A Seleção - Interativa escrita por Lia Clemente, Jade


Capítulo 3
Je promets - Eloise e Matthew.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.Desculpe a demora sou lenta para escrever. :s

Dylan Sprayberry é o Matt.
Capitulo betado por : Sweet Girl

Jade :*



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Eloise pulava incessantemente sobre sua cama — ela não ligava que aquilo poderia parecer infantil — quando ouviu algumas batidas em sua porta e em seguida a voz de seu irmão Nathan soar atrás da mesma.

— Posso entrar? — Nathan perguntou, com uma mão na maçaneta e a cabeça apoiada na porta.

— Pode — respondeu ainda pulando na cama, mas estranhando o fato de seu irmão pedir permissão. Após Nath entrar, franziu o cenho olhando a loirinha pulando sobre a cama. — O que foi?

— Preciso da sua ajuda. — disse, se aproximando da cama. A garota assentiu e sorriu maliciosamente.

— Me pega. — disse, se jogando sobre o irmão que a pegou com um pouco de dificuldade e em seguida gargalharam.

— Infantil. — murmurou mais para si mesmo, ainda sorrindo. — Você não é mais uma criança. — disse, colocando a loira em cima da cama.

— Eu sei, mas não podem me reprovar por viver a vida do meu jeito. — se deitou de bruços apoiando o queixo nas mãos e os cotovelos na cama e o encarou sorrindo. — No que precisa de mim? - Nath se sentou na cama e suspirou antes de responder.

— Papai e mamãe colocaram na cabeça a ideia de que eu vou ter uma Seleção e eu preciso da sua ajuda. — a encarou e viu um pequeno sorriso surgir em seus lábios, a garota comemorou antes de responder.

— Eba! — o irmão a olhou incrédulo e ela riu. — Mais gente para a loirinha aqui — apontou para si mesma. — Pregar peças.

— Ótimo. Tem algo em mente? — perguntou sorrindo.

— Óbvio. - Eloise se sentou na cama e pegou seu travesseiro, colocando a mão por dentro da fronha e tirando de lá uma chave. Ela se dirigiu até seu criado-mudo e destrancou a primeira gaveta, tirando de lá dois diários.

— O que é isso? — perguntou, se esticando e estendendoa mão para pegar.

— Não! — o repreendeu e Nath levantou as mãos em sinal de rendição. — Esse diário – Eloise ergueu o diário que estava em sua mão direita. — É da Bisa Eadlyn. E esse — ela ergueu o da esquerda. — É o meu, onde eu escrevo minhas pegadinhas. — um sorriso involuntário surgiu nos lábios de Eloise, enquanto se lembrava de um dos melhores dias da sua vida.

A pequena loirinha, que acabara de sair do escritório de seu pai caminhava em direção a seu quarto com o diário que tinha encontrado no antigo quarto de sua bisavó. Ela pediu a ao pai, o rei, que a ajudasse a ler o diario, já que estava começando a aprender a ler.
 
Ela caminhava apressadamente até seu quarto, que nem se deu conta de que tinha um garotinho moreno armando uma armadilha. A armadilha não era lá essas coisas, era apenas um fio preso em cada lado do corredor com o intuito de fazer quem passasse por ali tropeçar e foi isso que aconteceu. Eloise tropeçou e caiu de joelhos no chão, derrubando o diário que estava em suas mãos.

— Au! — exclamou quando atingiu o chão, ela se sentou e ouviu uma gargalhada atrás de si, ainda sentada ela se virou e encarou o moreno de olhos azuis que gargalhava. — O que é tão engraçado? — perguntou, o encarando com o cenho franzido, visualmente irritada.

— Pardon ange, é que a pegadinha não era pra você e eu nem tinha terminado. — o moreno com sotaque francês pulou o fio e estendeu a mão para a pequena, que ainda irritada o empurrou, o que fez o pequeno tropeçar na própria armadilha e cair de bunda no chão, fazendo Eloise gargalhar.

— Tem razão, é engraçado. — admitiu divertida e ele a olhou com os olhos semicerrados. Mas isso mudou quando uma criada passou por eles pulando o fio e fazendo uma reverência as crianças. O que levou o francês a gargalhar. — O que foi? — perguntou confusa.

— A pegadinha não era nem para eu e nem para você, era para aquela criada. —apontou para a criada que entrava no quarto de Éllina.

