Apenas mais Uma de Amor escrita por Thaís Romes


Capítulo 3
A Autopsia.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoinhas!
Quero agradecer a todos os comentários, tanto aqui, quanto no face, vocês me inspiram, de tão lindos que são.
Sem mais delongas, a música de hoje é brasileira, ihull o/
De todos os Loucos do Mundo - Clarisse Falcão.
https://www.youtube.com/watch?v=VWO6CGYkaUM
Aproveitem!



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A Autopsia.

“De todos os loucos do mundo eu quis você, por que estava cansada de ser louca assim sozinha. De todos os loucos do mundo eu quis você, por que a sua loucura parece um pouco a minha.”

Havia esse homem na cidade, ele era lindo, rico e consideravelmente famoso, todos diziam que era o playboy de Starlling City, desses que não podem ver um rabo de saia, ou uma garrafa de um bom scotch na frente que já saem se esbaldando. E o que eu achava? Bom, não gosto de julgar as pessoas, mas do jeito que ele costuma agir, não dá para defender não, a cada novo dia ele parece se esforçar para fazer jus a fama... Mas, uma pessoa que foi dada como morta por cinco anos, e voltou, provavelmente merece o benefício da dúvida. Ah, esqueci de mencionar o nome do bendito. Ele se chama Oliver Queen, vulgo, a ruína da minha sanidade/meu chefe (não que ele trabalhe por esse título. O cara literalmente o herdou.).

“Você esconde a mão, diz que é Napoleão, boa parte de mim, acredita que sim.”

Eu tinha um problema com isso de salvar pessoas, caçar coisas, o negócio.... Brincadeirinha! Mas essa cidade especificamente precisava de ajuda, haviam coisas estranhas acontecendo, e um cara esquisito atirando flechas em magnatas cheios da grana. Sempre quis fazer mais, poder ajudar, okay, não que eu faça o discurso de “paz mundial”, nunca ganharia um prêmio Nobel, ou um concurso de miss em minha vida, acho que são aquelas pernas de modelo... Não tenho esse tipo de pernas. Mas queria fazer algo de bom, é como um impulso natural que existe em mim. Acho é dever de todos usar o que possuem para fazer algo bom. Pena que coisas boas podem ser desvirtuadas e transformadas em armas nas mãos erradas. Tive uma cota de experiências desse tipo em minha faculdade, então engavetei essa vontade e decidi ser apenas uma garota do TI. Sério mesmo, me esforcei de verdade para isso de vida nova, até pintei o cabelo!

“Se eu converso com o ar, no meio do jantar, você espera a vez dele de falar. Você fala chinês, pela primeira vez, eu dou opinião, num perfeito alemão.”

Mas provavelmente meus planos, não são os planos de... Acho que deveria falar Deus, já que sou judia, ou universo... Esquece, vamos ao que interessa. Eu queria ser uma garota do TI com uma vidinha chata e pacata, e estava dando muito certo, isso funcionou por anos. Desde que entrei na QC, apesar de ser anos luz melhor do que o dorminhoco, preguiçoso e incompetente do meu supervisor, sempre me mantive nas sombras, uma vidinha chata era minha meta, apenas isso. Foi quando o conheci, ele entrou em meu escritório, e surpreendentemente, não era em nada parecido com o que os tabloides pintavam.

“De todos os loucos do mundo eu quis você, por que eu estava cansada de ser louca assim sozinha.”

–Felicity Smoak? –me viro em direção a voz desconhecida, porém muito familiar, e ao perceber que era meu chefe, tiro a caneta que estava mordendo da boca, afim de parecer mais séria, ou menos boba. –Oi, sou Oliver Queen.

–Mas, é claro! –coloco a caneta sobre a mesa, tentando conter minha cara de espanto. –Eu sei quem você é Sr. Queen. –afirmo. Muito mais bonito do que nas fotografias, ou na televisão, uau!

–Não! –cantarola com sua voz grossa. –Sr. Queen é meu pai.

–Certo, mas ele morreu. –o que eu disse? –Quero dizer, ele se afogou! –não, não, não! Oliver franze o cenho confuso me observando, deve estar me achando louca, eu me acho louca nesse momento! –Mas, você não. O que significa que pode vir ao departamento de TI e me ver falando bobagens. –falo em tom de desculpas. –Mas vai acabar. –olho para a tela de meu computador, não estava ajudando muito ficar o encarando de tão perto. –Acabar em 3... 2... 1. –o olho, lhe dando a deixa para que me conte do que precisa.

“De todos os loucos do mundo eu quis você, por que a sua loucura parece um pouco a minha.”

–Eu estou com problemas com meu computador, e me disseram que pode me ajudar. –de onde esse homem tirou esse notebook? Ele coloca o pobre destroçado sobre a minha mesa. –Estava em uma cafeteria e derramei café nele.

“Se eu emito um som, que você acha bom, a gente faz um dueto fora do tom.”

–Sério? –a pergunta sai cheia de sarcasmo.

Vou descrever os restos mortais colocados sobre minha mesa. O pobre computador foi baleado cinco vezes, dois tiros destruíram os circuitos da câmera e display, um atravessou a placa mãe e processadores, os outros foram por pura maldade mesmo, o pobrezinho já estava morto a muito tempo. Mas o assassino do meu amiguinho aqui, não era dos mais inteligentes, computadores não são como pessoas que você atira na cabeça delas e pronto, acho que se Oliver mesmo soubesse disso, nunca teria se arriscado vindo a minha procura. O cartão de memória, ele estava intacto, e suturando os lugares certos, traria justiça para sua existência... Exagerei?

–Isso se parece com buracos de balas. –semicerro meus olhos para ele, dizendo em tom de quem opina de forma inocente.

–Minha cafeteria fica em um bairro perigoso. –diz sério, sem vacilar a expressão nem por um instante.

Dez para controle emocional, zero para papo furado. Sério que ele está achando que me convenceu? O olho por alguns segundos, incapaz de dizer nem uma palavra que seja, e acredite, sempre tenho o que dizer. Mas então ele me surpreende com um sorriso, um pequeno sorriso. Não deveria ser o bastante e provavelmente estou prestes a ajudar um sociopata, mas juro que Oliver Queen me passou sinceridade ao sorrir.

“De todos os loucos do mundo eu quis você, pois a sua loucura se parece com a minha.”

Oliver fez a hacker a muito adormecida dentro de mim despertar, e droga, ela despertou faminta!


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Notas finais do capítulo

Então amores, espero que tenham se divertido, me contem o que acharam okay?
Bjnhos