Apenas mais Uma de Amor escrita por Thaís Romes


Capítulo 7
Mama Smoak


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, one nova!
Essa vai para a Alyssa Petrova, e Sweet, que pediram essa visita a sogra. Espero que gostem meninas.
E galera, tenho uma novidade, então LEIAM AS NOTAS FINAIS!
Boa leitura!



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OLIVER

Enquanto eu dirigia em direção a Vegas, Felicity batucava no painel com uma caneta, parecendo nervosa, ela intercalava o gesto, a mexer na barra da saia azul que usava. Estou ignorando isso a cerca de uma hora, e sei que devo perguntar o que a incomoda, apenas por educação, mesmo a resposta sendo obvia. Estamos a caminho da casa de sua mãe, e não entendo direito o relacionamento delas, mas quem sou eu para julgar relacionamentos de pais e filhos? Talvez seja difícil para Felicity, por que as duas são mais parecidas do que admitem, e não vou ficar no meio disso, mas esse barulho, o da caneta no painel, isso já está irritando.

–Sabe, eu nunca entendi isso de você sempre ter uma caneta? -murmuro reprimindo à vontade de segurar as mãos dela e sanar o barulho.

–O que disse? -questiona depois de algum tempo, quando finalmente percebe que estava falando com ela.

–Pode falar. -digo depois de um suspiro cheio de pesar, com os olhos na estrada escutando o batuque parar.

–Não tenho nada a dizer. -péssima mentirosa, sorrio por isso. -Estou bem.

–Quais são os assuntos proibidos? -olho para ela através do retrovisor.

–O que? -a pergunta a pega de surpresa.

–O que não quer que eu fale com sua mãe? -falo em um tom casual, dando pouca importância para que ela se sinta mais à vontade, e funciona, ela respira fundo se acalmando, antes de começar a falar.

–Não pergunte sobre meu pai. -concordo balançando a cabeça. -É um assunto delicado. -justifica fazendo careta.

–Eu sei. -respondo normalmente e ela me olha por um momento.

–Eu sei que sabe. -diz com ar de desculpas. -Estou nervosa. Não sou boa com isso de levar um namorado em casa, não quero que se sinta limitado, não é isso... -dispara a tagarelar.

–Tudo bem, nós dois temos coisas das quais não falamos. -dispenso suas desculpas. -Podemos lidar com isso.

–Eu sei disso também. -sorri para mim. -Tem só mais uma coisinha...

–Que é?

–Ela vai fazer as perguntas de praxe. Por exemplo: Como nos conhecemos, quem chamou quem para sair, ou se tratando da minha mãe, pode até perguntar quem olhou primeiro para o traseiro de quem. -sussurra o final como se pensasse alto.

–Eu saberia responder a ultima. -digo com ironia e ela me olha séria, estava mesmo nervosa. -Okay, o que acha de contarmos a verdade. Tirando flechas, sequestros, as quase mortes e seringas do caminho? -sugiro.

–E o que sobra? -me olha chocada.

–Nós dois, apenas nós dois. -a melhor parte. -Somos dois amigos que acabaram se apaixonando, não é difícil entender isso. -dou de ombros encerrando a discussão.

FELICITY

Quando estacionamos em frente à lanchonete em que minha mãe trabalha, sinto meu coração gelar por um segundo. Nunca fui boa nisso de trazer o namorado para casa, e ela nunca foi boa em conhecê-los. Situações como essas, geralmente acabavam com muito constrangimento e conselhos inapropriados. Mas queremos que isso entre nós dois seja diferente, posso ver como Oliver tem se esforçado, só posso fazer o mesmo em retribuição.

–Pronta? -ele me pergunta tirando os óculos escuros que usava, aceno concordando. -Então vamos. -pega a minha mão e caminhamos para a entrada.

–Não está nervoso? -sussurro enquanto passamos pela porta, essa expressão de monge dele, às vezes me tira do sério.