— A criada de Éllina? — ele assentiu. — Por quê? — a pequena continuava confusa.

— Você viu o que ela carregava nos braços? — perguntou, mas antes de Eloise responder ele prosseguiu. — Ela iria tropeçar e derrubar as tintas e a roupa de cama que carregava manchando tudo de tinta. — explicou.

— Por que você queria fazer isso? — perguntou novamente confusa. Céus, parecia que o garotinho tinha o dom de deixa-la confusa.

— É engraçado. — ele se levantou e foi até ela estendendo sua mão. — A vida não tem que ser sempre levada a sério. — ela sorriu e pegou sua mão. — Sou Matthew.

— Eloise. — se apresentaram sorrindo um para o outro.

— Vem ange, eu vou te mostrar como a vida pode ser divertida. — o garotinho de sete anos se abaixou e pegou o diário a entregando. Era a segunda vez que ele a chamara de anjo, mas ela não se surpreendeu, pois no castelo todos a chamavam assim.

— Eu não acho uma boa ideia. — disse ajeitando os óculos de leitura. O garoto a puxou pela mão.

— Vem, vai ser divertido. Je promets. — a garota se deixou levar, quem sabe seria mesmo divertido.

— Eloise? — Nath perguntou, a chacoalhando de leve.

— Desculpe, estava me lembrando de quando conheci Matt. — o garoto revirou os olhos, deixando sua irmã confusa. — O que foi?

— Não entendo o porquê de você gostar tanto desse menino. — Eloise o olhou um pouco irritada, se perguntando qual era o problema de seus irmãos mais velhos para não gostar de Matt.

— E eu não entendo o porquê de você não gostar dele. — rebateu ainda confusa.

— Ele é irritante, uma peste, leva tudo na brincadeira... Ele devia... — a loira o cortou, já cansada de seu irmão.

— Então uma pessoa que vive a vida do seu jeito, sem se importar com que os outros vão achar de suas atitudes talvez mereça ser corrigido? — o garoto a olhou confuso, sabia que ali tinha alguma pegadinha. — Então eu acho que a Seleção é uma boa maneira de corrigi-lo. — o garoto ficou em silêncio, sabia que mexer com o melhor amigo de sua irmã não era uma boa coisa. Ela sorriu amenizando as coisas. — Bobo.

— Você leu o diário da bisa? — ela assentiu. — Ela não iria gostar disso. — a repreendeu e a garota deu de ombros.

— O papai não ligou quando começamos a ler. — o garoto ia começar a falar novamente quando a loira já impaciente o cortou. — Você quer minha ajuda ou não? — perguntou.

— Claro. — se deitou na cama.

— Primeiro você vai pedir ao papai um prazo. — Nath a olhou confuso. — três meses, como a bisa Eadlyn pediu ao tatara Maxon. — ele assentiu. — Diga que se não se apaixonar em três meses a Seleção será cancelada, mas é obvio que ela não durará tanto tempo, as garotas sairão daqui antes do prazo. — se gabou.

— E você acha que o papai vai aceitar o prazo? — ela o olhou, entediada.

— Use o argumento de que o papai se apaixonou em menos de um mês pela mamãe. — explicou como se falasse com uma criança, às vezes ela conseguia ser bem irritante, Nath semicerrou os olhos.

— Ok. — sorriu.

— Vamos começar. — começou sorrindo maliciosamente e colocando seus óculos de leitura. Nessa Seleção ela esperava se divertir muito.

(...)

— O que tanto mexe nesse colar? Já está me irritando. — comentou Eloise.

— Não me encha Eloise, cuide de seu prato. — Eloise revirou os olhos e deu uma garfada na comida, mas em seguida sorriu lembrando-se novamente de Matt.

— Não me encha Eloise. — a garota sorriu e continuou a seguir seu amigo.

— Você tem medo de chuva? — Eloise se segurava para não gargalhar.

— Eu não tenho, mas e você? — ela gargalhou alto e colocou as mãozinhas na barriga. — O que é tão engraçado? — perguntou irritado.

— Você! — ela respirou fundo. — Não me diga que tem medo de chuva Matt, por quê? — perguntou ainda com um sorriso no rosto, Matt revirou os olhos e suspirou cansado.

