Apenas mais Uma de Amor escrita por Thaís Romes


Capítulo 8
Cena pós crédito.


Notas iniciais do capítulo

Então galera, eu adorei a experiência, e bom, quem comentou o capítulo passado já leu essa cena, mas o Nyah não me deixa mais enviá-la pra vocês, então eu resolvi postar, e quem não leu pode ler quando quiser okay.



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A HISTÓRIA DA GELATINA

FELICITY

Oliver dirigia em silencio, e eu estava cansada demais para falar, sempre ficava neste estado depois de ver minha mãe. Por mais estanha que ela fosse, estar perto dela fazia com que me sentisse bem. E me afastar dela, era horrível. Antes justificava para mim mesma que dessa forma a mantinha segura, protegida. Mas estamos a meses vivendo sem nada perigoso, apenas como civis, e agora, enquanto volto para Coast City, sinto que estou a abandonando.

–Você está bem? -Oliver pergunta com os olhos na estrada.

–Acha que estou a abandonando? -me viro de lado no banco, ficando de frente para ele. Oliver suspira com um sorriso doce nos lábios.

–Não amor, não está a abandonando. -ele estende o braço, e segura minha mão com a sua. -Mas podemos voltar sempre que quiser, eu ainda preciso saber dessa história da gelatina. -quase engasgo com minha própria saliva.

–Não, não precisa!

–Vamos pular a parte da chantagem, barganha e coerção. E contar logo o que tem essa gelatina. -ele diz sério. -Eu não vou parar de tentar descobrir! -avisa.

–Okay. -afirmo resignada. -Mas depois vai me contar como aprendeu a pilotar, estou a anos esperando essa resposta!

–Isso é a parte da barganha Felicity, e concordamos em pulá-la. -diz vitorioso com um sorriso de lado, que quase me tirou o ar.

–Odeio você! -xingo, mas ele apenas dá risada. -Se lembra de quando estava sendo perseguido pela policia de Starlling, e Ray estava internado?

–É, eu me lembro. -afirma com os olhos na estrada.

–Minha mãe veio para a cidade, para me dar apoio... Bom, isso não é o ponto em questão...

–Você está enrolando! -interrompe impaciente.

–Não estou não, estou tentando te contar! -reclamo. -Ray tinha um coágulo no cérebro, e os médicos não fariam nada a respeito. Mas ele tinha criado uma tecnologia, nanos robôs, que poderiam ser injetados em sua corrente sanguínea, e acabar com o coágulo. Era contra a política do hospital, fazer medicina experimental...

–E você injetou esses nanos robôs nele. -adivinha, por que Oliver Queen, não sabe me deixar contar uma história até o fim!

–Minha mãe precisou me convencer. -agora ele parecia surpreso. -Ele poderia morrer Oliver, e eu seria responsável!

–Em que isso é diferente de autorizar Barry Allen a injetar veneno de rato em minhas veias?

–Verdade, eu nunca pensei nisso... Você estava morrendo, e eu sentia sua mão a cada segundo mais fria, e quando Barry disse que poderia te salvar, eu não pensei que ele falharia, por que não era uma opção para mim. -penso alto, e sinto a mão de Oliver, se apertar mais a minha.

–Está quente agora, graças a você. -ele me olha rapidamente com um sorriso nos lábios, que eu retribuo. -Mas onde a gelatina entra? -suspiro, vou contar logo essa merda.

–Bom, quando voltei da casa do Diggle, fui ver como Ray estava... E ele disse que me amava. -Oliver fica sem expressão. -E eu respondi que isso era algo muito bom de ouvir, que ele deveria estar com fome e eu iria buscar uma gelatina para ele.

Oliver solta a minha mão, e manobra o carro, estacionando no acostamento. Então me surpreendo quando ele não contém a gargalhada, nunca o vi rir tanto antes. -Você tem as piores reações a declarações que já vi Felicity? -diz em meio as risadas.

–Hey, não reagi mal a você, nem tive tempo de dizer nada! -ele respira fundo algumas vezes se recompondo, e me olha ainda sorrindo.

–Fiquei parado uns cinco segundos, você travou! -diz com a voz carinhosa.

–Claro, por que a primeira vez que você disse que me amava, era verdade! -murmuro com sarcasmo. -Fiquei esperando um passaporte, uma arma de longo alcance, e um equipamento de escalada, para acabar com a raça do Ra’s. -mas ele estava certo, eu travei.

–Okay, acabo de descobrir que prefiro mesmo o silêncio! -volta a dar risada.

–O que você faria se respondesse que também amava você, no que isso mudaria o que aconteceu? -percebo que essa era uma questão ainda em aberto entre nós. -Eu me reprimi para não te implorar para ficar, dizer que te amava não seria diferente disso.

–Não sei o que faria, não sei se conseguiria partir. Te deixar ali, naquele momento foi uma das partes mais difíceis daquele duelo. -seu olhar fica sombrio por um momento. -Eu pensava que precisava morrer, para salvar vocês... Até que me mostrou o contrário.

–Eu te amo, Oliver. -solto por impulso, a vulnerabilidade dele mexe mais comigo do que o ver fazendo a escalada de salmão. Ele sorri fraco, e acaricia meu rosto, antes de se aproximar lentamente e colar seus lábios nos meus, em um beijo lento, carinhoso e apaixonado.

–E assim, que se reage a uma declaração. -sussurra com os lábios nos meus, antes de se afastar e dar partida no carro. Fico apenas dando risada, sem poder contrariar o quanto ele estava certo.


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Notas finais do capítulo

Bjnhos xuxus!