O Amor e a Harmonia: escrita por Yori Sora


Capítulo 2
O Aspirante a Ninja!




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A Vila de Konoha, localizada no País do Fogo, era conhecida como "O Florescer Abençoado" por alguns. Os motivos? Para alguns, era pelo o fato da vila ser extremamente pacífica e seus ninjas- homens e mulheres com habilidades poderosas baseadas no corpo, mente e chakra - serem pessoas muito honradas e respeitosas para as vilas das outras nações.

Outros dizem que Konoha se trata de um lugar abençoado por ser a vila mais pacífica do Mundo Ninja. Para Jiraiya, era diferente: Konoha era abençoada por causa das belas mulheres, as mais lindas do país em que Konoha se encontrava, que lotavam as fontes termais e as cachoeiras.

Seus corpos parecendo ser esculpidos, sua alegria e feminilidade... aquelas moças frágeis e fatais. Jiraiya, como um bom pervertido, talvez o maior deles, não poderia resistir.

Mas o Mundo Shinobi (ninja) estava enfrentando uma paz temporária, uma paz formada por muitos sacrifícios, sangue e lágrimas. Lágrimas por aqueles que se foram e lágrimas pelos os que nasceriam em um mundo dominado pelo o ódio.

A Harmonia deveria destruir essa corrente do ódio.

Enfim, Jiraiya, mesmo sabendo de tudo isso, nunca desistiu de sua missão: encontrar um aluno que mudaria o mundo. Digo, ele sabia que seria difícil, mas que logo no futuro ele encontraria alguém. Então ele pediu para ser invocado nos portões de Konoha.

Logo ele se viu lá, os guardas de Konoha, distintos rapazes, logo se levantaram e sacaram suas kunais, seus punhais de ninjas.

– Calma, calma! - Jiraiya falou, com um sorriso simpático. Ele não queria começar uma briga tão cedo, afinal, eram apenas quatro da manhã!

Os ninjas pareciam bem treinados, pois não estavam com sono, diferente de Jiraiya. "Acho que estou ficando enferrujado", o nosso velho sábio e tarado disse para si mesmo, em pensamento. Mas ele sabia que seu orgulho jamais o impediria de dizer isso a alguém.

Um dos guardas - eram dois - olhou atentamente para o homem em sua frente: alto, um tanto velho, mas até que bem conservado e forte. Vestia um macacão vermelho e tinha cabelos grisalhos e uma inconfundível bandana na testa.

E sem dúvidas, ele não era um genjutsu ou um henge.

– Esse é o Jiraiya-sama! - os dois guardas disseram juntamente, um estranhando que o outro tenha pensado o mesmo.

– Isso, isso... assim, evitamos uma briga desnecessária - Jiraiya falou. Ah, eu tinha esquecido de comentar que aquele velho, que estava lá pelos os seus cinquenta e tantos anos, era extremamente respeitado no Mundo Ninja. - Eu gostaria de passar e conversar com o Hokage - ele concluiu.

– Sim! - os dois guardas disseram, novamente em uníssono.

Agora, tirando um pouco o foco de nosso mestre pervertido, vamos falar sobre uma outra peça fundamental para essa história. Acho que você, leitor, já imagina qual é. Uma peça chamada Uzumaki Naruto.

Sinceramente, quem olhasse o guri, Naruto, com seus doze anos de idade, diria que ele era apenas um moleque baixinho, magrelo e irritante. Com o hábito de pregar peças em toda a vila para chamar a atenção, ele era apenas rejeitado e visto como um incômodo pela a maioria das pessoas.

E havia mais um porém, algo que o jovem Naruto não podia controlar: algo que surgiu em seu nascimento e que lhe deu uma grande maldição. E um de dois poderes tremendos que ele nem podia imaginar na época.

– Está errado! - dizia o seu sensei de Academia. - Está reprovado, Naruto.

Sua única admiradora, a oculta de olhos perolados, foi a única que ouviu sem rir.

"Naruto-kun...", ela sentiu vontade de chorar por ele.

Isso foi umas horas antes de Jiraiya chegar em Konoha, foi na manhã anterior.

– Não importa-ttebayo! - Naruto respondeu, tentando dar uma pose de durão. - Eu tento ano que vem, com certeza serei Hokage um dia! - "E serei o namorado da Sakura-chan", ele pensou.

Sakura era uma das que riam.

– Ei, Iruka-san... - disse um belo homem de cabelo prateado. - Você não pode dar mais uma chance para o Naruto-kun? Talvez apenas lhe tenha faltado concentração.

Naruto se animou.

– Isso, é o que ele disse! CONCENTRAÇÃO! - Naruto gritou, de repente animado.

A sua admiradora também se animou.

"Se o Naruto-kun conseguir, poderá ser Hokage um dia!", ela pensou. E cruzou os dedos. Se lembrava de sua mãe falando para cruzar os dedos e torcer com o coração quando alguém amado estivesse em um momento crítico.

A jovem poderia ser nova demais para entender o amor, mas entendia. Pelo menos, do jeito dela: pela a admiração.

Aquele era um momento crítico para Naruto: o dia da graduação na Academia Ninja.

O sensei avaliador, chamado Umino Iruka, olhou para seu colega, que parecia tentar defender Naruto.

– Mizuki-san - disse Iruka. - O Bunshin no Jutsu é uma das técnicas mais básicas de um ninja, se o Naruto não conseguiu conquistar isso, ele não deverá se formar.

O mundo pareceu desmoronar para o jovem Naruto. Outra vez, tudo parecia perdido!

Ele não pôde notar sua admiradora soltando uma lágrima, pois apenas saiu, tentando parecer bravo com Deus e o mundo, quando na verdade estava desapontado consigo mesmo.

No lado de fora da Academia, ele podia ver os alunos graduados saindo felizes, com suas famílias. Eles sim poderiam ser o futuro Hokage. Naruto sequer tinha alguém o esperando em casa, ele era órfão, quem poderia consolá-lo ou treiná-lo?

A admiradora o viu ao longe. Naruto era lindo para ela, mas não era por um detalhe assim que ela o olhava - ela queria se aproximar e falar algo gentil para ele!

Naruto era um jovem de doze anos um pouco mais baixo que os outros da sua idade, também tinha uma pele morena, três marquinhas em cada lado da bochecha e um cabelo loiro e arrepiado. E usava uma berrante mistura de laranja e azul para se vestir.

"Vamos...", a admiradora pensava. "Tenha coragem, Hinata! O Naruto-kun precisa de você". Ao pensar essa última frase, ela se moveu para agir. Seu pai também não sentiria nada, como se estivesse morto, por ela ter passado no exame de graduação. Naquele momento, ela deveria ajudar aquele a quem amava.

Mas, quando ela começou a andar, notou um dos senseis da sala, Mizuki-sensei, se aproximando rapidamente de Naruto. Hinata jurou sentir algo de ruim nisso.

Os dois iniciaram uma conversa e Hinata apenas pôde observar, sem ouvir nada.

Realmente, ela não confiava em Mizuki... e tinha certeza de que não se tratava apenas de um senso de superproteção.


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