— Promete que não vai rir? — ela assentiu e ele prosseguiu. — Quando eu era menor... — ele mordeu o lábio inferior, pensando. — Tinha uns cinco anos, eu acho, eu fiquei de castigo e minha mãe me mandou ficar no quarto, eu fui, mas sai escondido e fiquei brincando lá fora e ninguém percebeu que eu tinha saído. — ela assentiu e ele prosseguiu. — Começou a chover e os guardas fecharam as portas e me deixaram lá fora...

— Nossa, Matt... — o garoto assentiu e continuou sua história.

— Eu fiquei na chuva, e teve trovões, raios... Foi horrível. — no fundo Eloise queria rir, mas tinha prometido a ele que não o faria, não que a história de Matt tenha sido engraçada.

— Não se preocupa, sempre que chover eu vou te proteger. — ela passou um de seus braços pelo ombro de seu amigo que riu dela.

— Você? — ela assentiu. — Me proteger? — ela assentiu novamente, confusa.

— Não é só por que eu sou uma garota que eu seja fraca, muito pelo contrario. E eu vou te proteger, fica tranquilo. Je promets. — ele assentiu rindo.

Naquela noite Eloise e Matt dormiram no mesmo quarto, antes de dormir eles ficaram conversando e brincando e ele até se esqueceu que lá fora chovia. Eloise cumpriu o que tinha prometido, ela o protegeu e ambos sabiam que não importaria o que acontecesse, um sempre protegeria o outro.
 
No dia seguinte Matt e sua família voltaram para França e eles prometeram um ao outro que mesmo longe cuidariam um do outro.
 

Eloise riu sozinha se lembrando de Matt e saiu dos seus devaneios ouvindo a voz de sua irmã.

— Estranha. — Elleanor murmurou, encarando a irmã mais velha.

— Para você estar me chamando de estranha a coisa deve estar bem feia. — ela riu do próprio comentário e levou um chute na canela esquerda, pois a direita estava sobre o braço da cadeira. Ela não dava importância para os "modos”, oras, a garota estava em sua própria casa. — Au! — murmurou. — Osh, o cachorro te passou raiva? — perguntou aparentemente brava.

— Buster não tem raiva! — retrucou.

— Meninas! — sua mãe, a rainha Ezobel, as repreendeu.

— Desculpa, mãe. — responderam em uníssono e em seguida se olharam sorrindo.

Era sempre assim entre elas, viviam implicando uma com a outra, mas sempre era apenas brincadeira, ambas nunca tiveram uma briga séria.

O jantar seguiu normalmente, com todos conversando e rindo. Após o fim do jantar todos se retiraram. Ells, como Eloise era geralmente chamada pela família, empurrou a cadeira pegando suas botas e tirando o seu celular de lá, em seguida as calçando.

— Anjinhos, me esperem no meu quarto, depois que eu ligar para o Matt nós iremos até a cozinha. — avisou sussurrando e sorrindo aos seus irmãos mais novos, ela sempre os levava para "cozinhar" todos os dias, assim esgotavam suas energias e se divertiam.

Ells saiu da sala de jantar e foi até o jardim, caminhou até a árvore que Matt e ela chamavam de sua e subiu até o galho mais forte, se ajeitando e pegando o celular para ligar para Matt, quando se lembrou da sua primeira tentativa.

— Você já viu o Pôr-do-sol? — Matt perguntou á Eloise enquanto caminhavam pelo jardim.

— Não! — respondeu simplesmente. — Mas ouvi dizer que é muito bonito.

— Vem. — ele a chamou e caminharam até a maior árvore do jardim. — Sobe. —ele pediu e ela o olhou confusa.

— Na árvore? Não! Eu vou cair. — disse tudo rapidamente e Matt a olhou espantado.

— Calma, eu vou te ajudar e je promets que não vou deixar você cair. — ela o olhou e mordeu o lábio abaixando a cabeça.

— Eu sou pequena de mais e você também. — respondeu ainda sem encara-lo e ele riu.

— Oh, mon petit. — ele segurou seu queixo fazendo a encara-lo. — Eu não vou deixar você cair, je promets. — ela respirou fundo e Matt a ajudou a subir.

Enquanto o sol se punha Matt observava sem falar nada e Eloise observava encantada.

—Matt, é lindo! — afirmou encantada com o pôr-do-sol, ele apenas murmurou. — O que foi?

— Eu ouvi o papai dizendo que sua irmã e eu, quando formos maiores, vamos ter um casamento, algo assim. — deu de ombros e ela o olhou confusa.

