostada na parede. — você não vem? — pergunta ela.

— Mais tarde. — digo sorrindo, e ela assentiu e foi-se dançar.

Olho para o lugar onde estava a banda o Castiel, e o não encontro. Onde ele pode estar?... Quero dizer tudo... Perdida nos meus pensamentos, olhava para o chão, e vejo dois pés pararem na minha frente, ergo a cabeça para ver quem era, e vejo Thomas com um copo na mão. Encostou-se na parede ao meu lado.

— Esta se divertindo? — não o respondo. — Esta se sentindo bem? Podemos ir embora se não estiver. — diz ele um pouco perto do meu ouvido, para que eu pudesse escuta-lo. Sinto um arrepio, e o encaro.

— Estou muito bem. — falo alto.

— Zoey me contou sobre o motivo de você vir aqui na festa. E ela me mostrou ele também... Quer minha sincera opinião? Acho que ele não é o melhor cara para você, não confunda atração com o amor... Se você for inteligente o bastante sairá desse barco agora. — Diz ele.

Encaro ele e fico sem saber o que pensar.

— O que você quer dizer?

— Acho que lá no fundo você sabe o que está acontecendo... E você sabe onde esta a Zoey? — senti um nó se formar na minha garganta. Engoli a emoção em seco e fingi um riso, o que eu acho que o surpreendeu bastante.

— O que você esta tentando fazer? Acho que eu não sei o que eu estou sentindo? Se tem algo pra me contar, conte logo! — digo esperando que ele me entregue todos o jogo.

— Segundo piso, ultimo quarto do corredor... Estarei aqui. — diz ele com a maior calma do mundo.

Olho bem nos seus olhos. Algo esta errado, porque ele... Castiel... penso, e sem pensar pela segunda vez saio abrindo espaço entre as pessoas que mal conhecia, algumas xingavam e outras apenas olhavam feio, ignorei todos. Vou até os cara bêbados com quem Zoey estava bebendo, e ela não estava lá. Subo à escada, e entro no corredor. Meu coração acelerava a cada passo que eu caminhava em direção a tal porta que o babá tinha me contado. Frente a frente dela, prestes a abri-la, eu desisto.

— Só posso estar louca... Inventado... coisas. — digo para mim mesma desistindo de abrir-la. — mas...

Ouvi um barulho vindo do quarto.

"Ela... pode esperar" reconheci a voz que falou. Droga! penso, e sem pensar pela quinta vez, eu abro a porta devagar, deixando-a um pouco aberta. Vi o que jamais passaria na minha cabeça ver. Foi como se o meu chão caísse sob meus pés. Aquilo doeu. E muito. Acelerou o meu coração. Ferveu o meu sangue. E as lagrimas escorriam pelo o meu rosto, e um soluço deixei escapar. Eles me ouviram na porta e se viraram. Mas fui rápida o suficiente para sair dali, sem que me vissem. Descendo os degraus da escada, eu tento limpar o meu rosto, mas pareciam que estava caindo em maior quantidade. Alguns estavam olhando-me. Passo na cozinha, onde os bêbados dos caras estavam, e pego a bebida que todos diziam que era bem forte. Dizem que beber, faz você esquecer... era disso que eu precisava.

Sem rumo algum, caminhei pelas as ruas vazias e silenciosas. Afogava-me nos meus choros e soluços. Só queria ir para um lugar bem longe dali e esquecer do mundo e de todos.

A cada minuto em que eu me encontrava ainda chorando, um cole da bebida eu tomava. Sentia a cada cole o meu peito queimar. Mesmo não gostando de beber, era melhor que apareceu-me fazer. Estava tão pouco me importando. Notei que passava em frente a um parque. Entrei nele. Caminhei sobre a ponte, que tem sob o lago, e empoleirei-me na borda. Mais um cole da bebida eu tomo. Eu já tinha parado de chorar um pouco. Cada vez mais que eu pensava na cena que tinha visto, a dor parecia-me que voltava com mais força.

Eu fui completamente errada em confiar em uma pessoa que eu julgava ser a minha única amiga. Fui errada em perdoar tantos erros ao longos dos anos vindo dela. Aquela que contou para todos alguns dos meus segredos, começou a falar de mim para todos, contou para todo mundo que eu estava afim daquele menino... E depois vinha se desculpar comigo. Idiota! Boba! Foi passada para trás, e não era a primeira vez!... E quanto a ele, por mais que doa em mim, vou deixa-lo em paz, não lutarei por alguém que nunca será meu. Simplesmente cansei... Três anos mudando quem eu sou realmente, por alguém que só me viu como uma "conhecida". E ela, não conseguirei nem trocar olhares. Um oi não darei. Cansei de tudo! Quero me dar um tempo. Uma férias de tudo... Não consigo parar de pensar neles... Preciso voltar para minha casa... Ela passou de todos os limites.

