Coletâneas escrita por Lorena


Capítulo 43
Saudades


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura. Beijos, Lo.



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"Sentimento nostálgico provocado pela distância de (algo ou alguém), pela ausência de uma pessoa, coisa e local, ou ocasionado pela vontade de reviver experiências, situações ou momentos já passados."
Sentimento de vazio, impressão de falta, necessidade de preenchimento por algo muitas vezes desconhecido.
Emoção, visto que não possui envolvimento ou desenvolvimento racional, que nos toma e faz com que sintamos ausência de alguém, algo, ou momento.
É uma coisa assim dessas que bate na gente, toma a alma e deixa sem saber o que e como fazer.
É sensação de vazio, de passado, de lembrança, é nostalgia.
Uma coisa meio maluca, onde o corpo age e nos vemos mergulhados em memórias e emoções.
Se é que dá para mergulhar em um mar inventivo, criado através de uma metáfora para explicar essa nossa impressão de estamos nos perdendo, flutuando, submergindo em algum lugar.
É coisa de gente emotiva, colorida, com mania de comparar.
É coisa de brasileiro.
Quero ver japonês, francês, sueco, africano... quero ver esse povo que vem de fora tentar explicar, definir essa emoção que toma a nossa alma, mente e coração.
Mas, deve ser triste não ter algo para falar, para poder dizer ao outro, deve ser triste tentar explicar e se manter preso por não ter palavra para contar, para dizer: Sinto saudade de você.
Mas, também, onde já se viu povo mais inventivo, sem palavra para explicar cria uma para resumir algo tão complexo e ainda assim fazer com que o outro entenda e sinta do mesmo modo que você essa louca mistura de sensações onde o peito aperta e a cabeça da volta.
Enquanto alguns se perdem em textos imensos, o Brasil da um gente.
Isso aí, diz para o gringo que não sabe se expressar, é saudade. Dizem que é saudável, mas dá uma dor no peito difícil de aceitar.
É o coração da gente dizendo que tá na hora de algo voltar. E se não volta... Há! Pobre pessoa. Desatina a sofrer e tentar superar.
Porque o coração da gente é assim, se mói de saudade, mas se torce de orgulho. É bicho bobo que vive com a gente e como de bobo a gente nada tem cria palavra pra dar jeito e trazer de volta algo ou alguém.


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Notas finais do capítulo

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