Dream Girl escrita por Magnefly


Capítulo 17
Beautiful


Notas iniciais do capítulo

Ok. Antes de mais nada, gostaria de dar minha opnião sobre o clipe de Boombox...
HEO GILWHE GEB GEUHI STGE GEIFGçzsj avgbebjkxbzvcyiq HFHUHBJA
MEU DEUS! A LAURA LACROU DEMAIS! CARALHO! MEU SANTO CARALHO DOS CARALHOS! EU SABIA QUE ELA ERA LACRADORA, MAS NEM TANTO ASSIM! MEU DEUS!
E sobre o final do video...
Na minha opnião, bem que podia ter rolado um beijinho entre ela e aquele carinha gato, né? Ja shippo eles! (mas ainda shippo Raura, se acalmem aí). Entre o dançarino gato que apareceu no clipe da Laura e quase beijou ela no final e o Andrew - nada contra ele, só acho ele um pouco feinho -, eu prefiro o Ross *-*

Agora sobre Dream Girl...
Mais de um mês sem atualizar isso aqui. Vocês devem estar bem bravos comigo, não é? Mas eu peço perdão mesmo! Me desculpem! Como eu disse no capítulo anterior, a escola tem me mantido muito ocupada e creio que me compreendam. Sinto muito por deixa-los na mão - de novo.
Iria postar na semana passada, mas teve uma tempestade do caralho aqui onde eu moro e fiquei sem energia por quase um dia. Eu sei, horrível, não é? Ia postar na terça, tinha trabalho de física pra fazer. Ia postar na quarta, tinha tarefa de matemática. Ia postar na quinta, estava com uma gripe forte porque peguei chuva no dia anterior. Ia postar na sexta, estava muito cansada e tinha que estudar pra prova de espanhol. No fim de semana tive que viajar com minha família, então não deu mesmo pra postar antes. SORRY!

Mas o importante é que eu estou aqui, postando esse capítulo que - mais uma vez - não é um dos meus favoritos. Ficou bom, e tem personagem novo, personagem que ja foi mencionado mas não tinha aparecido ainda, tem crises de ciúmes da Allyzinha Gostosinha, tem sentimentos vindo ao ar... CARALHO! Eu, Bia, escrevi tudo isso em praticamente 2.000 palavras?! Estou surpresa kkk

Agora vamos aos agradecimentos:
*divademi22
*autora misteriosa
*Jujardim2015
*Bluebell
*sunshine
*Juliana Lorena
*Baihyden
*The Secret
*Ally Rocket
*anjo desconhecido
*Lizzy Lima
*Uma mente criativa
*Lost Angel
*auslly

Muito obrigada, seus anjinhos! Ler cada comentário me fazia sentir pior por estar deixando vocês sem capítulos, amei todos! AMO VOCÊS *-*

Acho que ja enrolei de mais e essas notas iniciais estão ficando maiores que o capítulo em si kkk

ESPERO QUE GOSTEM!
BOA LEITURA!
ENJOY *-*



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Pov Ally

O pôr do sol sempre foi uma das coisas que eu mais gostava em Miami. Quando era criança, meus pais – que não eram tão ocupados com o trabalho como são hoje – costumavam trazer eu e meus irmãos a praia pelo menos uma vez por semana, para ver o pôr do sol, enquanto desfrutávamos de um maravilhoso piquenique.

Eu adorava aqueles momentos!

Fechei os olhos, aproveitando a sensação de ter a areia fofinha da praia em meus dedos. Lembrei-me imediatamente de meus pais. Eu não os via desde o natal do ano retrasado, e sentia muita falta deles. Nunca os questionei por serem tão ocupados com o trabalho, sabia que não faziam por mal, mas sentir saudade de minhas conversas sobre garotos com minha mãe e de jogar xadrez com meu pai nas tardes de domingo era inevitável.

Voltei a abrir os olhos, encontrando o maravilhoso céu, que agora variava em tons de amarelo, laranja e azul. Encarei as ondas do mar quebrando perfeitamente, como se fosse tudo combinado. A paisagem a minha frente era incrível, e eu adoraria, mais do que nunca, estar com minha câmera, ou com Austin.