— O que é um casamento? — perguntou, Eloise não sabia muito das coisas, alias ela só tinha sete anos.

— Eu não sei bem, mas é uma coisa que deixa as pessoas para sempre juntas. — explicou, mesmo não entendendo bem o que era, ele só sabia que o casamento unia as pessoas que queria ficar sempre juntas.

— Hum... — murmurou. — Então eu queria me casar com você.

— Eu também, mon petit. — ele abaixou a cabeça, tristonho.

— Me espere aqui. — pediu. — Eu vou perguntar para a minha mamãe sobre isso. — ele assentiu e ajudou ela a descer.

— Mamãe! — Gritou quando avistou a rainha. Correu até ela, que a pegou nos braços.

— O que houve querida? — a rainha perguntou, alisando as bochechas rosadas da filha.

— O que é um casamento? — perguntou e sua mãe ficou confusa.

— Bem... Quando duas pessoas se amam muito, eles se casam e... — a rainha foi cortada antes de terminar a frase.

— Mas o Matt e a Éllina nem se gostam. – a rainha a olhou mais confusa ainda, então a loirinha prosseguiu. — Matt ouviu o pai dele falando que ele e a Élllin vão se casar quando crescerem.

— Oooh. — a rainha não sabia o que dizer, aquilo era para ser mantido em sigilo até as crianças terem idade suficiente para entenderem. — É complicado. — a loirinha assentiu.

— Também acho, porque eu amo o Matt e não vou casar com ele, mas a Éllin sim. — disse emburrada.

— Oh, meu amor. — Ezobel riu. — Você ama o Matt? -— perguntou divertida.

— Sim! — assentiu abrindo os braços e os esticando. — Um montão assim, ó. —explicou e a rainha riu e fingiu surpresa.

— Tudo isso? — Ells assentiu. — Oh, querida...

— Eu posso casar com o Matt? — a rainha riu.

— É complicado. Vá brincar, querida. — disse a pondo no chão, a garotinha correu de volta para o jardim.

— Matt, me ajude. — pediu, tentando novamente subir na árvore. O francês a ajudou e a olhou pedindo respostas.

— O que sua mãe disse? — perguntou.

— Mamãe disse que quando duas pessoas se amam muito, elas se casam... — o garoto a cortou antes de ela terminar sua frase.

— Mas eu nem gosto da sua irmã. — argumentou.

— Eu sei. — disse olhando para o céu. — Mamãe também disse que é complicado. — explicou.

— Então eu posso casar com você! — afirmou. — Já que eu te amo.

— Mamãe disse que é "complicado". — revirou os olhos.

— Mas eu queria ficar para sempre com você. — ele abaixou a cabeça. — Eu vou fazer uma coisa, mas você tem que me prometer que nada vai mudar entre nós. —ela o olhou confusa e assentiu.

— Je promets. — disse sorrindo.

Matthew respirou fundo e segurou o pequeno rosto de Eloise entre suas mãos, ela o olhou com os olhos arregalados. Matt se aproximou devagar e selou seus lábios nos de Eloise, foi um selinho rápido e quando se afastaram ficaram se encarando estáticos, Eloise sorriu corada e Matt retribuiu.

— Foi estranho. — comentou, olhando para o céu.

— É. — ele concordou e ela segurou sua mão.

— Eu prefiro ficar de mãos dadas. — ele gargalhou e ela o acompanhou.

De uma coisa eles tinham certeza: a amizade deles continuaria a mesma.

Naquela noite enquanto Eloise caminhava pelo castelo antes de se deitar ouviu seus pais conversando no escritório dele.

— Hoje Eloise me perguntou se podia casar com Matthew. — ela riu e o rei a acompanhou, a olhando confuso.

— E o que disse? — perguntou. — Por que ela perguntou isso?

— Eu disse que é complicado. E ela me disse que ama o Matthew. — explicou. — O que acha de em vez de casarmos Éllina e Matthew, casarmos Matthew e Eloise? — perguntou.

— Eu não lhe contei antes, mas... - a rainha o olhou confusa. — Christopher e Emmanuelle não acham que Eloise possa ser uma boa rainha. — Ezobel o olhou com um misto de confusão e braveza.

— Explique. — pediu.

