O Amor e a Harmonia: escrita por Yori Sora


Capítulo 5
Conversas, Ramen e Sasuke!


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela a demora! D;

É que eu não sabia bem qual rumo dar pra essa história. :c

Bem, aproveitem o capítulo, espero que gostem. ;D



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Naruto estava confuso. “Guardiã”? Como assim?! Bem, vamos recapitular, como sempre fazemos: Jiraiya era o poderoso Sábio dos Sapos – ele estava a procura de um aprendiz que possuísse o raro Atributo do Chakra do Céu, até encontrar, em Konoha, quem procurava: Uzumaki Naruto, o desastre em forma de criança.

Enquanto isso, Hyuuga Hinata, secretamente apaixonada por Naruto, é aceita para protegê-lo, sendo sua Guardiã da Nuvem. Mas espere, “aceita”? Naruto não podia permitir uma coisa dessas!

– Eu não preciso de ninguém para me guardar-ttebayo! – Naruto resmungou, apontando o dedo para Jiraiya. – Seu ero-sennin!

– DO QUE VOCÊ ME CHAMOU?! – Jiraiya perguntou e exclamou, bem bravo. Hinata soltou uma risadinha, ao notar que os dois pareciam se conhecer há muito tempo. – Escuta aqui – ele mesmo disse, depois de alguns segundos –, aquele que tem o Atributo do Céu deve ser protegido pelos os seus guardiões dos outros elementos, lembra?!

– Eu vou ser Hokage, ô, espertão! – Naruto disse. – Não preciso que ninguém me proteja! – ele continuou. – E a Hinata não precisa se meter em nada disso – ele disse isso baixinho, mas Jiraiya ouviu e sorriu.

“Esse pirralho pode ser quem eu estou buscando. Mas ele ainda tem muito o que aprender”, o sábio pensou.

– Hinata – ele se virou pra Hyuuga –, o que acha de proteger o Naruto?

Jiraiya ignorou os berros de Naruto.

– B-bem... – ela gaguejou. – O Naruto-kun sempre esteve fazendo tudo sozinho... mas eu acho que ele precisa de alguém para... – ela tentava encontrar palavras, timidamente.

– Apenas diga a primeira coisa que vier a sua mente, só têm nós três aqui, ninguém mais vai ouvir – Jiraiya a consolou. Ele sabia que um Guardião da Nuvem raramente mostra os seus mais profundos sentimentos.

– Eu vou espancar até a morte quem ferir o Naruto-kun! – a resposta foi imediata. Jiraiya sorriu.

“A Hinata é assustadora!”, Naruto pensou, encabulado.

Hinata logo notou o que disse e tapou a boca, assustada consigo mesma.

“Os instintos dela sobre o Naruto vão além de uma quedinha infantil, pelo o visto”, Jiraiya pensou. “É sempre assim, os guardiões mais próximos do Céu são os que aparecem primeiro”.

– Quando vocês tiverem uma folga das suas missões como ninjas, começaremos o treinamento – Jiraiya disse, depois de um tempo. – E Naruto, a sua roupa está com luvas laranjas especiais, você é bem idiota e não vai entender, mas essas luvas mantêm o seu Atributo de Chakra em equilíbrio, mas mesmo assim, evite usar o Poder do Céu, sempre que puder;

Naruto parou para observar as suas roupas: camisa laranja, calças azuis e luvas grandes luvas também laranjas.

– Felizmente, o seu tipo de chakra é tão harmonioso, que nem sua bandana cai quando você o utiliza. Mas justamente por causa disso, esse é o Atributo mais difícil de dominar – o sábio explicava. Daí jogou algo para Hinata, que o pegou no ar: era um pergaminho avermelhado com alguns escritos e lacrado. – Hinata, leia isso quando chegar em casa, vai ser de grande ajuda.

– Ero-sennin, eu já disse que não vou ser protegido por ning... – ele ia terminar, o jovem Naruto, mas é interrompido.

– Logo mais, a gente se vê, crianças! – o velho sábio diz, sorrindo. E desaparece numa explosão de fumaça.

Naruto e Hinata estavam sozinhos naquela floresta. Naruto engoliu em seco, o que deveria fazer?!

Ela realmente... espancaria alguém até a morte? Assustador! Naruto não sabia bem como reagir a isso, e se Hinata o atacasse? Mas aquilo era mentira, ele sentia que Hinata jamais seria sua inimiga, por alguma razão.

Então ele decidiu sorrir, como sempre fazia.