–A resposta, não vai te ajudar. -morde os lábios olhando para minha mãe que agradecia um cliente a quem servia mais café.

Para meu total embaraço, ela flerta com ele por alguns minutos antes de nós ver, e vir imediatamente em nossa direção. Oliver abre um sorriso largo, e eu forço um. Às vezes simplesmente não sei dizer por que raios tenho essas ideias, tenho certeza que vai dar merda.

–Sweet! -exclama abrindo os braços para mim, que aceito o abraço. -Esse, é ainda mais bonito do que o outro, sabia que escolheria certo. -sussurra em meu ouvido, fazendo com que deseje estar morta. -Olá Oliver. -sua voz sai cheia de encanto, e para piorar, ele se inclina dando um beijo inesperado no rosto dela, que faz com que minha mãe core como uma adolescente.

–Sra. Smoak, é um prazer revê-la! -diz cheio de charme, e vejo que ela não consegue processar uma resposta imediata.

–É... Um prazer te ver, Oliver. -até eu senti o duplo sentido, reviro meus olhos, mas Oliver parece se divertir, e muito com aquilo. -Me chame de Donna, por favor. -arruma os cabelos, ajeitando a postura.

–Okay, Donna. -testa, e posso ver minha mãe prender a respiração, antes de me lançar um olhar cheio de significado.

–Mãe! -chamo apressada. -Não é melhor tentar tirar o dia de folga?

–Eu vou dizer ao Chad que estou de saída. -olha para mim, segurando meu rosto entre as mãos. -Quero passar um tempo com você minha princesa! -sorrio quando ela beija meu rosto antes de se afastar. -Vamos almoçar e vocês me contam tudo! -nesse momento exato que perdi o ar.

OLIVER

Felicity estava um pouco mais calma enquanto levávamos sua mãe para casa. Insistimos para almoçar fora, mas ela preferiu pedir algo em casa, onde
poderíamos conversar mais à vontade. E só por dizer isso, pensei que Felicity precisaria de um calmante.

–Podemos passar em um mercado, eu posso cozinhar. -ofereço enquanto dirigia.

–Oliver, desse jeito vai acabar com a esperança de qualquer outro homem na vida da minha filha. -fala dando risadinhas.

–Mãe! -Felicity sussurra escondendo o rosto entre as mãos.

–Essa é a idéia Donna. -entro na brincadeira, o que faz com que Felicity me olhe contendo um sorriso. -Você. -aponto para minha namorada. -Não vai mais se contentar com um cara que te faça cozinhar.

–Pior para esse cara, por que minha filha é péssima na cozinha! -Donna acusa e eu concordo.

–Se dependêssemos dela, estaríamos vivendo de café e Big Belly Burger.

–A combinação perfeita. -sussurra sonhadora nos fazendo dar risada.

E assim o clima pesado parece ter desaparecido, as duas passaram a falar sobre amigos de família, e tios estranhos, não entendi direito metade da conversa. A casa de Donna era muito diferente do que imaginava, não que eu esperasse um kit net com pôsteres do Queen e da Janis Joplin na parede, na verdade eu esperava sim por algo desse tipo, nem que fosse uma foto antiga com o Mick Jagger. Mas não tinha nada disso, era uma casa de cerca branca em um bom bairro. Elas me contaram que Felicity comprou essa casa para ela a dois anos, com o bônus que a dei para “incentivá-la” a aceitar o cargo de assistente executiva.

–Esse bairro foi subitamente desvalorizado naquele mês, algo como um ponto de tráfico. -dá de ombros como se não fosse nada. -Me imploraram para comprar essa casa.

–Você invadiu um sistema publico, e implantou falsas informações, só para comprar uma casa para sua mãe? -sussurro ao lado dela enquanto Donna subia para tirar o uniforme da lanchonete.