Ele, diferente de mim, carrega o celular para qualquer lugar que vai e, por isso, lota sua galeria com fotos de paisagens como essa a minha frente.

Sorri involuntariamente ao lembrar-me do loiro. Era incrível – e estranho ao mesmo tempo – o jeito como eu adorava praticamente tudo nele e sobre ele. Austin Moon era simplesmente perfeito, eu não consegui achar nenhum defeito naquele garoto. Ele me fazia sentir de um jeito tão... tão bom, que eu podia jurar que estava apaixo...

 - Não! Não! Mil vezes não!— sussurrei para mim mesma.

Não podia ser verdade, podia?

Eu não podia estar apaixonada pelo meu melhor amigo. Isso seria loucura.

“Encarei Amber mais uma vez. Ela sorria para Austin que também sorria para ela, mostrando novamente suas covinhas. A alegria dos dois me afetou de uma forma estranha.

‘Isso é ciúmes!’, dizia a vozinha irritante em minha cabeça. Fechei os olhos com força, esperando que, de algum jeito, aquilo fizesse com que a voz sumisse, o que claramente não aconteceu.

Era verdade. Eu estava com ciúmes.”

Fechei os olhos com força e, de repente, dezenas de Mini Ally’s começaram a correr por minha cabeça gritando “Austin”. Balancei a cabeça, tentando afastar esses pensamentos, o que, como sempre, não funcionou.

Senti alguém se aproximar de mim e, imediatamente, abri os olhos.

Minhas pálpebras vão ficar doendo desse jeito, pensei.

— Atrapalho? – Justin perguntou, se sentando ao meu lado, numa distancia que julguei pequena demais, mas não questionei.

— Claro que não. – respondi.

Justin era um dos membros do clube de reciclagem do colégio. Eu nunca havia o visto pelos corredores do Marino, o que não era de se surpreender, já que eu só prestava atenção em Kyle até cinco semanas atrás, quando Austin voltou de Nova York. Justin era legal pelo o que eu pude notar nessas três horas que estamos na praia recolhendo latinhas.

— Se cansou das latinhas? – perguntou o moreno.

— Não. – sorri. – Eu adoro o pôr do sol na praia, e achei que não iriam sentir minha falta.

— Nenhum daqueles nerds percebeu que você saiu, mas eu percebi.

Me virei para olha-lo. Justin, que não era nada feio, tinha um sorriso lindo em seu rosto e, em uma pequena extremidade de meu cérebro, aquele sorriso era pra mim. Sem que eu percebesse, um pequeno sorriso também se formou em meus lábios.

— Talvez porque eu fosse a única garota naquele grupo e você, como um garoto, não pode ficar mais do que cinco minutos sem olhar para uma bunda... – disse, o fazendo rir. – Estou errada?

— Sua opnião sobre o sexo masculino é um pouco perturbadora. – comentou o garoto, divertido.

Eu não tinha percebido até então, mas Justin tinha um violão ao seu lado, e aquilo me chamou atenção.

— Você toca? – perguntei, apontando para o objeto.

— Sim, eu toco desde os dez anos. Meu pai me ensinou. – sorri levemente. Ele pegou o violão, o posicionou sobre seu colo e começou a dedilhar algumas notas. – A música sempre foi um refúgio pra mim, especialmente depois que meu pai morreu.

— Eu sinto muito. – falei, lhe lançando um sorriso amigável. – Meu pai ainda está vivo, mas eu quase não o vejo, então...

— Isso é foda, não é?

Com certeza. – abaixei a cabeça, já sentindo as lágrimas querendo descer por meus olhos. Mas eu não chocharia em frente ao alguém que mal conheço.

Justin começou a murmurar a letra de uma música que eu logo reconheci, sorrindo. Os acordes do violão logo se transformaram na melodia de “Just the way you are” e então o garoto começou a cantar, com os olhos fixos aos meus.

  When I see your face
There’s not a thing
That I would change
Cause you’re amazing
Just the way you are
And when you smile
The whole world stops
And stare for a while
Cause girl, you’re amazing
Just the way you are

O garoto, enquanto cantava, não parou nem por um segundo de me encarar, e eu sabia que estava corando como um pimentão. Quando ele acabou, coloquei uma mecha de minha franja atrás da orelha, uma mania que adquiri recentemente quando estou nervosa.

