Dream Girl escrita por Magnefly


Capítulo 16
At least that's what my dad says


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, me desculpem pela demora. Mas, como deve ter acontecido pela maioria de vocês, minhas aulas voltaram na segunda. EBAH! PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO!
Minha primeira impressão? Uma merda! Mais professores, pra quê?

Mas, voltando ao assunto principal, que é a fanfic... fiquei um pouco triste por o capítulo passado não ter tido tantos comentários como o outro, mas mesmo assim me senti com vontade de continuar. Porque eu amo vocês!

Esse capítulo não ficou muito bom na minha opnião. Queria ter escrito mais, mas fiquei sem tempo e não queria deixar vocês na mãos por muito mais de duas semanas, então, aqui estou eu! Ficou bem pequeno comparados aos anteriores, mas foi o que consegui nessa semana agitada de aulas. Me perdoem *-*

Agora vamos agradecer os lindos seres humanos que comentaram o capítulo passado:
♥ Misteriosa
♥ Bluebell
♥ SaahMaryLynch
♥ autora misteriosa
♥ Cycyr5
♥ Jujardim2015
♥ Fofagabriella2
♥ Laura Marrie Marano Lynch
♥ Lizzy Lima
♥ Ally Rocket
♥ Youngblood
♥ Olavih
♥ Juliana Lorena
♥ anjo desconhecido
♥ divademi22

Muito obrigada, meus anjos! Não sabem o quanto amo vocês ♥

Agora sobre o capítulo...
Para quem não sabe, eu sou uma Oncer. Amo a série Once Upon a Time com o todo o meu heart ♥. E, como eu havia planejado desde o começo da fanfic, eu coloquei uma das minhas rainhas na minha fanfic. Ela dá vida a Rainha do Lacre - ou Rainha Má, se preferirem.
Sem mais spoilers!

Espero que gostem!
Boa leitura *-*



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Pov Austin

Amber.

A única palavra que rondava minha cabeça enquanto minha professora de literatura explicava a matéria, que eu nem ao menos me importei em copiar. Eu não conseguia me concentrar em absolutamente nada além do ocorrido de ontem.

Parecia irreal.

Mas não um irreal legal, como, por exemplo, eu ver meu cachorro voar, mas um irreal do tipo “eu estou fodido”.

Meu cérebro simplesmente não processava a ideia de que Amber, minha amiga desde a infância, estava apaixonada por mim. Eu a amava, mas como uma amiga, uma irmã. Nunca pensei que ela pudesse ter esse tipo de sentimentos por mim, eu nunca quis que ela sentisse isso.

Eu já gostei dela, mas, mesmo naquela época, não queria que ela sentisse o mesmo por mim – estranho, eu sei -, pelo simples fato de saber que uma amizade verdadeira corre grandes riscos de acabar quando alguém se apaixonada. E o que eu menos queria era perder a amizade de Amber.

Nossa amizade sempre foi muito importante pra mim. Em Nova York, ela era a única para quem eu contava meus maiores segredos, a única que eu confiava. Só brigamos uma vez, e foi por um motivo que, agora, pra mim é extremamente idiota. Taylor.

Quando eu comecei a me apaixonar por Taylor, Amber me disse para esquece-la, pois não valia a pena. E no fim, ela estava certa.

Revirei os olhos, tentando prestar atenção na aula, mas ao ouvir o sinal para o intervalo tocar, percebi que era tarde demais. Guardei rapidamente meus materiais e me apressei em sair da sala de aula.

— Austin, posso falar com você?

Me virei, encontrando Srt. Parrilla, minha professora de literatura. Ela me encarava com uma sobrancelha arqueada, o que, de alguma maneira, destacava seus olhos castanhos escuros.

— Claro, professora.

— Percebi que estava distraído na minha aula... – fodeu. – Sei que a matéria pode não ser muito interessante pra adolescentes, mas é minha obrigação ensinar isso a vocês. Você é um dos meus melhores alunos e sempre participa da aula, mas hoje ficou mais quieto do essa escola em dia de feriado.

— Me desculpe, profe...

— Gostaria que, quando não estivermos na sala, me chamasse apenas de Lana. – ela pediu, sorrindo docemente. – E não precisa se desculpar, pois eu sei que um aluno como você só ficaria tão distraído por algo importante.

— É importante mesmo. – concordei.

— Dizem que eu sou muito boa com conselhos amorosos. – a mulher disse. – Então, se quiser se abrir, tenho vinte minutos antes de ter que voltar para sala.

— Como sabe que se trata de algo amoroso? – perguntei, surpreso.

— Seus suspiros e olhar frustrado.

Pensei se deveria mesmo contar a minha professora o grande drama que estava ocorrendo em meu cérebro, e em outro órgão que se encontrava no lado esquerdo de meu peito.

Encarei a mulher a minha frente.