— Bem, você sabe que a França e Illéa não estavam se dando bem e entramos em um acordo de casarmos os nossos filhos. — ela assentiu. — Eu ofereci Eloise, já que ela é apenas um ano mais nova que Matthew, mas eles não acham que ela seja forte o suficiente para ajudar a governar um país, então eles escolheram Éllina... — a garotinha que estava na porta ouviu passos pesados. — Ezobel! — o rei a repreendeu.

— Me solte que eu vou dar na cara deles. — ordenou.

— Se controle. — pediu. — Você não vai agredir ninguém. — garantiu.

— Como ousam dizer isso do meu anjinho? — perguntou, tentando se soltar dos braços de seu marido. — Eles acham que minhas filhas são mercadoria para ficarem escolhendo? Que se exploda a França... — o rei a cortou.

— Ezobel! — a repreendeu, tentando acalma-la. — Fique calma. — pediu outra vez. — Você entendeu errado, eles gostam dela, apenas... — a rainha o cortou mais calma.

— A acham fraca? — perguntou. — Ela pode sim ser uma boa rainha, ela é meiga, delicada, gentil, nobre, justa...

— Eles sabem disso, só acham que Éllina será uma rainha melhor. — a loirinha que escutava toda a conversa com os olhinhos marejados se retirou e seguiu para seu quarto.

Naquela noite Eloise foi procurar abrigo no quarto de seu melhor amigo, ela sempre se sentia bem quando estava com ele.

Eloise chacoalhou a cabeça e ligou para Matt.

— Oi Matt, tenho novidades. — disse, quando seu amigo a atendeu.

— Oi mon petit. O que houve? — perguntou.

— Nath terá uma Seleção. — disse rindo. — Ele me pediu ajuda pois não quer se casar. — explicou.

— Me parece divertido.

— Eu vou aprontar muito. E quando sua família vir para o aniversário de Nath poderemos nos divertir também. — a garota já planejava muitas pegadinhas.

— Pode apostar que sim. Mas e a Ella, já foi brincar com vocês na cozinha? —perguntou curioso, Matt e Eloise já tentaram milhares de vezes levar Elleanor para a cozinha do castelo.

— Ainda não, mas vou tentar hoje de novo. — respondeu.

— Se ela não for até o aniversário do seu irmão, quando eu chegar aí a empurrarei em uma poça de lama. — brincou, fazendo Eloise gargalhar.

— Vou avisa-la. Agora tenho que desligar antes que fique tarde de mais e a mamãe me veja indo com as crianças para cozinha.

— Ok, bonne nuit, mon petit. —  se despediu. 

— Bonne nuit, mon petite peste. — riu, sendo acompanhada por Matt.

Quando desligaram o telefone, ela desceu da árvore e entrou no castelo, subindo as escadas até o corredor do seu quarto. Ela tirou suas botas dando impulso e escorregando até a porta de seu quarto. A abriu e encontrou os gêmeos pulando em sua cama.

—Hey, pestinhas! — chamou se aproximando. — Vamos. — os ajudou a descer da cama.

— A Ella vai conosco? — Evelyn perguntou.

— Eu não sei, mas vou chama-la. — disse, segurando as mãos de seus irmãos. Assim que saíram do quarto, Elleanor passou por eles apressadamente. — Ella, quer ir cozinhar conosco? — perguntou mesmo já sabendo a resposta.

— Não, obrigada. — respondeu. — Prefiro ficar com os meus livros. — explicou.

— Tudo bem, estranha. — brincou e Ella revirou os olhos. — Matt disse que vai te empurrar em uma poça de lama se até o aniversario de Nath você não ir cozinhar conosco. — disse, a garota gargalhou e segui seu caminho. — Bem, ela não sabe o que está perdendo, vamos nos divertir! — as crianças comemoraram.

Já na cozinha eles começaram a "cozinhar”, na verdade eles mais bagunçavam do que cozinhavam e as crianças adoravam a diversão. Poucas pessoas sabiam disso e mantinham em segredo já que Eloise tinha medo de que sua mãe a proibisse de ir até lá com seus irmãos. Era muito divertido e eles adoravam, mas é claro que eles sempre voltavam antes de sua mãe perceber que eles "sumiram".

Alguns podiam dizer que ela fugia de suas obrigações, mas ela não dava à mínima, que se explodam todos, a vida era dela e ela só queria se divertir.

 


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Notas finais do capítulo

Desculpe se tiver erros,tenho que ir tomar banho. :) Digam o que acharam. :)

As apreentações começaram em breve. Aguardem :*

Beijinhosss :*

— Jade