–Falando assim, sinto vontade de negar. -pondera, e me vejo a puxando para dar um beijo em seu rosto angelical, ninguém que olhe para esse par de olhos azuis, acompanhados por essa face de boneca, julgaria que ela seria capaz de um terço das coisas que faz.

–É a infratora mais bonita que conheço. -beijo seus lábios rapidamente.

–Ah Oliver, não é uma infração se ninguém pode provar que aconteceu. -deveria me excitar com o fato da minha namorada burlar a lei? Estou tão ferrado.

DONNA

Minha filha tem um bom gosto incontestável para seus namorados, mesmo aquele Cooper, era um cara bonito, mas Ray e Oliver, com esses ela atingiu um novo nível na escala de gostosura. Escolho um vestido amarelo, curto, mas sem decotes, pedir mais do que isso, só eu indo as compras agora mesmo! Não quero envergonhar Felicity, sei que ela pensa que não tenho a mínima noção, mas eu realmente me importo que minha filha tenha tudo o que deseja na vida. E nunca antes a vi tão iluminada quanto hoje. Então serei uma boa mãe, e não vou olhar para a bela bunda do meu genro, mesmo tendo vontade de me bater internamente por desperdiçar essa visão tão rara aqui em Vegas.

Desço as escadas e os encontro arrumando a mesa para o almoço, paro nos últimos degraus e fico apenas assistindo a cena. Oliver tomava de sua mão qualquer coisa que ele julgasse pesado, ou quebradiço. Taças, pratos, no fim Felicity acabou por não fazer nada, mas ele mesmo ocupado com a comida, parecia ter um olho nela, o tempo todo. Oliver cuidava de Felicity, e eu poderia assistir isso por todo o meu dia, mas fui descoberta cedo demais.

–Mãe! -ela se vira em minha direção sorrindo. -Pedimos sua pizza preferida! -aponta para Oliver que colocava uma caixa de papelão no centro da mesa impecavelmente arrumada. -Provolone, azeitona e milho.

–Isso é muito gentil! -me animo andando em direção a mesa, e todos nos sentamos.

–Como vai o Chad? -ela pergunta tomando um gole de sua taça.

–Velho e barrigudo, quem se importa com Chad? -digo rapidamente, e vejo Oliver abrir um lago sorriso pela expressão sofrida na face de minha filha, já encontrei meu aliado. -Quero saber de você, como é Coast City? -eles trocam um breve olhar, mas senti uma conversa muda ali. -Não! -exclamo sentindo o pânico tomar conta de mim, oh Deus, sou muito nova para isso! Eles me olham sem entender. -Você está grávida, por isso veio aqui me visitar, você nunca vem me visitar, eu deveria imaginar...

–Mãe! -grita.

–Tudo bem querida, sei que sou muito nova para...

–Mãe, eu não estou grávida!

–Não? -pergunto insegura, temendo ser meu cérebro jovem, desesperado para ter mais um tempo, antes de processar o que é ter um neto.

–Não, não mesmo! -ela olha assustada de Oliver para mim. -De jeito nenhum...

–Ela entendeu Felicity. -ele toca sua mão com um sorriso constrangido, balanço a cabeça antes de virar toda a minha taça de vinho, qual é, foi um grande susto!

Minha mão se choca com a da minha filha quando procuro a garrafa de vinho para reabastecer minha taça. E Oliver nos olhava com uma sobrancelha erguida, acho que acabamos de fazer a mesma coisa. Deixo que ela me sirva, e depois encha sua taça, antes de voltarmos a falar.

–Me contem então como se conheceram? -tento perguntar de forma casual, e os vejo mais uma vez trocar olhares, mas se não é um neto, então eu estou bem!

–Meu notebook estragou...

–Ele derramou café nele. -Felicity corrige, e por algum motivo, Oliver segura o riso.

–Isso. -concorda, depois suspira sorrindo, antes de voltar a falar. -Haviam arquivos nele de que precisava, então fui a empresa da minha família, e me disseram para procurar Felicity... E ela recuperou meus arquivos.