— Cantou essa música porque queria que eu me sentisse melhor ou faz isso com todas as garotas? – perguntei, tentando soar divertida.

— Na verdade porque eu adoro cantar! – respondeu ele. – E porque você é linda.

(...)

Já se passava das seis da tarde quando o clube fez seu ritual final – que consistia em recitar um poema sobre reciclagem, escrito por Justin – e encerrou o encontro. A maioria dos alunos dirigia e foram embora rapidamente. Justin me ofereceu uma carona, mas eu, medrosa como sou, recusei, dizendo que já havia ligado para meu irmão vir me buscar.

Ben deveria, na verdade, estar com Alexa, pensando em Alexa, escrevendo uma carta que nunca entregaria para Alexa, desenhando Alexa ou se masturbando no banheiro de seu quarto, pensando em Alexa. De qualquer forma, eu não ligaria para ele e iria andando para casa, o que levaria pelo menos meia hora.

Estava cansada e meus pés, além de estarem completamente sujos pela areia da praia, doíam pra cacete! Mas, eu tinha certeza que compareceria na próxima reunião do clube. Precisava de água, um sorvete ou qualquer coisa que pudesse me dar um pouco de energia para a longa caminhada pela frente.

Caminhei lentamente até um quiosque na praia onde um homem de meia idade vendia água. Após pedir duas garrafinhas de águas, peguei uma nota de cinco dólares e entreguei ao homem, que sorriu e me entregou as garrafas.

— Obrigada! – falei, em tom baixo, já abrindo uma das garrafas e bebendo o líquido gelado que ela continha.

Enquanto matava minha sede, passei meus olhos pela praia, agora um pouco vazia. Havia um casal quase transando próximos ao mar, uma mulher de meia idade lendo um livro deitada sobre uma toalha, Austin e Amber abraçados, um homem parecido com meu avô saindo do mar encharcado e.. espera aí...

Foquei meus olhos em Austin e Amber, que estavam abraçados e conversavam animadamente. Eles sorriam de uma forma tão fofa um para o outro e aquilo despertou uma raiva em mim que me surpreendeu.

Ele havia trocado a minha companhia pela dela. Amber era a “coisa importante que ele tinha que resolver e não podia desmarcar”?

Senti um aperto enorme em meu peito e uma enorme – e estranha – vontade de chorar. As minis Ally’s em minha cabeça agora corriam descontroladamente e gritavam coisas que não faziam sentido pra mim, mas todas pareciam querer explodir de raiva.

Seria meu ciúmes de Amber atacando de novo?

Balancei a cabeça repetidas e me virei para ir embora. Andei rapidamente, quase correndo, até um ponto de taxi, já que não conseguia andar de qualquer jeito mesmo. Em cerca de três minutos, eu estava dentro de um veículo e dizia o motorista meu endereço.

Durante todo o caminho, discuti com meu subconsciente sobre estar apaixonada por Austin, o que agora estava mais do que claro pra mim. Não se sente tanto ciúmes, como estou sentindo agora, de qualquer pessoa e por qualquer razão.

Eu estava apaixonada por ele.

Consegui, novamente, me apaixonar pela pessoa errada. Primeiro Kyle, agora Austin. Caramba, Ally, parece que você gosta mesmo de sofrer por amor!

— Senhorita, já chegamos! – me informou o taxista. Percebi que o carro estava parado em frente a minha casa.

— Ah.. claro. – paguei rapidamente o homem e sai do carro.

Ao me aproximar da porta, ouvi risadas dentro da casa, o que era estranho pra mim. Franzi o cenho, desconfiada. Abri a porta lentamente, sentindo meu coração atrasar uma batida ao ver quem estava sentada no grande da sala de estar.

— Mamãe?

 

Pov Austin

— Me atrasei? – Amber perguntou, se sentando ao meu lado. – Fui ao cinema com Kyle e depois ficamos conversando na praça de alimentação do shopping, acho que acabei esquecendo, me desculpa.

— Não está atrasada, Amber, relaxa. – disse a ruiva, que pareceu ter deixado uma grande quantidade de ar sair de seus pulmões em um suspiro aliviado. – Você e o Kyle... — arqueei uma das sobrancelhas, sorrindo com malícia para Amber, que corou na mesma hora.