Eu poderia confiar nela, sabia disso. Apesar de ser apenas minha professora e me conhecer há menos de dois meses, eu sabia que ela não contaria pra ninguém, e parecia ter experiência suficiente para me dar um conselho ao menos bom.

— Uma das minhas melhores amigas diz estar apaixonada por mim, mas eu não sinto o mesmo. – comecei. – Eu a amo, mas é o mesmo amor que eu sinto pela Alexa, minha irmã.

— E, para piorar a situação, você gosta de outra pessoa.

Parei de respirar por um curto segundo, surpreso. Oh, mulherzinha, hein?

— C-como vo-você...? – gaguejei.

Porra, Austin, você é péssimo em disfarçar!

— Eu sei reconhecer um olhar apaixonado quando vejo um. Já estive apaixonada algumas vezes, tive abismos por alguns garotos no colegial, eu conheço esse sentimento e, você, rapazinho, está gostando de alguém. – abaixei a cabeça, concordando. – E, como um grande amigo de Amber, você quer sentir o mesmo por ela, só não consegue.

— Como você sabe que é...? Quer saber, esquece, parece que você tem ouvidos pelo colégio inteiro. – revirei os olhos, rindo, enquanto olhava pelos corredores, procurando por Ally. – Mas você está certa. Eu não quero magoar a Amber, e depois de ontem, eu não faço ideia do que vou fazer quando a ver.

— Isso depende... – a deixei continuar. – O que exatamente aconteceu ontem, Austin?

— Bom, ontem estávamos eu, Alexa, Ally, Kyle e Amber na piscina. E, eu não sei como, em um momento, eu e Amber ficamos sozinhos. É claro que eu não me importei, porque isso é normal pra mim. – expliquei. – Estávamos conversando sobre um trabalho que iremos fazer em dupla e, de repente, ela me beijou.

— Continue.

— Eu paralisei e fiquei de olhos abertos. Não fazia ideia do que estava acontecendo. – me repreendi mentalmente ao me lembrar da cena. Se tem uma coisa pior do amar e não ser correspondido, é alguém não devolver seu beijo. – E, bom, depois ela disse que me amava, saiu correndo e foi embora.

Encarei a bonita mulher a minha frente, esperando por um conselho – porque isso era o que eu esperava receber depois de me “abrir” para uma pessoa que nem ao menos conheço direito.

— Fale com ela, Austin. – ela disse. – Eu não preciso conhecer a Amber para saber que ela está... assustada, eu diria. Ela é tímida, e foi provavelmente a primeira vez que ela tomou uma atitude como essa, e como não terminou muito bem, eu tenho certeza que aquela garota está enlouquecendo por dentro.

— Mas...

Fale com ela. – repetiu, dessa vez com mais autoridade. – Diga exatamente o que sente, ou, nesse caso, o que não sente por ela. Ela vai ter que entender, doendo ou não.

Sorri sem motivo.

Minha professora estava certa. Eu tinha que conversar com Amber, afinal, eu não poderia a evitar para sempre. Seria burrice tentar a evitar, já que ela está constantemente aparecendo durante o meu dia.

— Obrigada, Sra... – vi repreensão no olhar da mulher a minha frente e concertei minha frase na mesma hora. – Lana.

— Sempre que precisar, sabe onde me encontrar. – sorri para ela carinhosamente. – E, Austin, se fosse você, pararia de fazer o que minha cabeça acha certo e seguiria meu coração.

— O que..?

(...)

Ao entrar no refeitório, passei reto pela fila do almoço, já que eu não teria tempo de comer nada mesmo, e também não sentia fome. Passando os olhos por todos os alunos possíveis, procurei por Amber. Ela não estava na mesma mesa que Alexa, mas isso eu já esperava, já que ela sabia que eu estaria lá.

Olhei para o canto direito do refeitório, onde geralmente se sentavam os populares, e a ruiva estava lá, olhando melancolicamente para o nada. Kyle estava ao seu lado e brincava com as mechas vermelhas de seu cabelo, tentando, creio eu, anima-la.

Sorri ao ver os dois e segui para a mesa onde me sentava todos os dias. Alexa e Ally, como imaginei, já estavam lá e riam descontroladamente de algo que me deixou realmente curioso.

Me sentei ao lado de minha irmã e encarei as duas garotas, que ainda gargalhavam. Revirei os olhos, percebendo que elas não me dariam atenção tão cedo. Peguei meu celular do bolso da calça e tomei coragem para mandar uma mensagem para Amber.

Pensei no que escrever por alguns segundos, mas acabei optando pela frase mais clichê de todas:

“Precisamos conversar, Cabelo de Fogo!”

Encarei Amber pegar seu celular e ler a mensagem. Ela soltou um suspiro longo e olhou pra mim timidamente, antes de voltar os olhos para a tela do celular e me responder.

“Concordo, Cabelo de Vassoura”

Ri.