Estava tonta. Meus sentidos estavam fora do normal, controlava-me para continuar em pé. Fui tomar mais um cole, mas não rolou, a garrafa estava vazia. Com um pouco de noção tento pegar a rua de volta para casa. Vejo a chuva cair fortemente e molhar o meu rosto, escondendo as lagrimas que nele ainda escorriam. Estou com frio, tonta, me sentindo perdida nas ruas. Estava a ponto de me sentar na calçada e afundar a minha cabeça nas minhas mão e ficar ali, até que alguém me achasse. Sintia-me sozinha. Com os braços cruzados sob a barriga, paro imediatamente quando escuto alguém me chamar, viro-me para a direção que vinham as chamadas. Com a visão embaçada, ele vem vindo até mim, e eu vejo o babá. Ele fica frente a frente comigo.

— Você sabia de tudo. — disse cerrando meus punhos de tanta raiva que eu estava sentido de tudo. — e simplesmente não me contou nada.

— Do mesmo jeito você ficaria assim, ou não acreditaria em mim. — disse ele.

Como ele pode estar tão calmo assim? Observo.

— Você esta bêbeda? — perguntou ele puxando a garrafa da minha mão. — tomou tudo isso?... Sua...

— I-isso tudo que esta acontecendo é por sua causa! ... Você sabia de tudo o que estava acontecendo, e mesmo assim, sem noção nenhuma me mandou para ver... Você não entende! Você simplesmente não sabe o que é mudar completamente para agradar a pessoa que você ama... Por quê você tem que aparecer agora!? Exatamente quando eu tinha a impressão de que tudo estava começando a dar certo. — digo entre soluços e choros — Droga, você! Te odeio, odeio tudo o que esta acontecendo!

— Isso não tem completamente nada a ver comigo! ... Você tem que se resolver com a sua amiguinha assanhada e seu "amadinho", eu te avisei, não avisei? E mesmo assim você foi... Você acha que eu vou me importar se você me odeia, ou deixa de odiar? Só estou aqui para fazer o trabalho de cuidar de uma garota mimada, que não quer ver a realidade... E agora você vai descontar em mim!?... Você estava esperando por algo que sabia que nunca iria acontecer, se iludiu! Achava que se confessando iria mudar alguma coisa entre vocês? Já tive a sua idade, e isso não funcionou... Isso daqui não é um filme da Disney! Acorda! Vamos cortar todo esse drama, serio... — dou-lhe um tapa forte no seu rosto e ele para. Ele congelou.

— Para... — digo num sussurro. —... seu idiota! Parece drama, parece idiotice. Porquê não é você que está sentindo, sou eu!... Isso machuca.

Caio de joelhos no chão. Minha cabeça girava. Vejo ele agachar-se na minha frente, ainda chorando olho para baixo tentando desviar dos seus olhos. Ele tenta pegar-me pelo o braço, e eu o puxo de volta.

— Lize, você esta gelada, vamos. — diz ele. — você não esta bem... já ficou o bastante na chuva. — ele tenta me pegar de novo, e eu não deixo.

— Me deixa! — grito. — não quero, e não preciso de você!

— Lize, vamos logo.

— Sai. Já não me machucou o bastante? — olho nos seus olhos.

Ele me olhava profundamente, como se estivesse arrependido do que tivera dito a pouco. Ele me beijou...

Eu congelei e guardei aquele momento na minha mente. Seus olhos estavam fechados, e os meus estavam ainda apertos. No inicio eu fiquei surpresa, mas depois relaxei, e entrei no seu ritmo. Seu beijo era doce e calmo. Porém envolvente... Ele colocou a mão na minha nuca, fazendo-me arrepiar. Nosso beijo estava ficando mais doce. Queria que aquele momento não acabasse... Caio na real e empurro. Ele me olha confuso.

— i-isso...E-eu... V-você. Droga! — me levanto. Meu rosto estava quente, e saio caminhando. Estava um pouco tonta.

— Lize, espere. — escuto ele falar, e apresso mais os passos.

— E-eu... Não fale comigo! — grito.

Depois de um tempo, a chuva parou. E eu me encontrava na frente de casa. Vou até a porta, vejo que estava fechada, pego a chave reserva de baixo do tapete e entro. E logo depois de mim, vejo o babá entrar e trancar a porta com a chave.

— Lize. — ele me chama.

— Não posso agora. — evito ele.

Subo os degraus da escada correndo, e vou para meu quarto. Olho a bagunça, e no meio dela eu pego o meu pijama. Tomo meu banho. Cansada, vou para o meu quarto e demorei para pegar no sono. Estava com os pensamento nas coisa inesperadas que aconteceu hoje.


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Notas finais do capítulo

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