— Austin! – me repreendeu. – Kyle é meu amigo, apenas isso.

— Mas ele gosta de você, e muito! – falei, me arrependendo no mesmo segundo.

Porra, Austin!

— Austin, ele tem namorada, ou seja lá o que ele tem com a Ashley. – Amber disse, encarando os próprios dedos, após colocar uma mecha ruiva de seu cabelo atrás da orelha. – E mesmo que não tivesse, ele nunca gostaria de mim.

— Como assim? – levantei seu queixo com o polegar – Amber, você é linda, garota. Qualquer cara que se apaixonar por você, é um cara esperto e merece meu respeito.

— É uma pena que isso não tenha acontecido com você... – murmurou ela, alto suficiente para que eu ouvisse, e me sentisse absurdamente mal.

— Amber, eu... – pensei no que falar para a garota ao meu lado, mas nada saiu.

— Eu não sei dizer como começou, mas, faz um bom tempo que eu sinto isso. Tipo, uns quatro anos ou mais. – novamente tentei falar alguma coisa, mas Amber tapou minha boca com o dedo indicador. – Você é tão incrível, é meio que impossível não se apaixonar. E eu sei que devia ter dito isso antes, mas... eu não sabia como, tinha medo de estragar nossa amizade, e você se apaixonou pela Taylor. Austin, ver você com ela acabou comigo!

— Sinto muito, cabelo de fogo, mas eu não sabia. – baguncei um pouco seu cabelo, tentando lhe arrancar um sorriso.

— Me deixa terminar, por favor! – pediu, olhando fixamente em meus olhos. – Mas mesmo depois de vocês terem terminado, eu não consegui te contar. Nós voltamos pra Miami, a Ally apareceu e te roubou de mim. Você sente por ela tudo o que queria que sentisse por mim. Tem ideia de como eu odeio ela por isso?

— Mas eu não...

— Você gosta dela, Austin! Não tente negar isso, só vai deixar as coisas piores. – Amber riu, sem humor. – Eu fiquei tão desesperada que, quando ficamos sozinhos, eu acho que agi por impulso. Mas não deu muito certo, e... eu não quero perder a nossa amizade, perder você por causa disso. Eu te amo, Austin! E eu não me importo de te amar apenas como uma amiga, ou como uma irmã.

A olhei, sério. Percebi que Amber ficou aflita, então sorri docemente para ela.

— Vem cá, ruiva. – a puxei para um abraço apertado. – Também não quero te perder, Amber. – encostei meu queixo em sua cabeça, uma coisa que ela odiava e eu amava fazer. – E, não se preocupa, nada vai mudar entre nós. Eu te amo demais pra te deixar escapar.

Ficamos ali, por minutos, ou talvez horas, só abraçamos, observando o pôr do sol na praia de Miami.

— Austin, agora podemos conversar sobre a Ally? – Amber perguntou, desencostando sua cabeça de meu ombro. – E não tente negar. Eu sei quando você está apaixonado!

— Eu não estou apaixonado, Amber. – disse, convicto. Não estava mentindo, por isso não gaguejei nem nada. – Mas eu não posso negar que... o que eu sinto pela é diferente do que eu sinto por você e pela Alexa.

— É assim que começa.


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Notas finais do capítulo

Justin: http://s4.favim.com/610/140730/black-cute-guy-hair-Favim.com-1954884.jpg
...
E então? Gostaram do Justin, e dessa conversa entre Austin e Amber?
Meu Deus! A Penny chegou na fanfic! AAAAAHHHH! Gente, eu amo essa mulher, desculpa! Não podemos esquecer que, na série, ela ajudou e muito Austin e Ally a ficarem juntos, não acham? Eu amo ela *-*
Mais uma vez, o que acharam do Justin? Eu amo ele, pessoal, então, peguem leve nos comentários, ok?
Pode não ter ficado um capítulo incrível, mas eu juro que me esforcei bastante nele *-*

COMENTEM e me deixem com um pouquinho mais de disposição para fazer meu trabalho de português!
FAVORITEM e me façam mandar uma cesta de frutas imaginária pra vocês!
RECOMENDEM e eu vou tentar ir na tua casa, pra te agradecer pessoalmente!

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