Apaixonada Pelo Babáca - REVISÃO escrita por Kha Lima


Capítulo 2
Capítulo 002 - Passeio no parque.


Notas iniciais do capítulo

Mais um. Boa leitura.



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— ♠♥♠ —

Zoey me ligou logo pela manhã, um pouco antes das nove horas. Morrendo de sono, olho para o relógio antes mesmo de atendê-lo.

— Zoey? — digo quase saindo num suspiro.

— Lize? Estava dormindo? — diz ela e continua - Enfim, hoje é domingo, te perdoo... Adivinha! Adivinha!

— O que? Fala logo.

— Temos uma festa para nós irmos! — diz ela animada ao celular e continua — é naquele casaram dos gêmeos Mackenzie, sabe? Então estão dizendo que vai ser a maior festa que os gêmeos já fizeram, estou animada!

— Hummmm. Bem legal. — digo tentando não dormir.

— Então você vai?

— Zoey, você não podia ter me ligado mais tarde, não? E Você sabe que eu não gosto muito de festas.

— Ah! Não iria nem se o Castiel fosse? Pois bem, ele vai estar lá, tocando com a banda dele. Olha bem, essa pode ser a sua oportunidade de falar para ele. — diz ela cantarolando.

— Sério mesmo que ele vai estar lá? — digo com o coração a mil. Com mil pensamentos na cabeça.

— Sim, sim. Você vai?

— Talvez... — de repente lembro-me que Castiel, talvez esteja saindo com um garota — Ei, eu escutei no refeitório que ele estava saindo com uma garota ai, mas não ouvi se disseram o nome dela. — digo, e a escuto tossir fortemente ao celular. — Nossa, esta tudo bem ai? — digo preocupada.

— Huh? D-disseram isso?... Bem, então conquiste ele hoje à noite. Talvez, não seja nada sério com os dois.

— Espero. — digo e logo solto um suspiro.

— Então, eu passo na sua casa as dez, combinado?

— Não sei não se vou.

— Claro que vai. Não esquece, as dez eu passo ai. Tchau. Beijos. Desligando. — E então desligou.

Com um pouco de sono que ainda me restava, vire-me para o canto e voltei a dormir.

Horas depois...

— Lize, Lize. LIZE acorda a casa esta pegando fogo, vamos! — acordo-me com Mike sacudindo-me com força. Assustada, sento e encosto-me rapidamente na cabeceira da cama. Olhando aflita para os lado não vejo completamente nada de fogo, só o vejo rir da minha cara.

— Idiota, por que diabos você fez isso? — digo brava — eu podia ter morrido do coração. Não tem o que fazer, não?

— Thomas convidou nos dois para fazer um lanche e depois dar uma volta no parque, vamos?

— Não estou a fim de sair hoje. — digo e volto a deitar-me. Tapando a cabeça com o cobertor, viro-me para o canto da parede.

Sinto ele sentar na beirada da cama.

— Ei... Vamos lá. — diz ele.

— Já disse que não quero ir.

Então não contente com a minha resposta, Mike tentar fazer cócegas em mim, e quando finalmente consegue, eu perco totalmente o controle, ele sabia que era a minha fraqueza. Não resistindo as cócegas que ele fazia, deixo assim minha risada sair. Não aguento mais rir, e tento me soltar dele, empurra-lo, mas mesmo sendo meu irmão mas novo ele tinha mais força que eu. Estava ficando com a barriga colorida, suplicava entre risos para ele parar, e então ele finalmente parou, e vejo assim seu sorriso maldoso estampado no seu rosto.

— Não, não! Isso não vale, cara. — digo tentando recuperar-me dos risos — Você sabe que não vale! Você é maluco?

— Estamos esperando você lá em baixo, não demora, em! — diz sorrindo e sai do meu quarto.

Me arrumei. Acabei saindo com os dois, não tinha escolha alguma, ou eu ficava em casa e morria de fome, ou saia com os eles.

Antes de irmos para o parque, passamos numa lancheria, onde comemos. Depois fomos para o parque. Sentei no primeiro banco que tivera visto disponível, enquanto a poucos metros a minha frente os dois ficaram jogando bola e correndo para um lado e para o outro.

Lá de vez em quando passava algumas meninas jogando sorrisos e olhares em direção ao dois. Não me importei muito com isso. Admito, achei até um pouco engraçado, ri delas. Coitadas... mal sabiam o quão chato meu irmãozinho é!

Até que meu irmãozinho não é tão mal assim... Digo da aparência dele. Alto, boa forma física, nem tão magro, nem tão gordo, pratica esportes, tem cabelo bem cortado. Ele é bonito, admito! O que mais gosto nele, são os olhos cinzentos. São lindos! Aqueles olhos fazem dele um menino com uma aparência de conquistador, mas é ai que ele engana, pois de conquistador não te nada! Ah, como eu queria ter puxado este lado da mamãe, mas isto não aconteceu... Pensando bem agora, nunca vi meu irmão com alguma menina... Acho que ele não se importa muito em pegar meninas por ai, pelo menos não na minha frente ou que eu fiquei sabendo. Ele nem nunca pediu conselhos para mim... Será que um dia ele irá pedir?... É, talvez um dia desses, quem sabe? Ele apenas tem 15 anos... Meu deus! Olhando bem para ele, não parece que tem 15. Será que meninas mais velhas já deram encima dele?... Nossa, sinto-me agora pequena perto dele. Pareço diminuir. Ele tem aquele ar misterioso.

Coloco os fones no ouvido, e com o volume do celular no cem porcento, perco-me nos meus pensamentos. Agora encontro-me a olhar para o babá com desconfiança.