–Só isso? -murmuro um pouco decepcionada olhando para os dois, que mais uma vez, por alguma razão que não sei qual, pareciam muito contente pela história sem graça deles.

–Só isso! -Felicity cantarola.

–E depois? -qual é, quero um pouquinho de suspiros, e romances. Mama merece uma história legal!

–Depois eu precisei de ajuda para uma caça ao tesouro, informações sobre uma bebida energética, algumas pesquisas e problemas com minha mãe. -Felicity quase engasga quando ele diz a ultima parte.

–Pensei que teria que adicionar “Pesquisadora pessoal de Oliver Queen” as minhas tarefas. -ele sorri como se fosse uma piada interna dos dois.

–Parecem desculpas para ver você querida. -digo a ela, que concorda com o rosto vermelho com minha toalha de mesa. -Por que demoraram tanto para ficar juntos? -pela primeira vez, Oliver é quem parece desconfortável, e não entendo esses dois, todo casal adora contar esse tipo de história.

–Nós... -ela começa a dizer, mas parece pensar em alguma resposta, e Oliver fazia o mesmo. -Éramos bons, muito bons como amigos.

–Resolvemos deixar assim. -ele completa.

–Encontrar boas amizades, é tão difícil. -diz, e eu só consigo pensar em qual o problema deles, ou melhor, qual o problema da minha filha? Que mulher prefere ser amiga de Oliver Queen a ter acesso a todo aquele playground? Inferno, sou uma péssima mãe!

–E o que mudou? -tomo mais um gole, tentando expulsar esses pensamentos malignos de minha mente.

–Eu não sei responder essa. -Felicity se vira para Oliver que semicerra os olhos para ela antes de se voltar para mim com um sorriso simpático.

–Nós precisamos viajar para a Rússia a negócios, e minha sócia da empresa pensou que era uma viajem de “lazer”. -agora sim, uma história boa. Conserto minha postura interessada.

–Mas não era. -Felicity acrescenta rapidamente.

–Todos na empresa pensavam que nós tínhamos um caso, aparentemente, eu era o único a não saber.

–Hum! -cantarolo. -Então vocês... -aponto para eles sugestiva. -Resolveram honrar os boatos.

–Por Deus mãe. Não! -diz envergonhada, mas não me parecia isso, não com a história que eles me contaram antes. -Eu não entendo, como a Rússia pode ter mudado alguma coisa para você! -fala com ele, como se algo nessa viagem a irritasse de verdade.

–Eu senti que te devia explicações, como se existisse alguma coisa. -responde na defensiva.

–Bom, você cuidou muito bem para que não existisse nada! -não sei por que, mas me sinto como uma criança assistindo a briga dos pais, tento chamar por eles, mas pareciam tão cercados pela própria bolha que por fim decidi comer minha pizza e assistir a DR deles.

–Tentei ser gentil. -diz em voz baixa e olha para mim em tom de desculpas, eu aceno para que ele não se importe, conheço minha filha, e se ela quer desabafar, era melhor não interromper. Ela parece se dar conta da minha presença naquele momento. -Desculpe. Assunto delicado. -justifica dando de ombros. -Me encantei por Oliver no momento em que ele soltou a primeira desculpa esfarrapada, e depois com os problemas com a mãe dele... Bom, ele precisou de ajuda, e eu percebi que queria ajudar, mesmo não concordando. Mas eu era a amiga nerd, e ele o cara mais popular da escola, nem me dava ao trabalho de ter esperanças. -Oliver a olha como se aquilo fosse um soco no estômago, e não entendo, por que nada na história deles parecer assim tão complicada pela forma que ela fala, não é como se um deles fosse morrer. -Então eu fui a melhor amiga que poderia ser, fui sua parceira quando ele precisou, mas não esperava mais do que isso...