“Na praia, ao por do sol.”

“Sabe que odeio ir à praia.”

“E é exatamente por isso que iremos à praia!”

Guardei o celular sem esperar sua resposta e percebi que minha irmã e sua melhor amiga – e no caso minha também – haviam parado de rir, mas ainda sorriam uma para a outra.

— O que aconteceu aqui? Quando eu cheguei, nem me deram atenção, me magoaram... – fingi estar magoado.

— Alexa deu um tapa na cara da Kira. – Ally respondeu. – Onde estava? Perdeu praticamente o intervalo inteiro.

— Estava conversando com nossa professora de literatura. – disse, roubando uma das batatas de Ally, que me mostrou o dedo do meio. – Eu acabei de distraindo a aula toda e ela me chamou a atenção.

Resolvi não contar a ninguém sobre minha conversa com Sra. Parrila, afinal, era muito pessoal. Ainda não sabia como fui capaz de me abrir com alguém que só vejo três vezes por semana.

E as duas não precisavam saber sobre o que ocorrido de ontem. Eu não queria que ninguém soubesse, pois sabia que Amber não iria gostar disso, e eu me importava com o que ela gostava ou não.

— Austin, lembra quando fomos a praia e vimos um grupo de adolescentes da nossa escola recolhendo latas de refrigerante e outros lixos? – Ally me perguntou. Assenti, a olhando com atenção. – Eu falei com um membro do clube e ele me disse que se reunirão para reciclar hoje, na praia. E eu estava pensando se você não queria ir comigo, já se que se interessou tanto sobre o assunto...

Ally sorriu para mim animadamente.

— Hoje? – questionei.

— Sim. – respondeu ela, enquanto seu lindo sorriso desaparecia de seu rosto branco como papel. – Algum problema?

— Na verdade, eu preciso resolver uma coisa hoje à tarde e não posso desmarcar, é importante. – sorri falsamente, torcendo para que ela não ficasse triste. – Mas eu prometo que vou com você em qualquer outro dia.

— O clube se reúne apenas de duas em duas semanas.

— Duas semanas são só quatorze dias, Ally. – brinquei. A morena revirou os olhos. – Mas é sério... foi mal, baixinha.

— Não se preocupa com isso, girafa. – ri ao ouvir o apelido carinhoso saindo dos lábios carnudos de minha amiga. – Alexa pode ir comigo.

Minha irmã, que lixava uma de suas unhas, arregalou os olhos, em confusão.

— Eu posso? – questionou a loira, me fazendo rir. – Ah... marquei horário no solão de beleza. Foi mal, Allyzinha.

— Vocês tem mesmo que jogar na minha cara o fato de eu ser uma anã? Isso machuca, gente. – brincou Ally, fingindo chorar. Alexa apertou suas bochechas, a abraçando de lado logo em seguida. – Mas, acho que vou obrigar Mark a ir comigo. Ele está precisando sair daquele quarto... ontem eu fui deixar o jantar no quarto dele e aquele local fedia como um gambá que comeu e vomitou um urubu! Por que alguém de quatorze anos, que vive numa casa enorme e sem risco de ser assaltada, precisaria estocar comida em baixo da cama, junto com as revistas da Playboy?

— É que dependendo da revista, nós, garotos, ficamos de certa forma, animados e depois precisamos repor as energias. – falei naturalmente, mas logo me arrependi. – Pelo menos é o que o meu pai me disse...


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Notas finais do capítulo

Srta. Parrilla (Professora do Austin): http://cimg.tvgcdn.net/i/r/2013/01/12/c508b32f-8232-44b3-a186-1d8cc7ff2619/resize/350x509/bb1ed0152c5f4684ef22e75da5196e26/130112lana-parrilla1.jpg

Seu pai... sei, Austin... sei...

Eu sei que não teve praticamente nada de Auslly, mas esse capítulo e o próximo são de extrema importância, eu juro. E, em breve, vocês terão Alexen, Kyler (Kyle e Amber) e, é claro, AUSLLY, meu OTP eterno *-*

Gostaram da Lana Parrilha em Dream Girl? Espero que sim, porque, como eu disse nas notas iniciais, ela é uma das minhas rainhas na vida. Essa foi provavelmente a única aparição dela em Dream Girl, mas terão mais personagens novos - que virão para ficar - estão saindo do forninho, ok?

Espero que tenham gostado, meus amores! Fiquei realmente decepcionada por ter demorado tanto e ter escrito tão pouco pra vocês! Me perdoem mesmo *-*

Comentem, para me deixarem feliz!
Favoritem, para me deixarem radiante!
Recomendem e compartilhem com seus migs para me tirarem da bad e da TPM!

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Eu amo vocês com todo o meu coração!
Até o próximo capítulo de Dream Girl - que eu realmente não faço a menor ideia de quando irei postar.
UM MILHÃO DE BEIJOS *-*