Uma menina com esse idade precisa mesmo de alguém para cuidar dela? Bom, pensando bem... é talvez! Mas eu não sou tão, tão, tão descuidada assim... Aponto de precisar alguém para cuidar de mim. Posso me virar. Eu consigo. Até hoje, quem sabe de mim sou eu. Eu cuido de mim e conto com um pouco de sorte para continuar vivendo.

Será que ele vai me tratar como uma criança?

Ansiedade, insegurança, é o que sinto quando olho para Thomas e fico sem saber o que pensar. Que coelho vai sair daquela cartola?...

?...

Sinto alguém cutucar meu braço, tiro os fones, e vejo Thomas sentado ao meu lado. Por uma fração de segundos, fiquei confusa por não ter visto ele vir e sentar ao meu lado.

Estava tão perdida assim nos meus pensamentos?

— Acho que você não me disse seu nome — diz ele, tentando puxar assunto comigo.

— O que vai mudar sabendo o meu nome? - digo grossa.

— Vai mudar muita coisa. - diz ele olhando para o parque.

— Ei, ta ai, tente descobrir!

— O que eu ganho se eu descobrir? - volta o olhar para mim.

— Um informação sobre mim, babá.- sorri cinicamente.

— Ta bom, então.

Coloquei novamente os meus fones e fiquei observando tudo e todos a minha volta enquanto o babá estava sentado ao meu lado.

Cadê Mike? penso.

Tiro os fones, olho para o babá e pergunto:

— Cadê Mike?

— Foi comprar uma garrafa d'água.

Voltei a colocar os fones e observar tudo.

Eram cinco da tarde quando Thomas e Mike decidiram voltar para casa. Cansados e suados, conversavam sobre jogos e futebol.

Chegando em casa, coloquei o meu celular para carregar e depois me joguei no sofá da sala, vendo que Mike não estava assistindo e nem iria assistir tevê, aproveitei e fiquei ali, assistindo e trocando de canal. Sempre procurando algo que me agradasse.

Tudo esta tranquilo demais. Estranhei, deviam estar aprontando alguma... Pensando no que eles podiam estar fazendo, de repente começo a escutar risos vindo do patio do fundo, ardendo de curiosidade, vou até eles. Vejo os dois, em plena primavera, pulando e mergulhando na piscina.

— Você estão loucos? Vão pegar uma gripe. — digo séria.

Caminho até a beirada e agacho-me com cuidado para não escorregar. Toco na aguá, e ela estava gelada.

— O babá, se você não sabe, estamos em plena primavera e não no verão.

Vejo ele mergulhar até mim. Olha nos meus olhos, e eu faço o mesmo.

— Me desculpe Lize. — diz ele e me deixa confusa.

— Desculpa? Pelo o quê? — digo.

— Por isso. — vejo ele levar a sua mão até o meu pulso e puxar-me para dentro da piscina.

Entro na água gelada, vou até o fundo, sem ar, por não ter pegado muito, volto para a superfície tossindo por ter engolido um pouco da água. Preocupados só vejo os dois jogarem os olhares para mim. Me recupero. Tremendo de frio, com os dentes batendo, serro o olhar para o babá.

— Ferrou pra você Thomas — escuto Mike dizer e sair correndo da piscina.

— Você não tem noção? — digo indo para perto dele — parece criança, não, pior! ... — ainda xingando ele chego um pouco mais perto, impulsivamente tento bater no seu braço, mas meu pé escorrega levando-me assim para cima dele, e colocando a mão no seu peito. Ele me segura, colocando suas mãos na minha cintura. Um completo silêncio nos rodeou. Vendo que meu corpo estava quase colado no meu, e sua respiração estava quase junta a minha, e nossos olhos estavam profundamente ligados, sinto meu rosto ficar vermelho. Quente. Dou um empurrão de leve nele, fazendo ele se afastar de mim. Tremendo saio da piscina. Novamente indo para dentro, escorrego no piso e vou com tudo de bunda para o chão.

— Se machucou? — diz ele aparecendo na minha frente e estendendo a mão para mim.

Ignoro ele e levanto-me rapidamente sozinha.

— Melhor impossível. — digo ironicamente e reviro os olhos.

Entro para dentro de casa com a o lado da perna direita doendo. Faço todo aquele ritual de secagem, quando termino e estou parcialmente nua no banheiro, olho o local que estava doendo, e deduzo ficar roxo. Saio e vou para o meu quarto. Sento na cadeira à frente da escrivaninha, onde encontrava-se meu notebook. Abro e ligo ele, espero por alguns minutos e tento me concentrar no trabalho de biologia que tenho que entregar amanhã.

Meu pensamentos não estavam no trabalho, mas sim no momento que tivera acontecido a pouco na piscina.

— Putz! Esquece! Esquece! Esquece! — digo falando para mim mesma - Concentra no trabalho! no trabalho!

Concentro-me no trabalho e finalmente consigo termina-lo todo. Olho para o relógio, vejo que ele marcava 21:20 da noite. Fico de pé, e vou até meu guarda-roupa. Sem ideia alguma para ir a uma festa, tiro todas as roupas do guarda-roupa para cima da minha cama, e fico ali procurando algo legal para vestir.

Quase dez horas da noite, e nenhum sinal de Zoey e nenhuma combinação legal.


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Notas finais do capítulo

Lembrando ...

Futaba yoshioka (de ao haru ride) como Lize Lewis
Kou mabuchi (de ao haru ride) como Thomas Kopp
Haru (de tonari no kaibutsu-kun) como Mike Lewis
Castiel (de amor doce) como Castiel.
• Zoey como Zoey

Até o próximo capitulo ! Comentem =3

[ Qualquer erro, me desculpem! revisei todo ele três vezes antes de posta-lo, posso ter deixado algo. ]



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