– Ei, Hinata! – ele disse, ela se virou assustada. – Quer comer um ramen quando a gente sair daqui? Eu pago! – ele disse.

“O Naruto-kun, me convidando para comer ramen?!”, Hinata pensou. “O-o que eu faço, mamãe?!”, ela estava bastante vermelha, de vergonha, ao imaginar, sem querer, ambos comendo a mesma tigela, por algum motivo. E o macarrão, em seu único fio, sendo comido por ambos sem perceberem e isso acabando num beijo.

Naruto se aproximou, ele estava sentado numa pedra e ela no chão.

– Hinata, você está bem? Sua pele está vermelha, está com febre? – ele perguntou, se aproximando. Ela se afasta, instintivamente.

– N-Naruto-kun... – ela diz. – E-eu aceito!

Hinata se sentiu ganhando o dia: ia almoçar com o seu Naruto-kun!

Ou melhor, ela ganhou o ano! A vida! Ela mal podia conter sua felicidade, mas fazia o possível e o impossível para tal.

– Bem, então vamos! – Naruto disse, animado, como sempre. Hinata sorriu e assentiu com a cabeça.

Eles não imaginavam, porém, que estavam sendo observados poucos metros distantes.

– O que acha desses dois, sensei? – um homem comentou, sorrindo.

– Jiraiya, você não mudou nada, apesar da idade – o outro comenta. – Mas é evidente que a Hinata-chan vai se esforçar.

Quando Naruto e Hinata foram almoçar, a barriga de Naruto já estava dando roncos altíssimos, Naruto comeu suas diárias oito tigelas e Hinata, educadamente, pediu apenas uma.

“Será que eu deveria falar para o Naruto-kun comer coisas mais saudáveis? Sim, afinal, eu sou a guardiã dele!”, ela pensou.

– Naruto-kun... – ela disse, baixinho.

Aquele almoço inteiro havia sido silencioso, com Naruto comendo, esfomeado, e Hinata com vergonha demais para dizer algo.

– Hinata! Foi ÓTIMO comer com você-ttebayo! – Naruto exclamou, sorridente. – A gente devia fazer isso mais vezes, que tal semana que vem? Mas agora eu tenho que sair para treinar – e pagou ao tio do ramen.

Os olhos de Hinata se arregalaram. Foi ótimo... comer com ela? Hinata queria dizer algo, mas nada saía. Naruto ainda tinha muito o que aprender sobre a branca de olhos perolados. Muito, mas eles ainda teriam tempo... ou não.

Um desenrolar dos dados do Destino teria que decidir isso.

Naruto saiu andando, com Hinata ainda estática, ali. Ele acenou para ela, de costas.

E assim foi-se passando um início de tarde, Naruto indo para seu apartamento por um outro caminho, para pensar um pouco. Ele poderia não ser um gênio em nenhum sentido, mas gostava de pensar enquanto caminhava – o ero sennin realmente era forte, mas ele estava com uma papo estranho que ele ainda não entendia tudo bem, de guardiões e Atributos do Chakra.

O que ele deveria fazer?

Conforme ele ia pelo o outro caminho, notou um jovem sentado na beira de um lago, bem no Distrito Uchiha. Aquele era...

“Uchiha Sasuke”, Naruto pensou, emburrado. Sasuke era o seu maior rival na Academia: o garoto que praticamente todas as garotas eram fãs, o garoto que era tido como um gênio entre os estudantes, mas esse mesmo garoto parecia distraído, olhando para o horizonte. Ele notou Sasuke pegar uma pedrinha e começar a brincar de jogar ela no lago.

– O que quer aqui, perdedor? – Sasuke perguntou, bem alto. Naruto ficou surpreso.

– Ei... como sabia que eu estava aqui? – Naruto perguntou, se aproximando.

– Já conheço o seu cheiro de ramen – Sasuke respondeu, suspirando. – O que faz aqui, tão perto?

– Nada que te interesse, idiota – Naruto respondeu. Sasuke sorriu, provocativo.

– Vejo que um certo perdedor virou ninja. Como você não tem ninguém para te parabenizar, então parabéns – o rapaz Uchiha disse, em seguida parando de olhar para Naruto. – Agora suma daqui.

Naruto sorriu.

– Eu ainda te farei engolir a minha bandana-ttebayo! – ele dizia, sorrindo e de costas, cada vez mais longe.

“Sempre tão idiota”, foi o pensamento de Sasuke antes de Naruto ficar longe demais para vê-lo.


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