–Eu senti o mesmo. -ele interrompe, e me encosto na cadeira, era como o final de uma comédia romântica, com aqueles atores que tem mesmo química. -Só que você era toda certinha, e inocente. -suspira. -E eu... Você se lembra como eu era Felicity. -eles se olham e eu suspiro. -Não era o que merecia, estava traumatizado pela ilha, quebrado de várias formas, mas com você, eu me sentia uma pessoa normal. E passei a querer ser alguém melhor. Me desculpe pela Rússia.

–Tudo bem, não precisa se desculpar. -ela toca o rosto dele com um carinho que nunca a vi ter. -Precisa mesmo do final da história? -se vira para mim, o soltando.

–Ah, mas agora mesmo que eu quero o final da história! -eles dão risada de minha animação. -Mas podem pular para o fim mesmo, por que quando fui te visitar, eu pude ver que estavam louquinhos para rolar nos lençóis. -Oliver me olha assustado, e Felicity constrangida. -Por favor, Oliver, ninguém fica assim tão feliz em me conhecer, desde que decidi colocar silicone. -escuto Felicity sussurrar uma reclamação, mas eles precisavam ouvir. -E Felicity não ficava tão contida com um garoto em minha presença desde o Ed Raymond, aquele garoto de que gostava no colégio. E teve a minha ultima visita, e aquela história da gelatina... -ela me lança um olhar cheio de repreensão.

–Que história da gelatina? -Oliver pergunta a encarando.

–Não quero contar isso. -sussurra coçando a testa.

–Que bom que sua mãe também sabe. -chantageia se virando para mim, com o maior sorriso que já vi, Deus, ele sabe que não deveria fazer isso, não sou muito boa em controlar minha língua.

–Eu falaria, juro, se pudesse. -digo apressada. -Mas não posso!

–Oliver, não faz isso com ela!

Passamos o restante do dia, sem mais perguntas de relacionamento, mas eu não precisava ver mais nada. Tudo o que importava estava muito claro, eles se amavam, não como namorados normais, ou pessoas que se sentem atraídas umas pelas outras. Eles eram compatíveis, mesmo sendo tão diferentes, e estavam felizes, os dois exalavam felicidade, aquilo é tudo o que uma mãe, boa ou ruim pode desejar para seus filhos.

–Foi um prazer mais uma vez Donna. -Oliver me abraça. -Desculpe a confusão.

–Obrigada. -digo o olhando nos olhos, quando nos afastamos.

–Por quê?

–Por ter sido escolhido por minha filha, não consigo imaginar ninguém melhor. -pisco algumas vezes, contendo as lágrimas em meus olhos. Oliver se inclina, e beija meu rosto.

–Eu que sou grato Donna, você a criou muito bem. Felicity é a melhor pessoa que já conheço, com o melhor coração. -ele olha para minha filha que estava atrás de mim. -Você é uma ótima mãe!

–Acha mesmo? -me surpreendo, acho que nunca me disseram isso antes, e escuto a risada dos dois.

–Claro, ela é a prova. -diz antes de se virar para Felicity. -Te espero no carro.

–Mãe! -me chama abrindo os braços para que a abrace, e ficamos assim por um momento, nenhuma das duas com a menor vontade de se soltar.

–Meu bebê lindo! -sussurro afastando uma mecha de cabelo do seu rosto. -Por favor, não me dê netos agora. Vou amá-los com a minha vida, só peço mais alguns anos de juventude. -suplico e ela solta uma gargalhada.

–Gostou dele? -sinto meu coração se apertar de alegria, sei que não parece nada, mas aquilo foi como um presente.

–E isso importa?

–Importa para mim. -sinto uma lágrima escorrer por minha face, e ela a seca. -Oh, mãe, não chora!

–Oliver é maravilhoso, e ele te ama. Parece perfeito para mim. -respondo vendo seus olhos brilharem contente. -Eu te amo filha.

–Amo você mãe!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Comentem!!!

Bjnhos meus xuxus!